ForumDefesa.com

Forças Armadas e Sistemas de Armas => Marinha Portuguesa => Tópico iniciado por: SSK em Junho 20, 2007, 10:36:30 pm

Título: Necessidade de uma Força de MineWarfare?!?
Enviado por: SSK em Junho 20, 2007, 10:36:30 pm
O planeamento de forças consubstanciado no estudo profundo realizado em 1998 (conhecido por “Contributos”) apontava para a necessidade de edificar completamente o Sistema de Forças Naval até 2010, com excepção da capacidade de Guerra de Minas que teria que ser diferida por evidentes dificuldades de financiamento. Não sei será o mais correcto mas o dinheiro comanda as necessidades a colmatar. Mas já agora gostava de lançar esta discussão aqui no fórum, apesar de termos poucos portos oceânicos, quer dizer só um sines, os outros são bastante importantes para economia nacional e não temos como os proteger... Que vos parece?!?

Em 1994, a extinção do Centro de Instrução de Minas e Contramedidas teve como consequência a transferência de responsabilidades da instrução na área da inactivação de engenhos explosivos para a Escola de Mergulhadores. Apartir dessa altura os nossos mergulhadores ficaram também com a missão de limpeza de portos e canais de acesso, designadamente destruição e/ou remoção de minas e destroços.

Um cenários previsíveis de futuro apontam para previsiveis actos de guerra de minas junto à costa, desde que em águas pouco profundas até aos 90 metros, para tal os nossos mergulhadores têm um papel fundamental, em virtude de constituírem actualmente a única capacidade neste campo na nossa Armada.

http://www.marinha.pt/extra/revista/ra_abr2002/pag17.html

http://www.minwara.org/

http://members.aol.com/helmineron/

http://www.exwar.org/Htm/ConceptDocs/Navy_USMC/MWP4thEd/countermeasures.htm
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Junho 28, 2007, 01:18:33 am
citação:
Citar
Um cenários previsíveis de futuro apontam para previsiveis actos de guerra de minas junto à costa, desde que em águas pouco profundas até aos 90 metros, para tal os nossos mergulhadores têm um papel fundamental, em virtude de constituírem actualmente a única capacidade neste campo na nossa Armada.

E agora eu pergunto a quem saiba realmente responder.
Quais são os meios para detecção de minas por exemplo nas aproximações ao Tejo?
Tem a Armada meios amagnéticos que possam rebocar um sonar lateral de busca de minas? Têm as lanchas da classe Argos capacidade para o fazer à falta de outros?
E se fôr largado um campo de minas embora a hipótese seja hoje em dia remota?
Creio que deveríamos ter três ou quatro caça / draga-minas para protecção imediata e abertura de um canal em caso disso, enquanto a força de draga-minas da NATO não chegasse, além de que poderíamos ter um navio integrado nela.

Concordo no entanto que não será uma prioridade da Armada dado o fim da guerra fria.
Título:
Enviado por: SSK em Junho 29, 2007, 03:35:37 pm
Citar
Quais são os meios para detecção de minas por exemplo nas aproximações ao Tejo?
Zero, quer dizer se não contarmos com os mergulhadores...

Citar
Tem a Armada meios amagnéticos que possam rebocar um sonar lateral de busca de minas?
Só se forem as embarcações de fibra do Instituto Hidrográfico...


Citar
Concordo no entanto que não será uma prioridade da Armada dado o fim da guerra fria.

Eu sei que estamos em Portugal, mas há terrorismo por aí... Uma mina é uma boa maneira de efectuar um atentado aos navios cruzeiro (tão badalados e alvo de segurança em Lisboa), visto só ser efectuada revista subaquatica ao cais de atracação e não a todo o canal navegável... Como será se alguém se lembrar de efectuar um ataque desta maneira... A força da NATO não chegará a tempo decerto... Casa arrombada trancas à porta...
Título: Minas
Enviado por: zocuni em Julho 01, 2007, 12:00:14 pm
Tudo bem,

