Programa de substituição do C-130

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Cabeça de Martelo

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« Responder #30 em: Maio 10, 2008, 04:05:10 pm »
Exacto Henrique!

A tua análise faz um apanhado dos aspectos positivos de todo o projecto (do que nós sabemos). Mas só o futuro é que dirá como será.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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lurker

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« Responder #31 em: Maio 10, 2008, 04:42:23 pm »
Caro Henrique,
a questão é que a julgar pela pouca informação disponível embora o A-400M vá custar pelo menos o dobro de um C-390, o A-400M pode cumprimir missões que dois C-390 não vão poder.
Por outro lado, não consigo antever missões que o C-390 possa fazer que o A-400M não possa.

Dado as dimensões da FAP e o pequeno número de aeronves, é pouco provável se possa operar eficientemente ambos os tipos de aeronave.
Logo, a não ser que o preço do A-400M se torne exorbitante a opção será provavelmente pelo A-400M.

Quanto à participação das OGMA, o Estado Português ainda detém 35% das OGMA e a EADS detêm uma participação de 1% com opção de passar para 30% no consórcio com a Embraer que adquiriu 65% das OGMA.
 

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HenriqueJr

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« Responder #32 em: Maio 10, 2008, 04:55:21 pm »
Provavel cockpit do C-390:


Este padrão de cockpit dos novos E-Jets, provavelmente o cockpit dos C-390 seguirá um padrão muito parecido com a adição de um HUDs.
"A razão de haver atéus no mundo se deve aos Cristãos, Estes negam com suas ações o que afirmam pela boca" Karl Rahn
 

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papatango

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« Responder #33 em: Maio 10, 2008, 07:54:39 pm »
Acho que ainda não conhecemos o suficiente sobre o projecto da Embraer para fazer análises mais concretas.

O A400 é evidentemente maior e mais caro, aliás, parece que será bastante mais caro que o valor previsto para o C-390.

Não podemos esquecer que como opção ao C-130H, também existe o C-130J.

A questão que coloco, é:
O que é que o C-130J pode fazer, que o C-390 não possa?

Se a decisão portuguesa passar por manter as capacidades de transporte com a mesma configuração que temos actualmente, então o avião da Embraer faz sentido.

Para mim, a aquisição de três A-400, não é uma boa ideia. Ter um maior numero de aeronaves dá uma flexibilidade que não pode deixar de ser considerada.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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HenriqueJr

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« Responder #34 em: Maio 10, 2008, 08:05:07 pm »
Citação de: "papatango"
Acho que ainda não conhecemos o suficiente sobre o projecto da Embraer para fazer análises mais concretas.

O A400 é evidentemente maior e mais caro, aliás, parece que será bastante mais caro que o valor previsto para o C-390.

Não podemos esquecer que como opção ao C-130H, também existe o C-130J.

A questão que coloco, é:
O que é que o C-130J pode fazer, que o C-390 não possa?

Se a decisão portuguesa passar por manter as capacidades de transporte com a mesma configuração que temos actualmente, então o avião da Embraer faz sentido.

Para mim, a aquisição de três A-400, não é uma boa ideia. Ter um maior numero de aeronaves dá uma flexibilidade que não pode deixar de ser considerada.

Cumprimentos


 Acho que o ideal seria ter algumas poucas unidade do A-400M para fazer o transporte de cargas(blindados, geradores, suporte logistico pesado, etc) que necessitem de um avião deste porte e uma quantidade maior de C-390 fazendo o grosso, transporte de forças aerotransportaveis, blindados leves, paraquedistas, etc.... Dessa forma um avião complementa o outro.
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nelson38899

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« Responder #35 em: Maio 10, 2008, 08:21:58 pm »
Vendo desse modo, Portugal não precisa do avião da embraer, pois o C295 que vamos receber ainda este ano complementa o A400M, nas missões mais pequenas.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 
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typhonman

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« Responder #36 em: Maio 11, 2008, 01:55:34 am »
Aumenta-se o numero de A-400M para 5..
 

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zocuni

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« Responder #37 em: Maio 11, 2008, 04:22:25 am »
Citação de: "HenriqueJr"
Citação de: "papatango"
Acho que ainda não conhecemos o suficiente sobre o projecto da Embraer para fazer análises mais concretas.

