Coronavirus

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Daniel

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Re: Coronavirus
« Responder #1410 em: Novembro 04, 2020, 02:12:12 pm »
"Estamos a assistir a uma desgraça." Relatos do dia a dia no Hospital de Penafiel

No Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa estão 10% dos internados por Covid-19 do país. Um enfermeiro e uma médica contam como é trabalhar à beira do limite. “A primeira vaga? Foi para meninos.”

https://observador.pt/especiais/estamos-a-assistir-a-uma-desgraca-relatos-do-dia-a-dia-no-hospital-de-penafiel/

Uma desgraça é, que apenas entre Julho e Setembro 125 mil pessoas ficaram Sem o seu trabalho, isso sim é uma desgraça.
O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa têm quantas camas? 10 ? só notícias de merd...
 
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Re: Coronavirus
« Responder #1411 em: Novembro 04, 2020, 02:16:26 pm »
Covid-19: «Há uma pequena hipótese» de a vacina de Oxford estar pronta no Natal
https://executivedigest.sapo.pt/covid-19-ha-uma-pequena-hipotese-de-a-vacina-de-oxford-estar-pronta-no-natal/
Citar
A vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em conjunto com a farmacêutica AstraZeneca pode apresentar resultados de ensaios em fase avançada antes do final do ano, mas ainda não é claro se será efetivamente lançada antes do Natal, disse esta quarta-feira o diretor do grupo de vacinas de Oxford.

“Estou otimista que possamos chegar a esse ponto antes do final deste ano”, disse à agência Reuters o investigador-chefe do ensaio, Andrew Pollard, ao apresentar os resultados. Questionado se esperava que a vacina começasse a ser aplicada antes do Natal, disse: “Há uma pequena hipótese de isso ser possível, mas não sei”, ressalvou.

De acordo com Pollard, os dados ainda têm de ser cuidadosamente revistos pelos reguladores e depois tem de ser tomada uma decisão política sobre quem deverá receber a vacina em primeiro lugar.

“Os nossos ensaios são apenas um dos muitos que estão a decorrer em todo o mundo, alguns dos quais podem relatar os seus resultados antes do final do ano e, por isso, estes passos terão de estar a acontecer para múltiplos produtos diferentes”, disse.

Espera-se que a vacina Oxford/AstraZeneca seja uma das primeiras a ser submetida para aprovação regulamentar, juntamente com a Pfizer e a candidata da BioNTech.

Uma vacina segura e eficaz pode atenuar o impacto da pandemia, que provocou a morte de mais de 1,2 milhões de pessoas e infetou mais de 47,5 milhões. Se funcionar, pode trazer alguma normalidade.

Segundo Pollard, a reguladora americana Food and Drug Administration (FDA) diz que a vacina tem de apresentar, pelo menos, 50% de eficácia.

Seria a melhor prenda de Natal que a população Mundial poderia receber, por outro lado acaba-se com tanta mentira. ::)
 
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Re: Coronavirus
« Responder #1412 em: Novembro 04, 2020, 05:26:38 pm »
Coronavirus: Sweden introduces new restrictions as Europe fights to contain latest wave

Sweden has joined many of its European neighbours and introduced new COVID-19 restrictions as cases surged on the continent.

New measures took effect on Tuesday in the Scandinavian nation, which opted not to impose a national lockdown in the spring when other EU countries did.

Austria and Greece also introduced new measures yesterday, with Germany imposing a partial shutdown on Monday and tighter rules have also been set in motion in Italy, France, Kosovo and Croatia.

England will introduce a near-total lockdown from Thursday, although schools and universities will remain open.

Nations reintroduced restrictions to get ahead of a virus that has caused more than 1.2 million deaths around the globe, over 270,000 of them in Europe, according to Johns Hopkins University and is straining health care systems.


