Notícias do Exército Brasileiro

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Burro

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #825 em: Janeiro 23, 2017, 11:00:35 pm »
Negão marrentinho esse aí, hein véi??

Tem um sargento do Exército alemão que fala português com sotaque da terrinha. Onde teria aprendido?

Na verdade é que em termos de operações na selva, esses caras devem ser os mais bem preparados do mundo... a começar pelo sangue, para quem já é da região, já trazem a imunidade natural para a maioria das enfermidades encontradas no ambiente.... tem que ver se esse pessoal não volta a seus países com a leishmaniose  ou a febre amarela encubada no organismo, basta uma picada do aedes... a lechi é pior, pois é mais silenciosa, quando é plotada, já pode estar num estado avançado..... os índios tem um remédio natural para essas duas doenças, eles mesmo não a contraem mais, já são auto imunes.

Existe uma técnica de combate nessa região que é o seguinte: o sujeito tem todo o seu material, equipamento, armamento, munição, rádio, ração, fardamento e tudo o mais enterrado de maneira segura... fica enterrado num local onde só ele seu grupo sabem... basta um sinal, então o sujeito vai onde está seu material, apanha tudo e se torna ele sozinho uma máquina  de matar.. podem agir em grupo também.... no Brasil os militares têm uma certa tara e uma paranoia pela Amazônia.. o nome desse local remoto e não sabido é "cachê".. cada um tem seu cachê....

Dá para notar que esse "treinamento" é bastante acochambrado, creio que para não causar acidentes e criar problemas internacionais... o Hello Casting é muito mais baixo que o normalmente treinado pelo EB, até mesmo pelos recrutas, e o tiro de ação reflexa também, o normal é uma trilha muito mais acidentada e com o instrutor atrás de você gritando e aplicando algumas "carícias" no seu costado.. isso não passa de perfumaria diplomática...

 

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Vitor Santos

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #826 em: Janeiro 24, 2017, 01:19:03 pm »
Sistema Astros 2020 -  6º GMF (Grupo de Mísseis e Foguetes)

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Projeto Estratégico ASTROS 2020 - O Projeto Estratégico ASTROS 2020 tem por objetivo dotar a Força Terrestre de meios capazes de prestar um apoio de fogo de longo alcance, com elevada precisão e letalidade. O Projeto ASTROS 2020 contém diferentes etapas: (1) criação e implantação de uma Unidade de Mísseis e Foguetes; um Centro de Instrução de Artilharia de Mísseis e Foguetes; um Centro de Logística de Mísseis e Foguetes; uma Bateria de Busca de Alvos; paióis de munições; uma Base de Administração e um Campo de Instrução em Formosa (CIF); (2) desenvolvimento de dois novos armamentos: o foguete guiado e o míssil tático de cruzeiro, com alcance de 300 km; e (3) construção de Próprios Nacionais Residenciais (PNR) e outras instalações necessárias ao bem-estar da família militar na Guarnição de Formosa.





 

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Vitor Santos

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #827 em: Janeiro 27, 2017, 12:12:13 am »
Brazilian, US armies to share major exercise

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Military Capabilities

Victor Barreira, London - IHS Jane's Defence Weekly

The Brazilian and United States armies plan to jointly hold a combined training operation in late 2020 at the Joint Readiness Training Centre (JRTC) in Fort Polk, Louisiana, marking the first large-scale training in the US for the Brazilian Army, the service told IHS Jane's on 24 January.

The troop numbers and exact date for the exercise are yet to be determined, the service added.

Current plans would deploy a battalion formed by troops from the 12th Light Infantry Brigade based in Rio de Janeiro and Paratroop Infantry Brigade based in Caçapava in State of São Paulo. The battalion is to embedded with the US Army's 1st Brigade Combat Team, 82nd Airborne Division, from Fort Bragg, North Carolina.

FONTE:   http://www.janes.com/article/67254/brazilian-us-armies-to-share-major-exercise
 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #828 em: Janeiro 31, 2017, 01:24:14 pm »
Brazilian, US armies to share major exercise

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Military Capabilities

Victor Barreira, London - IHS Jane's Defence Weekly

The Brazilian and United States armies plan to jointly hold a combined training operation in late 2020 at the Joint Readiness Training Centre (JRTC) in Fort Polk, Louisiana, marking the first large-scale training in the US for the Brazilian Army, the service told IHS Jane's on 24 January.

The troop numbers and exact date for the exercise are yet to be determined, the service added.

