Economia nacional

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Re: Economia nacional
« Responder #375 em: Junho 28, 2021, 10:35:08 am »
Bem, todos nós estamos cientes do Cartel da indústria do petróleo, o que secalhar temos também de estar atentos é à nova indústria da mobilidade eléctrica associada às subsidiadas indústrias das energias renováveis! Até líderes que se oponham são derrubados:

Depois de se posicionar contra os carros elétricos, o CEO da Bosch deixa o cargo: https://pplware.sapo.pt/motores/depois-de-se-posicionar-contra-os-carros-eletricos-o-ceo-da-bosch-deixa-o-cargo/

Volkswagen vai acabar com as vendas de carros com motores de combustão em 2035: https://pplware.sapo.pt/motores/volkswagen-vai-acabar-com-as-vendas-de-carros-com-motores-de-combustao-em-2035/

Combustíveis sobem a partir de segunda-feira! Quais os novos valores?: https://pplware.sapo.pt/motores/combustiveis-sobem-a-partir-de-segunda-feira-quais-os-novos-valores/comment-page-1/#comment-2806901

Os combustíveis aumentam hoje mais um bocado e temos o combustível mais caro hoje com o Brent a 75 dólares o barril, do que em 2008 quando o mesmo Brent andava pelos 140 a 150 dólares: https://pt.investing.com/commodities/brent-oil

Secalhar mandaram calar o Ferro Rodrigues com receio que os tugas dessem conta dos preços de combustível que são comercializados nesse país africano onde a selecção jogou ontem e quem nem sequer usa o euro!!!!
 

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Re: Economia nacional
« Responder #376 em: Julho 15, 2021, 09:23:28 am »


Mais campanhas difamatórias
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Re: Economia nacional
« Responder #377 em: Julho 20, 2021, 10:09:38 am »
Portugal foi o maior produtor de bicicletas da UE. Produziu 2,6 milhões

Foram produzidas mais de 12,2 milhões de bicicletas na UE no ano passado, 2,6 milhões das quais em Portugal.



Portugal foi o maior produtor de bicicletas no ano passado, tendo sido produzidas, por cá, 2,6 milhões de unidades, de acordo com os dados divulgados, esta terça-feira, pelo Eurostat. No total da União Europeia (UE) foram produzidas 12,2 milhões de bicicletas.

Este valor representa um aumento de 1,2% em comparação com 2019, de acordo com o gabinete de estatísticas europeu.

Entre os três maiores produtores, além de Portugal, estão Itália (2,1 milhões) e Alemanha (1,3 milhões).

Do lado oposto, foi na Dinamarca que se produziram menos bicicletas, ainda segundo os dados do gabinete de estatísticas.

    Which EU Member State is the biggest producer of bicycles
    🇵🇹 Portugal with 2.6 million bicycles in 2020, followed by:
    🇮🇹 Italy (2.1 million) and
    🇩🇪 Germany (1.3 million)
    For more info: https://t.co/o1dkGdYjJd pic.twitter.com/IyBY2Rk3oC
    — EU_Eurostat (@EU_Eurostat) July 20, 2021

https://www.noticiasaominuto.com/economia/1798847/portugal-foi-o-maior-produtor-de-bicicletas-da-ue-produziu-2-6-milhoes
 
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Re: Economia nacional
« Responder #378 em: Julho 21, 2021, 06:45:05 pm »
Só “um louco investe em Portugal”, diz Luís Todo Bom
https://eco.sapo.pt/2021/07/21/so-um-louco-investe-em-portugal-diz-luis-todo-bom/
Citar
"O fascínio provinciano por ‘startup’, para mim, sempre foi um enigma. As ‘startup’ não mexem o ponteiro. As empresas grandes é que inovam", afirmou Luís Todo Bom.

O membro da direção do Fórum para a Competitividade Luís Todo Bom afirmou esta quarta-feira que só “um louco investe em Portugal”, condenando o “calvário” com licenciamentos e os atrasos nos tribunais, e criticou o “fascínio provinciano” por ‘startup’.

“O fascínio provinciano por ‘startup’ [empresas com rápido potencial de crescimento económico], para mim, sempre foi um enigma. As ‘startup’ não mexem o ponteiro. As empresas grandes é que inovam“, afirmou Luís Todo Bom, no debate “PRR: Potenciar os efeitos dos fundos europeus na economia nacional”, organizado pelo Fórum para a Competitividade, que decorre no Centro de Congressos de Lisboa.
Para o responsável, a aposta em pequenas e médias empresas (PME) leva a uma “pobreza sistemática”, acrescentando que só é possível ter empresas de grande dimensão em Portugal através do investimento estrangeiro ou de processos de fusões e aquisições de empresas existentes.