....

https://www.euronews.com/2020/11/04/coronavirus-sweden-introduces-new-restrictions-as-europe-fights-to-contain-latest-wave
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Coronavirus
« Responder #1413 em: Novembro 05, 2020, 11:23:09 am »
Pandemia cancelou 96 mil cirurgias até setembro. Podem chegar às 150 mil até ao final do ano
https://eco.sapo.pt/2020/11/05/pandemia-cancelou-96-mil-cirurgias-ate-setembro-podem-chegar-as-150-mil-ate-ao-final-do-ano/
Citar
Em nove meses, já foram canceladas 96 mil cirurgias por causa da pandemia, avança o Jornal de Notícias (link indisponível). Mas estes números podem ser bastante superiores, com menos 152 mil operações a serem realizadas este ano em relação a 2019, de acordo com a projeção do Ministério da Saúde, revela o Público (acesso pago). A pandemia do novo coronavírus veio contrariar a tendência de recuperação das listas de espera de cirurgia registada em 2019 e que se mantinha até fevereiro. Até setembro, pelo menos, 96 mil cirurgias já foram canceladas, com o Governo a admitir já a suspensão de operações e consultadas programadas, devido à pressão sob o sistema de saúde, escreve o JN. Mas estes números deverão aumentar. Segundo as projeções apresentadas na nota explicativa do Orçamento de Estado 2021 para a saúde, a tutela estima que sejam realizadas menos 12,5% consultas médicas este ano nos hospitais em relação ao ano passado, assim como menos 21,6% de cirurgias. No final de contas são menos um milhão e meio de consultas e menos 152 mil operações em relação a 2019, de acordo com o Público.

Gostaria de saber quem mente mais, se o desgoverno ou a ordem dos Médicos, ::)
 

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Re: Coronavirus
« Responder #1414 em: Novembro 06, 2020, 06:38:30 am »
Covid-19. Eficácia da vacina da AstraZeneca deverá estar comprovada até final do ano
MadreMedia / Lusa  6 nov 2020 00:05 Atualidade
O conglomerado farmacêutico AstraZeneca prevê apresentar a eficácia da vacina contra a covid-19 até final do ano e está a aumentar a produção para fornecer centenas de milhões de doses a partir de janeiro, foi hoje anunciado.

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/covid-19-eficacia-da-vacina-da-astrazeneca-devera-estar-comprovada-ate-final-do-ano
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Coronavirus
« Responder #1415 em: Novembro 07, 2020, 04:41:22 pm »
Júlio Cerqueira: "Os 'Médicos pela Verdade' são, na sua maioria, pessoas com ligações à pseudociência"

Médico especialista de Medicina Geral e Familiar, João Júlio Cerqueira dedica-se a refutar mitos e desinformação anti-científica no âmbito da página "Scimed - Ciência Baseada na Evidência". Recentemente anunciou a criação de uma associação com o objetivo de denunciar profissionais de Saúde que promovam tratamentos perigosos ou inúteis e apoiar doentes lesados que pretendam defender-se em tribunal. Em entrevista ao Polígrafo, desmonta o argumento dos falsos positivos no âmbito da pandemia de Covid-19 e critica a posição da OMS relativamente às "medicinas alternativas".



O que é que o motivou a criar a página "Scimed - Ciência Baseada na Evidência"?

Criei a página há cerca de três anos. Começou a haver uma utilização das redes sociais por parte de alguns profissionais de Saúde e terapeutas alternativos na tentativa de promover tratamentos pseudocientíficos e notei que não havia propriamente uma resposta relativamente a uma série de informação que ia sendo partilhada.

Pode dar algum exemplo?

Um colega meu, o Dr. Pinto Coelho, promovia o mito do colesterol e a ingestão de água do mar, estando sempre contra o consenso científico estabelecido. Aproveitou o sucesso do Lair Ribeiro no Brasil e mimetizou toda essa promoção da pseudociência que ele fazia, mas no conceito português. Escreveu os livros “Como chegar novo a velho” e o “Colesterol - Mitos e Realidade”, que são compêndios de desinformação na área da saúde.

Como é que se explica que médicos de profissão estejam a relativizar desta forma o impacto e a gravidade de uma pandemia que neste momento parece estar na iminência de provocar ruturas na capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde?