Current plans would deploy a battalion formed by troops from the 12th Light Infantry Brigade based in Rio de Janeiro and Paratroop Infantry Brigade based in Caçapava in State of São Paulo. The battalion is to embedded with the US Army's 1st Brigade Combat Team, 82nd Airborne Division, from Fort Bragg, North Carolina.

FONTE:   http://www.janes.com/article/67254/brazilian-us-armies-to-share-major-exercise

Exército prepara tropas de sua Força de Ação Rápida Estratégica para um exercício militar, nos EUA, com forças de elite do ‘US Army’



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O Exército brasileiro planeja realizar, em conjunto com o US Army, o primeiro grande exercício militar das suas tropas em território americano.

A informação é do repórter português Victor Barreira, correspondente em Istambul do portal de notícias IHS Jane’s Defence Weekly.

No texto que publicou nesta quinta-feira (26.01), Barreira revela que a simulação de guerra envolvendo militares dos dois países terá lugar em fins de 2020, no Centro de Preparação Conjunta – Joint Readiness Training Centre (JRTC) – de Fort Polk, estado da Louisiana.

Em seu estágio atual, o planejamento prevê a viagem aos Estados Unidos, dentro de mais 3,5 anos aproximadamente, de contingentes da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), de Caçapava (SP) – Brigada Fornovo di Taro –, e da Brigada de Infantaria Paraquedista do Rio de Janeiro – ambas unidades da chamada Força de Ação Rápida Estratégica da Força Terrestre brasileira.

Os destacamentos designados para o evento nos Estados Unidos atuarão de forma combinada com integrantes do Combat Team da 1ª Brigada do Exército americano, e da famosa 82ª Divisão Aerotransportada de Fort Bragg, sediada no estado da Carolina do Norte.

De acordo com Barreira, a quantidade de homens e mulheres a serem mobilizados para a simulação de guerra e o período exato em que as manobras serão desenvolvidas ainda não foram fixados.

Segundo a coluna INSIDER pôde apurar, a ideia é que a tropa da Brigada Paraquedista a ser designada para o evento nos Estados Unidos seja formada por um contingente que tenha como núcleo o 26º Batalhão de Infantaria Paraquedista. Essa unidade já lidera a chamada Força Tarefa Santos Dumont, destacamento de pronta resposta da Força Paraquedista, adestrada para, no espaço máximo de 48h, intervir em qualquer ponto do território brasileiro, mantendo-se por seus próprios meios (sem receber apoio logístico) por até três dias.

A Brigada de Caçapava (imagem a seguir) enquadra, entre outras unidades, três batalhões de Infantaria Leve – com cerca de 300 homens cada um –, um Grupo de Artilharia de Campanha Leve e uma bateria de artilharia antiaérea. Seu efetivo (em tempo de paz) é de, aproximadamente, 1.800 militares.

Seu principal meio de transporte são as aeronaves de asa rotativa do Comando de Aviação do Exército, sediado em Taubaté (pertinho de Caçapava), que lhe permitem executar sua principal função: o assalto aeromóvel.





FONTE: http://www.planobrazil.com/exercito-prepara-tropas-de-sua-forca-de-acao-rapida-estrategica-para-um-exercicio-militar-nos-eua-com-tropas-de-elite-do-us-army/
 

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Vitor Santos

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #829 em: Fevereiro 01, 2017, 08:09:09 pm »

Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN)
 

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mafets

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #830 em: Fevereiro 03, 2017, 10:27:04 am »
http://www.forte.jor.br/2017/02/02/brasil-abandona-projeto-de-compra-de-defesa-antiarea-da-russia/
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O governo brasileiro colocou um ponto final em uma negociação que já se arrastava há quase cinco anos. Os comandantes militares foram informados que o Brasil não fechará a aquisição de sistemas de defesa antiaérea de fabricação russa.

Orçados em mais de 1 bilhão de dólares, os sistemas Pantsir-S1 eram criticados pelos militares que preferiam modelos mais baratos e eficientes produzidos por outros países.

O Ministério da Defesa já havia sinalizado para os russos que não daria sequência na negociação, que tinha entre os participantes a Odebrecht Defesa como uma das partes interessadas.

Apesar de considerada “inviável”, por parte do Brasil, a venda era trada pelos russos como algo possível. Chegaram inclusive a ameaçar colocar barreiras para entrada da carne brasileira, caso o negócio não fosse fechado.