Luís Todo Bom considerou ainda que só “um louco investe em Portugal”, condenando o “calvário” com os licenciamentos e os atrasos nos tribunais.

Presente na mesma sessão, o administrador do El Corte Inglés Portugal lamentou que o país esteja entre os que têm melhores infraestruturas rodoviárias e que, mesmo assim, 26% do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) seja destinado a estes investimentos.

“Portugal é o 8.º país no World Economic Forum com melhores infraestruturas rodoviárias, mas 26% do PRR é dedicado a este tipo de investimento. Temos um défice no investimento privado, dedicando apenas 20%, enquanto Grécia e Espanha atribuem, respetivamente, 49% e 43%”, indicou Alexandre Patrício Gouveia.

Durante a sua intervenção, este responsável vincou que não há crescimento económico sem investimento, notando que Portugal, “ano após ano, tem desprezado a criação de condições favoráveis ao aparecimento de investimento”.

Por outro lado, o administrador do El Corte Inglés Portugal lamentou que o país esteja a gastar mais de 14.000 milhões de euros em despesas públicas, dinheiro que deixa de ser aplicado em “investimento e poupanças”.

Já no que se refere ao investimento privado líquido, Patrício Gouveia lembrou que esteve sempre abaixo da média da União Europeia, sendo que em 2011 passou mesmo a ser negativo.

“Isso é fatal para um país que queira crescer. O investimento que nós temos é desequilibrado porque uma parte importante é dirigida à construção e obras públicas“, acrescentou.

O PRR tem um período de execução até 2026 e prevê um conjunto de reformas e investimentos para alavancar o crescimento económico.
 

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Re: Economia nacional
« Responder #379 em: Julho 22, 2021, 05:15:45 am »
Preço da eletricidade atinge os valores mais altos de sempre

A eletricidade é um bem essencial a qualquer família, a qualquer empresa! Em Portugal, apesar de toda a aposta em sistemas de energia alternativos, o preço da eletricidade continua a ser dos mais elevados da Europa.

O preço da eletricidade atingiu esta terça-feira o valor mais elevado de sempre!



O preço da eletricidade no mercado grossista ultrapassou, pela primeira vez desde que há registo os 100 euros por megawatt hora, tendo no mercado ibérico atingido nesta terça-feira, os 106,57 euros por megawatt hora, batendo o máximo histórico do dia anterior, que fora já de 101,8 euros.

A Associação de Comercializadores de Energia no Mercado Liberalizado admite que esta tendência se irá “agravar mais ainda” nos próximos tempos e que o custo da componente energética da fatura “aumente exponencialmente durante este período de transição energética”.



ERSE aplica multa de 72 mil euros por cortes de eletricidade

A ERSE- Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos condenou a SU Eletricidade ao pagamento de uma coima de 72 mil euros por interrupções indevidas do fornecimento de energia elétrica a consumidores.

Durante a investigação, a ERSE solicitou elementos à visada e ao operador da rede de distribuição de energia elétrica, tendo sido apurada a prática de contraordenações e deduzida nota de ilicitude contra a visada

Ponderados todos os factos e o direito aplicável, a ERSE aceitou a proposta de transação e aplicou à visada, pela prática de 12 contraordenações por interrupções a título negligente do fornecimento de energia elétrica fora dos casos excecionados ou permitidos por lei, uma coima única de 72 mil euros, reduzida nos termos legais para 36 mil euros, já pagos.

https://pplware.sapo.pt/informacao/preco-da-eletricidade-atinge-os-valores-mais-altos-de-sempre/

Ainda bem que apostamos só em energias renováveis para baixar a factura de energia e também ainda bem que viramos a página da austeridade e o estado nem carrega nos impostos  :mrgreen:

Boas notícias para os visionários que querem acabar em breve com os carros com motor a combustão para sermos mais ecológicos  :mrgreen:
 
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Re: Economia nacional
« Responder #381 em: Agosto 02, 2021, 04:23:19 am »
Empresa de vestuário Dielmar pediu a insolvência



