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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Força Aérea Portuguesa => Tópico iniciado por: luis simoes em Abril 08, 2006, 02:57:50 am

Título: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: luis simoes em Abril 08, 2006, 02:57:50 am
PATRULHAMENTO MARITIMO/FISCALIZAÇÃO/SALVAMENTO/APOIO/TRANSP./AJ.RÁDIO

C-130J  QTD  12.........
C-295M ........12.........
P-3 0RION.....06.........**
EH 101..........12.........
NH-90...........08.........
FALCON 50....06.........OS LINCES

GUERRA ELECTRONICA/ATAQUE SOLO/RECON/INTERCEPÇÃO/BOMBER

E3 AWACS....01.........**
F-16MLU------20.........OS FALCOES
F-16MLU.......20.........  "      "       "
EF-18---------20......... OS JAGUARES

TREINO BÁSICO/TREINO AVANÇADO

TUCANO......20..........
ALPHAJET....20..........OS CARACOIS

ALLOUETTE III......ABATE  OU   PREVENÇÃO DE INCENDIOS
CESSNA...............ABATE
AVIOCAR.............ABATE
PUMA...................ABATE   OU  ATAQUE A INCENDIOS
EPSILON..............ABATE
FALCON 20...........ABATE
C-130 H...............ABATE   OU  ATAQUE A INCENDIOS

PODEM COMENTAR SE QUISEREM
Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: Get_It em Abril 08, 2006, 03:38:00 am
Citação de: "luis simoes"
C-130J  QTD  12.........
C-295M ........12.........
Visto que fomos pelos C-295 penso que seria mais barato para Portugal optar pelo Airbus A400M (http://http) que é parente do C-295, e no qual Portugal poderia participar no seu desenvolvimento e na sua produção. Além do A-400M ter a funcionalidade de servir como reabastecedor aéreo. c34x Embora muitos possam dizer que Portugal não tem necessidade de um destes aparelhos (?), penso que o E-3 Sentry (http://http) daria muito jeito, principalmente na Madeira e nas Ilhas Selvagens onde tem se visto existir problemas em arranjar um local onde construir um radar.

Citação de: "luis simoes"
TUCANO......20..........
Penso que seja um exagero o Tucano. Simplesmente não se aplica às necessidades portuguesas, ficariamos melhor servidos simplesmente com o Pilatus PC-21 (http://http). No caso da escolha pelo PC-21 podia-se também substituir o Chipmunk MK 20 (http://http) pelo Pilatus PC-9 (http://http), ou pelo próprio Pilatus PC-21, acabando com a necessidade de mais uma linha de manutenção diferente.

Citação de: "luis simoes"
ALPHAJET....20..........OS CARACOIS
Alpha Jet (http://http)... mas modernizados ou novos? Penso que temos opções mais modernas de aviões de treino avançado e de apoio facilmente disponíveis (desde que tínhamos o dinheiro claro :P) para Portugal.

Citação de: "luis simoes"
ALLOUETTE III......ABATE  OU   PREVENÇÃO DE INCENDIOS
Não tem nenhum opinião quanto aos substitutos dos ALLOUETTE III ?

Citação de: "luis simoes"
EPSILON..............ABATE
Seria substituido pelo Pilatus PC-21, conforme referido na minha opinião mais acima.

Citação de: "luis simoes"
C-130 H...............ABATE   OU  ATAQUE A INCENDIOS

Penso que saíria mais caro converter os actuais aparelhos para combate a incêndios do que estar a comprar novos aviões mais apropriados para esta tarefa. Além de novos aviões aguentarem mais tempo em serviço, quando os C-130 iriam precisar de ser modernizados para aguentar mais alguns anos ao serviço, mesmo até por causa da sua estrutura já com uns bons anos.

Cumprimentos,
2a. Edição, 2006-04-08, 23:55 (UTC+1): Corrigida ortografia, completado.
3a. Edição, 2006-04-09, 00:02 (UTC+1): Adicionadas hiperligações nos nomes dos aviões.
4a. Edição, 2006-05-25, 16:57 (UTC+1): Corrigida ortografia, fechados alguns parênteses esquecidos.
Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: Lightning em Abril 08, 2006, 11:01:18 am
Citação de: "luis simoes"
GUERRA ELECTRONICA/ATAQUE SOLO/RECON/INTERCEPÇÃO/BOMBER

E3 AWACS....01.........**
F-16MLU------20.........OS FALCOES
F-16MLU.......20.........  "      "       "
EF-18---------20......... OS JAGUARES


2 tipos de caças para que?
Título:
Enviado por: Marauder em Abril 08, 2006, 11:27:32 am
Não era na Base do Montijo que estavam uns "pods" para meter os C-130 a combater os incêndios? Parece-me ter lido essa informação de alguns foristas daqui à uns 6 meses atrás, qualquer coisa.

  Se é verdade, então penso que essa conversão dos C-130H não será cara...pior é chegar à altura dos substituir..ainda devem faltar alguns valentes anos para isso.
Título:
Enviado por: Charlie Jaguar em Abril 08, 2006, 11:52:13 am
Citação de: "Marauder"
Não era na Base do Montijo que estavam uns "pods" para meter os C-130 a combater os incêndios? Parece-me ter lido essa informação de alguns foristas daqui à uns 6 meses atrás, qualquer coisa.

  Se é verdade, então penso que essa conversão dos C-130H não será cara...pior é chegar à altura dos substituir..ainda devem faltar alguns valentes anos para isso.

Colega Marauder, é verdade que na Base Aérea do Montijo se encontram armazenados os kits MAFFS (Modular Airborne Fire-Fighting System) destinados aos C-130H. Mas, após largos anos de armazenamento, esses mesmos kits encontram-se em deficiente condição, senão mesmo totalmente inoperacionais.

O primeiro governo socialista do Eng. António Guterres achou por bem acabar com essa capacidade dados os custos associados à operação da aeronave da Força Aérea na missão de combate a incêndios, preferindo o aluguer de meios aéreos privados. Hoje, para além de dificilmente se poder contar com os referidos módulos de combate a incêndios, há também a questão de que as actuais tripulações dos Hércules não se encontrarem treinadas para os operar, isto é, nem para a montagem e desmontagem a bordo do avião, nem para a sua utilização a nível operacional.  :roll:
Título:
Enviado por: Rui Elias em Abril 11, 2006, 05:16:14 pm
12 C-130J?

Não há dúvidas de que eu estou a fazer "escola"   :lol:

Agora a sério:

Acho que o nº ideal para já seriam 8 C-130H, futuramete substituidos pelo J.

Ou manter uma força de 6 C-130J + 3 a 4 A-400M.
Título:
Enviado por: Miguel em Abril 11, 2006, 05:48:51 pm
pelos andares em 2020 a FAP, vai ter este tamanho:

20 F16 MLU nas esquadras 201 e 301

12 C295 Transporte/Patmar nas esquadras 501 e 601

12 EH101 Merlin na 751

12 Helis Ligeiros

12 Aeronaves tipo "chipmunk ou epsilon"

a formação dos pilotos com o abate dos Alphajet vai ser feita, em qualquer escola na Europa ou EUA...

Se nada for feito, creio que vai ser este o cenario mais provavel da FAP no futuro.

E creio mesmo que é provavel que o F16 sera a ultima aeronave de combate da FAP.
Título:
Enviado por: Lightning em Abril 11, 2006, 06:53:21 pm
Citação de: "Miguel"
pelos andares em 2020 a FAP, vai ter este tamanho:

20 F16 MLU nas esquadras 201 e 301

12 C295 Transporte/Patmar nas esquadras 501 e 601

12 EH101 Merlin na 751

12 Helis Ligeiros

12 Aeronaves tipo "chipmunk ou epsilon"

a formação dos pilotos com o abate dos Alphajet vai ser feita, em qualquer escola na Europa ou EUA...

Se nada for feito, creio que vai ser este o cenario mais provavel da FAP no futuro.

E creio mesmo que é provavel que o F16 sera a ultima aeronave de combate da FAP.


Os C295 vão substituir os Aviocar na esquadra 502.

A esquadra 501 opera C-130H e a esquadra 601 opera P-3.

A manter só 20 F-16 continuaremos a possuir só uma esquadra de caças é desnecessário ter duas agora se é 201 ou 301 não sei.
Título:
Enviado por: Rui Elias em Abril 26, 2006, 10:10:42 am
Citar
creio mesmo que é provavel que o F16 sera a ultima aeronave de combate da FAP.


Ou seja:

O melhor é fechar a loja, e passar os C-130 e os helis para a Marinha e Exército, ou para uma instituição civil, pública que os opere.

Será o fim da FAP em Portugal.

Oxalá que te enganes, Miguel, embora eu veja núvens muito negras no horizonte.    :shock:
Título:
Enviado por: Lightning em Abril 26, 2006, 08:32:42 pm
Citação de: "Rui Elias"
Citar
creio mesmo que é provavel que o F16 sera a ultima aeronave de combate da FAP.

Ou seja:

O melhor é fechar a loja, e passar os C-130 e os helis para a Marinha e Exército, ou para uma instituição civil, pública que os opere.

Será o fim da FAP em Portugal.

Oxalá que te enganes, Miguel, embora eu veja núvens muito negras no horizonte.    :shock:


Acho que nesse aspecto está enganado, a FAP deve ser o ramo das Forças Armadas mais operacional em Portugal visto que a Armada além das 3 Fragatas e dos Fuzileiros é na práctica uma Guarda Costeira e o Exército possui as 3 brigadas como verdadeiras unidades operacionais e mesmo a BMI é duvidosa devido ao actual carro de combate em uso, enquanto todos os restantes regimentos são obsoletos em termos operacionais.
A FAP tem os 20 F-16 AB em defesa aérea
os 6 C-130H no transporte
os 5 ou 6 P-3 em guerra anti-submarina e patrulha maritima.
Pelo menos os F-16 e os P-3 estão todos os dias no ar em missões de patrulha.
Falo referente a meios que já cumpriram ou podem cumprir missões NATO ou semelhantes e não que sirvam para o desenrasque lusitano.
Título:
Enviado por: Rui Elias em Abril 27, 2006, 01:40:08 pm
Sim, Hélder:

Mas eu julgo que as nossas FA's e cada um dos 3 ramos não devem servir apenas e só para comparticipar em missões internacionais, ao nível da NATO, ou de outras missões enquadradas pela ONU.

Julgo que a função principal das FA's deve ser a capacidade intrínseca de poder ter a capacidade necessária para dissuadir e defender o território continental e insular de uma eventual ameaça, simétrica ou assimétrica.

As missões internacionais são apenas e só uma das outras missões das FA's, a par de outras, como de Protecção Civil, etc.

Ora uma Força Aérea com apenas 40 F-16, ou mesmo 20, como já se andar a dar a entender, não serve para mais que dizer aos outros que temos uma Força Aérea, que na realidade e para efeitos prácticos para nada serve, no que concerne à missão primordial de uma FA's.
Título:
Enviado por: José Matos em Abril 27, 2006, 02:13:19 pm
Olá Rui

É muito difícil um país sozinho da nossa dimensão defender-se de uma ameaça ao seu território. E no caso português não se vislumbra qualquer tipo de ameaça significativa que exiga um dispositivo com a dimensão daquele que a FAP possui.

A nível nacional, o que a FAP deve obviamente fazer é garantir as suas missões que passam pelo SAR, pela vigilância dos diversos tipos de espaço de forma a garantir as funções de soberania do estado português.

E depois como já foi dito há a questão das missões internacionais importantes como instrumento da política externa do estado.

É obvio que a FAP com 20 ou 30 F-16 MLU tem menos poder aéreo que uma FAP com 40 F-16 MLU. Mas mesmo que um dia a nossa FAP seja reduzida a uma esquadra de combate (por exemplo com 24 aparelhos), o seu poder aéreo será mesmo assim suficiente para vigiar e patrulhar os diversos tipos de espaço como também para participar em missões internacionais. É claro que não será capaz de o fazer de uma forma tão eficiente como agora, nem terá a sustentabilidade que tem agora, mas continuaremos a ter mesmo assim capacidade de intervenção nesse espaço.

Um abraço

Título:
Enviado por: Rui Elias em Abril 27, 2006, 02:47:34 pm
José Matos:

Mas nesse caso, se a questão que se coloca é a da falta de ameaças visíveis a médio prazo, que tipo de ameças militares pairam sobre outros parceiros da Aliança e da Europa que se armam, que investem nas FA's, quer na Marinha, forças aéreas ou Exércitos?

O que leva a Espanha a querer ter o que já tem, e a querer mais ainda?
Título:
Enviado por: Menacho em Abril 27, 2006, 05:34:28 pm
Citação de: "Rui Elias"
José Matos:

Mas nesse caso, se a questão que se coloca é a da falta de ameaças visíveis a médio prazo, que tipo de ameças militares pairam sobre outros parceiros da Aliança e da Europa que se armam, que investem nas FA's, quer na Marinha, forças aéreas ou Exércitos?

O que leva a Espanha a querer ter o que já tem, e a querer mais ainda?


En caso concreto del rearme espanhol es las amenazas portuguesas de reconquistar Olivenca..... :lol:

Ya en serio Espanha te las amenazas de Marruecos, quien esta continuamente amenazando con ocupar Ceuta y Melilla, mira lo que ocurrio con la isla de Perejil en el 2002.
Título:
Enviado por: José Matos em Abril 27, 2006, 09:20:09 pm
Rui

Todos os países europeus da NATO nossos aliados têm diminuido os seus custos com a defesa. É uma tendência geral.