Em primeiro lugar muito bom seu texto e links sobre o tema Draga-Minas,SSK.Como leigo no assunto,desculpe algumas idiotices que possa escrever,mas gosto do tema.Tenho constatado que esta especialidade da Marinha,em muitas Marinhas do mundo,nomeadamente das que já tiveram tais embarcações,verifica-se uma desativação de tais forças,sendo que estas no meu fraco entender têm um efeito bem dissuador num ambiente hostil,e pode ser muito eficaz em Marinhas que não possam contar com muitos meios de superfície e submarinos,como me parece ser o caso de Portugal.Tal razão é puramente economicista,técnica, requer muitos recursos de ambos?Outra coisa,me corrija se estiver errado,tais equipas são de pessoal penso que altamente especializado,será que ainda conseguimos manter em nossos quadros pelo menos duas ou três embarcações,destinadas a essa função,ou já perdemos de vez e temos de começar do zero?Finalmente vi escrito,que nesses NPO,em construção em Viana do Castelo,eventualmente algumas unidades poderiam ser apetrechadas com tais recuros,pergunto seria possivel?
Obrigado,pela atenção.

Abraços,
Zocuni
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Julho 01, 2007, 03:01:40 pm
citação:
Citar
Finalmente vi escrito,que nesses NPO,em construção em Viana do Castelo,eventualmente algumas unidades poderiam ser apetrechadas com tais recuros,pergunto seria possivel?

como descrito num dos links fornecidos pelo SSK.
Citar
A  crescente sensibilidade das minas magnéticas assim o exigia, apesar do casco de madeira e dos outros materiais empregues na construção dos draga-minas procurarem reduzir ao mínimo a sua assinatura magnética natural.  Por curiosidade recorde-se que, em tempo de guerra, seria interdito a todo o pessoal levar para bordo, na sua bagagem, qualquer material magnético,  incluindo canivetes!

Ora os patrulhas são construídos em aço, o que torna muito mais complicado esse serviço mesmo operando um sonar lateral e ROVs. O navio tem de ser desmagnetizado e mesmo assim não sei(porque não sei mesmo) se não restaria uma assinatura magnética proibitiva para operar por exemplo o sonar lateral. Podem sim ser base para os mergulhadores.
Eu pessoalmentedesconfio de tanta polivalência dos navios da classe Viana do Castelo.


Citar
ou já perdemos de vez e temos de começar do zero?

Do zero absoluto!...
Título:
Enviado por: SSK em Julho 01, 2007, 06:59:30 pm
Nós até tinhamos uma carreira de desmagnetização no Sado que morreu há muito...

Julgo ser uma questão importante, a mais não ser pela colocação da nossa BNL. Temos uma Base Naval situado num rio, num local muito interior desse mesmo rio, para qualquer navio da nossa marinha chegar ao mar tem de passar por uma ponte e por uma dezena de milhas em canais navegáveis, mas apertados.
Não seria de pensar a aquisição desses meios para assegurar que a nossa marinha possa navegar sem estar à espera da força da NATO. Para não falar que a nossa Base Naval estratégicamente está muitissimo mal colocada. Mas isso são outros dinheiros...
Título:
Enviado por: P44 em Julho 02, 2007, 09:05:21 am
Em tempos idos este assunto foi amplamente discutido aqui no FD...

No fundo do "baú" dos assuntos navais ainda devem estar tópicos referentes á discussão acerca da necessidade de aquisição de Draga-Minas :(
Título:
Enviado por: Get_It em Julho 02, 2007, 05:14:35 pm
Citação de: "P44"
Em tempos idos este assunto foi amplamente discutido aqui no FD...

No fundo do "baú" dos assuntos navais ainda devem estar tópicos referentes á discussão acerca da necessidade de aquisição de Draga-Minas :arrow:  Draga Minas...[/url] criado a 28 Outubro, 2004 pelo camarada P44 (http://http)
:arrow: Draga-Minas (http://http) criado a 10 Novembro, 2005 pelo camarada Pedro (http://http) (3 páginas)
:arrow: Caça-minas (http://http)...que podiam ir para Portugal criado a 14 Fevereiro, 2006 pelo colega Marauder (http://http) (2 páginas)

Outros tópicos generalistas onde também foi discutido:
:arrow: Futuro dispositivo naval da Marinha portuguesa (http://http) criado a 17 Jun, 2004 pelo colega JLRC (http://http)
:arrow: Marinha - prioridade nacional (http://http) criado a 13 Março, 2006 pelo camarada balburdio (http://http)

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: SSK em Julho 02, 2007, 05:20:22 pm
Muito obrigado pela pesquisa...
Título: Muito bom.
Enviado por: zocuni em Julho 03, 2007, 12:04:59 am
Tudo bem,

Suas dicas Get_It,foi de grande ajuda para mim,deu para me reciclar nestas coisas,tive muito tempo sem me actualizar e li pontos de vista muito interessantes.Sem dúvida,seria muito bom termos Draga-minas,assim como outras coisas,penso que ainda temos de crescer em outras vertentes,já exauativamente ventiladas.Contudo e para inicio de conversa,deveriamos possuir mais bases navais,não sómente a do Alfeite.Poderiamos ter no Sado,nos Açores e no Norte (ponto a desenvolver).Não podemos ter um carro sem estradas.Muito obrigado.