Na semana passada, os Russos foram avisados que o programa foi cancelado e que o Pantsir-S1 não faz mais parte das intenções de compra do Ministério da Defesa por ser caro demais e fora dos padrões exigidos pelas Forças Armadas do Brasil.


Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #831 em: Fevereiro 03, 2017, 11:06:58 am »
Brigada de Infantaria Pára-quedista - Cerimônia de brevetação

A Brigada de Infantaria Pára-quedista realizou, em 11 de dezembro, a brevetação dos novos paraquedistas de 2016, no Campo de Parada Cel Mena Barreto, no 26º Batalhão de Infantaria Pára-quedista.

O Gen Ex LUIS CARLOS GOMES MATTOS, Ministro do STM, o Gen Ex FERNANDO AZEVEDO E SILVA, Ch EME, o Gen Ex WALTER SOUZA BRAGA NETTO, Cmt CML, o Gen Ex R1 AUGUSTO HELENO RIBEIRO PEREIRA, e o Dep Fed JAIR BOLSONARO, além de outras autoridades militares e civis, convidados e familiares prestigiaram a cerimônia, que consumou a formação de 1.260 novos paraquedistas das Forças Armadas do Brasil e de Nações Amigas. Foram brevetados 13 militares da Marinha do Brasil, 23 militares da Força Aérea Brasileira, 1224 militares do Exército Brasileiro (entre oficiais, cadetes, sargentos, cabos e soldados, além de 5 militares do sexo feminino), 1 Cadete da Nigéria e 1 Cadete do Paraguai da AMAN.

Com a brevetação de 2016, a Brigada de Infantaria Pára-quedista atinge a marca de 89.221 paraquedistas formados desde 1945.


Olha o próximo Presidente Brasileiro... 8)
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Vitor Santos

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #832 em: Fevereiro 03, 2017, 03:55:59 pm »
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Olha o próximo Presidente Brasileiro...  8)

 :G-beer2: :G-beer2: :G-beer2: .... Só que não: :-\ :-\ :-\ :-\

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Bolsonaro tem apenas quatro votos em eleição para presidente da Câmara



O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) ficou em último lugar em quantidade de votos na eleição para o novo presidente da Câmara dos Deputados ocorrida na tarde desta quinta-feira (2). Ele obteve quatro votos, contra os 293 dados ao vencedor: o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que vai presidir a Casa no biênio 2017-2018.

Em segundo lugar ficou Jovair Arantes (PTB-GO), com 105 votos, seguido de André Figueiredo (PDT-CE), que teve 59 votos, Júlio Delgado (PSB-MG), com 28 e Luiza Erundina (PSOL-SP), 10. Houve cinco votos em branco.

Essa foi a terceira vez que Jair Bolsonaro concorreu à presidência da Câmara. Além das eleições deste ano, ele já tentou o cargo em 2005 e 2011, ambas vezes sem sucesso.

https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/02/02/so-quatro-parlamentares-votaram-em-jair-bolsonaro-para-presidente-da-camara.htm


 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #833 em: Fevereiro 04, 2017, 08:39:15 pm »







 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #834 em: Fevereiro 07, 2017, 01:41:50 pm »
http://www.forte.jor.br/2017/02/02/brasil-abandona-projeto-de-compra-de-defesa-antiarea-da-russia/
Citar
O governo brasileiro colocou um ponto final em uma negociação que já se arrastava há quase cinco anos. Os comandantes militares foram informados que o Brasil não fechará a aquisição de sistemas de defesa antiaérea de fabricação russa.

Orçados em mais de 1 bilhão de dólares, os sistemas Pantsir-S1 eram criticados pelos militares que preferiam modelos mais baratos e eficientes produzidos por outros países.

O Ministério da Defesa já havia sinalizado para os russos que não daria sequência na negociação, que tinha entre os participantes a Odebrecht Defesa como uma das partes interessadas.

Apesar de considerada “inviável”, por parte do Brasil, a venda era trada pelos russos como algo possível. Chegaram inclusive a ameaçar colocar barreiras para entrada da carne brasileira, caso o negócio não fosse fechado.

Na semana passada, os Russos foram avisados que o programa foi cancelado e que o Pantsir-S1 não faz mais parte das intenções de compra do Ministério da Defesa por ser caro demais e fora dos padrões exigidos pelas Forças Armadas do Brasil.