Um abraço

Título: Em vossa resposta Fap segundo minha visão
Enviado por: luis simoes em Abril 28, 2006, 12:22:36 am
Em certos pontos concordo com o que voces responderam mas mantenho o que aqui frisei 40 F-16 MLU... 20 para a Esquadra dos Jaguares e os outros vinte para os Falcôes a compra de 1 E-3 Sentry AWACS ou um aparelho com as mesmas caracteristicas para patrulhar a região da Madeira e suas ilhas devido á falta de um radar que nos garanta segurança a nivel de Arquipelagos e a criação de uma esquadra especifica para esta zona no caso aconcelharia 20 EF-18 SuperHornet para mais tarde substituir os F-16 MLU visto de momento ser um  avião mais completo pois desempenha muitas funções sem necessitar de upgrades decerto concordaram comigo que Portugal quer a nivel Territorial e a nivel das ilhas ficaria com uma Espinha dorsal de meter inveja a muitos paises e respeito sem mais um abraço...
podem responder
Título: Re: Em vossa resposta Fap segundo minha visão
Enviado por: Lightning em Abril 28, 2006, 12:58:09 am
Citação de: "luis simoes"
Em certos pontos concordo com o que voces responderam mas mantenho o que aqui frisei 40 F-16 MLU... 20 para a Esquadra dos Jaguares e os outros vinte para os Falcôes a compra de 1 E-3 Sentry AWACS ou um aparelho com as mesmas caracteristicas para patrulhar a região da Madeira e suas ilhas devido á falta de um radar que nos garanta segurança a nivel de Arquipelagos e a criação de uma esquadra especifica para esta zona no caso aconcelharia 20 EF-18 SuperHornet para mais tarde substituir os F-16 MLU visto de momento ser um  avião mais completo pois desempenha muitas funções sem necessitar de upgrades decerto concordaram comigo que Portugal quer a nivel Territorial e a nivel das ilhas ficaria com uma Espinha dorsal de meter inveja a muitos paises e respeito sem mais um abraço...
podem responder


A instalação de um radar na Madeira já está em projecto, penso k será no Pico do Areeiro, de seguida será a vez dos Açores mas ainda não se sabe onde será a sua localização.
Acho o número de 1 E-3 Sentry um disparate, em primeiro lugar poque para já nunca poderia ser só 1, então quando ele aterrasse ficavamos cegos, tinham que ser uns 2 ou 3 para que se substituissem uns aos outros a vigiar os céus. Mas o mas o custo de tal frota, manutenção e treino de pessoal acho que é bem mais barato ter 2 radares (Madeira e Açores) com uns 20 ou 30 tipos em cada, já que normalmente uma esquadra da Força Aérea ronda ou supera a centena de efectivos.

Em relação aos caças acho que todos tem direito à sua opinião, mas apenas considero o EF-18 superior ao F-16 MLU em termos de ter 2 motores e por isso ser mais seguro para voar sobre o mar, mas ambas as aeronaves são da mesma época por isso penso que substituir o F-16 pelo EF-18 estariamos a parar no tempo em vez de evoluir e isso mesmo que substituissemos os F-16 hoje o que não acontecerá, acho que quando substituirmos os F-16 MLU no futuro isso será ainda mais evidente.
Terá que ser um F-35, Eurofighter, Rafale ou talvez um caça que ainda não exista e isso tudo dependerá da altura em que se fizer a tal substituição.
Mas isso sou só eu a dar a minha opinião. :wink:
Título: Naõ tem comparação
Enviado por: luis simoes em Abril 29, 2006, 02:01:36 am
Helder visto seres tu a responder uma achega não se pode comparar o  novissimo  EF-18 SuperHornet com  o F-16 MLU em 1º lugar a potencia combinada é muitissimo superior ao nosso Falcão 2º ponto o tecto de serviço e autonomia de combate é superior  a nivel de armamento sem comentários manobrabilidade idem idem  o Radar a possibilidade de levar até 11 tipos de armas diferentes  sub as asas  são o principal argumento desta aeronave outra achega o f-16 Mlu é uma versão melhorada do actual enquanto o EF-18 é um avião completamente novo onde foi buscar elementos do A-6 Intrunder/ do A-10 Thunderbolt/do F-18/ e do F-15 agora imagina o poderio que este passaro esconde é de momento o melhor avião o mais completo o orgulho dos E.U.A a par do F-15 Strike eagle agora pegue nestes elementos todos e imagine o que seria de portugal com esta aeronave complementando-se com o F-16MLU um a operar no territorio e outro nos arquipelagos...no presente e no futuro agora não concordo que fosse má opção pois as aeronaves que nomeou versus o Superhornet estão a muitos anos luz deste magnifico passaro....
não á comparação possivel um abraço e pode responder...
Título:
Enviado por: NVF em Abril 29, 2006, 02:12:08 am
Luis,

Voce deve estar a referir-se ao F/A-18E/F. O EF-18 e' a versao espanhola do F/A-18A/B.

O problema do F-18 e' que sempre foi um aviao melhor no papel do que na realidade, sendo uma das principais deficiencias apontadas o curto alcance.

Mesmo a novissima versao E/F, apesar das inumeras melhorias (maior, redesenho da estrututa, motores mais potentes e excelente avionica) continua a ter limitacoes em termos de alcance.

Para finalizar, a designacao oficial de Super Hornet, foi adaptada por muita gente do meio naval para Super Bug.
Título:
Enviado por: Nuno Bento em Maio 01, 2006, 12:54:09 am
Citação de: "José Matos"
Rui

Todos os países europeus da NATO nossos aliados têm diminuido os seus custos com a defesa. É uma tendência geral.

Um abraço



Para vossa indicação vou por um estatistica dos gasto militares per capita de alguns paises em 2004:

USA            1.355,95
China                51,67
Russia              141,54
Gra Bretanha              833,87
França              857,29
Italia              526,65
Alemanha              491,32
Espanha              292,51
Holanda              573,54
Portugal              366,27
Australia              828,77
Japão              359,76
Coreia Do Sul           334,15
Coreia do Norte        218,23
Grecia              552,12
Turquia              229,69
Marrocos                76,70
Irão                73,51
Brasil                59,10
Canada              304,83
Egipto                32,90
Argentina                49,57
Taiwan              330,65
Ukrania                19,19
Suecia              636,60
Israel            1673,04
India                14,81
   
Angola                16,44
Cabo Verde                33,49
Guine Bissau                 6,36
Moçambique                 6,03
S. Tome                 0,00
Timor                  3,85

é interessante constactar a monstruosidade dos gastos militares dos EUA e de Israel. Por outro lado em comparação com os nossos colegas europeus portugal gasta pouco. Somos de longe o pais da CPLP que gasta mais com as forças armadas(per capita em termos absolutos o brasil gasta o triplo de portugal mas tem uma população muito maior e uma area muito maior tambem).
O valor de Espanha supreende me por ser tão reduzido pois não parece concordante com o seu processo de rearmamento em curso.
Título: Resposta ao Perito
Enviado por: luis simoes em Maio 01, 2006, 11:26:46 pm
CONCORDO PLENAMENTE CONSIGO MAS EU REFERIA-ME AO NOVISSIMO SUPERHORNET NÃO AO F-18 ESPANHOL  OU EQUIVALENTE  COMO O NOSSO F-16 ERA LIMITADO EM CERTOS PONTOS E TEVE QUE SE FAZER MELHORIAS TAMBEM O F-18 É LIMITADO POR ISSO A NOVA VERSÃO VEM MELHORAR  EM TUDO AS LIMITAÇÕES DESTE É NESTE MOMENTO A PAR DO EF-15 STRIKE EAGLE O ORGULHO DOS E.U.A A SUA VELOCIDADE MAXIMA PASSOU DE 1.8MACH PARA 2.1MACH A SUA AUTONOMIA TAMBEM MELHOROU BASTANTE MAS TENDO EM CONTA QUE É UMA AERONAVE QUE NORMALMENTE É LANÇADA DE PORTA AVIÕES  NÃO É MUITO IMPORTANTE   A VELOCIDADE O RADAR APG-75  A VARIADADE  DO ARMAMENTO  FAZEM DESTA PLATAFORMA  A MELHOR AERONAVE A OPERAR NO PRESENTE TEATRO DE GUERRA... NÃO ESQUECENDO QUE SE TRATA TAMBEM DE UM BIMOTOR ... COM MAIS TEMPO AQUI LHE DIREI Á OUTRAS VANTAGENS...PODE COMENTAR
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Maio 01, 2006, 11:34:39 pm
Isso dos "EF's" é que está a confundir tudo...

As designações correctas serão F-15E Strike Eagle, F/A-18A/B ou F/A-18C/D Hornet e F/A-18E/F Super Hornet...os espanhos é que usam o EF para "España Fighter"...

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 01, 2006, 11:38:03 pm
Concordo que o F/A-18E/F Super Hornet seja o orgulha da US Navy  mas não sei se poderá se equiparar ao F-15E Strike Eagle.


F-15E Strike Eagle

19.43m de comprimento
13.05m de largura
5.63m de altura
2 motores Pratt & Whitney F100-PW220
2 motores Pratt & Whitney F100-PW229
111.21kN de potência (PW220)
129.45kN de potência (PW229)
velocidade de 2,660kmh
alcance de 5,740km
tecto de 16,764m
armamento:
1 canhão interno M61-A1 de 20mm
4 misseis ar-ar AIM-9 Sidewinder e 4 AIM-7 Sparrow
8 misseis ar-ar AIM-120 AMRAAMs
6 misseis ar-solo AGM-65 Maverick
armamento nuclear:
5 B61
armamento convencional:
20 Mk82
8 Mk84
6 CBU-52, CBU-59, CBU-71, CBU-87, CBU-89, CBU-97, Mk20
armamento de precisão:
8 GBU-10, GBU-12, GBU-24, GBU-30 JDAM, GBU-32 JDAM ou GBU-35 JDAM
6 EGBU-15 ou GBU-15
4 GBU-31 JDAM
2 AGM-130, AGM-154 JSOW ou GBU-28
tripulação: piloto e oficial de sistemas de armas

gostava que alguem pusesse as caracteristicas do F/A-18E/F Super Hornet para comparação, já que eu não as sei.
Título:
Enviado por: NVF em Maio 01, 2006, 11:47:42 pm
Luis, pelo contrario a vel maxima — que como voce diz, nem sequer e' a caracteristica operacional mais impostante de um caca moderno — ate' diminui de Mach 1.8 para 1.6.

As caracteristicas do F/A-18E/F podem encontrar-se no site da Global Security (ver coluna do lado direito) ou da FAS.

http://www.globalsecurity.org/military/ ... f-18ef.htm (http://www.globalsecurity.org/military/systems/aircraft/f-18ef.htm)

http://www.fas.org/man/dod-101/sys/ac/f-18.htm (http://www.fas.org/man/dod-101/sys/ac/f-18.htm)
Título:
Enviado por: Get_It em Maio 02, 2006, 12:38:30 am
Estou a achar um bocado estranho ninguém falar no "novo" F-16 E/F Bloco 60 (http://http) vs F-16 MLU e apenas em F-15 ou F-18 vs F-16 MLU. Será que fiquei demasiado impressionado com o texto relacionados com o novo modelo? Não terei visto os dois lados da coisa? nx2l1

Cumprimentos,
Título: RESPOSTA AO HELDER
Enviado por: luis simoes em Maio 02, 2006, 01:47:33 am
AQUI TENS UM APANHADO DO F18-SUPERHORNET

COMPRIMENTO---------------------18,31MTS
ALTURA-----------------------------4,88  MTS
ENVª--------------------------------13,62MTS
VELOCIDADE MAX-----------------2125KLMS (1.8MACH+)
AUTONOMIA COMB.EXTERNO----5138KLMS
MAX PESO DE ARMAMENTO------ 8050 KG
PESO TOTAL C/ARMAMENTO-----29937KG
ALTITUDE MAXIMA----------------15240MTS
TRIPULANTES----------------------1/2
2 MOTORES

                                 ARMAMENTO

AIM-9 SIDEWINDER
AIM-7 SPARROW
AIM-120 AMRAAM
MISSEIS HARPOON/HARM/SHRIKE/SLAM/WALLEYE/MAVERIK/
JSON/JDAM/
BOMBAS/MINAS/FOGUETES
11 PONTOS DE FIXAÇÃO DE ARMAMENTO NAS ASAS

UM PEQUENO Á PARTE ESTÁ PREVISTO PARA 2007 A SAIDA DO NOVO BLOCK 2

UM ABRAÇO...
Título: AINDA NO MESMO CONTEXTO ANTERIOR
Enviado por: luis simoes em Maio 02, 2006, 01:55:10 am
DESCULPA HELDER ESQUECI O CANHÃO DE 20MM E MAIS UMA ACHEGA NÃO DEFENDO O F-18 APENAS ADMIRO AS SUAS FORMIDAVEIS CAPACIDADES  TEMOS UMA BELISSIMA AERONAVE QUE DE MOMENTO É UM DOS MELHORES AVIÕES DO MUNDO,  O MEU AVIÃO FAVORITO É O F-15 STRIKE EAGLE SÓ PARA SABEREM UM ABRAÇO...
Título:
Enviado por: emarques em Maio 02, 2006, 01:58:14 am
Caps lock...
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 02, 2006, 11:54:35 am
Mas o F-15 não é para o nosso bolso, que eu saiba alem da USAF só o Japão(F-15J) e Israel(F-15I) o possuem, recentemente o F-15 ganhou um concurso de caças para a Coreia do Sul(F-15K) mas não sei se já algum se encontra ao serviço.