Abraços,
Zocuni
Título:
Enviado por: SSK em Julho 03, 2007, 12:36:28 am
É verdade que só temos uma base naval, mas temos também um ponto de apoio naval em troia e portimão. Bem sei que estes pontos de apoio naval não são uma base nem nada que se pareça, mas dão uma ajudinha às unidades navais, principalmente o de portimão. Quanto aos Açores, Funchal e Leixões sempre temos os comando zona maritima dos Açores, Madeira e Norte, repectivamente, que prestam o auxilio necessário e possível.

Também julgo que ter mais que uma base não tem lógica, quanto muito e mesmo assim já me parece difícil, seria ter as esquadrilhas de patrulhas, escoltas oceanicos, submarinos em locais separados (a esquadrilha de helicopteros já o é). Bem logisticamente falando seria incomportável, acho eu, principalmente em Portugal.

Mas fica a ideia...
Título: TMO?
Enviado por: zocuni em Julho 03, 2007, 02:22:33 am
Tudo bem,

Nessas dicas do Get_It, de Nuno Rogeiro dá suas dicas sobre os meios operacionais da nossa Marinha,por sinal muito ambiciosos,em que ele coloca nos meios de superfície,um ítem em que muita gente perguntou o que era,um tal de "TMO",bem achei isto só não consegui entender muito bem o que propriamente tem haver com meios navais,alguém me poderia destrinçar este enigma!Sobre o tal "CDT" não achei nada.

http://www.dtic.mil/ndia/2005rangeops/wednesday/milburn.ppt#1


Abraços,
Título:
Enviado por: Yosy em Julho 03, 2007, 07:57:03 pm
Citação de: "SSK"
É verdade que só temos uma base naval, mas temos também um ponto de apoio naval em troia e portimão. Bem sei que estes pontos de apoio naval não são uma base nem nada que se pareça, mas dão uma ajudinha às unidades navais, principalmente o de portimão. Quanto aos Açores, Funchal e Leixões sempre temos os comando zona maritima dos Açores, Madeira e Norte, repectivamente, que prestam o auxilio necessário e possível.

Também julgo que ter mais que uma base não tem lógica, quanto muito e mesmo assim já me parece difícil, seria ter as esquadrilhas de patrulhas, escoltas oceanicos, submarinos em locais separados (a esquadrilha de helicopteros já o é). Bem logisticamente falando seria incomportável, acho eu, principalmente em Portugal.

Mas fica a ideia...



Eu punha a BN em Portimão ou construía uma de raíz na costa alentejana - mas isso é um grande encargo orçamental
Título: Base Naval
Enviado por: zocuni em Julho 03, 2007, 08:59:39 pm
Tudo bem,

Existe algum projecto mesmo que seja na gaveta,para a construção de uma Base Naval?É que como Portugal é o país dos estudos e dos projectos (veja-se o novo aeroporto).
Base Naval em Portimão ou na Costa alentejana,Yosi,saberia de que verbas estariamos falando?Saíria tão caro assim.
É que estava aqui a pensar,com esse Ministro das Obras Públicas,tudo é possivel,é verdade que é no "deserto da margem sul",mas quem sabe,esse cidadão é imprivisivel,no melhor e no pior.RSRSRSR.
Estou a falar sério.

Abraços,
Título:
Enviado por: SSK em Julho 04, 2007, 11:09:46 pm
A ideia de portimão parece-me ser um pouco irreal, pelo menos para quem conhece o espaço e seria tirar uma base militar do meio dos prédios para colocar no meio de prédios... Para isso julgo geográficamente Peniche ser melhor, mas só geograficamente.

