O comando conjunto é obrigatório, não faz sentido andar com quintinhas para meios que servem os três ramos.
Agora o problema aqui são estas compras às três pancadas. Um heli civil ligeiro e 3 anos depois querem comprar um heli ligeiro militar. A lógica diria que se devia ter comprado desde logo um heli militar bimotor. A partir daí, reforçam a desnecessária variedade de modelos.
O Lynx teria muito apoiantes, mas detecto um problema. Primeiro não fazia sentido adquirir Lynx sem upgrade, especialmente sem os novos motores, pois isto vai dar ao mesmo que comprar qualquer outro heli ligeiro. Portanto ou arranjavam no mercado mais 5 Lynx modernizados, ou teríamos que modernizar outros 5, e já sabemos que não encaixa no orçamento.
O Koala dá para operar dos NPOs, mas sendo um heli civil, só serve para transportar pacotes de leite de/para o navio, e restantes missões de interesse público. Se precisarem de abordar um navio, ou combater a pirataria, não servem. Portanto, também não é solução.
Ou seja o futuro dos helis nas FA, ficará sempre dependente de 4 modelos (salvo duas excepções). Koala, Merlin, heli naval e heli de evac.
Se os dois primeiros estão assegurados, os dois últimos estão dependentes da escolha do heli de evac.
Se o heli de evacuação for um destes, AW-109, - 119, - 169, H135, H145, ficamos com 3 modelos "ligeiros" e um "pesado" ao serviço das FA. E aí a única hipótese de se ter algo entre estas duas classes, é se substituírem o Lynx por NH-90 ou SH/MH-60.
Se o heli for um destes, H160, AW139, AW-149, UH/HH-60 (usados via FMS), NH-90 (usados dos Belgas), conseguimos cobrir todas as categorias, e facilitar a escolha do futuro heli naval.
Depois posso continuar a análise.