Mais uma vez é uma capitalização do descontentamento da população. Ninguém está feliz com o que está a acontecer. Houve imensa gente que sofreu com o lockdown e o descontentamento é perfeitamente legítimo. O problema é que houve uma orientação desse descontentamento de forma errada. Em vez de as pessoas se organizarem para evitar que isto voltasse a acontecer, uma grande percentagem da população optou por negar o problema.

Qual é a sua perspetiva em relação ao grupo "Médicos pela Verdade"?

Os "Médicos pela Verdade" são, na sua maioria, pessoas com ligações à pseudociência. Há um médico que acha que a amantadina é a cura da Covid-19, médicos homeopatas, médicos de medicina integrativa, pessoas ligadas às terapias alternativas e promotores do medo em relação ao 5G. Vejo-os da mesma forma como vejo médicos como o Dr. Pinto Coelho a promover desinformação. Que a urgência de se regular a profissão de uma forma mais incisiva é cada vez maior.

A Ordem dos Médicos (OM) abriu processos disciplinares a alguns dos médicos desse grupo. Que consequências é que prevê?

Não acredito que vá haver qualquer tipo de consequência, tendo em consideração o registo da atuação da OM. Só agem quando são coisas gravíssimas. A Ordem tem uma atitude demasiado reativa e pouco preventiva, o que faz com que as pessoas se sintam à vontade para se identificarem como médicos e depois fazerem ou dizerem uma série de barbaridades que têm consequências reais na vida das pessoas.

A mais recente teoria dos negacionistas da pandemia, ou dos que relativizam a sua gravidade, ao ponto de rejeitarem quase todas as medidas de prevenção e contenção do contágio, aponta para uma imensidão de “falsos positivos”, embora o número de internamentos (e de recurso às unidades de cuidados intensivos) não cesse de aumentar. Essa teoria tem algum fundamento ou validade científica?

A verdade acaba por desmentir essa teoria. Basta ver a quantidade de pessoas que está internada e o que está a acontecer na Europa para perceber que não é uma pandemia de falsos-positivos.

Os testes têm uma determinada especificidade e sensibilidade. Quanto maior for a sensibilidade, maior a capacidade dos testes de encontrar positivos. Quanto maior for a especificidade, maior a capacidade de encontrar negativos. Quando a especificidade baixa, começamos a ter falsos positivos. Quando a sensibilidade baixa, começamos a ter falsos negativos. Este valor intrínseco da especificidade e da sensibilidade é afetado pela prevalência da doença na população. Se tivermos uma prevalência baixa, aumentamos a probabilidade de ter falsos positivos.

Como é que esses dois conceitos - de especificidade e sensibilidade - ajudam a contradizer estas teorias?

Os negacionistas alegam que estamos a fazer testes em circunstâncias de baixa prevalência de doença, ou seja, que estamos a usar este teste como teste de rastreio. E não é verdade. Utilizamos como teste de diagnóstico em pessoas com suspeita de infeção ou que tiveram contacto com alguém que tenha tido infeção. A não ser em casos específicos, como pessoas que vão fazer cirurgias ou jogadores de futebol antes de um jogo, por exemplo.

É o único argumento utilizado por quem questiona a fiabilidade dos testes de despistagem da Covid-19 que têm vindo a ser realizados?

Outro muito utilizado é a questão da especificidade. Dizem que o teste tem uma especificidade a rondar os 95% a 99% e o que a realidade mostra é que o teste tem uma especificidade muito próxima dos 100%. Há países a fazer testes de forma massiva na população geral, em circunstâncias de baixa prevalência, e mesmo considerando todos os positivos como sendo falso-positivos a especificidade seria de 99,9%. Portanto, estes dados desmontam a teoria dos falsos-positivos.