Agora na costa alentejana seria o ideal sim. Quanto aos estudos, que tenha conhecimento não existe nada e se existisse já se teria ouvido falar decerto.
Título:
Enviado por: papatango em Julho 06, 2007, 12:52:14 pm
A possibilidade aventada mais vezes, é a de Sines.


<má lingua mode>

O problema com bases longe de Lisboa, é o mesmo para todos os ramos das Forças Armadas. Os nossos amigos almirantes e generais não gostam de ficar longe da casa na linha...  :roll:

A Força Aérea mantém Figo Maduro, que é mais conveniente...
O exército, esse tem muita gente e muitos organismos em Lisboa, não tem que se preocupar com as várias unidades

<END má lingua mode>

Do ponto de vista estratégico, o lugar mais adequado para uma base naval para a marinha, sería provavelmente uma base em Santa Maria, na Terceira ou em São Miguel, ou ainda em Porto Santo.
Título:
Enviado por: JLRC em Julho 06, 2007, 01:32:30 pm
Citação de: "Yosy"
 
Eu punha a BN em Portimão ou construía uma de raiz na costa alentejana - mas isso é um grande encargo orçamental


A Marinha projecta transferir a BNL para outra zona, num futuro distante.  As zonas propostas são o Montijo, Setúbal e Sines, sendo esta última a preferida. Pessoalmente duvido que tal se venha a fazer. Se nos lembrarmos das discussões sobre a localização do Novo Aeroporto de Lisboa e das verbas envolvidas, então sobre a mudança da BNl (que envolveria também verbas astronómicas será fácil imaginar o histerismo que não envolveria esta discussão.
Título:
Enviado por: SSK em Julho 06, 2007, 04:44:26 pm
Citar
Do ponto de vista estratégico, o lugar mais adequado para uma base naval para a marinha, sería provavelmente uma base em Santa Maria, na Terceira ou em São Miguel, ou ainda em Porto Santo.

 :shock:  :shock:
Não percebi, importa-se de explicar esse ponto de vista se fizer favor.
Título: Bases Navais
Enviado por: zocuni em Julho 07, 2007, 01:14:11 pm
Tudo bem,

Li aqui várias opiniões,todas elas muito válidas embora e infelizmente,não é projecto considerado prioritário para os nossos governos.Mas farei algumas considerações.
Acho uma temeridade a escolha de Sines,senão vejamos primeiro é um porto de alto valor estratégico,não só para nossa economia como em termos europeus pela sua excelente condição geográfica,segundo é um porto com terminais petroleiros,petroquimicos,GNL entre outros,e por último o governo celebrou um contrato com a Repsol YFP e Artensa para a criação de polo petroquimico de grande vulto.Ora,não seria muito arriscado ter uma base naval e atrás um verdadeiro paiol de pólvora?
Em Peniche devido às suas águas profundas (200 a 3000m) de profundidade,seria excelente para os nossos submarinos.Realmente me parece muito interessante devido a seu istmo (Cabo Carvoeiro).Contudo nosso governo também celebrou um contrato de prospecção petrolifera com a Petrobrás,Galp e Partex,onde e devido à fossa de Peniche estão sendo desenvolvidos estudos de sismologia.Acham que apesar disto seria possivel?
Eu pessoalmente penso que deveriamos ter uma Base Naval (Aeronaval)ou nos Açores ou na Madeira,pois entendo como profundamente limitador só termos a BNL.
A ilha de Porto Santo,estratégicamente seria vital só não possuo dados que viabilizassem tal projecto.
Não entendo esta questão como menor,dentro das nossas prioridades maritimas.


Abraços,
Título:
Enviado por: SSK em Julho 08, 2007, 07:07:32 pm
Citar
Em Peniche devido às suas águas profundas (200 a 3000m) de profundidade,seria excelente para os nossos submarinos.Realmente me parece muito interessante devido a seu istmo (Cabo Carvoeiro).Contudo nosso governo também celebrou um contrato de prospecção petrolifera com a Petrobrás,Galp e Partex,onde e devido à fossa de Peniche estão sendo desenvolvidos estudos de sismologia.Acham que apesar disto seria possivel?


Sabe por acaso a quantas milhas são de peniche aos locais que referiu...
Título: ?
Enviado por: zocuni em Julho 08, 2007, 07:12:58 pm
Tudo bem,

SSK,com toda franqueza não faço a mínima ideia e já agora faz diferença no quê?Acho Peniche uma boa solução,penso que você também,contudo é preciso desenvolver nossas ideias,se achar que estou errado mudo sem o menor constragimento,mas gosto de ouvir todo mundo.Não sou sabichão.