Apesar de actualmente os caças serem muito semelhantes o F-15 e o F-16 são aeronaves com funções distintas pelo menos inicialmente, visto a USAF possuir ambas, o F-15 como caça de superioridade aérea e o F-16 em multi-usos, patrulhamento, bombardeamento, etc.
Na Us Navy existia o F-14 TomCat como caça de superioridade aérea e o F-18 Hornet como multi-usos, recentemente o F-14 saiu de serviço operacional, sendo quer substituido pelo Super Hornet.

Eu continuo a achar que entre o novo F-18 e o novo F-16 não existe grande diferença além de possuir 2 motores, é claro que qualquer um deles é superior ao F-16A/B MLU.
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 02, 2006, 12:07:01 pm
Então comparando o F-15E Strike Eagle e o F/A-18E/F Super Hornet penso que o F-15 é superior mas penso que também seja muito mais caro, penso que em termos de custo/qualidade o F-16 ainda é o melhor.
Título:
Enviado por: José Matos em Maio 02, 2006, 02:52:44 pm
Olá a todos

O F-15 K para a Coreia do Sul ou o F-15 SG para Singapura, representam actualmente as versões mais avançada do F-15 e trata-se de um avião superior ao F-16 e também ao SuperHornet, dado que o F-15 em termos de perfomance é um avião superior ao F-16 e os F-18 em vários aspectos.

É claro que o F-15 é um avião apenas acessível a países com grandes orçamentos, pois trata-se de um avião muito caro.

Desse ponto de vista, o F-16 revelou-se desde o início uma boa escolha para Portugal. Custo acessível e boas perfomances para uma força aérea como a nossa.

Um abraço

Título: resposta ao sr zé matos
Enviado por: luis simoes em Maio 03, 2006, 12:31:14 am
CONCORDO CONSIGO EM TUDO DE FACTO QUE O F-15 É SUPERIOR AO F-16 E SUPERHORNET NÃO TENHO DUVIDAS APENAS UM PEQUENO Á PARTE A NIVEL DE TRANSPORTE DE ARMAMENTO O SUPERHORNET É SUPERIOR TEM 11 PONTOS DE FIXAÇÃO E O RADAR É SUPERIOR AO DO F-15 "NORMAL" É UMA OPTIMA ESCOLHA VISTO TAMBEM PORTUGAL NÃO NECESSITAR DE UMA PLATAFORMA COMO A DO EAGLE FOI ACERTADA VISTO OPERARMOS UMAS DAS MELHORES AERONAVES DO MUNDO O F-16...UM ABRAÇO

LUIS SIMOES
Título:
Enviado por: José Matos em Maio 03, 2006, 02:25:33 pm
Olá Luis

Os F-15 coreanos e de Singapura possuem o APG-63 (V) 2 e 3 versão AESA, o que significa que é um radar com as mesmas características do APG-79. Aliás, a versão V3 para Singapura partilha componentes com o APG-79. Não sei qual dos dois será o melhor, mas suspeito que estejam os dois ao mesmo nível.

Um abraço

Título:
Enviado por: Rui Elias em Maio 04, 2006, 03:48:54 pm
Citar
Rui

Todos os países europeus da NATO nossos aliados têm diminuido os seus custos com a defesa. É uma tendência geral.

Um abraço



Eu sei isso, José :

Reduzem os custos e o tamanho dos dispositivos.

Mas tratam-se de países que partiram de um patamar muito superior ao nosso.
 
Por exemplo, a Holanda está a reduizir o nº de F-16 de que contava, e a vendê-los, nomeadmente ao Chile porque tinha muitas dezenas deles.

A após venda desses F-16, provavelmente vai permanecer com muito mais do que nós.

O nível de que Portugal parte já é tão baixo, que não pode reduzir mais ainda, sob pena de deixar de se dar às FA's a capacidade para cumprirem as suas missões.

É que pelo seu ponto de vista, até 10 F-16 chegariam:

2 para intercepção, 2 ou 3 para missões NATO e os restantes 5 em reserva e manutenção.

Mas não me parece que seja isso que quermos para o futuro da Defesa nacional.
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 04, 2006, 09:19:03 pm
Este tópico é a FAP segundo a minha visão, e ela seria :lol: e não segundo a visão de outros, além disso tou aborrecido e não tenho mais nada que fazer.
Paz e fiquem bem :wink:
Título: RESPOSTA AO HELDER
Enviado por: luis simoes em Maio 04, 2006, 11:49:29 pm
MAIS UMA VEZ BEM VINDO AO MEU TÓPICO PARA LHE DIZER OBRIGADO PELA OPINIÃO E QUE CONCORDO CONSIGO MAS ADICIONAVA MAIS UMA AERONAVE O E-3 SENTRY AWACS OU UMA AERONAVE COM AS MESMAS CARACTERISTICAS OU MAIS ACESSIVEL  PARA OS ARQUIPELAGOS DA MADEIRA E AÇORES...
Título:
Enviado por: Get_It em Maio 05, 2006, 01:58:04 am
Citação de: "Hélder"
Este tópico é a FAP segundo a minha visão, e ela seria :wink:
Citação de: "Hélder"
Base Aérea nº5 - Monte Real
(Combate Aéreo)

(...)

Base Aérea nº6 - Montijo
(Transporte)

 » Esquadra 501 com 6 A400M
(2 em manutenção, 4 operacionais com capacidade de efectuar reabastecimentos em voo)
Finalmente, depois de tanto referir (http://http) o A-400M, mais alguém viu as potencialidades desta maravilha. :) Neste caso para substituir o Epsilon.
Citação de: "Hélder"

(...)

Já sei que é tudo ilusão mas gostava pronto, sei que não temos 11 P-3, sei que os Lynxs são da Marinha, sei que os C295 vão efectuar Vimar, sei k temos 4 EH101 CSAR e não 12. Mas é a FAP segundo a minha visão :wink:

Eu estou também aborrecido, de modo que não respeitei o facto de ser "a sua visão" e comentei. :roll:

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Rui Elias em Maio 05, 2006, 10:08:55 am
Esta visão do Hélder não seria tão irrealista assim.

Apenas me interrogo se os P-3 que tivemos até á pouco tempo teriam ainda condições para que se investisse neles de modo a durarem mais un anos

E ter 11 P-3 parecem-me muitos (o que até é bom para vigilância), mas depois teriamos que pensar se teriamos os meios para acudir a uma eventual ameaça.

Preferia apostar na compra de mais 2 C-130H mesmo que usados para juntar aos 6 que já temos, e assim dar um tempo pra que se pense e planeie o que se quer para o futuro do transporte estratégico.

Para já a FAP contaria com 8 C-130H.

Sobre os EH-101, eu seria mais ousado.

Matinham-se os SAR e CSAR e SIFICAP na FAP, e encomendavam-se mais 4 CSAR para a Marinha, mantendo a FAP a base de 12 aparelhos.

Os 4 SIFICAP que se esperam, ficariam atribuidos à FAP, e para embarcarem no NavPol a par dos 4 EH-101 da Marinha, para CSAR e SAR, libertando a FAP dessa tarefa.

Sobre os Linx, eu penso que para já, mais 3 Sea-Linx em 2ª mão, mas planear para daqui a 10 anos a aquisição de 8 NH-90 NVH para os substituir (claro que isso dependeria do que se pensar ter em termos de plataformas navais a partir de 2015).
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 05, 2006, 07:46:22 pm
Citação de: "Rui Elias"
Esta visão do Hélder não seria tão irrealista assim.

Apenas me interrogo se os P-3 que tivemos até á pouco tempo teriam ainda condições para que se investisse neles de modo a durarem mais un anos

E ter 11 P-3 parecem-me muitos (o que até é bom para vigilância), mas depois teriamos que pensar se teriamos os meios para acudir a uma eventual ameaça.

Preferia apostar na compra de mais 2 C-130H mesmo que usados para juntar aos 6 que já temos, e assim dar um tempo pra que se pense e planeie o que se quer para o futuro do transporte estratégico.

Para já a FAP contaria com 8 C-130H.

Sobre os EH-101, eu seria mais ousado.

Matinham-se os SAR e CSAR na FAP, e encomendavam-se mais 4 CSAR para a FAF, mantendo a base de 12 aparelhos.

Os 4 SIFICAP que se esperam, ficariam atribuidos à Marinha, para embarcarem no NavPol, e para já para participarem em missões SAR, libertando a FAP dessa tarefa.

Sobre os Linx, eu penso que para já, mais 3 Sea-Linx em 2ª mão, mas planear para daqui a 10 anos a aquisição de 8 NH-90 NVH para os substituir (claro que isso dependeria do que se pensar ter em termos de plataformas navais a partir de 2015).


Obrigado pelo comentário mas fiquei confuso com algumas coisas.

Eu disse 11 P-3 mas podia ser 9 ou 10, escolhi 11 por ser a soma dos 6 que possuimos mais os 5 comprados aos holandeses além disse referi que ficariam com a missão de vigilância marítima que irá ser efectuada por 5 C295 por isso achei que só os 5 P-3 CUP não seriam suficientes para todas essas missões.
A modernização dos 6 P-3P Orion que possuimos era possivel mas o custo seria superior à modernização dos aviões holandeses devido aos nosses terem a estrutura com mais horas de voo estando por isso mais gasto.

Se quer mais aviões de transporte tá-se bem :wink: .


O que é a FAF????

São 2 EH101 SIFICAP e não 4.

Os EH101 SIFICAP são para vigilância maritima, isto é, controle de pesca ilegal, trafico de droga e coisas assim, para que é que os quer no Navpol? Além disso os 2 EH101 SIFICAP não possuem cauda e pás dobráveis para embarcarem no Navpol.
Os EH101 CSAR é que tem capacidade de embarque no Navpol, além de terem uma grande capacidade de fogo e de sobrevivencia no campo de batalha que os outros não tem podem transportar 30 militares(fuzileiros no caso do Navpol), os EH101 SIFICAP não tem tal capacidade de transporte devido à ocupação de grande parte do espaço na cabine de carga por bancadas tácticas e equipamentos especificos desta versão, acho que poderá transportar uma pequena equipa de assalto (6, 8 elementos DAE presumo) para abordar os navios imediatamente que seja detectado a fazer algo ilegal.

No inicio diz que mantem os EH101 SAR e CSAR na FAP mas mais à frente diz que a Marinha é que fica com essa missão, afinal quem é que faz SAR?
Título:
Enviado por: papatango em Maio 05, 2006, 08:35:52 pm
Eu não quero ser desmancha prazeres, mas nós não temos ainda sequer 7 F-16MLU operacionais  :shock:

Essa é a realidade da nossa Força Aérea actualmente.

Ela não é (praticamente nunca foi) uma força aérea para controlar o ar. No seu auge, foi uma força aérea de transporte de tropas, com um punhado (6 a 12 conforme o cenário) de FIAT para ataque ao solo.

Durante a guerra fria, a nossa defesa dependia em grande medida dos aviões americanos estacionados em Espanha.

Ou seja, desde a sua criação, a Força Aérea Portuguesa, nunca foi efectivamente uma força capaz de, pelo menos contestar a utilização do nosso espaço aéreo.

Infelizmente, essa tradição continua ainda hoje, e temo que as dificuldades, e os atrasos em colocar operacional uma esquadra moderna, são apenas uma continuação da mesma novela.

Há que reconhecer que é preocupante. a Força Aérea Portuguesa, fora a sua pequena capacidade de transporte, não parece existir. O que existe, são aeronaves que fazem muito barulho em voos razantes, mas que na realidade não passam de passaros para fazer acrobacias.

O F-16 com o update MLU (nas suas três versões) é uma aeronave extremamente válida, e melhor que o que pode parecer à partida.

Não adianta falar em modernizações e alterações para os nossos aviões, ou afirmar que outros aviões têm mais futuro. A verdade é que o F-16 demonstrou nas suas últimas versões (novas) ter espaço para muito mais, e mesmo os F-16 ainda têm possibilidades para mais desenvolvimentos depois do MLU.

O problema, não é definitivamente o avião. O problema, infelizmente parece ser a FAP.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 05, 2006, 08:38:33 pm
Citação de: "papatango"
Eu não quero ser desmancha prazeres, mas nós não temos ainda sequer 7 F-16MLU operacionais  :shock:

Essa é a realidade da nossa Força Aérea actualmente.

Ela não é (praticamente nunca foi) uma força aérea para controlar o ar. No seu auge, foi uma força aérea de transporte de tropas, com um punhado (6 a 12 conforme o cenário) de FIAT para ataque ao solo.

Durante a guerra fria, a nossa defesa dependia em grande medida dos aviões americanos estacionados em Espanha.

Ou seja, desde a sua criação, a Força Aérea Portuguesa, nunca foi efectivamente uma força capaz de, pelo menos contestar a utilização do nosso espaço aéreo.

