Licenciados na GNR

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cãocompulgas

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« Responder #15 em: Julho 26, 2009, 06:05:36 pm »
No seguimento do que foi dito pelo Mike Charlie, dou um exemplo: Um praça que seja licenciado em Educação-Física não estará em melhores condições para dirigir um departamento de EdFis da Escola da Guarda (ou algo do género) do que um oficial licenciado em Ciências Militares?
A haver essa reclassificação em oficias, pode não fazer sentido terem cargos de chefia operacional mas pode fazer todo o sentido em cargos de direcção de áreas técnicas. Trata-se de competências técnicas e não operacionais...
 

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typhonman

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« Responder #16 em: Julho 28, 2009, 02:21:07 pm »
Bem, o que eu penso é que os senhores que tem o curso de direito e não arranjam emprego, decidiram agora que o estado tem de lhes abrir a porta na GNR, enfim, espero que isso não seja permitido!

Seria muito injusto para o pessoal da AM.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #17 em: Julho 28, 2009, 02:28:39 pm »
Citação de: "typhonman"
Bem, o que eu penso é que os senhores que tem o curso de direito e não arranjam emprego, decidiram agora que o estado tem de lhes abrir a porta na GNR, enfim, espero que isso não seja permitido!

Seria muito injusto para o pessoal da AM.


Acho que o HMC já tinha explicado que estes oficias teriam funções diferentes da dos formados na Academia.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Mike Charlie

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Licenciados na GNR
« Responder #18 em: Julho 30, 2009, 02:15:04 pm »
Caro Cabeça de Martelo,

É no seguimento destas mentalidades que o país não evolui, pois o português comum fica mais satisfeito com a estagnação da globalidade, do que com a sua própria progressão.

Felizmente, a maior parte dos participantes neste fórum, tem uma ideia positiva sobre este assunto, nomeadamente, os integrantes das forças de segurança (cuja motivação é factor essencial para o bom desempenho da missão).

Já falei sobre este assunto com alguns Oficiais da AM, e na sua maioria, todos aceitam e compreendem esta medida. Continuo sem entender o porquê, das pessoas frisarem repetidamente o conflito entre estes possíveis futuros Oficiais e os Oficiais da AM.

Com os melhores cumprimentos,

HMC
 

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Trafaria

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« Responder #19 em: Julho 30, 2009, 03:16:12 pm »
E nem só ... esse tipo de oficiais, com diferentes origens e formação faz mesmo imensa falta.
Por exemplo na PSP daria-nos imenso jeito que alguns fossem por exemplo formados em Administração Publica.
É que os da carreira normal nao dominam a fundo (alguns nem superficialmente) aspectos muito complexos da area tecnico-administrativa e depois arma barracas enormes... como a que está a ocorrer com o actual concurso de subchefes. Que nao se sabe como vai acabar ... talvez tudo em tribunal.

Já nao me lembro do ultimo concurso de promoções na PSP que tenha decorrido sem sobressaltos.
::..Trafaria..::
 

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Mike Charlie

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Licenciados na GNR
« Responder #20 em: Julho 30, 2009, 04:51:07 pm »
Precisamente, e acredito que eles tenham noção das suas limitações a esse nível mas, e na sequência do que referi supra, certas “cabeças pensantes” preferem dar essas enormes barracas, do que admitir o seu pouco à vontade com determinadas matérias, nas quais pouca ou nenhuma formação tem.

Esta batalha já é longa (desde 1993) na GNR, presumo que na PSP também o seja, embora até à pouco tempo vocês pudessem optar pela reclassificação, se não estou em erro.

O necessário é abrir um precedente (GNR ou PSP), depois é questão de tempo, até ser implementado na outra força.

Com os melhores cumprimentos,

HMC
 

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Trafaria

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« Responder #21 em: Julho 30, 2009, 06:09:38 pm »
Na PSP a carreira de base está em extinção, acabaram-se os cursos de subcomissários para os chefes. O ultimo terá sido há já uns 3 ou 4 anos. (este curso corresponderia na GNR aos cursos de oficiais para sargentos).

A reclassificação de facto existe na PSP, conheço por lá "civis" que foram agentes. Mas é algo pouco claro, não creio que esteja legalmente bem sedimentado; nao se sabe bem nem se percebe quantas vagas de quê, porquê  e para quem estão disponíveis...
Citar
certas “cabeças pensantes” preferem dar essas enormes barracas, do que admitir o seu pouco à vontade com determinadas matérias, nas quais pouca ou nenhuma formação tem.
Claro, claro... é por demais evidente, infelizmente!
::..Trafaria..::
 

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PereiraMarques

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« Responder #22 em: Julho 30, 2009, 06:58:39 pm »
E porque é que essas pessoas têm de ser oficiais, não podem ser técnicos superior da função pública (civis)? Porquê dar a possibilidade de serem Oficiais a pessoas que em princípio nunca vão exercer funções de comando?

[E atenção que esta critica também pode ser dirigida aos Médicos e Engenheiros da GNR formados na AM.]
 

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Trafaria

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« Responder #23 em: Julho 30, 2009, 07:11:15 pm »
Talvez pela mesma razão que o exercito tem oficias músicos, a força aérea oficiais meteorologistas, a armada oficiais engenheiros de máquinas...  e nao vejo nisto nada de errado. Errado é a GNR só querer oficiais formados na AM (e a PSP só formados no iscpsi), o que é manifestamente insuficiente e injusto.
::..Trafaria..::
 

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Mike Charlie

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Licenciados na GNR
« Responder #24 em: Agosto 02, 2009, 05:22:43 pm »
Caro PereiraMarques,

Penso que o Trafaria, através dos seus exemplos, fundamentou bem a resposta à sua pergunta. No entanto, e no seguimento do que por ele foi dito, faz todo o sentido a promoção a Oficial, em contraposição à sua ideia, na medida em que assim sendo, correríamos o risco de colocar um Técnico Superior (civil), a comandar militares (Guardas e Sargentos). Exemplo disto, seria a já por mim referida Secção de Justiça, onde lá prestam serviço militares das três classes.

Porém, não estou completamente contra a sua ideia, independentemente da mesma obrigar a uma reestruturação dos referidos serviços (saúde, administrativos e de apoio).

Na minha opinião, o que verdadeiramente está aqui em causa, seja a promoção a Oficial ou a reclassificação para Técnico Superior, é a necessidade de valorizar os militares que tem uma formação superior, e que a utilizam para benefício da instituição. O que não pode continuar a acontecer, é englobar todos os militares no mesmo “saco”, tratando-os como meros números, quer tenham o 2º ciclo do ensino básico, 9º ano, 12º ano, Licenciatura, Mestrado, ou inclusive Doutoramento.

O actual tratamento indiscriminado, quer seja relativo ás habilitações académicas, quer ás especializações dos militares, vai totalmente em contra do Princípio da Igualdade, que “à contrariu sensu”, pressupõe um tratamento diferente, a situações que são diferentes.

Com os melhores cumprimentos,


HMC
 

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ana11

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Re: Licenciados na GNR
« Responder #25 em: Janeiro 09, 2015, 07:26:15 pm »
Eu acho que deviam aumentar a entrada da idade da academia militar, ser até aos 25 anos. Assim da se oportunidade a quem quer entrar la e seguir um sonho.