Abraços,
Título:
Enviado por: SSK em Julho 08, 2007, 07:20:46 pm
O cabo carvoeiro, ou melhor a cidade de Peniche é um tombulo. As condições de abrigo são excelentes bem como a sua posição mais ou menos a meio da costa oeste de Portugal.

A exploração petrolífera é de facto muito longe do cabo, bem como da ilha das Berlengas. Quanto ao estudo de sismologia depreendo que esteja a ser realizado no canhão da nazaré e não em peniche, se não o fôr peço desculpa pela minha ignorância.
Título: SSK
Enviado por: zocuni em Julho 08, 2007, 07:23:39 pm
Tudo bem,

Estamos tão participativos que enquanto colocava a sua eu editava a minha.Penso a saída de Peniche,francamente melhor que Sines pelo que já enumerei.Com diálogo chegaremos lá,fosse assim em outras áreas.

Abraços,
Título:
Enviado por: SSK em Julho 08, 2007, 07:32:41 pm
:wink:
Título: Oceanografia.
Enviado por: zocuni em Julho 09, 2007, 11:18:29 pm
Tudo bem,

Estou postando aqui um estudo oceanográfico,sobre a nossa ZEE.Para este tema ler com particular atenção,os tópicos (zonas costeiras e bacias hidrográficas).

http://w3.ualg.pt/~jdias/JAD/ebooks/ImpOcPort.pdf

Abraços
Título:
Enviado por: JLRC em Novembro 11, 2008, 01:07:05 pm
European Defence Ministers, meeting in the Steering Board of the European Defence Agency, launched today concrete initiatives and projects for improving European military capabilities.....

Maritime Mine Counter-Measures
The Steering Board also launched two other projects. Ten Member States (Belgium, Estonia, Finland, France, Germany, Netherlands, Poland, Portugal, Romania and Sweden) plus Norway will work closely together in an EDA project for the future replacement of their maritime mine counter-measures capabilities in an EDA project.

Activities will commence with an assessment phase, leading to recommendations for the selection of systems solutions and addressing all relevant aspects. Mine counter-measures in littoral sea areas has been identified as one of the initial 12 prioritised actions in the context of the Agency’s Capability Development Plan (CDP).


O artigo na totalidade:

European Air Transport Fleet Launched  

(Source: European Defence Agency; issued November 10, 2008)

European Defence Ministers, meeting in the Steering Board of the European Defence Agency, launched today concrete initiatives and projects for improving European military capabilities. Decisions were taken on programmes related to air transport, maritime surveillance and helicopters, amongst others.

"This is the concrete follow-up to the discussions which took place at the Informal EU Defence Ministers meeting in Deauville early October. We are seeing today that the Agency can very quickly translate political intentions into concrete proposals. These programmes will create tangible European capabilities and improve the capacity for crisis management operations”, said Head of the Agency Javier Solana, who chaired the meeting.

European Air Transport Fleet
European Defence Ministers launched today EDA work on establishing a European Air Transport Fleet (EATF). A Declaration of Intent on participation in the initiative was signed by Defence Ministers of Belgium, Czech Republic, France, Germany, Greece, Italy, Luxembourg, Netherlands, Portugal, Romania, Slovakia and Spain.

The EATF aims at reducing European air transport shortfalls by pooling aircraft such as the A400M and C130. Participation can take different forms: making aircraft available; purchasing, providing or exchanging flying hours; or to provide and benefit from shared and/or pooled support functions (training, maintenance, etc.). Milestones have been set with the aim of reaching EATF initial operational capability by the next decade.

“The EATF Declaration is most welcome, as pooling European aircraft and services will improve the lift capabilities and alleviate a significant European shortfall”, said Alexander Weis, the Agency’s Chief Executive.

Maritime Mine Counter-Measures
The Steering Board also launched two other projects. Ten Member States (Belgium, Estonia, Finland, France, Germany, Netherlands, Poland, Portugal, Romania and Sweden) plus Norway will work closely together in an EDA project for the future replacement of their maritime mine counter-measures capabilities in an EDA project.

