Alemanha vai vender Leopard II à Turquia

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E-migas

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« Responder #15 em: Novembro 20, 2004, 03:52:55 pm »
Citação de: "miguel"
Portugal não deve comprar, carros de combate typo LeoII ou outros, isso fica por um elevado custo e não seria mais valia.
Eu acredito que os carros de combate passaram de moda!
em zonas urbanas ou typo selva ou montanha são ineficazes!
um simple atirador com um bom missil typo PANZERFAUST acaba com as 50 ou 60 toneladas de aço.
Mais vale investir em forças de alta mobilidade e de prejecção!

cumprimentos

Basta perceber que 60 ou 70 Toneladas de aço em ambiente urbano fazem a diferença! Basta olhar para o Iraque!

Além do que um exército deve contemplar todo o tipo de ameaças prováveis e não apenas operações COIN!

Portugal precisa de Blindados! Precisa de forças móveis blindadas.
Mas precisa de equilibrio entre o que pode ter e o que deve ter!

Forças móveis, com blindados ligeiros e pesados, com helis, Infantaria a pé e motorizada, artilharia, etc.... tudo é necessario, na devida medida.
Cumprimentos,
e-Migas
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Una Salus Victus
 

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TestDummie

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« Responder #16 em: Novembro 20, 2004, 07:56:50 pm »
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Basta perceber que 60 ou 70 Toneladas de aço em ambiente urbano fazem a diferença! Basta olhar para o Iraque!


No Iraque os carros de combate pesado fazem diferença porque as cidades são grandes e possuem grandes avenidas. Na minha opinão a situação seria diferente se as ruas fossem mais estreitas, como acontece na maior parte das cidades.

Quanto à necessidade de Leopard II, Portugal mal pode operar os cerca de 100 carros de combate M60 (li neste forum algures, não sei onde, que apenas um punhado deles cerca de 20 estão operacionais) quanto mais os Leopard II.

Por muito que todos os portugueses queiram ver as suas forças armadas bem equipadas e operacionais a realidade é completamente diferente e não me parece que dadas as deficiências do exército o carro de combate pesado seja uma prioridade.

Eu preferia, apostar numa fase inicial em carros de combate ligeiros com uma família de variantes alargada para minimizar os custos de logística, tais como o Pizarro ou o CV90.

Cumpts
 

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E-migas

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« Responder #17 em: Novembro 20, 2004, 09:19:10 pm »
Citação de: "TestDummie"
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Basta perceber que 60 ou 70 Toneladas de aço em ambiente urbano fazem a diferença! Basta olhar para o Iraque!

No Iraque os carros de combate pesado fazem diferença porque as cidades são grandes e possuem grandes avenidas. Na minha opinão a situação seria diferente se as ruas fossem mais estreitas, como acontece na maior parte das cidades.

Cumpts


Também Lisboa tem Avenidas largas e Ruas estreitas....bem como a maior parte das Cidades Europeias e da Ásia... do Mundo...

E ainda não vi nenhum país deixar de investir em Blindados...muito pelo contrário! As evoluções são constantes.

E se tivermos em conta o que os Israelitas fazem, ao transformar antigos MBT's em Blindados de transporte de Tropas...

Além do que o que nos é passado pela Televisão, "das ruas e avenidas iraquianas" não se compara ao que o soldado no terreno, nem ao que quem planeia vê!...
Os objectivos e a OPFOR justificam os meios a empregar!

Na Batalha por Hue no Vietname, os marines também utilizavam o M60 como apoio...

Agora utilizam o M1A2 em Falluja.

Diga-se o que se disser, em Combate Urbano 70 toneladas de Blindagem dão jeito!
Já agora sempre que possível 70 toneldas dão jeito!


Quanto a  Blindados ligeiros:
Sem dinheiro, não mantemos nem pesados nem ligeiros!
Sem munições, sem manutenção e sem fuel ninguém vai a lado nenhum!

Volto a reafirmar a necessidade de forças armadas equilibradas e objectivas, utilizando da melhor maneira o dinheiro disponível.

Com forças Blindadas e Ligeiras!
Cumprimentos,
e-Migas
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Una Salus Victus
 

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Miguel

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leoII
« Responder #18 em: Novembro 21, 2004, 03:42:06 pm »
a Belgica decidiu acabar com forças blindadas pesadas,
alias eles apenas tém actualmente 80 LEOPARD I ,
no novo plano de reequipamento do exército Belga esta
previsto o reequipamento das 3 brigadas permanentes:
-1°Brigade Mécaniséé
-7°Brigade Mécaniséé
-Brigade ParaComando
com viaturas blindadas sobre rodas typo Pandur,Piranha,
em 2015 cada brigada sera constituida por:
3 batalhoes Tasks Forces
1 batalhão Reconhecimento com UAV
1 Grupo Artilharia
1 Grupo LOgistico

quero lembrar que este pais chegou a ter 5 Brigadas Mecanizadas
No novo conceito de projecção de forças, os blindados typo M1ou LeopardII são mastodontas, cuja eficacidade seja pouca util.

olhando para Portugal como é que vamos transportar 1 LEOPARD II
para zonas de conflito?
a França na Costa do Marfim enviou AMX10 rc com peça de 105mm, estes sim são aerotransportavéis por C130.