Infelizmente, essa tradição continua ainda hoje, e temo que as dificuldades, e os atrasos em colocar operacional uma esquadra moderna, são apenas uma continuação da mesma novela.

Há que reconhecer que é preocupante. a Força Aérea Portuguesa, fora a sua pequena capacidade de transporte, não parece existir. O que existe, são aeronaves que fazem muito barulho em voos razantes, mas que na realidade não passam de passaros para fazer acrobacias.

O F-16 com o update MLU (nas suas três versões) é uma aeronave extremamente válida, e melhor que o que pode parecer à partida.

Não adianta falar em modernizações e alterações para os nossos aviões, ou afirmar que outros aviões têm mais futuro. A verdade é que o F-16 demonstrou nas suas últimas versões (novas) ter espaço para muito mais, e mesmo os F-16 ainda têm possibilidades para mais desenvolvimentos depois do MLU.

O problema, não é definitivamente o avião. O problema, infelizmente parece ser a FAP.

Cumprimentos


Eu não concordo, o problema não é a FAP, a FAP faz muito com pouco, o problema é os politicos que consideram as forças armadas uma despesa.
Título:
Enviado por: papatango em Maio 07, 2006, 08:15:28 pm
Também devemos perguntar-nos:
Será que os politicos têm a culpa toda?

Eu admito no entanto, que o poder politico é determinante, mas não deixa de ser verdade que a nossa F.A. nunca conseguiu ter uma capacidade efectiva para controlo do ar português.

Talvez entre 1943 e 1950, houvesse alguma capacidade efectiva, quando a Alemanha deixou de ter capacidade para nos atacar, mas mesmo aí, ficava-no-nos por Spitfires e Hurricanes.

De resto, só controlámos o ar em África, porque não havia qualquer oposição.

O controlo ou defesa do ar, que é crucial desde a segunda guerra mundial, sempre foi considerado secundário.

Parece que a doutrina considera que nunca teremos possibilidade de controlar o ar, e que sempre seremos dependentes de alguém.

Só assim se explica o facto de não termos qualquer capacidade real de defesa anti-aérea.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 07, 2006, 10:27:17 pm
Citação de: "papatango"
Também devemos perguntar-nos:
Será que os politicos têm a culpa toda?

Eu admito no entanto, que o poder politico é determinante, mas não deixa de ser verdade que a nossa F.A. nunca conseguiu ter uma capacidade efectiva para controlo do ar português.

Talvez entre 1943 e 1950, houvesse alguma capacidade efectiva, quando a Alemanha deixou de ter capacidade para nos atacar, mas mesmo aí, ficava-no-nos por Spitfires e Hurricanes.

De resto, só controlámos o ar em África, porque não havia qualquer oposição.

O controlo ou defesa do ar, que é crucial desde a segunda guerra mundial, sempre foi considerado secundário.

Parece que a doutrina considera que nunca teremos possibilidade de controlar o ar, e que sempre seremos dependentes de alguém.

Só assim se explica o facto de não termos qualquer capacidade real de defesa anti-aérea.

Cumprimentos


Mas afinal o que é que quer para ficar satisfeito?
Temos radares em Portugal continental e há planos para instalar um na Madeira e um nos Açores, e em termos de aviação se a FAP fosse realmente equipada com 40 F-16 MLU já me considerava muito satisfeito.
A FAP não tem nenhum àrvore que dê caças outra que dê pilotos, isso tudo custa dinheiro e o dinheiro vem do Estado.

Gostava de saber melhor dessa parte de termos controlado o espaço aéreo em Àfrica, não tinhamos radares, os jactos que possuiamos eram os F84 e os Fiat G91 inferiores aos F86, Angola e Moçambique são territórios com uma extenção gigantesta quando comparada com Portugal e como é lógico também tinham uma grande linha fronteiriça, está certo que a maior potência regional era a Àfrica do Sul e era nossa aliada em Àfrica mas mesmo assim era mais poderosa que Portugal, acho que em comparação Portugal estava melhor protegido já que cá estava colocada os F86 Sabre que eram os mais modernos que tinhamos e estavamos integrados na aliança da NATO a nivel europeu.

Da ultima vez que vi eram os nosso aviões e os nossos radares que vigiavam o espaço aéreo portugues acho que talvez esteja a referir-se aos paises bálticos cuja defesa aérea está a ser assegurada por destacamentos de paises da NATO ou da Islândia que é defendida por F-15 da Força Aérea dos Estados Unidos.

Acho que 20 ou 40 F-16 são uma consideravel capacidade de defesa aérea, se tá há espera de 200 eurofighters ou coisa do género, é melhor sentar-se para não se cansar da espera.

Podia era dizer-nos o que é que Portugal está a fazer mal e devia fazer correctamente para ter uma real capacidade ar-ar.
Por favor ilumine-nos :idea:
Título:
Enviado por: Charlie Jaguar em Maio 07, 2006, 10:51:09 pm
Bom papatango, concordo num ponto que citou e discordo noutro.

Concordo quando disse que efectivamente, por nós próprios, seríamos incapazes de assegurar totalmente o controlo do espaço aéreo português com a nossa estrutura actual. Não possuímos AEW e AAR, por exemplo, a cobertura radar ainda não abrange as áreas insulares e os nossos meios de patrulha marítima, busca e salvamento, transporte, luta aérea ofensiva/defensiva e apoio aéreo ofensivo são escassos. Aí estamos de acordo.

 Mas Portugal não é um estado não-alinhado, por assim dizer; estamos inseridos no seio da Aliança Atlântica (ou o guarda-chuva NATO como muitos lhe chamam) e por isso comprometidos num esforço de defesa comum. Numa altura em que se enaltece e enfatiza a doutrina de operações conjuntas, só potências como os Estados Unidos terão recursos para poder operar autónomamente. Também não se pode dizer que nos sejam conhecidos inimigos; Marrocos e Espanha? Isso já seria voltar às esquizofrenias do costume que apoquentam muitos portugueses ainda hoje.

Penso que a actual estrutura da Força Aérea Portuguesa até está a ter muito sentido, tendo em conta os nossos (parcos) recursos e a consequente desfavorável conjuntura económica dos nossos dias. 40 F-16AM/BM? Bom, seria bom contar com todos eles mas nós sabemos que ter 40 F-16 operacionais é um número que só existe no papel ou na imaginação de muitos; 5 P-3C, desde que devidamente modernizados, mais os 5 C-295 destinados à missão de Vigilância Marítima (e os 2 EH-101 Mk. 516 SIFICAP) também poderão ser considerados um dispositivo bastante considerável se tivermos em conta que hoje em dia a FAP tem ao serviço 3 P-3P Orion, 2 C-212-100 e 2 C-212-300 Aviocar para igual leque de missões. No que toca aos ganhos obtidos com a chegada dos EH-101 Merlin face aos serviços anteriormente prestados pelo inestimável SA-330 Puma, estes são inquestionáveis. Tudo isto só para citar apenas alguns exemplos.

Por isso, devagarinho e de maneira racional, penso que as coisas se vão começando a compôr para que tenhamos uma Arma Aérea pequena mas com reconhecida qualidade.  :wink:
Título:
Enviado por: papatango em Maio 07, 2006, 11:12:20 pm
Citação de: "Helder"
Por favor ilumine-nos


Caro Helder, eu sou apenas um simples cidadão, sem qualquer capacidade de iluminação, seja ela eléctrica, ou outra.

E além disso, sou extremamente comedido nas minhas "FAP's" desejáveis.

Eu limitei-me a dizer que ao mesmo tempo que falamos em vários aviões, tipos e armas, a realidade objectiva, é que em Maio de 2006, a Força Aérea Portuguesa, tem 6 (seis) aeronaves F-16-MLU.

É tudo o que temos, e que podemos chamar moderno.

E isso serve tanto para garantir minimamente alguma capacidade de defesa do nosso espaço aéreo, como serviam os F86 em 1970.

Falamos de 40 F-16, mas a realidade é outra. Nós temos a maioria dos nossos F-16 a um nível inferior ao das Forças Aéreas de muitos países do terceiro mundo.

Ainda há poucos dias foi noticiada a incorporação na Força Aérea de Jordania de mais F-16 com kit MLU.

O F-16 A/B é uma máquina muito elegante e bonita, mas qual é a diferença entre o F-16 A/B e um FIAT G-91 equipado com mísseis Sidewinder?

A Forças Aéreas hoje, não se contam pelo numero de aeronaves que têm, mas sim pelo numero de aeronaves capazes de lançar mísseis BVR.

É um bocado como com a incorporação do couraçado Dreadnought em 1905. A história do poder naval conta-se antes do Dreadnought e depois do Dreadnought.

Os nossos F-16 são todos pré-Dreadnought, na guerra aérea moderna, o seu valor é minimo.

A Holanda começou a incorporar o kit F-16MLU, quando Portugal começou a receber os seus F-16 A/B.

A modernização dos MLU está praticamente parada. A Força Aérea, opta pelo C295 em vez de uma aeronave muito mais capaz do ponto de vista militar.
O Exército, tem tanta confiança na Força Aérea, que quer os seus próprios helicópteros, porque sendo as forças armadas portuguesas um grupo de quatro gatos, mesmo assim, não parecemos ter capacidade de coordenação para coordenar uma operação entre uns helicópteros da  Força Aérea e as operações do Exército.

Fico com a ideia, de que na Força Aérea ainda não chegaram à era do telemovel, e ainda utilizam sinais de fumo :mrgreen:

Eu não tenho que ficar satisfeito. Apenas gostaria que as coisas corressem minimamente bem, e nem o mínimo neste momento existe.

Qual é a diferença entre a Força Aérea e uma companhia aérea de transporte de carga?

O que é que a FAP faz, que não possa ser alugado a uma companhia comercial?

Retirando tudo isso, sobram 6 (seis) ou 7 (sete) aeronaves modernas e eficazes, que neste momento, se tivessem sido cumpridos os prazos esperados, e mesmo aceitando que o processo teve problemas no inicio, mesmo assim deveriam neste momento estar prontos 14 (catorze) aeronaves.

Se me pergunta o que é que eu queria para ficar satisfeito, é isso que eu queria;

Que pelo menos tivessemos uma esquadra declarada operacional, com aeronaves F-16MLU.

Acho que não seria pedir muito, para um ramo das forças armadas a que os contribuintes pagam 7000 (sete mil) ordenados todos os meses.

Eu não sou contra os salários, como é óbvio, mas acho que temos demasiada gente. Temos demasiada Aérea para tão pouca Força.

Dá uma média de 1000 pessoas para cada jacto de combate moderno.
= = =
A situação da Força Aérea, começa a ser preocupante.
= = = =

A FAP, não tem meios minimos para garantir qualquer capacidade para pelo menos contestar o dominio do ar. Não o tem hoje com a meia duzia de F-16, como não a tinha com os A-7, como não o tinha com os F-86 ou com os FIAT G-91.

É por isso que eu fico com a impressão de que os nossos "caças" parecem ser mais para fazer vista que qualquer outra coisa.


E esta, naturalmente é apenas a minha opinião.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 07, 2006, 11:57:02 pm
Agora concordo com tudo o que disse, o programa MLU ou está quieto ou está parado, é uma tortura, mas tenho quase a certeza que a culpa não é da FAP em geral, o programa MLU esta dividido por 3 entidadeslocais, a Lockheed Martin, as OGMA e a FAP/BA5 onde se encontram as Back Shops que são uma àrea de manutenção de motores do F-16, pelo que ouvi dizer já todos os F-16 A/B e F-16 MLU utilizam os motores modernizados que era a parte do programa entregue à FAP, as restantes partes do programa na parte de célula, electrónica, etc esta entregue às entidades civis e como é claro quando não há euros para tudo, é por isso que digo que a culpa é dos politicos já que quase de certeza congelaram ou reduziram o investimento no programa MLU.

Como penso que sabe o C295 foi o vencedor do concurso de substituição so C212 porque era o unico com versão de vigilância maritima, o C-27J Spartan que era o melhor em termos de transporte como referiu não possui essa versão de vigilância e por isso perdeu.

Não sei se sabe mas ainda recentemente o C235 que é mais curto que o C295 mas no resto é idêntico ganhou um concurso na Guarda Costeira dos Estados Unidos para vigilância marítima, mas os EUA como são uma grande potência possuem várias entidades especificas, enquanto Portugal não e é por isso que várias missões a nível interno são feitas pelas forças armadas com aparelhos que quando são adquiridos tem que ser capazes de fazer um váriado numero de missões diferentes.

Eu não sou muito a favor da existencia de uma unidade aérea no exército num pais e numas forças armadas com o tamanho que temos, mas eu não mando nada. A única aviação que tolero fora da FAP é os Lynx da Marinha porque são aeronaves embarcadas, acho que aeronaves que operem pistas em terra firme devem tar todas integradas na FAP.
Não sei bem que queixas é que o exército tem a fazer da FAP em termos de utilização de meios aéreos, ainda se lembram de adquirir aviões de transporte para largar para-quedistas.

