Ouvi hoje o Gouveia e Melo na CMTV.
* Mais dois subs, mas não do tamanho destes (não percebi se maiores ou menores)
* MLU para as fragatas vai permitir 15 a 20 anos para decidir se o futuro serão novas fragatas ou outro tipo de navio mais barato de comprar e manter e com menos pessoal
* Mais subs e sem substituir as fragatas porque é mais barato e melhor para proteger a ZEE
* NPOs serão versão ASW e feitos em Portugal
* VdG também versão ASW
* PNM já levantou interesse de várias marinhas e estaleiros (disse o jornalista e não o GeM)
* Dois reabastecedores (pelo preço de um)
Nada de muito novo ou relevante.
Para mim, e se conseguir levar avante tudo isso que escreveste, já é bastante relevante. E também revelador da racionalidade que tem relativamente àquilo que, neste momento, poderemos aspirar.
Ameaça direta ao país, previsivelmente e para já, só por "tabela" da NATO ou EUA.
A confirmar-se, o inimigo será a Rússia. E para nos atacar aqui, na realidade e não sendo por utilização de mísseis lançados diretamente do seu território, apenas a arma submarina é ameaça.
Portanto, e para já, é com isso que temos de nos preocupar ( na teoria).
NPO's ASW, as VDG reaproveitadas para a mesma missão, 4 submarinos ( 1 na NATO, outro em manutenção e dois nas nossas águas permanentemente), estando estes meios convenientemente articulados com a FAP e (o que se esperam ser) os seu novos drones de vigilância e P3 modernizados, parece-me bastante aceitável.
Sendo que continuo a considerar que brevemente existirão formas mais eficazes de detectar e até destruir submarinos recorrendo à utilização de sensores estáticos e drones subaquáticos.
Não restem dúvidas, a guerra (ou a forma de a fazer) está a sofrer uma revolução presentemente. Vejam a Ucrânia, o mar vermelho...