Disse que a realidade acaba por desmentir esta teoria…

Mesmo que o teste fosse fraco, basta olhar para o que está a acontecer no nosso país. O aumento do número de testes positivos acompanha o aumento de número de pessoas que ficam internadas. Se o teste fosse problemático nesse sentido, o número de internamentos e de admissões em UCI não acompanharia o aumento do número de casos.

Outra questão muito referida nas últimas semanas é o suposto desaparecimento de casos e mortes por gripe. Nas redes sociais está a ser difundida a ideia de que a Covid-19 substituiu a gripe, sugerindo-se que a gravidade da Covid-19 está ao nível da gripe e não se justificam as medidas de prevenção e contenção do contágio. Isto faz algum sentido?

As medidas que estão a ser adotadas para controlo da Covid-19 são também eficazes para outras doenças respiratórias. Temos observado uma diminuição brutal numa série de doenças respiratórias, não só a gripe, mas também pneumonias. Há estudos que o demonstram.

O problema é que o SARS-CoV-2 é mais infecioso do que a gripe e as pessoas antes de saberem que têm sintomas já estão a contagiar outras, algo que habitualmente não acontece com a gripe. No caso da gripe temos a vacina e alguma imunidade parcial. O que faz com que a gripe perante estas medidas que estamos a tomar tenha mais dificuldade em propagar-se.

O facto de haver tantos infetados por Covid-19 pode também estar a retirar doentes que seriam infetados com gripe ou outras doenças respiratórias. Mas não há evidências disso. Aliás, já foi detetado o primeiro caso de infeção simultânea por gripe e Covid-19.

Por último, se estas medidas não fossem eficazes, e para além da Covid-19 tivéssemos neste inverno de lidar também com a gripe, seria bastante problemático. E mesmo assim vamos ter vários problemas a lidar com a Covid-19.

As medicinas alternativas têm cada vez mais seguidores?

O número de seguidores de terapias alternativas mantém-se mais ou menos estável. O problema é que a percentagem de utilizadores é relevante. Gostava de dizer que é exclusivamente por ignorância da população, mas não parece ser esse o caso. O grupo-alvo das terapias alternativas são mulheres na casa dos 40/50 anos, com uma capacidade económica acima da média e habitualmente instruídas.

Acredito que seja pelo descontentamento das respostas da medicina convencional, principalmente pessoas com doenças crónicas que não aceitam que uma determinada doença não tenha cura. Além disso, os terapeutas alternativos dão mais atenção aos doentes. Nesse aspeto conseguem ser mais médicos que os médicos.

E porque é que isso acontece?

A procura por cuidados de saúde, principalmente no Serviço Nacional de Saúde, é tão grande que é impossível um médico dedicar a atenção que o doente merece no pouco tempo que tem disponível. Há também profissionais de saúde em burnout que começam a ter falta de empatia e resposta emocional aos problemas dos doentes que deviam ter. Claro que depois de estarem duas horas com um terapeuta alternativo os doentes sentem que as suas queixas foram ouvidas e valorizadas. O que leva a que só isso faça parte do tratamento e contribua para a tal falsa sensação de que a terapia funciona.

Há alguma terapia alternativa que tenha efeitos comprovados cientificamente?

O próprio termo terapia alternativa indica que esse tratamento não tem evidência científica comprovada. Pode ser que no futuro algum dos tratamentos utilizados seja demonstrado como sendo eficaz. Tenho alguma esperança em algumas técnicas de osteopatia para tratamento de lesões músculo-esqueléticas.

O facto de a Medicina Tradicional Chinesa ser reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) levou a que mais pessoas recorressem a estas terapêuticas?

Sim. Quando temos uma organização como a OMS, que é tida como uma instituição séria respeitável, a validar medicinas tradicionais qualquer leigo acredita que o tratamento funciona. O problema é que a OMS tem uma componente científica e uma componente política. E dado que muitas vezes o financiamento dos programas deriva de compromissos políticos, então temos aqui uma situação em que uma mão lava a outra.