A empresa de vestuário Dielmar, com fábrica em Alcains (Castelo Branco) e 11 lojas próprias, apresentou o pedido de insolvência. A decisão surge na sequência da pandemia e da quebra de faturação e põe em causa mais de 300 postos de trabalho, a maioria no interior do país. Até março, a empresa liderada por Ana Paula Rafael faturou pouco mais de 700 mil euros, quando no ano anterior tinha registado um volume de negócios da ordem dos cinco milhões de euros.
A unidade fabril entrou em período de férias no final de julho, mas a gestão entendeu que não teria condições para manter o pagamento de salários a partir de agosto, mesmo beneficiando de apoio do lay-off, como sucedeu nos últimos meses. A Dielmar pagou os salários aos trabalhadores e as responsabilidades fiscais e da Segurança Social, mas há dívidas à banca, cujos números não foram possíveis de apurar, que vão passar a malparado.

O pedido de insolvência da Dielmar entrou no tribunal na sexta-feira e deverá ser agora nomeado um gestor de insolvência para liderar processo. Fundada em 1965, a empresa de vestuário era a maior empregadora da região de Castelo Branco. Liderada por Ana Paula Rafael, filha de um dos quatro fundadores, produzia roupa para homem e mais recentemente entrou no segmento feminino. Chegou a ser a marca de vestuário oficial da seleção portuguesa de futebol, mas a pandemia levou a uma quebra abrupta da produção e das vendas. Não só nas lojas próprias, mas também para exportação. A Dielmar trabalhava para cerca de 20 países, e a maior parte suspendeu as encomendas nos últimos meses com o confinamento nos respetivos países.

Nos últimos meses, a gestão da Dielmar alertou os poderes políticos, o central e o local, para o risco de insolvência da empresa na sequência do confinamento e tentou, em simultâneo, atrair investidores que entrassem no capital, mas tal processo revelou-se infrutífero. A ausência de vendas, associado aos custos parciais com os trabalhadores e com as lojas, nomeadamente os custos gerais nos centros comerciais, tornou a operação inviável.

O encerramento da Dielmar, que só uma solução de última hora poderá travar, vai ter um impacto regional relevante no emprego. Situado no interior do país, no distrito de Castelo Branco, a Dielmar era das maiores empregadores, juntamente com a fábrica de farinha Lusitânia.

https://www.msn.com/pt-pt/financas/noticias/empresa-de-vestu%C3%A1rio-dielmar-pediu-a-insolv%C3%AAncia/ar-AAMOMKd?ocid=msedgdhp&pc=U531

Infelizmente acho que vão começar a surgir mais casos destes de empresas com alguma dimensão a tombar devido à pandemia. Mas como é privada, suas excelências que desgovernam o país não estão preocupadas. O PRR que não tem nenhum projecto que venha salvar empresas do género, nada vai fazer para salvar postos de trabalho (https://www.portugal.gov.pt/pt/gc22/comunicacao/noticia?i=plano-de-recuperacao-e-resiliencia-recuperar-portugal-construindo-o-futuro).
Quase só tem alíneas para gastar dinheiro no próprio estado!

Quase 400 pessoas em risco de irem para o desemprego (a não ser que algum investidor ou os credores, salvem a empresa)!
« Última modificação: Agosto 02, 2021, 04:32:32 am por Viajante »
 
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Re: Economia nacional
« Responder #382 em: Agosto 03, 2021, 03:52:40 pm »
Siza Vieira sobre Dielmar: "Não vale a pena pôr dinheiro fresco em cima de uma empresa que não tem salvação”

O ministro da Economia frisou que "as dificuldades da Dielmar são evidentes" e que é importante salvaguardar os cerca de 300 postos de trabalho em risco. "Os dinheiros públicos não servem para apoiar empresários", destacou Siza Vieira.



"Não vale a pena pôr dinheiro fresco em cima de uma empresa que não tem salvação", disse Pedro Siza Vieira, ministro da Economia, em declarações sobre a insolvência da empresa Dielmar. 

Em declarações feitas na Madeira, transmitidas pela RTP3, o ministro frisou que as "dificuldades da Dielmar são evidentes", notando que o Estado acompanha a situação da empresa "há mais de uma década".