Em relação a comparação da FAP com uma empresa de aviação civil sem me referir aos F-16, acho que a diferença principal está numa ser operada por militares e a outra por civis, isto é, lembra-me a controversia que houve durante a guerra do Iraque em que uma grande parte (mas não toda) da logistica dos EUA era garantida por empresas civis mas enquanto essas empresas ouve uma boa parte delas que quando lá chegaram deram meia volta e foram embora porque disseram que estar no Iraque era perigoso demais, a taxa de desistencia nas unidades de logistica militares foi de 0% como é lógico.
Por exemplo quando esteve um C-130 nosso no Afeganistão 6 meses penso, o mesmo não se conseguia garantir ao alugar um avião civil já que a qualquer momento eles simplesmente podiam cancelar o contracto com o estado.
E penso que ficaria muito mais caro andar a alugar aviões e helicopteros para efectuar as missões da FAP do que deixar a FAP fazer o que tem feito, pensava que o pessoal andava farto da história de alugar helicopteros por causa do balurdio que era na época dos fogos, imaginem então alugar helicopteros para SAR, aviões de transporte, e para mão falar nos P-3 que duvido que alguma empresa tenha capacidade anti-submarina :lol: .
Título:
Enviado por: papatango em Maio 08, 2006, 12:02:54 am
Charlie Jaguar ->

O meu comentário, referia-se ao último post do Helder.
Creio que mais ou menos apresentei o meu ponto de vista, ou melhor, as minhas preocupações nesse aspecto.

Eu evidentemente estou a referir-me às capacidades da Força Aérea no que respeita ao controlo do espaço aéreo.

O argumento de que não temos inimigos, é um argumento tradicional.

Estamos a cair cada vez mais na ilusão de que os países têm amigos, quando na realidade têm aliados (normalmente temporários).

A nossa defesa, sempre se baseou numa politica de alianças, mas cada vez mais corremos o risco deperder a nossa vertente atlântica.

O caminho que nos parecem querer vender, é o do europeismo cego, que parte dos principios franco-alemães, de que a Europa é um contraponto aos Estados Unidos.

Agregado ao europeismo, vem o malfadado iberismo, e da mesma forma que nos convenceram de que não precisamos de determinadas valências porque a Europa nos defende, as teses "ibéristas" que estão na ordem do dia, defendem mais ou menos a mesma coisa, devendo Portugal também não se preocupar com outras valências porque a Espanha nos defende.

E assim, entre os braços de uns e os braços de outros, vamos adormecendo indolentemente. (ainda no programa de Hoje do Prof. saraiva, ele dizia que nós em Portugal, sempre tivemos esta tendência de arranjar maneira de os outros trabalharem para nós, mas isso, acaba por se pagar, e paga-se caro)

Quando vemos os atrasos conhecidos no caso dos NPO, e o atraso no programa MLU, que parece que não existe, porque como os aviões continuam a voar ninguém nota, é natural que fiquemos preocupados.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Rui Elias em Maio 08, 2006, 10:02:48 am
Eu concordo com o Papatango:

Se é dificil a um pequeno país com muito poucos recursos financeiros para nos dotar de uma FAP (e já agora de outros ramos) que possam cumprir as missões para que existem, não podemos alegar com o facto de estarmos inseridos numa aliança defensiva, e que essa aliança nos protege, qual Nª Sernhora, dos males do mundo.

Se todos os países da NATO pensassesm assim, nenhum deles investia em forças aéreas, navais e terrestres, já que esperavem sempre, perante uma ameaça, pela ajuda dos outros.

E no final, nenhum tinha as capacidade nem para se defender, nem para ajudar ous outros.

Depois, porque na verdade podemos ter aliados, mas não amigos.

A politica internacional rege-se por interesses e não por princípios.

Por isso, e independentemente de Portugal estar na NATO ou não, Portugal deve encarar as FA's como um desígio e instrumento para afirmação da soberania sobre o nosso espaço geográfico natural.

E sem isso nem sequer seremos um parceiro relevante no seio da NATO, ou do futuro Exército Europeu, seja ele um pilar europeu da NATO, ou autónomo.

E o pior que pode acontecer a Portugal, será cair na irreleância que já começa a ter.
Título:
Enviado por: Rui Elias em Maio 08, 2006, 10:11:05 am
Héder:

Tem razão nas suas observações e já emendei o meu post.

Portanto, e de acordo com o que coloquei noutro local e já tenho escrito seria assim:

FAP:

5 P-3 CUP + 12 C-295 + 8 C-130H + 40 F-16 MLU + 15 AMX+ x helis ligeiros

Marinha:

5+3 Linx para as fragatas e 4 EH-101 CSAR.

Porque colocaria 4 helis H-101 na Marinha?

Como expliquei no outro post, acho que ficando 3 helis nos Açores e um na Madeira e se um dia embarcarem os 4 CSAR no LPD, quantos ficam no continente?

Ora eu libertaria a FAP da missão SAR no mar, atribuindo esse missão à marinha e esse helis CSAR poderiam embarcar futuramente no LPD, ficando Portugal com uma reserva maior de helis, que em 2ª linha, e caso a missão o exigisse, poderiam embarcar numa segunda viagem do LPD ao local de crise.

Se não fosse necessário, Portugal teria em permanência esses 4 CSAR prontos.

Os Linx para a Marinha e o seu número depende do nº de fragatas que venhamos a ter no médio prazo, mas supendo que teriamos 5, acho 8 helis um nº razoável.

Finalmente, não esquecer os 10 previstos NH-90 para o Exército, e que a Marinha futuramente se dotasse de NH-090 para substituir os Linx, que afinal de contas já têm 15 anos de uso em cima.
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Maio 08, 2006, 01:23:58 pm
Rui Eliaz escreveu:
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Como expliquei no outro post, acho que ficando 3 helis nos Açores e um na Madeira e se um dia embarcarem os 4 CSAR no LPD, quantos ficam no continente?
Então nesse caso, se os 4 CSAR tiverem de embarcar(no futuro-ex.)LPD, a Marinha ficava sem poder efectuar operações SAR?

Citar
esse helis CSAR poderiam embarcar futuramente no LPD, ficando Portugal com uma reserva maior de helis, que em 2ª linha, e caso a missão o exigisse, poderiam embarcar numa segunda viagem do LPD ao local de crise.

Portugal nunca ficava com uma reserva maior de hélis, por eles continuavam a ser os mesmos.
Porquê uma segunda viagem do LPD? Um LPD é concebido para transportar, projectar e APOIAR forças militares, e não para as abandonar no local de desembarque.
Como é que embarcava nessa 2ª viagem mais (digamos 4)helicópteros?
Só os 4 CSAR vêm preparados para acomodação no hângar.
Além disso, não devemos estar muito preocupados com o LPD, porque deve ter "limalhas" até 2020, nem com os NH 90 para as fragatas, porque as VG devem ser as últimas que a Armada vai ter.
Título:
Enviado por: José Matos em Maio 08, 2006, 02:44:16 pm
Olá a todos

Sobre a questão de Portugal ter ou não ter controle sobre o seu espaço aéreo acho que existe aqui um equívoco.

Portugal tem obviamente controle sobre o seu espaço aéreo exceptuando a zona da Madeira onde está ser instalado um radar para colmatar essa falha. Entendo por controle a capacidade do país ter meios capazes de detectar a intrusão no espaço aéreo de qualquer aparelho não autorizado e de proceder à sua indentificação. No continente isso está assegurado, nas ilhas é mais complicado.

Um abraço

Título:
Enviado por: papatango em Maio 08, 2006, 03:31:03 pm
Efectivamente, quando refiro a capacidade de controlo do ar, refiro-me à capacidade militar que temos.

Ou seja, a capacidade de garantir, ou o controlo do ar (negando a sua utilização por uma força inimiga), ou pelo menos a capacidade de contestar a utilização do ar por uma força inimiga.

Essa capacidade nós praticamente não a temos, nem a tivemos nunca.

Isto é ainda mais grave, quando sabendo-se da incapacidade da Força Aérea  para proteger o ar, e deixamos o exército completamente destapado, protegido por misseis de carregar às costas e por uns "Chaparrais", que sinceramente, fazem-me lembrar a utilidade militar dos Chaparros. :mrgreen:

Andamos todos a anganar.nos uns aos outros, com pessoas no exército a defender um Grupo de Aviação Ligeira do Exército, quando é mais que evidente, que não temos aeronaves para defender o ar, nem misseis sequer para defender uma base onde estejam helicopteros do exército.

Qualquer GALE, sería sempre um alvo prioritário num qualquer conflito, e pensamos no GALE, esquecendo que não passaría de um "Sitting Duck", que qualquer sistema medianamente sofisticado de vigilância pode detectar, pedindo imediatamente apoio aéreo para destruir oe helicópteros.

Eu sei que nós somos capazes de vigiar o espaço aéreo, o que não temos é uma capacidade minima para o defender.

É como dizer que temos a policia na rua a vigiar as ruas, esquecendo que a policia tem pouco mais que uma pistola velha e enferrujada para defender as pessoas. Mas ainda assim, insistimos em comprar carros novos, quando armas... não há.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Rui Elias em Maio 08, 2006, 05:17:27 pm
Citar
Então nesse caso, se os 4 CSAR tiverem de embarcar(no futuro-ex.)LPD, a Marinha ficava sem poder efectuar operações SAR?


Luís:

Normalmente as missões SAR têm sido atribuidas à FAP, com a Marinha a colaborar com os navios nos locais de acidente.

Quanto à 2ª viagem de um LPD, claro que seria improvavel e, mas não impossivel.

Dependendo do grau de empenhamento no conflito, as forças desembarcadas ficaram protegidas por meios aéreos entretanto deslocados e por 2 fragatas.

Ou podia ser que numa missão multinacional, pudessemos embarcar os 4 CSAR da FAP noutro LPD/LHD qualquer de outro país.

Mas mesmo que fossem os 4 CSAR da Marinha no LPD, Portugal mantinha cá uma capacidade CSAR para o que fosse necessário.
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 08, 2006, 07:04:13 pm
Então se a FAP continua a ter 12 EH101 incluindo os 4 CSAR e a Marinha outros 4 EH101 CSAR, não tinha mais lógica ter os EH101 todos juntos? Era um bocado desperdicio estar a formar uma unidade na Marinha e outra na FAP a fazer a mesma coisa, penso eu.
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 08, 2006, 07:11:23 pm
A opinião do Rui Elias lembra-me a formação das forças armadas britânicas em que a Marinha Real possui unidades de helicopteros Sea King dedicados exclusivamente ao apoio aos Royal Marines-Commandos e o exército britânico possui um Corpo Aéreo com Apaches e Lynxs com funções idênticas em relação às unidades do exército, enquanto isso a RAF possui Merlins e Chinooks que podem dar um segundo apoio quer ao exército quer aos Royal Marines.
Mas não sou adepto dessa organização para as nossas forças armadas.
Título:
Enviado por: p_shadow em Maio 09, 2006, 06:37:13 am
Citação de: "Hélder"
A opinião do Rui Elias lembra-me a formação das forças armadas britânicas em que a Marinha Real possui unidades de helicopteros Sea King dedicados exclusivamente ao apoio aos Royal Marines-Commandos e o exército britânico possui um Corpo Aéreo com Apaches e Lynxs com funções idênticas em relação às unidades do exército, enquanto isso a RAF possui Merlins e Chinooks que podem dar um segundo apoio quer ao exército quer aos Royal Marines.
Mas não sou adepto dessa organização para as nossas forças armadas.

Esta "organização" britânica deu no Joint Helicopter Command (JHC), que é o tipo de estrutura que alguns colegas aqui do forum preferem. No entanto não vejo porque implementá-la em Portugal. Cada ramo deverá manter ou aumentar as suas capacidades seja com que tipo de material for necessário mas sempre com o minimo possivel de duplicação de forças.


Citação de: "papatango"
Eu sei que nós somos capazes de vigiar o espaço aéreo, o que não temos é uma capacidade minima para o defender.


A análise da capacidade de defesa do território nacional depende obviamente do grau de ameaça considerada. É impossivel continuar a discutir este tema sem definir previamente qual o grau de ameaça a que nos referimos neste nosso "exercício".

Atendendo ao leque de missões nesta área podemos considerar que para o "normal policiamento" e controlo de espaço aéreo, o F-16 OCU é uma aeronave perfeitamente eficaz, como também o era o A-7 embora menos eficiente. A ameaça neste tipo de situações será uma aeronave civil envolvida num de vários tipos de incidente possível (falha de comunicações, terrorismo, etc).

Se quisermos entrar no campo mais belicista encontramos vários cenários. E é com base em tantos cenários possíveis que chegamos à conclusão de que a partir de um certo grau de ameaça, Portugal não tem nem nunca terá uma capacidade de defesa minima!

Vejamos.
Por um lado, capacidade de defesa aérea contra uma agressão marroquina. Julgo que apenas os OCU bastariam. Com mais 10 ou 20 MLUs não existiriam dúvidas.
Por outro, capacidade de defesa aérea contra uma "investida" espanhola. Quantos MLU's acham que seriam necessários? Os tão desejados 40?! Talvez algumas vezes esse nº...

Se o "valor" da ameaça aumenta teremos que aumentar também a nossa capacidade de defesa para com essa mesma ameaça.

E por isso voltamos obrigatoriamente ao principio: qual é a nossa ameaça?