O A400 é evidentemente maior e mais caro, aliás, parece que será bastante mais caro que o valor previsto para o C-390.

Não podemos esquecer que como opção ao C-130H, também existe o C-130J.

A questão que coloco, é:
O que é que o C-130J pode fazer, que o C-390 não possa?

Se a decisão portuguesa passar por manter as capacidades de transporte com a mesma configuração que temos actualmente, então o avião da Embraer faz sentido.

Para mim, a aquisição de três A-400, não é uma boa ideia. Ter um maior numero de aeronaves dá uma flexibilidade que não pode deixar de ser considerada.

Cumprimentos

 Acho que o ideal seria ter algumas poucas unidade do A-400M para fazer o transporte de cargas(blindados, geradores, suporte logistico pesado, etc) que necessitem de um avião deste porte e uma quantidade maior de C-390 fazendo o grosso, transporte de forças aerotransportaveis, blindados leves, paraquedistas, etc.... Dessa forma um avião complementa o outro.


Henrique Jr.

A ser uma realidade esse C-390,o que Portugal lucraria com isso me reporto às contrapartidas,que para aparafusar porcas,decididamente não é vantajoso.Pelo que li,admito estar errado,Portugal ao adquirir os C-295 a Embraer teve uma significativa perda acionária na OGMA,gostaria até que os foristas mais conhecedores clarificassem essa permuta acionária entre a Embraer(melhor explicado é uma holdind e a EADS ,na OGMA(penso eu).
É que nas parcerias entre Portugal e Brasil a este nível tem de existir parceria de facto,para desvantagem já nos chega o acordo cultural que é só do Brasil para Portugal,o inverso é quase inexistente.
Escrevo isto porque vivo no Brasil,sei o que se passa neste local.

Abraços,
zocuni
 

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lurker

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« Responder #38 em: Maio 11, 2008, 08:14:55 pm »
Citação de: "papatango"
A questão que coloco, é:
O que é que o C-130J pode fazer, que o C-390 não possa?


Já o referi antes mas a opção por asas em flecha e motores turbo-fan leva-me a suspeitar que a performance em pistas curtas e a baixa velocidade será limitada.

Isso e o facto de a Embraer estar também a obter operadores civis como os correios brasileiros para o C-390 leva-me a suspeitar que estamos pertante uma aeronave de transporte estratégico e que os aspectos de transporte tático foram sacrificados em favor do preço e economia.
 

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HenriqueJr

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« Responder #39 em: Maio 11, 2008, 08:22:24 pm »
Citação de: "lurker"
Citação de: "papatango"
A questão que coloco, é:
O que é que o C-130J pode fazer, que o C-390 não possa?

Já o referi antes mas a opção por asas em flecha e motores turbo-fan leva-me a suspeitar que a performance em pistas curtas e a baixa velocidade será limitada.

Isso e o facto de a Embraer estar também a obter operadores civis como os correios brasileiros para o C-390 leva-me a suspeitar que estamos pertante uma aeronave de transporte estratégico e que os aspectos de transporte tático foram sacrificados em favor do preço e economia.


 Quanto a essas questões só saberemos quando o C-390 tiver operacional!
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zocuni

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« Responder #40 em: Maio 12, 2008, 10:59:10 pm »
Tudo bem,

A ser credível esta fonte,penso estar nas entrelinhas a direcção do novo transporte médio/pesado da FAP,o A-400 pelo menos foi o que entendi.
Minha opinião não passaria nem pela EADS nem pela Embraer,pois em minha modestíssima opinião quer um quer outro pouco acrescenta em mais valia à nossa capacidade logística.
Eu com minhas ideias alucinadas e magalómanas,eu fecharia com a Lockheed Martin,uma vez que a OGMA pelo que vi no site da firma tem certificados de manutenção em toda sua linha e para padronizar para diminuir custos a minha opção seria a mamutenção por hora dos seis C-130H/30,aduiria a versão KC-130J uma pecha em nossa FAP e caso fosse nossa necessidade tentaria arrumar 1/2 Galaxy C-5 Globmaster,embora seja um admirador confesso do C-17,mas enfim.Desculpem minhas excentrecidades.Para mim cargueiro tem de ostentar esse titulo na prática,para trocar seis por meia dúzia não vejo porquê gastar dinheiro.Para disfarçar temos o C-295,aliás muito útil para pequenas missões e ainda fabriacaremos a fuselagem para a EADS,muito positivo.
Aqui o artigo em que fala do mote do texto,ler nas entrelinas e diminuição da Embraer na OGMA,gostaria que me confirmassem se isto é verdadeiro.