Activities will commence with an assessment phase, leading to recommendations for the selection of systems solutions and addressing all relevant aspects. Mine counter-measures in littoral sea areas has been identified as one of the initial 12 prioritised actions in the context of the Agency’s Capability Development Plan (CDP).

Future Unmanned Aerial System
Another project, related to Maritime Surveillance, is the launch of work for a Future Unmanned Aerial System. Based on common requirements, seven Member States (Finland, France, Germany, Poland, Portugal, Spain and Sweden) will begin the preparations for the development of an unmanned aerial system, which will be able to take off and land on a ship’s deck. This future system will increase the capability for wide area surveillance in support of ESDP operations, a need which has been identified in the Capability Development Plan.

Space-based Earth Surveillance System
Five Member States (Belgium, France, Germany, Greece, Spain) signed a Letter of Intent on the second generation of space-based imaging capacity. This Multinational Space-based Imaging System for surveillance, reconnaissance and observation (MUSIS) project aims at continuity of service from 2015 onwards. The MUSIS partners intend to launch an EDA Category B project on the basis on their initiative, which will be open for other Member States' participation.

Helicopters
The Steering Board endorsed a roadmap for the Helicopter Tactics Training Programme, part of the Agency’s work to improve availability of helicopters for ESDP operations. The contents of this programme will be defined in the course of 2009, based on the results of two studies – focussing on the requirements – and the lessons learned from an exercise, to take place in France in spring 2009. The Programme itself will start in 2010.

“The Agency is quickly progressing with its helicopter work. The Helicopter Tactics Programme is proving that in some cases training can provide additional capabilities in the short-term. Improving ESDP capabilities does not always require new equipment”, said Alexander Weis, EDA’s Chief Executive.

Ministers also took stock of the progress made on the Agency’s work on upgrading helicopters, with the aim to offer a detailed menu with upgrade options by spring 2009.

Germany and France informed the Steering Board of their intent to bring their bilateral initiative for a Future Transport Helicopter into the Agency in the near future, opening up the project to other interested Member States. The project aims at developing intra-theatre transport helicopter for the 2020+ timeframe.

European Defence Research and Technology Strategy
Ministers endorsed the European Defence Research and Technology (EDRT) Strategy to enhance and develop more effective research collaboration to deliver timely the right technologies in support of military capabilities. The Strategy defines “ends” (key technologies to invest in), “means” (how to invest better, such as through improved R&T collaborations) and “ways” (roadmaps and action plans). Four of the 12 priority actions of the Capability Development Plan have been chosen for identifying potential R&T projects: Counter-Man Portable Air-Defence Systems (C-MANPADS), Mine Counter- Measures, Counter-Improvised Explosive Devices (C-IED) and Chemical, Biological and Radiological or Nuclear (CBRN) - specifically detection of biological weapons.

The EDRT Strategy completes the EDA work on its strategic framework. With the CDP as the overall strategic tool this framework consists of the EDRT Strategy, the Armaments Cooperation Strategy (endorsed in October 2008) and the European Defence Technological and Industrial Base Strategy (endorsed in May 2007).

Innovative Concepts and Emerging Technologies
Ten Member States (Cyprus, France, Germany, Greece, Hungary, Italy, Poland, Slovakia, Slovenia and Spain) plus Norway signed the Programme Arrangement for the Joint Investment Programme on Innovative Concepts and Emerging Technologies (JIP-ICET). The Programme aims at promoting basic research cooperation, for example on an integrated navigation architecture and on nanotechnologies for soldier protection.

Forum for Military Airworthiness Authorities
Ministers decided to create a European Union-wide Forum for Military Airworthiness Authorities. This Forum will be used to harmonise the different national military airworthiness regulations within the European Union in order to stop duplication of work, to reduce costs and to shorten timelines for multinational procurement.

Work Programme
The Steering Board approved the Agency’s Work Programme for 2009. The focus of the Work Programme is on concrete projects, in particular related to the 12 prioritised actions stemming from the Capability Development Plan. The Agency will have a 2009 budget of EUR 30 million, including EUR 8 million operational budget for studies, and will recruit ten new staff. The budget was adopted by the General Affairs and External Relations Council in Defence Ministers formation.

Defence Data 2007
Ministers were informed on the results of the Agency’s defence data-collecting for 2007 and on the assessment of the collective benchmarks for Defence R&T and equipment procurement.

-ends-