"O Estado ao longo dos anos foi assegurando a capitalização da empresa, primeiro entrando no capital com 30%. Depois em 2017, aquando de uma reestruturação financeira que a empresa passou, o Estado ainda adquiriu imóveis por 2,5 milhões de euros. O Estado garante ainda uma parte muito substancial da dívida da Dielmar, mais de 3,2 milhões de euros de dívida são garantidos pelo Estado." Em 2019, ainda antes da pandemia, a empresa já tinha capitais próprios negativos, disse o ministro.

No total, Siza Vieira referiu que "mais de 8 milhões de euros públicos já estão a apoiar a empresa". E, questionado sobre a possibilidade de o Estado recuperar esse montante, Siza Vieira reconheceu que "se calhar o Estado não vai recuperar" esse valor.

"Acordámos sucessivamente com a administração da empresa a possibilidade de serem alienados determinados ativos ou de ser assegurada uma gestão mais profissional para a empresa. Isso não foi possível, empenhámo-nos também em encontrar investidores para entrar no capital da empresa, mas dado o elevado endividamento da dita não foi possível encontrar interessados", explicou Siza Vieira. O ministro classificou também a gestão da Dielmar como uma "situação muito pouco clara".

"Com esta gestão não foi possível assegurar a salvação da empresa", esclareceu, salientando a necessidade de "encontrar um novo destino" para a Dielmar, em "mãos mais capazes".

O ministro afirmou que agora é tempo de "gerir esta situação de insolvência no sentido de encontrar novas entidades que sejam capazes de dar destino útil à empresa" e, sobretudo, "salvaguardar empregos".

"Os trabalhadores da Dielmar têm uma experiência acumulada muito significativa, existe hoje em dia escassez de mão de obra no setor têxtil e de vestuário e estamos seguros de que, trabalhando com credores, vamos encontrar uma solução que salvaguarde aquilo que tem solução na empresa, que são os trabalhadores e que assegure que estes possam estar ao serviço da nossa economia", notou Pedro Siza Vieira.

"É necessário empenharmo-nos no sentido de assegurarmos novos destinos para estes ativos e sobretudo para estes trabalhadores", explicitou o ministro da Economia, assegurando que será nesta área que o Governo irá trabalhar.

A insolvência da Dielmar, em Alcains, em Castelo Branco, foi anunciada esta segunda-feira, dia 2 de agosto. Em comunicado, a administração da empresa têxtil, uma das maiores empregadoras da região, explicou que a Dielmar "sucumbiu à pandemia da covid-19", ao fim de 56 anos de atividade.

A empresa garantiu que "pagou pontualmente e até à data os salários aos seus trabalhadores". No mesmo comunicado, Ana Paula Rafael, a presidente da empresa, disse que "talvez a insolvência da Dielmar seja o alerta e o farol para que possam repensar com carácter de urgência o interior e apoiar as indústrias que ainda aqui existem".

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/industria/detalhe/siza-vieira-sobre-dielmar-nao-vale-a-pena-por-dinheiro-fresco-em-cima-de-uma-empresa-que-nao-tem-salvacao

A sério Senhor Ministro? A Dielmar não é viável pelo seu prisma de estratega, e qual foi a lente que o senhor usou para ver viabilidade na TAP e enterrar lá vários milhares de milhões de euros?!

É admirável como ainda temos cola-cartazes que pensam que estão a falar para analfabetos!!!!!!!

Pela lógica deste governo, uma empresa que emprega 350 pessoas, tem dívidas inferiores a 15 milhões de euros e facturava antes da pandemia, cerca 15 milhões por ano, é para fechar. Já uma empresa que sempre deu prejuízos de acumulados de vários milhares de milhões e já custou mais de 2 mil milhões de euros, por agora (TAP), é uma empresa viável!?!?!
https://www.publico.pt/2021/07/16/economia/noticia/bruxelas-volta-aprovar-ajuda-estatal-1200-milhoes-tap-1970609

Portanto, para o Governo, mesmo que o estado gastasse 14 milhões (8 milhões do estado + os 6 milhões de dívidas a fornecedores), o que dá um apoio de 40 000€ por posto de trabalho (14 000 000€ / 350 trabalhadores), não vale a pena, mas no caso da TAP, que já estão comprometidos pelo menos 3,2 mil milhões de euros ou seja, um apoio de 355 555€ (3,2 mil milhões de euros / 9 000 trabalhadores), é uma empresa viável e que vale a pena salvar!!!!!