Afirmou numa entrevista para a Acta Médica Portuguesa em 2018 que "a OMS consegue financiamento por parte de países asiáticos e, em troca, acaba por ser permissiva a essas medicinas alternativas orientais". Na altura, disse que isso não ia mudar. À luz desta pandemia mantém a sua opinião?

Mantenho e aliás a minha opinião vai ser reforçada, porque os EUA, que eram o principal financiador da OMS, saíram de cena. O que deixa a OMS mais permissiva ou permeável a que apareçam outros players que financiem a organização em troca de contrapartidas que os beneficiem direta ou indiretamente.

Há cada vez mais influencers, e até mesmo médicos, que incitam pessoas a tomarem suplementos de vitamina C, vitamina D e zinco para reforço do sistema imunitário no combate à Covid-19. Essa recomendação tem validade científica?

Todas essas vitaminas são fundamentais para um bom funcionamento do sistema imunitário. A questão é que é muito difícil atualmente haver uma deficiência de vitamina C ou de zinco. Em relação à vitamina D foi assumido, de forma errada, que há um défice a partir de um certo nível. Isto significa que há uma grande percentagem da população que supostamente tem níveis abaixo do normal, embora na prática não tenha.

O que dizem os estudos sobre a eficácia da vitamina D?

Os estudos observacionais que vão saindo apontam sempre para que a vitamina D seja extremamente eficaz no tratamento de dezenas a centenas de doenças e passado um tempo saem estudos randomizados (ou seja, os de melhor qualidade) que dizem que afinal é ineficaz.

Estamos a assistir a este padrão no caso da Covid-19, em que temos neste momento muitos estudos observacionais a dizer que é muito eficaz, temos estudos randomizados de baixa qualidade a dizer o mesmo, e zero estudos randomizados de alta qualidade que nos deem a garantia de que é eficaz. E a minha suspeita é que quando esses estudos surgirem, vamos ver que a vitamina D para pouco serve.

Que importância é que atribui ao jornalismo em geral, e particularmente ao jornalismo de verificação de factos, no combate à desinformação exponenciada pelas redes sociais? Considera que a pandemia de Covid-19 acentuou a importância do jornalismo de verificação de factos?

O jornalismo é o principal instrumento que temos ao nosso dispor para oferecer informação à população de uma forma que seja digerível. Se o jornalismo for bem feito é um instrumento ótimo para ter uma população informada. Caso contrário, é um problema para toda a sociedade.

Relativamente à Covid-19, os jornalistas têm tido uma atitude responsável, o problema é que os jornais têm dado colunas de opinião a pessoas que não são jornalistas e que estragam todo o trabalho que estes fazem. Não é possível ter um Observador, um Expresso ou um Jornal de Notícias a dizer que a pandemia é muito grave, e a seguir permitirem ter colunistas a dizer que a Covid-19 é uma gripe banal, que as máscaras não funcionam e que o tratamento passa por sermos felizes. Isto é problemático.

O que é um "naturopata"?

É um agregador de terapias naturais. Ou seja, tanto pode estar a vender homeopatia, como amanhã medicina ortomolecular, que são conceitos completamente contraditórios. Um diz que quanto mais diluída for uma substância mais potente ela é, o outro que quanto maior for a dose de determinados suplementos alimentares melhor.

Utilizam tratamentos de todas as medicinas tradicionais e mesmo da medicina convencional. Oferecem um pouco de tudo, não há critério. Neste momento temos naturopatas a recomendar a utilização da cloroquina e hidroxicloroquina quando nós já demonstramos que não funciona. Além disso, rejeitam os tratamentos para o cancro. Alegam que a quimioterapia não funciona e que não passa de "veneno".

Qual é o maior perigo inerente aos "naturopatas"?

São o principal foco de desinformação em relação à medicina convencional. Existem dezenas de estudos que demonstram o perigo que representam relativamente à aceitação da vacinação, por exemplo. E o Estado valida, dando cartões da ACSS (Administração Central do Sistema de Saúde) e credibilizando de forma institucional estes focos de desinformação. Por um lado, o Estado luta pelo bem-estar da população e pela saúde pública, por outro permite a ingressão de cada vez mais pessoas num culto de desinformação científica.