Cumptos
Título:
Enviado por: Rui Elias em Maio 09, 2006, 09:47:05 am
Hélder:

O que eu escrevi seria o que eu preconizo:

Acho que  a Marinha, se vai ter futuramente o LPD, deveria dotar-se autonomamente de 4 EH-101 CSAR, e os da FAP ficariam em reserva e capacidade de duplicação.

Mas a sua ideia (comprar + 4 CSAR para a FAP também seria aceitável).

O que eu penso é que a Marinha teria os helis no seu ramo, e assim evitava-se a necessidade de articulação entre os 2 ramos em casos de busca e salvamento e embarque no LPD em determinadas missões.

Poderia ser um assunto a avaliar, embora ache difícil que Potugal compre mais 4 EH-101, seja para a FAP, seja para a Marinha. :cry:
Título:
Enviado por: Rui Elias em Maio 09, 2006, 10:10:40 am
P_Shadow:

As afirmações e obseravaçõpes do Papatango e as suas são extremamente pertinentes.

Claro que antes de haver reequipamento e pensar num dispositivo, há que definir o Conceito Estratégico, o Conceito Militar, definir ameaças e depois, tentar configurar a organização e os dispositivios militares de acordo om o que se pensa serem essas ameaças.

Aí entramos a 2 níveis:

1 - As ameaças directas e a necessidade específica do Estado português, e em que medida as FA's podem intervir.

Neste campo, é claro que na ausência de ameaças directas e visíveis no horizonte, o que teremos chega e talvez até sobre.

Na verdade e na ausência de ameaças, e em última análise, nem precisariamos de ter FA's.

Mas depois há o segundo plano.

2 - A participação de Portugal na NATO, e em missões internacionais, e ainda ao nível de cooperação com países amigos (por exemplo, os PALOP).

Aí, se Portugal quer ter relevâcia internacional, nomeadamente no quadro de uma futura força de intervenção rápida europeia, reforçar, com meios e dar o seu contributo para o reforço do pilar europeu da Aliança, ou ainda ter um papel relevante na NATO que corresponde às responsabilidades que deveria assumir, dada a sua situação geográfica, Portugal deveria ter capacidade para se dotar dos meios para ser um país que fosse um parceiro credivel no quadro das nações e das alianças em que se insere, e não ser um membro de mão estendida.
__________________

E aí penso que se é verdade que provavelmente nem a 3ª esquadra de F-16 que eu preconizaria chegavam, para fazer frente a uma "invasão espanhola" já acho que essa força poderia dar maior cobertura no sentido de uma superioridade e eventual supremacia que permitisse a actuação de uma esquadra de aviões de ataque, e do GALE.

E dar cobertura a uma verdadeira formação de blindados modernos, não só para defender a integridade territorial (será que Espanha ao estar envolvida nesta corrida armamentista a que estamos a assistir, teme relamente a invasão de Marrocos, ou um ataque francês?) mas termos capacidade relevante para participar em missões de paz, imposição ou manutenção, desde que devidamente enquadradas pelo Direito Internacional.

Ou seja:

O futuro das FA's passa pela mobilidade, pela participação da defesa dos interesses dos estados, por vezes a milhares de km's da nossa fronteira terrestre ou marítima.

Claro que para isso, os meios de projecção são necessários.

Não será com um único LPD previsto para não antes de 2014 e 6 C-130H que faremos a festa.

O que se passa em Timor actualmente é um exemplo da nossa impotência ao nível operacional e politico.

Operacional porque não temos os meios para nos deslocarmos para lá rapidamente e em tempo útil, caso a situação desbambe para um caos generalizado que coloque em risco os cidadãos nacionais que lá estão.

Poderiamos, mais uma vez, e de mão estendida solicitar apoio à Austrália e aos EUA.

Mas se politicamente tivessemos visão, já a estas hora teria zarpado de Lisboa pelo menos uma fragata a caminho de Timor, sabendo-se que esta leva cerca de um mês a chegar lá.

Se depois não fosse necessária, tanto melhor.

Mas se a coisa descambasse, em vez de assistirmos ao triste espectáculo de ver o nosso PM a pedir ajuda aos outros, Portugal, mesmo que em conjunto com outros, participaria activamente.

Por isso já tenho escrito muito acerca da necessidade de pelo menos mais 2 C-130H, lamentar a não compra dos 2 C-17 que nos foram propostos em 2003, e ver o atraso pungente no que se refere ao LPD, à substituição o AOR para a Armada e a indefinição quanto ao futuro da Armada oceânica de superfície, nomeadamente no que respeita a fragatas.

Por isso considero que um aumento do dispositivo, acompanhado pela necessária modernização é fundamental para que Portugal não perca ainda mais a pouca relevância que já tem no seio das alianças e parcerias em que está envolvido.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Maio 09, 2006, 10:53:23 pm
papatango disse:
Citar
Efectivamente, quando refiro a capacidade de controlo do ar, refiro-me à capacidade militar que temos.

Ou seja, a capacidade de garantir, ou o controlo do ar (negando a sua utilização por uma força inimiga), ou pelo menos a capacidade de contestar a utilização do ar por uma força inimiga.

Essa capacidade nós praticamente não a temos, nem a tivemos nunca.

Isto é ainda mais grave, quando sabendo-se da incapacidade da Força Aérea para proteger o ar, e deixamos o exército completamente destapado, protegido por misseis de carregar às costas e por uns "Chaparrais", que sinceramente, fazem-me lembrar a utilidade militar dos Chaparros.  

Andamos todos a anganar.nos uns aos outros, com pessoas no exército a defender um Grupo de Aviação Ligeira do Exército, quando é mais que evidente, que não temos aeronaves para defender o ar, nem misseis sequer para defender uma base onde estejam helicopteros do exército.

Qualquer GALE, sería sempre um alvo prioritário num qualquer conflito, e pensamos no GALE, esquecendo que não passaría de um "Sitting Duck", que qualquer sistema medianamente sofisticado de vigilância pode detectar, pedindo imediatamente apoio aéreo para destruir oe helicópteros.

Eu sei que nós somos capazes de vigiar o espaço aéreo, o que não temos é uma capacidade minima para o defender.

É como dizer que temos a policia na rua a vigiar as ruas, esquecendo que a policia tem pouco mais que uma pistola velha e enferrujada para defender as pessoas. Mas ainda assim, insistimos em comprar carros novos, quando armas... não há.



papatango disse e disse muito bem, e porquê:
Em finais de 2000 acabei o meu serviço militar como RV no GALE, na altura existia uma secção, não sei se se poderá chamar assim a quatro militares, da Bateria de Artilharia Anti-Aérea, pertencente á BAI, que era constituida por; 2 cabos, 1 Sar. RC e um Ten. RC.
Os "Stinger" nunca os vi, mas se na altura já lá estivessem o "hélis" seriam suficientes?.
Isto para não dizer que se um ataque surpresa :lol:  fosse de fim-de-semana, só estava um cabo de serviço.
Título:
Enviado por: antoninho em Maio 09, 2006, 11:27:25 pm
Então não sabem? No emgfa tem um letreiro que diz -proíbido atacar fins de semana.
A gerência agradece....
Os nossos rapazes estão de manobras :Cavaleria1:  :guitar:
Título:
Enviado por: Lightning em Março 23, 2007, 04:52:44 pm
Resolvi efectuar uma outra FAP segundo a minha visão.

Abertura da BA3 - Tancos com:
» Esquadra 501 - 6 C-130H Hércules
» Esquadra 552 - 18 Allouettes III
» U.A.L.E. - 10 NH-90 T.T.H.

BA5 - Monte Real
» Esquadra 201 - 20 F-16 (MLU???)
» Esquadra 301 - 20 F-16 (MLU???)
» Esquadra 103 - 20(?) Alpha Jet

BA6 - Montijo
» Esquadra 601 - 5 P-3C Orion
» Esquadra 502 - 12 C-295
» Esquadra 751 - 12 EH-101 Merlin
» E.H.M. - 5 Super Lynx

AM3 - Madeira
» destacamentos de F-16, C-295 e EH-101.

AM4 - Açores
» destacamentos de F-16, C-295 e EH-101.

Agora antes que me batam com a moca dos pregos  c34x vou explicar o porquê de algumas das coisas que referi:

Inspirei-me na organização da FAP nos anos 80 em que a instrução não estava toda junta em Beja mas sim separada pelas bases como a instrução de jactos em Monte Real, e a aviação de carga em Tancos.

Tornei as bases mais especificas, a BA3 tem como função apoiar forças terrestres, escolhi Tancos devido à presença dos paraquedistas ai, tive algumas duvidas entre por o C-130 ou o C-295 em Tancos mas acabei por decidir pelo C-130 já que o C-295 possui versões de vigilância marítima e faz destacamentos de transporte inter-ilhas nos Açores e Madeira logo é mais virado para acções sobre o mar, simultaneamente o C-130 está mais vocacionado para missões tácticas em teatros de operações de risco (Afeganistão), logo mais virado para apoiar forças terrestres.

Sou contra a formação de duas unidades a usar a mesma aeronave, refiro-me ao substituto do Allouette, deve permanecer só uma unidade, talvez uma unidade mista FAP-exército, ou então totalmente FAP ou totalmente exército, mas mesmo sendo só do exército continua a formar pilotos para a Armada e para a FAP (EH-101).

A base de Monte Real apoia tanto as forças terrestres com CAS como forças maritimas com TASMO.

Fechei Beja, ou então pode tornar-se num Aerodromo de Manobra como em Ovar o AM1.

Como é facilmente perceptivel quase não alterei o numero de aeronaves que possuimos ou pensamos possuir nem os tipos de aeronaves, este exemplo de FAP é principalmente a nivel da localização.

edit: esqueci-me da esquadra 101 com os Epsilon, esta retorna a Sintra, que é onde foi o seu inicio, como a BA1 fecha esta esquadra fica atribuida à Academia como está actualmente a esquadra dos Chipmunk.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Março 23, 2007, 05:02:44 pm
Concordo plenamente com a rectivação da BA3, só não sei se tem as condições para alojar os C-130 :?:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 23, 2007, 06:42:19 pm
Era uma boa reorganização!  :wink:
Título:
Enviado por: typhonman em Março 23, 2007, 10:17:53 pm
Bem, isto é dificil, mas como bom Portugûes tenho de dar a minha opinião. Isto do quadro de ameaças há primeira vista não existirem é uma falsa questão, temos arquipelagos no meio do oceano atlântico, um deles perto de África, o que aconteceu em 2000 com a ilha de Perejil pode acontecer com as Selvagens, ou mesmo outros problemas relacionados com o terrorismo internacional, quem nos diz que de hoje para amanha a Argélia e Marrocos não se tornam em estados terroristas? Veja-se a crescente subida da Alqaeda em Marrocos inclusivé com detenções na Força Aérea e Exército Marroquinos, por ligações a Alqaeda, o controlo das rotas maritimas que passam para o Norte da Europa, possuir os meios para negar o uso dos nossos mares a quem nos não queiramos, assim como um sistema de defesa aérea integado. O primeiro passo ja foi dado com a instalação do Sistema de Defesa Aérea, nomeadamente com a instalação de Radares e redes de comunicações e a compra de esquadras de defesa aérea com F16A/B OCU e posteriormente modernização para o padrão MLU e compra de munições inteligentes. No futuro será implementado um sistema de defesa aérea com misseis no solo( vontade ja expressa em discursos do CEMFA e num artigo da Mais Alto).  O ideal seria ter as duas esquadras equipadas com MLU e munições BVR, assim como uma rede de radares 3D móveis, assim como centros de CI2/CI3( Comando e Comunicações) e Informações. Algo que deveria ser complementado com aeronaves de colecção de inteligencia electrónica (ELINT) e de comunicações (COMINT), assim como aeronaves dedicadas a Guerra Electrónica.

Já que estamos numa de lista de aeronaves, esta seria a minha:

Esquadras de Combate:

 :arrow: 12 EH101M, a versão CSAR seria equipada com metralhadoras de 20mm e 12.7mm.

 :arrow: 18 A109M para uso conjunto da FAP e Exército.( Os do exército seriam equiapdos com misseis TOW ou Hellfire2)

 :arrow:  6 C130HH30 Fazer o alongamento dos 3 que faltam alongar, modernizar os seus aviónicos e dar-lhes capacidade de serem reabastecidos em voo, e de reabastecer.

 :arrow: 5 P3C para missões de Luta Anti-Submarina, patrulhamento marítimo e realização de missões de ataque em profundidade, com o uso de munição SLAM-ER e AGM65G Maverick.

 :arrow: 6 UAV-Huron de fabrico Israelita, possui um alcance fantástico com uma electronica state-of-the-art.

 :arrow: 2 C99 para Transporte VIP

 :arrow: 3 C99 Para transporte VIP.


*C99= Embraer 145.
Título:
Enviado por: Lightning em Março 23, 2007, 10:24:43 pm
Citação de: "Typhonman"

 :arrow: 3 C99 Para transporte VIP.


*C99= Embraer 145.