Falta de técnicos especializados ameaça crescimento da OGMA

   
 
O crescimento da OGMA, empresa em torno da qual se pretende desenvolver um cluster aeronáutico português, está condicionado pela dificuldade de encontrar técnicos especializados para o sector.

Essa situação foi assumida há dias pelo presidente da empresa, António Pires Monteiro, ao afirmar perante membros do Governo que há um "grande medo" relativamente ao crescimento da OGMA por causa dos "recursos humanos", dado que há "muita dificuldade em encontrar técnicos e engenheiros para a aeronáutica" em Portugal. A existência de 16% de licenciados e engenheiros no total de 1600 funcionários dá ideia desse problema.

No briefing dado aos ministros da Defesa e dos Transportes, Pires Monteiro adiantou que as receitas da OGMA correspondem a 85 euros por trabalhador - sendo esse valor, em média, de 160 euros por funcionário do sector aeronáutico da UE. Havendo uma subida constante nesse valor nos últimos quatro anos (32 euros em 2002, 60 em 2003, 76 em 2002 e 85 em 2005), "o objectivo" da empresa para curto prazo é "melhorar a [sua] competitividade" para os "125 euros" por empregado. "Seria muito bom", assumiu o responsável da OGMA.

Grande beneficiária do contrato de contrapartidas que o Estado vai receber pela aquisição dos aviões tácticos militares CASA C-295, assinado na última semana, a OGMA viu desde logo alterada a composição da sua estrutura accionista. Com o Estado a manter os seus 35%, o construtor europeu EADS aumentou para 30% o montante do seu capital na Airholding (que controla a OGMA e é dominada pelos 70% da Embraer).

Com apenas três clientes portugueses em carteira, responsáveis por apenas 20% das vendas da OGMA, António Pires Monteiro disse querer "prosseguir a relação estratégica com as Forças Armadas portuguesas" - que passa pela manutenção das frotas da FAP, ainda não incluída a dos novos hélis EH-101.

Outra área central do negócio da OGMA é da fabricação e reparação, em que a empresa está ligada a alguns dos mais recentes modelos europeus como o referido EH-101 (construção da fuselagem traseira e armários de aviónicos) e o héli NH-90 (componentes em compósito).

A OGMA vai começar em breve o fabrico de componentes do C-295 e, com a associação à EADS, deverá obter também uma quota na produção do avião de transporte estratégico militar europeu A400M. C
 
 
 
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Daniel

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« Responder #41 em: Maio 23, 2008, 12:40:05 am »
Bom, não sei se isto já foi debatido por aqui, mas é que econtrei o seguinte, na revista segurança e defesa :?:  Claro que não sei quais as codições postas para poder usar tais bichos. c34x
 

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lurker

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« Responder #42 em: Maio 23, 2008, 02:52:13 am »
Não é uma alternativa a um eventual substituto dos C-130.

Mas era algo que era capaz de ser bem pensado.
 

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typhonman

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« Responder #43 em: Maio 23, 2008, 03:40:56 pm »
Como é sabido, Portugal recebeu em 2003 uma proposta da Boeing para adquirir 2 C-17 e modernizar os 6 C-130H, proposta esta feita pela Boeing.
 

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Daniel

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« Responder #44 em: Maio 23, 2008, 04:07:47 pm »
Sim mas essa prosposta era de compra, o que é bem diferente da noticia que coloquei na pagina anterior, os 3 C17 são propriedade da Otan, ao qual os paises quem veem na noticia podem utilizá-las em operações nacionais e internacionais. Ler o que postei. c34x