Alias os EUA ficaram surpreendidos com a efficacidade das forças motorizadas francesas na I Guerra do Golfo.
A DIVISION DAGUET utilizou na tempestade do deserto AMX10 e VAB,

cumprimentos
 

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Spectral

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« Responder #19 em: Novembro 21, 2004, 04:25:21 pm »
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A DIVISION DAGUET utilizou na tempestade do deserto AMX10 e VAB,


E também veículos mais pesados como o AMX-10 VCI ( que não tem nada a ver com o AMX10RC ;) ) ou os tanques AMX-30.

Mas sim, o grosso das forças francesas eram  veículos como o AMX10 ou o VAB, e a sua prestação, em conjunto com os helis, impressionou os americanos.
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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Miguel

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« Responder #20 em: Novembro 21, 2004, 05:48:21 pm »
Citação de: "Spectral"
Citar
A DIVISION DAGUET utilizou na tempestade do deserto AMX10 e VAB,

E também veículos mais pesados como o AMX-10 VCI ( que não tem nada a ver com o AMX10RC ;) ) ou os tanques AMX-30.

Mas sim, o grosso das forças francesas eram  veículos como o AMX10 ou o VAB, e a sua prestação, em conjunto com os helis, impressionou os a
americanos.


os tanques AMX30 não seguiam o mivemento dos regimentos de ponta da nossa division, eles estavam la apenas por motivos politicos.

cumprimentos
 

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dremanu

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« Responder #21 em: Novembro 21, 2004, 09:58:47 pm »
Tanques pesados representa um aumento na capacidade defensiva do país.

Tanques ligeiros representa um aumento na capacidade projeção de forças, para o tipo de operações em que as FA portuguesas possam vir a participar num futuro próximo.

Acho que se pode fazer os dois,  é não preciso ter grandes quantidades, só suficentes, e acima de tudo, de qualidade.

Hoje em dia nem qualidade nem quantidade existem, e esse é que é o problema.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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alfsapt

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Tanques em ruas estreitas...
« Responder #22 em: Novembro 22, 2004, 09:51:43 am »
Alguns realizadores são da opinião que em cidades de ruas estreitas, como Lisboa nos anos 70, os tanques até podem influenciar revoluções!
"Se serviste a patria e ela te foi ingrata, tu fizestes o que devias, ela o que costuma."
Padre Antonio Vieira
 

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Miguel

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leopardII
« Responder #23 em: Novembro 22, 2004, 06:27:34 pm »
:wink:
o ideal seria termos uma brigada mecanizada, com blindados typo piranhaIII em versões :
- carro combate principal com canhão 105
- vehiculo Transporte Tropas etc... tudo da mesma familia
ja viram o que se pouparia  :wink:
claro temos sempre nostalgicos :evil: e que nem se lembrem que nunca mandamos tanques para as ex-colonias, :shock:

cumprimentos
 

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NotePad

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« Responder #24 em: Novembro 22, 2004, 07:31:01 pm »
...
« Última modificação: Fevereiro 25, 2007, 05:20:25 am por NotePad »
 

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Moi

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« Responder #25 em: Dezembro 03, 2004, 11:34:02 pm »
O facto dos blindados ligeiros serem uma força de projecção garantirá no futuro o cumprimento das missões que possamos vir a desempenhar. No cenário mais previsível, é o que acontecerá a Portugal.

Todavia, um blindado ligeiro, não é um blindado pesado, pelo que nunca terá a sua capacidade de fogo, de blindagem, já para não falar no «cross country»... ou «TT»... :D

Acho que no site segurançaedefesa li um artigo interessante sobre os MBT...

O seu transporte para os cenários torna-se difícil por avião (um C-17 leva apenas 1 Abrams), não por mar ou terra.
Aliás por mar, o futuro NLP poderá levar algumas dezenas...

Os MBT's nunca estarão desactualizados, e serão necessários.
A meu ver, nas nossas necessidades não teremos quer ter MBt´s em grande número, apenas o suficiente.
Mas, obviamente, não poderemos fiar-nos apenas nos blindados ligeiros.

Nem todos os exemplos que vêm de fora são bons.

Cumprimentos.