Anunciou recentemente que pretende criar uma associação semelhante à APETP (Asociación para Proteger al Enfermo de Terapias Pseudocientíficas). Qual é o objetivo da associação?

O objetivo é proteger a população, denunciando a prática de tratamentos sem benefício demonstrado à luz da evidência científica, por parte de terapeutas convencionais e não convencionais. Consideramos também dar apoio legal a quem se sinta vítima de burla ou dano corporal por estas práticas e proteger quem for judicialmente perseguido por estes terapeutas, dado o risco que temos assistido na denúncia das charlatanices que promovem. Tentaremos também ser mais uma força de pressão sobre os órgãos legislativos para deixar de dar legitimidade legal à charlatanice. Não faz sentido, no século XXI, tratar bruxarias como se de tratamentos válidos se tratassem. Devem ser colocados ao nível dos astrólogos.

Em que fase é que está a criação desse novo projeto?

Já temos nome. Vai ser ACSBE - Associação pelos Cuidados de Saúde Baseados na Evidência. Já temos estatutos, já temos os primeiros órgãos sociais, e falta abrir a associação, aprovar o regulamento geral, fazer o site e depois gerir e começar a publicitar para angariação de sócios para entrarmos na próxima fase.

O que a associação vai fazer também já está mais ou menos bem definido, agora é trabalhar para implementar este projeto no terreno. Tal como o "Scimed - Ciência baseada na Evidência" não tenho absolutamente nenhuma agenda, nem sei qual vai ser o impacto disto, vamos ver daqui a uns anos o que é que vai acontecer. Espero que até ao final do ano o projeto esteja implementado, pelo menos a angariação de sócios e a publicitação. E depois veremos.

https://poligrafo.sapo.pt/sociedade/artigos/julio-cerqueira-os-medicos-pela-verdade-sao-na-sua-maioria-pessoas-com-ligacoes-a-pseudociencia
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Re: Coronavirus
« Responder #1416 em: Novembro 08, 2020, 10:16:28 am »
Estado de emergência. Novas medidas incluem recolher obrigatório e proibição de circulação ao fim de semana a partir das 13h em 121 concelhos
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/conselho-de-ministros-acompanhe-aqui-a-conferencia-de-imprensa-6
Citar
António Costa defendeu no sábado à noite que deve ser feito "tudo" para controlar a pandemia da covid-19, afirmando que as medidas tomadas até agora e os comportamentos não têm sido suficientes. Desta forma, com o início do novo estado de emergência, na próxima segunda-feira, surgem mais medidas nos 121 concelhos considerados de risco pelo governo. Saiba aqui quaisO primeiro-ministro adiantou depois que, "obviamente que não havendo liberdade de circulação, vai haver também restrições à atividade comercial", apontando, por exemplo, que o ‘take-away’ em restaurantes terá de ser levantado até às 13:00.

António Costa admitiu que estas limitações de circulação ao fim de semana "são péssimas para a restauração e péssimas para o comércio" e que se trata de uma "medida duríssima" para estes setores, mas ressalvou que "os custos de não conter a pandemia serão muitíssimo maiores".

"Se queremos que a medida tenha efeito útil, evitando contactos, evitando convívios, evitando a disseminação desta contaminação, temos mesmo de determinar que a partir da uma da tarde temos de estar em casa”, reiterou, esclarecendo que os restaurantes podem trabalhar para entregas domiciliárias, por exemplo.

Sobre os 121 concelhos que se encontram sinalizados, António Costa lembrou que na próxima semana podem já haver alterações. "Tememos que a cada 15 dias haja mais concelhos a entrar", lembrou, referindo ainda que o contrário também poderá acontecer.

"Pode vir a justificar-se que na próxima quinta-feira o Governo adote já medidas diferenciadas para os diferentes concelhos", apontou, referindo como exemplo o caso de Paços de Ferreira..