Saudações

Creio que essa foi a melhor decisão tomada pelo governo. Até porque o que havia de fato era uma intenção de compra, por conta do alinhamento político entre o governo brasileiro (Lula da Silva e Dilma Rousseff do PT) com Moscou. Porém, com a queda do governo do PT e a entrada de um novo governo do centrista Michel Temer do PMDB, há uma nova diretriz política no Palácio do Planalto (sede do Executivo federal em Brasília).

Além da questão política, havia também uma “chantagem” do governo russo que pressionava a compra dos Pantsir-S1 (numa venda de governo para governo) por parte do Brasil em troca de toneladas de carne brasileira (bovina, suína, aves, etc.). Nada mais justo, pois se trata de nações defendendo seus interesses.

Além disso, o Projeto Estratégico de Defesa Antiaérea do Exército Brasileiro trabalha numa linha em que o Pantsir-S1 não se encaixaria.

Primeiro: o Centro Tecnológico do Exército (CTEx) juntamente coma a Bradar (uma empresa 100% brasileira e subsidiária da componente da Embraer Defesa & Segurança) desenvolveu o radar M2000 que tem um alcance de 450 quilômetros, testado e aprovado no ano passado:

(http://tecnodefesa.com.br/bradar-m200-realiza-o-primeiro-teste-real/)

(http://portaldefesa.com/3440-conheca-o-saber-m200/)

Trata-se de um radar digitalizado (tecnologia do tipo AESA) de desenvolvimento totalmente brasileiro, sendo modular aerotransportado por aeronaves do tipo C-130 Hercules e o KC-390. O radar M200 da Bradar é, ao mesmo tempo, primário, isto é, de controle do espaço aéreo e, secundário, ou seja, designa alvos. Os detalhes deste radar estão nos links logo acima.



Ocorre que o Bradar M200 será celular mater de um sistema que englobará mísseis superfície-ar (SAM).  Noutras palavras, o M2000 será acoplado a um sistema de mísseis (SAM) de médio alcance (na mesma categoria do Pantsir-S1).

Segundo: Está em desenvolvimento, já em estágio avançado, o sistema MATADOR da Avibras, outra importante empresa brasileira do setor de defesa. O MATADOR poderá ser tanto um míssil superfície-superfície (SSM) de cruzeiro (alcance inicial de 300 quilômetros) quanto de superfície-ar (SAM).



Os casulos de mísseis do sistema MATADOR estarão baseados nas viaturas lançadoras universais da família ASTROS (de cabine blindada baseada em chassis Trata) que lançará o míssil na vertical. Sendo assim, o radar M200 designa os alvos e os informas às unidades do sistema ASTROS por meio de fibra ótica ou wireless. Por final, o computador a bordo dos mísseis que se localiza logo atrás da cabeça de guerra recebe e processa as informações originárias do M200 antes do comando de disparo.



Terceiro: além do MATADOR, as FFAA brasileiras têm outra opção ao Pantsir-S1 que englobam mísseis já experimentados e aprovados no mercado internacional e de padrão NATO – o Brasil, por ser um país inserido no bloco ocidental, segue o padrão OTAN em seus materiais de defesa.

Trata-se da parceria entre a indústria de defesa brasileira e a MBDA que trabalha atualmente na remotorização de mísseis Exocet mais antigos e no desenvolvimento local da motorização do MANSUP, futuro míssil antinavio nacional.

A empresa também anunciou uma nova parceria com a Avibras (com quem já trabalha nos mísseis navais), para a criação de um sistema de defesa antiaérea missilística de média altura baseado em uma versão terrestre (lançamento vertical) do Common Anti-Air Modular Missile (CAMM) e utilizando toda a base tecnológica já desenvolvida para as viaturas do sistema de artilharia Astros 2020 – uma alternativa viável ao MATADOR.



A preferência das Forças Armadas brasileiras pela adoção de soluções da MBDA para emprego naval e terrestre poderá incluir, em um futuro próximo, o setor aeroespacial através dos mísseis ar-ar de médio/longo alcance, ou BVR (beyond visual range) MBDA Meteor, armamento cotado para equipar os novos caças SAAB Gripen NG adquiridos pela Força Aérea Brasileira (36 exemplares). Uma das vantagens do MBDA Meteor é o fato do míssil BVR estar entrando em serviço na Suécia e em outros países europeus.
Sua campanha de integração ao Gripen já ter sido concluída, o que se traduzirá em uma grande economia de recursos para a Força Aérea Brasileira ao longo do período de emprego.