Será pelo facto da TAP ter vários boys lá dentro? Ou porque a sede da TAP é em Lisboa?
« Última modificação: Agosto 03, 2021, 04:00:15 pm por Viajante »
 
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Re: Economia nacional
« Responder #383 em: Agosto 16, 2021, 02:41:49 pm »
Bazuca já tem buraco de 1600 milhões de euros
https://www.cm-tv.pt/atualidade/detalhe/20210816-1003-bazuca-ja-tem-buraco-de-1600-milhoes-de-euros
Citar
Há um buraco de mil e seiscentos milhões de euros no programa de apoio de acesso à habitação, comparticipado com verbas comunitárias.

Saiba mais no Correio da Manhã.

Ainda a Bazuca não começou a ser disparada, e já tá com um buraco. 8)
 

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Re: Economia nacional
« Responder #384 em: Agosto 18, 2021, 11:08:49 am »
Portugal na cauda da UE no regresso ao PIB pré-Covid. Nove países já recuperaram da crise
https://eco.sapo.pt/2021/08/18/portugal-na-cauda-da-ue-no-regresso-ao-pib-pre-covid-nove-paises-ja-recuperaram-da-crise/
Citar
A queda maior em 2020 e o percalço no arranque de 2021 deixaram Portugal na cauda da retoma na UE, apesar da aceleração da retoma no segundo trimestre. Há nove países que já atingiram nível pré-crise.
A pesar de ter registado o quinto maior crescimento da União Europeia no segundo trimestre deste ano, o PIB (produto interno bruto) de Portugal ainda está a 4,7% do nível pré-crise pandémica. Por um lado, há dois países na UE mais longe desse nível e, por outro lado, há nove países que já recuperaram totalmente. A média europeia está a cerca de 3% de completar a retoma, sendo influenciada pela maior demora nas quatro maiores da economia (Espanha, Itália, Alemanha e França).

Estas são as conclusões que se podem tirar dos cálculos do ECO a partir dos dados do Eurostat sobre o PIB do segundo trimestre de 2021 na União Europeia, ainda na ausência de números para sete países. A comparação é feita com o quarto trimestre de 2019, o último sem a pandemia de Covid-19 na Europa. No caso da China o PIB recuperou ainda em 2020 e no caso dos Estados Unidos a retoma ficou completa no segundo trimestre deste ano.

a União Europeia, entre os 21 Estados-membros para os quais há dados completos, 14 países ainda não recuperaram totalmente. O que está mais “atrasado” é Espanha onde o PIB estava no final de junho cerca de 7% aquém do nível pré-pandemia. A economia espanhola não sofreu tanto quanto Portugal no primeiro trimestre deste ano, tendo caído apenas 0,5%, mas tinha sido mais afetada durante 2020, registando a maior queda anual (-10,6%) da União Europeia.

Segue-se a República Checa (cerca de 5% aquém) e depois Portugal, cujo PIB está 4,7% abaixo do tamanho que tinha no quarto trimestre de 2019. Entre estes países poderá ainda estar Malta: o Eurostat ainda não tem dados do segundo trimestre, mas no primeiro trimestre o PIB do país estava 6% aquém do nível pré-pandemia.

O caso da economia portuguesa é explicado pela maior queda do PIB no segundo trimestre do ano passado, influenciado pela maior dependência económica do turismo em comparação com outros países europeus, e também pelo maior impacto da Covid-19 no arranque de 2021. Portugal registou a maior contração do PIB da UE no primeiro trimestre, fruto da difícil situação pandémica em janeiro e fevereiro, atrasando notoriamente a retoma da economia portuguesa.

Portugal na cauda da UE, lol o problema é que nunca de lá saímos.
 

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Re: Economia nacional
« Responder #385 em: Agosto 30, 2021, 03:57:59 pm »
Fim das moratórias. Dor de cabeça começa em 2022
https://ionline.sapo.pt/artigo/744917/fim-das-moratorias-dor-de-cabeca-comeca-em-2022-?seccao=Dinheiro_i
Citar
As moratórias do crédito à habitação e de alguns créditos pessoais terminam a 30 de setembro, mas até 31 de agosto, os bancos têm de verificar se os clientes têm condições de retomar o pagamento “em falta”. E até 15 de setembro, se forem cumpridos os requisitos legais, “deverão apresentar propostas que permitam melhorar as suas condições contratuais”, esclareceu o Governo.