Mas alguém acredita que esta medida vai resolver alguma coisa, a não ser como ele próprio diz, vai ser péssimo para a restauração e comércio, se já estava mau agora com esta medida vai ser o fim.
Uma medida que não tem pés nem cabeça idiota do caralh… esse FDP que não desaparece.
 

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Re: Coronavirus
« Responder #1417 em: Novembro 08, 2020, 02:05:35 pm »
COVID-19: A Caminho da Mendicidade!
 SETEMBRO 9, 2020    POR LUÍS GOMES 

Enquanto o mundo discute a fralda na cara – sim ou não, protege ou não protege, põe, tira...-, os estados europeus, em particular os do sul da Europa, caminham alegremente para uma espiral de endividamento sem paralelo na sua história.

A inédita experiência social de confinar pessoas saudáveis destruiu por completo a economia, em particular o sector do turismo e da aviação comercial, resultando num gasto público desenfreado e descontrolado.

Em silêncio, sem qualquer alarme, o ritmo de emissão de nova dívida pública acelerou a ritmos impensáveis; em breve, o cumprimento do serviço de dívida tornar-se-á um autêntico Pokémon.
Aparentemente, aos dirigentes europeus nada os preocupa, tal como os embriagados em crédito. Passaram-se a comportar da seguinte forma: para pagar dívidas, pede-se outro empréstimo de valor superior; mais e mais, a um ritmo crescente e sem cessar.

Faz recordar um conspícuo ex primeiro-ministro que dizia que as dívidas públicas não eram para pagar – parece que afinal tinha razão!

A pergunta é obrigatória: quem proporciona todos os dias cartões de crédito de várias cores e feitios a esta casta de dissipadores?

O Banco Central Europeu (BCE); com a sua rotativa – agora basta carregar um botão do computador – emite dinheiro e compra uma pletora de obrigações.

Um produto de excelência na vitrina dos modernos governos europeus: à venda, em enormes quantidades, com todo o tipo de maturidades e à escolha de um freguês único!
Segundo a Comissão Europeia, o PIB português irá registar uma queda próxima de 10% (ver Figura 1); tendo em conta o ritmo de crescimento nos primeiros 7 meses do presente ano, a dívida pública irá terminar 2020 em torno a 275 mil milhões de Euros. Um aumento líquido de 25 mil milhões de Euros; o correspondente a 2,5 mil euros por cada português.

https://www.difbroker.com/pt/artigos/covid-19-a-caminho-da-mendicidade/
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Re: Coronavirus
« Responder #1418 em: Novembro 08, 2020, 02:46:05 pm »
COVID-19: A Caminho da Mendicidade!
 SETEMBRO 9, 2020    POR LUÍS GOMES 

Enquanto o mundo discute a fralda na cara – sim ou não, protege ou não protege, põe, tira...-, os estados europeus, em particular os do sul da Europa, caminham alegremente para uma espiral de endividamento sem paralelo na sua história.

Essa é a minha maior estupefacção! Governo e geringonços falam em mais e mais investimentos e apoios e subsídios, aumentos de salários, melhores carreiras e parece que ninguém está preocupado com o endividamento do país!!!!!

Os subsídios que vêem da UE, não são para o Estado pagar dívidas, são para investir na economia, o que significa que o estado vai aumentar ainda mais a sua dívida, porque os fundos comunitários, raramente são financiados a 100% (nem para as autarquias fazerem investimentos em saneamento básico, a taxa de co-financiamento na UE era de 92,5%). Traduzido por miúdos, quer dizer que vêem aí rios de dinheiro da UE (pouca coisa vai ser investida pelo próprio estado e imaginamos nós que a taxa de co-financiamento será de 60% em todos os projectos, o estado português ainda vai ter de investir uma pequena parte do Orçamento de Estado (mais endividamento), para além do beneficiário directo do investimento e nós continuamos alegres e nem queremos saber que estamos a caminho de uma dívida pública de 300 mil milhões de euros, ou 30 000€ por cada português!!!!!!!

