Está a colocar a responsabilidade das compras da defesa toda nos militares não entendo por quê. Entenda:
- em compras de verba baixa, sem grande dimensão, os militares identificam as lacunas e entregam os requisitos ao ministério da defesa que faz o concurso (seja NSPA ou concurso próprio. Não se esqueça que as empresas que vendem sentem se mais “seguras” ao vender via NSPA porque o pagamento é certo.) São exemplo disto as SCAR (os requisitos apontavam para a FN SCAR ou para a HK 416, foi selecionada a FN SCAR porque a HK iria demorar muito mais tempo a entregar as armas) e os ST5, assim como os novos sistemas de defesa aérea.
-Compras estratégicas, de grande volume e valor associado são sobretudo feitas por acordo entre estados, sendo responsabilidade do ministério da Defesa. Aqui, joga-se sobretudo em termos políticos.
Exemplo disto são os F-16, as Fragatas M, os P3, os KC-390...
Depois, há outro ponto que são as compras de “oportunidade”. Nem sempre estão programadas, e podem ocorrer por diversos motivos, por exemplo:
- Os L-ATV são resultado da visita de Mike Pompeo a Portugal, assim como seriam os UH-60 que foram falados e como provavelmente serão os M777 caso não haja hipótese de comprar o CAESAR.