Em causa estão cerca de 243 mil devedores, dos quais 230 mil com empréstimo da casa, no montante total de 14 400 milhões de euros, que têm de retomar o pagamento das prestações, ou renegociar com os bancos novas condições de pagamento.

Natália Nunes, diretora do Gabinete de Proteção Financeira (GPF) da Deco garante ao i que as verdadeiras dor de cabeça começam em 2022. Mas de acordo com a responsável, setembro é um mês decisivo, “até porque os bancos estão a fazer as avaliações das situações das pessoas que estão com moratórias e irão contactar diretamente com as famílias para tentarem encontrar soluções”. No entanto, lembra que os créditos abrangidos por esta medida não podem ser alvo de ação judicial durante os próximos 90 dias, após o seu fim. “Estes 90 dias acabam em dezembro, como tal só é em janeiro é que haverá uma noção de quem é que não consegue cumprir o contrato e aí os bancos podem passar medidas mais drásticas, como a execução de hipotecas”, fruto da alteração ao decreto 227/2012.

Mas para Natália Nunes, as perspetivas não são animadoras.”Estou a crer que não este ano, mas em 2022 podemos assistir a um aumento do incumprimento, com as famílias a serem confrontadas com ações de execução e com a perda das suas casas e um maior número de famílias a recorrer aos processos de insolvência com a consequente da perda da casa”, diz ao i.

Insolvência é a resposta? Natália Nunes garante que tem recebido vários pedidos de aconselhamento em relação à questão de poderem vir a pedir insolvência. “Estamos a falar essencialmente do crédito à habitação e há pessoas que conseguiram recuperar os seus rendimentos durante o tempo em que esteve em vigência as moratórias e o retomar dos pagamentos vai ter um impacto negativo no seu orçamento familiar. O problema é para aquelas famílias que não conseguiram recuperar os seus rendimentos porque perderam as suas atividades, porque perderam os seus rendimentos extra ou, até mesmo, o seu rendimento principal porque ficaram desempregadas. Para essas é que vai ser a dificuldade em outubro de retomar o pagamento”.

E o pedido de informações em relação à possibilidade de poderem pedir insolvência mostra, no entender da responsável que, “as famílias estão preocupadas e não anteveem que a sua situação vá melhorar num curto prazo”. E vai mais longe: “Se não conseguiu resolver durante estes meses os créditos em moratória, depois em janeiro como é que vai conseguir pagar todo o incumprimento que já existe? Será muito difícil”, diz ao i.
 

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Re: Economia nacional
« Responder #386 em: Agosto 31, 2021, 01:18:19 am »



Continuem o bom trabalho!!  :bang:
« Última modificação: Agosto 31, 2021, 01:30:09 am por HSMW »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 
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« Responder #387 em: Setembro 01, 2021, 07:38:29 am »
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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« Responder #388 em: Setembro 03, 2021, 02:06:32 pm »
Bazuca europeia? “Não vai sobrar um tostão”, diz Manuela Ferreira Leite
https://multinews.sapo.pt/atualidade/bazuca-europeia-nao-vai-sobrar-um-tostao-diz-manuela-ferreira-leite/
Citar
Manuela Ferreira Leite diz que o Orçamento do estado “está mais do que acertado” e que “é evidente que não vai sobrar um tostão” da bazuca europeia.

Comentando os discursos no Congresso Nacional do Partido Socialista, a antiga ministra disse que agora “há subsídios para tudo, creches gratuitas” e “resolve-se os problemas com dinheiro imediato”. “Esta distribuição de dinheiro é aquilo que mais critico no discurso do final”, defendeu no seu espaço de opinião da TVI.

Sobre a bazuca europeia, Manuela Ferreira Leite diz ainda que “aquilo é para distribuir dinheiro, não é para resolver problemas.”

“O dinheiro não é do Partido Socialista nem é para dar poder ao Governo”, sublinhou, afirmando que aquilo que ouviu no congresso “é um projeto de poder do partido socialista, não é um projeto para o país.”

No discurso inicial de António Costa, considera, “não houve nada que não tivesse feito bem, tudo correu às mil maravilhas” e no final vieram as medidas anunciadas que foram “claramente respostas ao Partido Comunista e Bloco de Esquerda”.

“Já vi aquilo várias vezes. Há sempre uma votação esmagadora por parte do líder”, recordou ainda a antiga ministra.

