O futuro MANPADS do Exército deverá depender do que sair do desenvolvimento do substituto do Stinger nos EUA. Daí deverá sair o "standard NATO", para um sistema verdadeiramente portátil, que não precisa de suportes para poder ser disparado (como o Mistral e o RBS70).
De facto é surpreendente as opções ficarem-se pelo Starstreak ou CAMM+LMM, dois sistemas com capacidades consideravelmente diferentes (nomeadamente alcance). O CAMM, mais concretamente o sistema Sky Sabre, usa radar Giraffe, portanto até é possível que a opção seja CAMM + Starstreak ou LMM (estes dois mísseis sim aparentam ser mais equivalentes).
Quanto a sistema de AA de radar a não ser que exista dinheiro para Patriot ou Iron Dome, acho que vamos ter de esperar para ver o que os Espanhóis vão meter nas suas EPC.
O que é que os sistemas que venham a equipar as EPC espanholas têm a ver com baterias em terra?
O que não falta no mercado são sistemas de mísseis AA guiados por radar, desde o NASAMS, ao Patriot, ao SPYDER, SAMP/T, MEADS, VL MICA, Iron Dome/I-Dome, CAMM, Barak 8. E isto sem ir tocar nos sistemas maioritariamente para BMD, como o David's Sling ou o THAAD.
A questão não será o que os espanhóis metem nas EPC, mas sim se nós teremos dinheiro para sistemas de médio/longo alcance, e quais serão os critérios em torno de uma possível aquisição desse tipo, e se existirá interesse em operar dois tipos de sistemas (médio alcance e longo alcance/BMD) ou apenas um.