Quarto: Como já citado, a venda do Pantsir-S1 tratava-se de uma venda política que não atendia nenhum dos requisitos operacionais das FFAA brasileira, em especial o EB. Não haveria de fato um pós-venda com efetiva transferência de tecnologia. Além disso, não haveria possibilidade de mobilidade e transportabilidade pelo ar. É um sistema que não poderia ser embarcado no C-130 Hercules ou no KC-390 com o mínimo de ações de montagem e desmontagem das partes do veículo. O Pantsir-S1 não atende este pré-requisito operacional básico.



Portanto, temos opções ao Pantsir-S1 dentro do Brasil, por meio de empresas sólidas e com produtos de sucesso no mercado internacional de defesa, sendo usado por diversos países importantes.

Vale lembrar que, além de não ser aerotransportado, um pré-requisito básico para a sua operacionalidade nas FFAAs brasileiras, o Pantsir-S1 é caro de adquirir e caro de se manter. Fora que, como já exemplificado, o Brasil já possui capacidade própria para desenvolver um sistema de defesa antiaérea de médio alcance sem depender (ou depender muito pouco) de fornecedores externos. Mais: empresas brasileiras, como a Avibras, domina todo o ciclo de produção do material míssil: componentes químicos do motor, sistema de propulsão, sistema de guiagem, corpo do míssil e o sistema inercial de navegação.
« Última modificação: Fevereiro 07, 2017, 01:53:59 pm por Vitor Santos »
 

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Vitor Santos

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #835 em: Fevereiro 08, 2017, 12:14:20 pm »
As novas embarcações do Exército Brasileiro



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O Exército Brasileiro (EB) passa por transformações doutrinárias e de material. Nesse contexto, a dinâmica das operações militares é influenciada por múltiplos elementos, podendo ser conduzida isoladamente ou fazendo parte de manobras estratégicas, englobando outros tipos de ambientes operacionais.

A partir da concepção desse modo de operar, diversos projetos e planos foram pensados com objetivos específicos e se encontram em diferentes estágios de conclusão. Dentre eles, podemos citar o Sistema Integrado de Proteção de Estruturas Estratégicas Terrestres (PROTEGER) e o Sistema Integrado de Monitoramento das Fronteiras (SISFRON).

O Exército Brasileiro, visando ao atendimento desse novo conceito operativo, adquiriu as embarcações Guardian 25 e a Lancha de Patrulha Ribeirinha (LPR 40), que serão empregadas nas operações de fiscalização de fronteira e nas operações ribeirinhas.

Embarcação Tática Guardian 25

Na aquisição da embarcação Guardian 25, o EB levou em consideração as seguintes características gerais:

– ótima estabilidade e capacidade de manobra: ideal para rios estreitos e espaços reduzidos;

– possibilidade de navegação em águas rasas;

– rapidez nos deslocamentos: a agilidade dessa embarcação é proporcionada pelos dois motores de popa de 200 HP cada, perfazendo velocidades de 80 Km/h com muita facilidade;

– capacidade de transporte e autonomia: permite o transporte de até 12 militares e dispõe de um tanque central de combustível com capacidade de 602 litros, que possibilita o funcionamento da embarcação por até dez horas ininterruptas;

– variedade de instrumentos de navegação: a embarcação possui bússola, GPS, radar de navegação, sonar, rádio, além dos comandos flaps e trim de compensação (o primeiro relaciona-se ao ajuste no sentido de levantar/ abaixar a proa/popa e o segundo corresponde à inclinação dos motores);

– flutuabilidade: o casco é constituído com partes de fibra de vidro especial, aliado a um preenchimento com espuma sintética (que não absorve água). Mesmo após disparos de diversos calibres de armas automáticas, a embarcação mantém a flutuabilidade normal e;

– armamento: na proa, há uma metralhadora .50; na popa, existe um lança granada de 40 mm; e há duas metralhadoras MAG 7,62 mm a bombordo e a boreste. Esses armamentos possuem reparos específicos de fábrica com espaços já reservados para os cofres das metralhadoras.

A Guardian 25 possibilita a navegação, por parte do piloteiro, sem a necessidade de um auxiliar, devido ao uso dos instrumentos existentes. No entanto, um militar dessa embarcação deverá estar apto para cumprir as atribuições de sota-voga, visando às ações de abicagem, atracação e desatracação. O piloto e o seu sota-voga deverão possuir os cursos de Estágio de Condutor de Serviço Público (ECSP) e Estágio de Tripulação de Serviço Público (ETSP), respectivamente.