Pior ainda quando lemos as notícias que os mesmos de sempre estão já de garras afiadas para ficarem com o grosso dos apoios, em vez de ser repartido pela maioria das pessoas e empresas.
 
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« Responder #1419 em: Novembro 08, 2020, 05:04:45 pm »
Citar
A inédita experiência social de confinar pessoas saudáveis destruiu por completo a economia, em particular o sector do turismo e da aviação comercial, resultando num gasto público desenfreado e descontrolado.

Tenho pena do povo português, mas como diz o ditado, cada um só tem o que merece.
 
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« Responder #1420 em: Novembro 08, 2020, 08:09:52 pm »
Na prática “uma enorme fatia da população portuguesa ficou apenas com o direito de sair de casa para ir trabalhar”, refere.

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/estado-de-emergencia-medidas-sao-forte-restricao-do-direito-ao-repouso-lazer-e-descanso-dizem-advogados


Amochem escravos!
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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Daniel

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Re: Coronavirus
« Responder #1421 em: Novembro 08, 2020, 09:09:27 pm »
Na prática “uma enorme fatia da população portuguesa ficou apenas com o direito de sair de casa para ir trabalhar”, refere.

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/estado-de-emergencia-medidas-sao-forte-restricao-do-direito-ao-repouso-lazer-e-descanso-dizem-advogados


Amochem escravos!

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Para a Ordem, o recolher obrigatório parcial é “claramente contrário ao princípio da proporcionalidade, que rege a declaração do estado de emergência (…), sendo em qualquer caso manifesto que se está perante medidas muito duras e que nada têm de limitado ou preventivo, ao contrário do que se afirma”.

Segundo a CRP, o estado de emergência "apenas pode determinar a suspensão de alguns dos direitos, liberdades e garantias suscetíveis de serem suspensos” e que deve "respeitar o princípio da proporcionalidade e limitar-se, nomeadamente quanto às suas extensão e duração e aos meios utilizados, ao estritamente necessário ao pronto restabelecimento da normalidade constitucional", lembra a Ordem.

Refere também a Constituição que "em nenhum caso pode afetar os direitos à vida, à integridade pessoal, à identidade pessoal, à capacidade civil e à cidadania, a não retroatividade da lei criminal, o direito de defesa dos arguidos e a liberdade de consciência e de religião”.

A Ordem dos Advogados chama a atenção que o Decreto (51-U/2020) não refere expressamente que os efeitos da declaração do estado de emergência não afetam, em caso algum, os direitos à vida, à integridade pessoal, à identidade pessoal, à capacidade civil e à cidadania, à não retroatividade da lei criminal, à defesa dos arguidos e à liberdade de consciência e religião e as liberdades de expressão e de informação.

O diploma também não menciona que em caso algum “pode ser posto em causa o princípio do Estado unitário ou a continuidade territorial do Estado e que a Procuradoria-Geral da República e a Provedoria de Justiça se devem manter em sessão permanente durante a vigência do estado de emergência”, ressalvas que constavam das declarações anteriores.
“A sua omissão (…) constitui um indício preocupante de menor proteção dos direitos fundamentais dos cidadãos perante uma declaração de estado de emergência extremamente vaga e que pode ser considerada como uma carta branca para restringir de forma desmesurada os direitos constitucionais”, observa a Ordem.

Além de que não faz qualquer sentido estas novas medidas como por exemplo, aos fins de semana não poder circular a partir das 13:00 até às 05:00 uma palhaçada.
Mas tudo isto no final vai sair muito mas muito caro é só esperar para ver, entretanto, os comunas batem palmas, em nome do COVID vale tudo,
 
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mayo

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Re: Coronavirus
« Responder #1422 em: Novembro 08, 2020, 11:51:49 pm »

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mayo

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Re: Coronavirus
« Responder #1423 em: Novembro 08, 2020, 11:52:56 pm »
Aonde esta a pandemia ?

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mayo

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Re: Coronavirus
« Responder #1424 em: Novembro 08, 2020, 11:54:15 pm »