 :twisted:
Título:
Enviado por: pablinho em Março 23, 2007, 10:33:26 pm
Creo que o post inicial esaxerou un pouco, para conseguir todo eso necesitaredes diñeiro...
Título:
Enviado por: typhonman em Março 23, 2007, 11:24:12 pm
Sem esquecer que lá para 2020 o futuro será o F35A JSF isto se os preços o permitirem, ou então se houver politicos que façam valer o acordo das lajes.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg483.imageshack.us%2Fimg483%2F2484%2F796pxf35ctolstoresku8.th.jpg&hash=9bc30648a2535bef0adbde783b1cdf1a) (http://http)
Título:
Enviado por: Charlie Jaguar em Março 24, 2007, 12:35:07 am
Mas que grande wish-list que para aqui vai!  :roll:  

Caro Lightning, li e reli as suas propostas. Por muito sentido que possam fazer (algumas apenas, não todas), estas seguem no sentido contrário ao da intenção actual da FAP, isto é, a concentração de meios com missões idênticas e/ou complementares em poucas BAs.  c34x
Título:
Enviado por: Luso em Março 24, 2007, 11:36:00 am
Uma pergunta: não notam uma tendência para os construtores construirem aviões de combate bimotores?
Com preços unitários astronómicos é conveniente não arriscar tal investimento dependente de um motor. Até a Saab já pensa numa versão bimotor do Grippen e a Coreia do Sul agora só quer bimotores também.
Cada vez faz menos sentido o monomotor sobretudo quando o preço do F35 atinge valores cada vez maiores.
Provavelmete o F35 poderá não ser mesmo a "melhor futura" aeronave.
Título:
Enviado por: Charlie Jaguar em Março 24, 2007, 12:06:29 pm
Eu penso que nos teremos mesmo de safar com monomotores, muito embora os bimotores estejam em voga dada a segurança extra fornecida pela existência de uma segunda unidade propulsora.

Penso que fará mais sentido - a todos os níveis - podermos vir a adquirir o F-35A, ou mesmo uma versão evoluída do JAS-39 Gripen, do que eventualmente se optar por um Typhoon ou Rafale. Contudo não nos esqueçamos que os F-16MLU continuarão a evoluir (M5, M6, M7, etc), algo que não os tornará de modo algum obsoletos. Além disso, o prazo para a aquisição de um novo aparelho de combate para a Força Aérea só se deverá situar entre 2025/2030.  :wink:
Título:
Enviado por: Lightning em Março 24, 2007, 01:20:53 pm
Concordo que não vale a pena pensar muito seriamente no substituto do F-16 MLU, já que isso acontecerá daqui a 20 ou mais anos, é quase como pensar no substituto do EH-101.
Título:
Enviado por: typhonman em Março 24, 2007, 10:59:00 pm
Bem  em 2020 a maior parte dos nossos aliados já irá operar aeronaves de uma geração superior, vejamos os operadores de F16MLU europeus, a Dinamarca planeia comprar F35 (faz parte do programa de desenvolvimento) assim como a Holanda e provavelmente a Noruega. Resta Portugal e a Bélgica ( com caças mais antigos) pois a Grécia e a Polónia receberam unidades novas de fábrica nos ultimos tempos.
A Bélgica é uma incognita..Assim como Portugal. Imaginem uma operação aérea aliada em que o requisito so strike pacage seja que a força de combate não seja detectada ou que permaneça o maior tempo possivel por descobrir..Vamos enviar os nossos F16MLU por mais actualizações que tenham? Penso que o caminho será por volta de 2015 começa negociações que envolvam o JSF, isto sem esquecer as contrapartidas das Lajes. Se não corremos o risco de acontecer o que aconteceu na operação alied force em 1999, em que nos limitamos a ter um papel secundário, até nem foi pelo avião em si, mas pela falta de armas BVR como o AIM120C AMRAAM.

Isto a somar ao facto de ter-mos uma FAP com capacidade de "contestar" o dominio dos ceus,e isso só será feito com uma aeronave do tipo do JSF. Até lá esperemos que o seu preço não suba ainda mais..
Título:
Enviado por: Get_It em Março 25, 2007, 12:01:26 am
Não concordo com as ideias do Typhonman.
Em primeiro lugar, acho muito mal pensar que daqui para o futuro a NATO ou os nossos aliados ao operarem e participarem nas mesmas missões irão ter como requisito aviões que tenham a capacidade de ficarem no ar durante muito tempo no ar sem serem detectados - algo que duvido muito que o F-35 seja capaz de fazer, visto que isto requer mais que um simples avião desenhado com este objectivo.

Em segundo lugar, quanto a enviarmos no futuro os nossos F-16 MLU para mais modernizações/actualizações, concordo com o Typhonman, isso é algo que duvido muito que aconteça, seja pela idade da fuselagem dos caças ou seja pela má experiência que (eu penso que) Portugal tem com esses programas - raios parta as OGMA.

Em terceiro lugar, e mais uma vez, duvido muito que existam negociações por volta de 2015 que envolvam o F-35. Pois não tenho muita esperança que nesse ano já hajam desses caças em segunda mão, pois o preço dos F-35 vai-se manter além das possibilidades portuguesas e mesmo as Lajes poderão não ajudar muito.
Há que também adicionar a isto, o facto de existirem já muitos outros caças mais baratos, que embora não tenham uma etiqueta a dizer «À PROVA DE RADAR», têm ainda uma performance excelente.

F-35 para Portugal? Não me parece, só se as coisas mudarem muito, e neste muito incluo, melhores condições financeiras para Portugal, que o caça se faça provar, e que haja algum político que seja subornado para que Portugal os compre. Pois se formos a ver daqui a alguns anos o F-35 vai ter que competir com muitos mais caças modernos no mercado.

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Lightning em Março 25, 2007, 01:02:57 pm
Citação de: "Typhonman"
Imaginem uma operação aérea aliada em que o requisito so strike pacage seja que a força de combate não seja detectada ou que permaneça o maior tempo possivel por descobrir..Vamos enviar os nossos F16MLU por mais actualizações que tenham?


Nesse caso também não podem participar as Forças Aéreas Alemãs, Britânica, Francesa, Italiana, Espanhola... Já que os F-35 estão planeados para equipar as Marinhas de alguns destes paises e também não são em numero idêntico às das forças aéreas, isto é, o RU planeia ter 200 Eurofighters, mas a Marinha de certeza que não terá tantos F-35 para equipar 2 porta-aviões, a Itália vai ter 120 Eurofighters e a Espanha perto de 90 eurofighters, mas para equipar 2 porta-aviões STOVL é preciso apenas um punhado de F-35, 20 ou 30 talvez.
Título:
Enviado por: pablinho em Março 25, 2007, 03:41:38 pm
Porque Potugal non se involucrou no programa typhon?
Título:
Enviado por: Get_It em Março 25, 2007, 03:54:08 pm
Citação de: "pablinho"
Porque Potugal non se involucrou no programa typhon?

Acho que a pergunta seria antes: Porquê é que Portugal entraria no programa do Eurofighter?
Isto porque, já temos poucos recursos económicos para outros programas de modernização das forças armadas, e iria estar agora o país a gastar dinheiro num novo caça quando ainda estamos-los a modernizar com o MLU. Caças que ainda têm mais uns 10-15 anos até ser necessária a sua substituição?

Veja só o caso do Airbus A-400M, em que Portugal estava a participar e depois do nada saiu? Se for a ver, esse programa era mais importante do que a substituição dos F-16, e mesmo assim saímos.

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: pablinho em Março 25, 2007, 04:22:29 pm
Se é por recursos o F35 inda vai sair mais caro ¿non?
Título:
Enviado por: Get_It em Março 25, 2007, 06:25:46 pm
Citação de: "pablinho"
Se é por recursos o F35 inda vai sair mais caro ¿non?

Provavelmente, veja o meu post mais acima. Mas mesmo quanto a caças de origem norte-americanas, Portugal já tem algumas coisas a seu favor para negociar o preço com os norte-americanos, como por exemplo a Base Aérea das Lajes.

Como referi, ainda faltam uns bons anos até que o F-16 tenha que ser substituído, e nessa altura o mercado de caças já deverá ter umas boas opções para Portugal. Mas duvido que o F-35 seja uma delas, pois como as coisas estão a decorrer, não deverá existir desses caças em segunda mão para Portugal comprar por abaixo do preço e ainda utilizar a BA das Lajes como trunfo.

Basicamente o que eu penso, é que Portugal neste momento é apenas um cliente, e não um país fabricante. Não existem recursos nem vontade para o governo e as empresas nacionais se estarem a aventurar em consórcios para produzir o seu novo caça, seja ele F-35, ou o Eurofighter Typhoon. Quando for altura, simplesmente vamos ao mercado procurar os melhores caças (melhores para nós) à venda, analisando as suas capacidades vs preço - que provavelmente serão aviões em segunda mão, ou algo da loja da Saab.

Hum, será que dentro de 10 ou 15 anos já existirão no mercado Eurofighters Typhoon em segunda mão? E será que estarão a um bom preço, visto que não poderemos contar com a Lajes para negociar?

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: pablinho em Março 25, 2007, 08:51:15 pm
Estados unidos non é tonto e sabe que non lle quitares as bases por medo a represalias economicas. Se fora por iso España tamén ten bases aereas e navais. OS F16 eran de primeira man cando os compráchedes?
Título:
Enviado por: lurker em Março 25, 2007, 09:27:23 pm
Os primeiros 20 F-16 que adquirimos eram novos. Os 25 que compramos depois não.
Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: luis simoes em Março 07, 2020, 11:47:19 pm
PATRULHAMENTO MARITIMO/FISCALIZAÇÃO/SALVAMENTO/APOIO/TRANSP.MEDIO /PESADO /AJ.RÁDIO/REABASTECIMENTO VOO

A400M...…….02
KC-390...…… 05
C-295M ........12
P-3 0RION.....06
EH 101......….12
Embraer 195..6

GUERRA ELECTRONICA/ATAQUE SOLO/RECON/INTERCEPÇÃO
F-16MLU------20.........OS FALCOES
F-16MLU.......20......... JAGUARES

TREINO BÁSICO/TREINO AVANÇADO/APOIO EVACUACAO

Super Tucano…...……....20
Leonardo AT 345...…….20
AW119 Agusta Koala....06
AW139M/AW169M...….06

*C-130 H Sera reconvertido para combate a incendios florestais



Como fui eu a tratar deste topico tenha ele ou nao mais respostas para mim e  de facto ja  Nesta altura  eu defendia uma Fap mais moderna com meios mais modernos.
 Volvidos 14 anos,  e ja passamos por muitas  crises,   novos governos  novos MD  etc,,,,cabe me a mim hoje reavaliar este meu topico ...era demasiado auspicioso,  mesmo que houvesse fundos de apoio e  acredito profundamente que se os houvesse , nosso governo nada faria a esse respeito, iria e  ira  apostar na continuidade de manter   aeronaves que ja ultrapassaram ha muito o seu tempo de servico e que hoje em dia sao um esbanjamento de milhoes de Euros so para os manterem em actividade …o que eu nao compreendo sinceramente mas enfim….
 senao veja mos:

#C-130 H
#Falcon
#Epsilon
#Chipmuk
enfim….so mesmo na tugalandia
Quero acreditar que teremos um futuro melhor no seio das nossas FA assim espero finalmente comeco a ver ja alguns movimentos algumas compras mas temos de ser e pensar mais e melhor….
abraxo
Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: luis simoes em Fevereiro 04, 2021, 08:34:16 pm
Por volta ao passado nao muito distante descobri este meu topico que atraiu muitos foristas pois passado este tempo todo eis a minha ou minhas opcoes para o presente...para o futuro....
 Treino Basico-----------------------------------------------------------------TB 30 Epsilon
 Treino Basico/avancado------------------------------------------ Super Tucano A29
 Treino Avancado/reaccao----------------------------------------M346 da Leonardo
 Transporte Ligeiro ...fiscalizacao...busca e salvamento----------------C-295M
 Transporte medio Porte multifuncao------------------------------------------KC 390
 Transporte Tactico  Pesado.../multifuncao MRTT--------------------------KC330
 Patrulhamento Maritimo--------------------------P3P Orion/P8 Poseidon(2030)
 
Helicopteros

 Treino Basico---------------------------AW119 Koala
 Busca e salvamento------------------EH 101 Merlin
 combate apoio  leve------------------------AW169M
 Evacuacao e Transporte ------------------AW139M
 
Defesa Aerea
 Treino/reconversao em  Combate------ F16 BM
 Defesa aerea------------------F16A Mlu/F-35(2030)

Nota final Portugal tera que investir mais na cobertura dos Radares em ambiente Maritimo....e acho que Portugal ira dispor de um futuro satelite seu para garantir uma melhor fiscalidade nesta area de cariz maritimo----
em baixo um dos exemplos que eu aqui escolhi...
abraxo aos foristas
 

 
Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: Lightning em Fevereiro 06, 2021, 12:18:50 am
Acho demasiados modelos de instrução.

E o A330 não é transporte táctico, é estratégico.

Mas é uma opinião.
Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: dc em Fevereiro 06, 2021, 12:46:58 am
E os helicópteros, também me parecem muitos modelos diferentes, que seriam certamente em pequeníssimas quantidades, aos quais ainda se juntavam os Lynx. Umas FAs tão pequenas não justificam 5 modelos de helicóptero.