A guarnição ideal para compor a Guardian 25 pode ser observada na ilustração abaixo. O seu uso está vocacionado ao apoio de fogo. Para tanto, cada embarcação conta com oito homens embarcados, sendo dois elementos de tripulação (piloteiro e sota-voga) e seis fuzileiros.

Pode ser utilizada em atividades operacionais de Intensificação da Presença da Força na Faixa de Fronteira, com o emprego em patrulhas de reconhecimento de marcos fluviais (onde o fator velocidade e poder de fogo são predominantes); e em Posto de Bloqueio e Controle Fluvial, como grupos de perseguição, devido às suas características de dissuasão: velocidade e potência de fogo.



Citar
Atualmente, com o intuito de melhor instruir os militares que empregam a embarcação Guardian 25, o Centro de Instrução de Operações no Pantanal conduz os seguintes estágios:

– Estágio Técnico de Navegação e Manutenção da Embarcação de Combate Guardian: especializa militares habilitados na condução das embarcações Guardian (sargentos, cabos e soldados) para executar, com eficácia, a navegação e a manutenção das embarcações, de forma a difundir os conhecimentos adquiridos.

– Estágio Tático para Embarcação de Combate no Emprego da Embarcação de Combate Guardian: especializa os oficiais e os sargentos para executar, com eficácia, o emprego tático nas operações no Pantanal, nas funções de Comandante de Pelotão, de Seção e de Embarcação Guardian. Além desses, o Estágio de Operações no Pantanal possibilita o adestramento de oficiais e de sargentos do Comando Militar do Oeste, no tocante ao emprego dessa embarcação em um contexto operativo em ambiente pantaneiro.



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Lancha de Patrulha Ribeirinha LPR 40

O EB adquiriu Lanchas de Patrulha Ribeirinha (LPR 40) no estaleiro colombiano COTECMAR, que serão usadas para reforçar o patrulhamento na Região Amazônica.

A estrutura da embarcação, o sistema de arrefecimento do motor, o casco e outros aspectos favorecem o seu emprego em uma região de clima quente e úmido como o da Amazônia. A LPR 40 oferece abrigo eficaz para a tripulação e aos combatentes contra chuvas, ventos e raios solares.

Com relação aos rios de atuação, o calado da embarcação é adequado para as estações de “cheia” e “vazante” e, em regiões de “pedral”, permite a transposição de obstáculos ou o reboque fluvial, bem como transporte terrestre da embarcação com relativa facilidade.

As LPR 40 são embarcações rápidas e equipadas com radar, com metralhadoras e com infravermelho para visão noturna.

Algumas Características da Embarcação

– Tanques de combustível (diesel): 1.741 litros;

– velocidade de cruzeiro: 46 a 53 Km/h com carga máxima;

– velocidade máxima: 72 Km/h;

– autonomia: aproximadamente 550 km a 46 Km/h;

– motores: dois CATERPILLAR C9;

– potência: 505 HP a 2.500 RPM;

– armamento principal: duas Metralhadoras .50 (uma na proa e outra na popa);

– proteção balística;

– armamento secundário: duas Metralhadoras MAG 7,62 mm.

Formas de Emprego

– Operações autônomas para vigilância, patrulhamento e controle fluvial;

– apoio de fogo e comunicações em nível Grupo de Combate Fluvial;

– Operações Ribeirinhas (marcha para o combate, reconhecimento, ataque, Posto de Bloqueio e Controle Fluvial e estabelecimento de Ponto Forte);

– “Desova e resgate fluvial” de pequenas frações.

FONTE:  http://tecnodefesa.com.br/as-novas-embarcacoes-do-exercito-brasileiro/
 

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Vitor Santos

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #836 em: Fevereiro 08, 2017, 12:35:19 pm »





Teste com a Mira de Visada Rápida (MVR) MARS-RS (para o Fuzil IA2), da empresa Ares Indústria e Comércio, no qual foi considerado NÃO SATISFATÓRIO
 

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Lusitano89

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #837 em: Fevereiro 08, 2017, 05:20:45 pm »
 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #838 em: Fevereiro 09, 2017, 12:56:20 pm »

Interessante que o editor deste vídeo seguiu quase a mesma linha de pensamento de minha postagem a respeito do assunto, logo acima.
 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #839 em: Fevereiro 09, 2017, 12:57:12 pm »