Mas eu disse que a BrigMec tinha Pandur? Não. Os ATGM são exclusivamente usados para abater CCs? Não. Contar os ATGM apenas para fazer face à força de lagartas de um país opositor (BrigMec como na conversa anterior) nem sequer faz sentido, e é uma falha estratégica enorme.
Quer se queira quer não, velhos ou não, o EP tem mais de 500 blindados. Uma ofensiva do EP, não será feita exclusivamente pela BrigMec, da mesma forma que se fosse a Espanha a invadir-nos, não era só com Leopard e Pizarros (ironicamente, nem para fazer face a isto temos suficientes). Posto isto, em contexto algum, ter uma força de 500 mísseis antiquados será suficiente para garantir a vitória face a um exército com 500+ blindados. Muito menos quando esses mísseis têm limitações como o alcance, e o guiamento obrigar o operador a ficar exposto durante o voo do míssil. A situação agrava-se quando o número de lançadores é limitado, tal como a quantidade de pessoal "bem treinado" para os operar. E mesmo no treino do pessoal, será que treinam a destruição de alvos em movimento a várias velocidades, de vários ângulos, em várias condições meteorológicas? Se sim, com que frequência, quantos mísseis reais foram lançados? E a força ofensiva, não vai usar cortinas de fumo para limitar a eficácia da força opositora com ATGM?
Conclusão, os sistemas actuais não chegam, em quantidade nem qualidade. Não chegavam para fazer face ao EP, e muito menos chegarão para enfrentar forças muito superiores às nossas.