Querem ver que ela vai acertar em cheio.. 8)
 
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Re: Economia nacional
« Responder #389 em: Setembro 03, 2021, 03:15:40 pm »
Tenho poucas dúvidas neste momento, de que o PRR vai ser todo torrado até ao último euro e vamos continuar na mesma!
Vamos a números fáceis que qualquer português percebe:
Fundos comunitários que Vêem a caminho:
   - PRR = 16,6 mil milhões de euros (13,9 mil milhões a fundo perdido e 2,7 mil milhões em empréstimos (a investir de 2021 a 2026);
   - Novo Quadro Comunitário 2021/27 chamado Portugal2030 = 33,6 mil milhões de euros a fundo perdido;

Se virmos bem é muito dinheiro, é verdade, agora vamos às más notícias:
Do PRR, 2/3 já eram!!!!! Não acreditam? Vejam bem o próprio site do desgoverno: https://recuperarportugal.gov.pt/
Agora somem-lhe os 35 mil milhões de euros de dívida que o Costa acumulou desde que entrou no governo, incluindo mais 60.000 funcionários públicos: https://poligrafo.sapo.pt/fact-check/ha-mais-60-mil-funcionarios-publicos-e-divida-publica-aumentou-em-35-mil-milhoes-de-euros-desde-2015

O que é que sobra? Realmente nada?!?!?!?!
Realmente a esquerda é mestre em fazer desaparecer o dinheiro sem nada fazer de relevante!!!!!!

No entanto o Zé Povinho gosta tanto destes inúteis que continuam a dar-lhe maioria!!!!!

Querem ver mais banha da cobra fresquinha? Há dias atrás, foi muito badalado na comunicação social um feito notável que foi o crescimento do PIB em 15,5% em comparação, vejam bem, com o 2 trimestre do ano passado!!!!!! (https://observador.pt/2021/08/31/ine-confirma-crescimento-de-49-no-2o-trimestre-gracas-a-procura-interna/)  Eu não sei se o Zé Povinho é tão amnésico que já se esqueceu que no ano passado no 2º trimestre esteve confinado e fechado em casa!!!!!
Porque se falassem que no ano passado o PIB do 2º trimestre caíu 16,3% (https://www.publico.pt/2020/08/31/economia/noticia/ine-confirma-queda-163-pib-segundo-trimestre-1929800), se calhar percebiam que a recuperação deste ano nem chega para cobrir os estragos do ano passado!

E a tormenta ainda não acabou, as moratórias de crédito ainda não terminaram, porque aí estamos a falar de 37,5 mil milhões de euros, que alguém vai pagar, ou os endividados, ou os bancos ou os do costume, os contribuintes: https://www.idealista.pt/news/financas/credito-a-habitacao/2021/08/02/48345-familias-com-moratorias-de-credito-a-habitacao-ganham-nova-protecao

Acho que o P44 já colocou aqui uma informação a comprovar que os Alemães (esse povo do 3º mundo e que ganha uma miséria), tem um custo de vida muito mais baixo do que nós, nomeadamente o combustível, estradas totalmente gratuitas, saúde, etc…..

Pois bem, vou dar o meu exemplo, nas minhas mini-férias, e na minha passagem por Bragança, Rio de Honor….. segui em direcção a Espanha, passei em Pueblo de Sanabria, Lago glaciar de Sanabria a 1100 metros de altitude! Precisei de meter combustível e não é que chego a uma bomba de combustível “estrangeira” de nome Galp, com gasóleo a 1,21€ por litro? Que desfaçatez, então quem ganha mais paga o litro a 1,21 e nós cá somos brindados com cerca de 1,50€ por litro!!!!!

Conclusão, só podemos esperar que tudo corra bem com este governo de sanguessugas escolhido por nós (eu não, mas….), que nem com uma das maiores taxas de imposto per capita temos reflectido onde é que é gasto o dinheiro!!!!

Para acabar o ramalhete, ainda temos de ouvir os emigrantes tugas, quando ainda se lembram de falar em português (talvez por estarem cansados de repetirem sempre as mesmas palavras em francês), ainda temos de levar com a frase do costume: “Isto só em Portugal”, depois de terem de pagar por algum serviço público, e logo eles que não contribuem com nenhum euro de impostos para o país, vêem gozar o que temos e ainda criticam porque não é tudo de borla!!!!! Haja paciência!!!!!!!
« Última modificação: Setembro 03, 2021, 03:17:02 pm por Viajante »
 
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