No máximo seriam 4 modelos para os 3 ramos, ligeiro, médio, pesado e naval. Se este último pudesse ser um modelo em comum com o médio, melhor ainda. Como o modelo ligeiro é civil, o médio terá que fazer todas as missões que um héli ligeiro armado teria. Em alternativa, em vez de se estar a investir num segundo modelo ligeiro (AW-169), investia-se num verdadeiro heli de ataque em segunda-mão, os quais não deverão faltar no mercado, desde Super Cobra ex-USMC até aos Tiger australianos. Mas já estou a divagar, já que nem os hélis de evacuação foram ainda adquiridos (que deveriam ser UH-60 modernizados), quanto mais o resto.
Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: luis simoes em Fevereiro 06, 2021, 09:02:17 am
Bom dia foristas para diferentes missoes diferentes helis/avioes  sempre defendi que ambos se complementariam nos diferentes teatros de operacao ou missao....quanto ao serem muitas opcoes muitos helis de diferentes portes so quis incluir aqui um tipo especifico de heli para cada tipo de abordagem ou uso que deviamos de escolher (heli)/(Aviao)em determinada missao....mas isto sou eu pena que nosso governantes sejam tao limitados intelectualmente...mas enfim
Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: luis simoes em Fevereiro 07, 2021, 01:51:16 pm
Costumo dizer o que me vai por vezes na minha Alma  e eu como ex Militar tenho saudades de ha alguns anos na Beira Baixa  ainda na escola primaria via 1 a 2 vezes por ano ali se deslocarem o Exercito Portugues,,, e  Paraquedistas,, que durante duas semanas ali permaneciam em manobras treinos como queiramos dizer ...no caso na CASCALHEIRA....um sitio ideal com condicoes ideais para ali os Paras irem saltar, a ultima vez que me lembro e me marcou foi a ida tambem de 10 allouettes lll e um Puma para este local dai o meu interesse pelo  mundo Militar....voavam de dia voavam de noite enfim incutiam em nos muito novos  a admiracao  e  aquele fascinio.
Passados alguns anos fui encontrar um sargento ajudante Paraquedista que estava colocado no RC 4 e que numa amena conversa ele me perguntou o porque de eu querer ingressar em regime de contrato e eu simplesmente disse que adorava ser Militar e que desde muito novo tivera este fascinio pelo mundo Militar devido a estes contactos que tivera na minha infancia na minha terra e qual meu espanto ele ter me dito que felizmente esses tempos foram os melhores da vida dele....
quem diria ne... tenho orgulho em ser Portugues  e orgulho nos homens e mulheres que vestem esta farda por nos em prol de nos e para nos....1 cabo simoes RC 4 entre 1994/98 ,,,com muito gosto
Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: luis simoes em Agosto 06, 2022, 06:57:48 pm
Acho interessante o FD...chamar me atencao sobre um topico que eu criei ha algum tempo....e que o mesmo nao tem respostas faz tambem algum tempo....
Pois vou reactivar aqui este tema este topico ....e volvidos estes meses eis as novidades ...  .....  .....nenhumas.

Mas tou atento....a guerra continua....
Nao vejo um desfecho imediato....e parece que agora todos os membros da europa estao preocupados....e Portugal deveria tambem de fechar alguns dossiers e rapidamente.....a nivel do transporte aereo acho que deveriamos para alem de ter o ja existente um aviao com outras capacidades de transporte e valencias....falo claro manter os c295..e modernizar os mesmos.Quanto aos C-130 H depois de  modernizados deveriam ser  destacados para os arquipelagos Madeira e Acores....para transporte e patrulhamento....e evacuacao....a vinda dos kc 390 sera uma mais valia....mas defendo a compra de um A330 ex tap...para trazer mais solucoes para Portugal....transporte...reabastecimento aereo etc....2 P-8 tambem seriam uma boa escolha ....os P3 estao a ficar ultrapassados....de resto a vinda de um aviao para a missao de treino avancado...e apoio e ataque leve....quanto aos helis o koala uma boa base mas precisamos de algo entre este e o merlin....um heli medio....mesmo usado pela questao de tempo optaria pelos blackhawks...ate a chegada do novo heli medio....ficando depois os mesmos alocados ao DECIR....juntamente com os kamov e aos canadairs.....de resto nada mais a acrescentar para o imediato....
Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: HSMW em Agosto 06, 2022, 07:00:17 pm
E parágrafos?
Não há um MLU aos parágrafos?
Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: luis simoes em Agosto 06, 2022, 07:01:22 pm
Nao sou professor nem escriturario mas agradeco a atencao....acho que da para perceber a ideia ...
Vou tomar mais cuidado com a pontuacao e os paragrafos....
Prometo...
Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: Charlie Jaguar em Agosto 07, 2022, 02:37:47 pm
Nao sou professor nem escriturario Kkkkk

Pois não, é bobo da corte. ::)

Enquanto o Luís não se capacitar que isto é um fórum de discussão e não um grupo do Whatsapp, a sua escrita estilo SMS só faz com que as pessoas o levem ainda menos a sério. Até porque escrever bem é também uma questão de demonstrar educação e respeito pelos outros.

E digo-lhe isto com estima e amizade, apesar de naturalmente poder achar que não é esse o caso. Cada um de nós é livre para se prestar ao papel que achar melhor, contudo ter gáudio nisso não me parece ser um sinónimo de inteligência, inteligência essa que o Luís já demonstrou ter. Por isso é pena se não vier a mudar um pouco o seu registo.
Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: luis simoes em Agosto 07, 2022, 09:50:26 pm
Caro charlie
Agradeco lhe as amaveis palavras...de facto por vezes esqueco me que isto de escrever esta tao evoluido que mistura mos muitas vezes as coisas....de facto reconheco isso....vou tentar evitar este tipo de escrita....
Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: raphael em Agosto 12, 2022, 10:44:58 am
Bem o tópico é FAP, mas temos três Ramos mais a GNR, mais todo um dispositivo de Proteção Civil e PSP... e depois temos o resto aqueles ministérios secundários o da saude o da educação...uma inflação de quase 10% e um PIB em queda com uma verba alocada para as Forças Armadas irrisória.

Exponham visões realistas, adaptadas à  nossa realidade e convençam-se que os meios no essencial têm de contemplar o duplo uso, tudo o que seja de combate exclusivo está a ficar para trás nas equações.

Este governo gosta muito da palavra sinergias e interoperabilidade, além de igualdade do género.
Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: nelson38899 em Agosto 12, 2022, 11:06:46 am
Em 2030 a FAP irá pautar-se pelo seguinte poder aéreo:

- 2 Canadair
- 6 supertucano
-7 Koalas
- Substituto do EH101
- 5 KC390
-10 C295M
Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: LM em Agosto 12, 2022, 12:45:34 pm
Em 2030 a FAP irá pautar-se pelo seguinte poder aéreo:

- 2 Canadair
- 6 supertucano
-7 Koalas
- Substituto do EH101
- 5 KC390
-10 C295M

Não sei se haverá "Substituto do EH101"... e deverá haver uns helicópteros médios - para combate a FF, que nós somos pacíficos.
Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: luis simoes em Agosto 14, 2022, 06:29:09 pm
Em 2030 a FAP irá pautar-se pelo seguinte poder aéreo:

- 2 Canadair
- 6 supertucano
-7 Koalas
- Substituto do EH101
- 5 KC390
-10 C295M

-5 Kamov
Esqueceu estes....
- 2/4 ecuereill
-2 C -130 modernizados ex -Fap
-28 F-16
-12 ogassa...Drones
....
Quando aos super tucano nao acredito...

Ressaltar que alguns destes meios irao para o DECiR....em Ovar....

Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: luis simoes em Agosto 16, 2022, 05:55:44 pm
Havendo dinheiro e vontade cada um de nos aqui defende o melhor para as Forcas Armadas....cada um idealiza,somos livres de opinar....eu tenho minhas preferencias pessoais claro.
Abraco
Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: Pescador em Agosto 16, 2022, 09:58:01 pm
Dessa lista o meu encanto especial vai para os Ogassa  ;D
Extraordinário

Mandem-nos para a Ucraína, para em enxame(os que conseguirem voar) baralhar algum radar Russo.
Sempre têm utilidade e se veem livre deles  ;D
Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: luis simoes em Dezembro 27, 2022, 05:50:22 pm
PATRULHAMENTO MARITIMO/FISCALIZAÇÃO/SALVAMENTO/APOIO/TRANSP./AJ.RÁDIO

KC 390. QTD 03
A400M.........02
A330 Mrtt....02........
C-295M ........12.........
P-8.poseidon.06
EH 101..........12.........
Agusta koala.05........
BlackHawk.....06.........
Embraer E195 06.........OS LINCES

GUERRA ELECTRONICA/ATAQUE SOLO/RECON/INTERCEPÇÃO/BOMBER

E3 AWACS....01.........(Acores)*
F-16MLU------20.........(continente)
F-35 A............10.........(Acores)

TREINO BÁSICO/TREINO AVANÇADO

Super TUCANO.....12.........os roncos
M346......................20..........OS CARACOIS

Prevencao e combate incendios

C-130 H................02
KC390...................02
Canadair...............02
Airboss..................06
Koala.....................02
Eccuerill.................02
Blackhawk.............06

PODEM COMENTAR SE QUISEREM
Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: luis simoes em Dezembro 27, 2022, 05:52:25 pm
Actualizacao....
Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: dc em Janeiro 04, 2023, 03:32:11 pm
6 Embraer E195 e apenas 2 Canadair?
20 M-346 e apenas 10 F-35?

Isso é que são as prioridades todas trocadas. Com tantos E-jets na FAP, aí é que os políticos e chefias andavam aí a voar de um lado para o outro como se fossem celebridades em jactos privados.  :mrgreen:
Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: Pneucareca em Janeiro 05, 2023, 09:58:00 pm

PATRULHAMENTO MARITIMO/FISCALIZAÇÃO/SALVAMENTO/APOIO/TRANSP./AJ.RÁDIO/CARGA
A400M - 4
KC-390 - 5
C-295M - 5
P8-POSEIDON - 6
LINEAGE 1000 - 3

APOIO AEREO/PATRULHAMENTO DA GNR
CESSNA SKYCOURIER - 4

TREINO BÁSICO
SUPER TUCANO - 16
M346 - 12

GUERRA ELECTRONICA/ATAQUE SOLO/RECON/INTERCEPÇÃO/BOMBER
F-16 - 16
F-35A - 18

HELIS
AW-101 - 12
AW-119 -10

COMBATE A INCENDIOS
ECCUREIL - 4
BLACKHAWK -8
FIREBOSS - 8
CL-515 - 5
P3-ORION - 4
C-130 - 2

UAV'S
OGASSA - 12
BAYRAKTAR AKINCI - 5

Sou novo por aqui e confesso que possivelmente em quantidade não seja exequível e mesmo algumas opções também mas acho que não ficaríamos mal com este efetivo.
Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: luis simoes em Janeiro 05, 2023, 11:41:27 pm
Bem vindo pneucareca...de facto possivelmente havera areonaves que nunca virao....ou mesmo a haver nunca em quantidade suficientes....mas mais uma vez sao apenas opinioes nossas minha sua .....
Obrigado e bom ano 2023....
Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: Pneucareca em Janeiro 05, 2023, 11:50:50 pm
Muito obrigado amigo Luis e desejo igualmente votos de bom ano!
Apenas comecei há pouco mais de um ano a interessar-me pelo mundo da aviação pelo que tenho ainda muito a aprender!
Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: NVF em Janeiro 06, 2023, 07:01:34 am
Muito obrigado amigo Luis e desejo igualmente votos de bom ano!
Apenas comecei há pouco mais de um ano a interessar-me pelo mundo da aviação pelo que tenho ainda muito a aprender!

 Com o Simões estás em muito boas mãos!
Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 06, 2023, 10:01:09 am
Muito obrigado amigo Luis e desejo igualmente votos de bom ano!
Apenas comecei há pouco mais de um ano a interessar-me pelo mundo da aviação pelo que tenho ainda muito a aprender!

 Com o Simões estás em muito boas mãos!

Como é que eu nunca me lembrei de utilizarmos também por cá o P-3 para combate a incêndios... imperdoável da minha parte. :domador:
Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: tenente em Janeiro 06, 2023, 10:08:48 am
Muito obrigado amigo Luis e desejo igualmente votos de bom ano!
Apenas comecei há pouco mais de um ano a interessar-me pelo mundo da aviação pelo que tenho ainda muito a aprender!

 Com o Simões estás em muito boas mãos!

Como é que eu nunca me lembrei de utilizarmos também por cá o P-3 para combate a incêndios... imperdoável da minha parte. :domador:

Olha que os 314 também vem preparados para o combate aos FF.
Não sabias pois não?? :mrgreen:

Abraços
Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 06, 2023, 11:26:30 am
Olha que os 314 também vem preparados para o combate aos FF.
Não sabias pois não?? :mrgreen:

Ah, deve ser para combater os incêndios "à sueca", gamando as GBU-12 aos F-16. Que cabeça a minha! :mrgreen:

Título: Re: FAP SEGUNDO MINHA VISÃO
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 06, 2023, 11:35:52 am
6 Embraer E195 e apenas 2 Canadair?
20 M-346 e apenas 10 F-35?

Isso é que são as prioridades todas trocadas. Com tantos E-jets na FAP, aí é que os políticos e chefias andavam aí a voar de um lado para o outro como se fossem celebridades em jactos privados.  :mrgreen:

A United vai encostar os 38 E175 que possui na frota, é aproveitar!  :jaja2:

https://www.flightglobal.com/fleets/united-confirms-it-will-park-up-to-38-embraer-e175-jets-in-favour-of-mesa-crj900s/151495.article