Cortiça nos aviões(22-01-2007 16:45)A Corticeira Amorim - Indústria S.A. foi contratada pela Airbus para fornecer aplicações em cortiça destinadas à construção de aviões, informou fonte da empresa com sede em Santa Maria da Feira, Aveiro.Os aglomerados de cortiça destinam-se a substituir a maioria do plástico e da borracha que a Airbus integra na fuselagem aeronáutica.Depois de uma investigação que envolveu cerca de dois anos, a Airbus começou a aplicar cortiça na construção dos seus aviões, visando aumentar as condições de segurança dos equipamentos e o conforto de passageiros e tripulantes.Alexandre Pereira, engenheiro de aplicações da Corticeira Amorim, referiu que a parceria com a Airbus começou em 2004, no âmbito de um projecto de investigação envolvendo diversas companhias europeias ligadas à aeronáutica.A missão pretendia desenvolver um produto que melhorasse o isolamento dos aviões a nível da vibração, do som e da temperatura, tendo a cortiça demonstrado uma flexibilidade particularmente adequada para os efeitos desejados."Reage melhor a baixas temperaturas que outros materiais que, nas mesmas condições, se revelam mais rígidos e frágeis, e também é mais resistente a certas frequências", frisou o técnico da Amorim.Concluída a fase das provas de laboratório, co-financiadas em mais de um milhão de euros pela Comissão Europeia, a Airbus avançou para os testes em equipamento real, de forma a observar o comportamento da nova fuselagem ao longo de um a dois anos.Todas as observações relativas ao novo isolamento em cortiça foram registadas de acordo com as especificações legais próprias do sector.É com base nos resultados expressos nesse relatório que o novo produto fica ou não apto a ter aplicação na indústria aeronáutica.Os aglomerados de cortiça evidenciaram - segundo o técnico da Amorim - em laboratório "um comportamento excelente", sobretudo a 40 graus negativos.Alexandre Pereira sustenta que o processo em causa "é muito exigente", mas os indicadores recolhidos levam a acreditar na viabilidade da aplicação."Se tudo correr tão bem como nos testes de laboratório, a aviação vai entrar numa nova fase em termos de segurança", disse.fonte: http://sic.sapo.pt/online/noticias/dinheiro/20070122+-+Cortica+nos+avioes.htm
Citação de: "SIC Online/Lusa"Cortiça nos aviões(22-01-2007 16:45)A Corticeira Amorim - Indústria S.A. foi contratada pela Airbus para fornecer aplicações em cortiça destinadas à construção de aviões, informou fonte da empresa com sede em Santa Maria da Feira, Aveiro.Os aglomerados de cortiça destinam-se a substituir a maioria do plástico e da borracha que a Airbus integra na fuselagem aeronáutica.Depois de uma investigação que envolveu cerca de dois anos, a Airbus começou a aplicar cortiça na construção dos seus aviões, visando aumentar as condições de segurança dos equipamentos e o conforto de passageiros e tripulantes.Alexandre Pereira, engenheiro de aplicações da Corticeira Amorim, referiu que a parceria com a Airbus começou em 2004, no âmbito de um projecto de investigação envolvendo diversas companhias europeias ligadas à aeronáutica.A missão pretendia desenvolver um produto que melhorasse o isolamento dos aviões a nível da vibração, do som e da temperatura, tendo a cortiça demonstrado uma flexibilidade particularmente adequada para os efeitos desejados."Reage melhor a baixas temperaturas que outros materiais que, nas mesmas condições, se revelam mais rígidos e frágeis, e também é mais resistente a certas frequências", frisou o técnico da Amorim.Concluída a fase das provas de laboratório, co-financiadas em mais de um milhão de euros pela Comissão Europeia, a Airbus avançou para os testes em equipamento real, de forma a observar o comportamento da nova fuselagem ao longo de um a dois anos.Todas as observações relativas ao novo isolamento em cortiça foram registadas de acordo com as especificações legais próprias do sector.É com base nos resultados expressos nesse relatório que o novo produto fica ou não apto a ter aplicação na indústria aeronáutica.Os aglomerados de cortiça evidenciaram - segundo o técnico da Amorim - em laboratório "um comportamento excelente", sobretudo a 40 graus negativos.Alexandre Pereira sustenta que o processo em causa "é muito exigente", mas os indicadores recolhidos levam a acreditar na viabilidade da aplicação."Se tudo correr tão bem como nos testes de laboratório, a aviação vai entrar numa nova fase em termos de segurança", disse.fonte: http://sic.sapo.pt/online/noticias/dinheiro/20070122+-+Cortica+nos+avioes.htmBoas notícias.Cumprimentos,