P3: Defesa gasta 309 milhões

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Luso

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« Responder #105 em: Janeiro 08, 2008, 06:48:01 pm »
http://www.defenseindustrydaily.com/

Upgrades Coming for 5 Portuguese P-3Cs
07-Jan-2008 15:08 |

Covering the Atlantic side of Europe out of the Azores, and sitting near the entrance to the Mediterranean Sea, Portugal has a lot of maritime territory to patrol. The FAP has received a number of upgraded P-3 Orion aircraft over the years, from the US P-3Bs that became P-3Ps via upgrades et. al., to a recent set of P-3Cs from The Netherlands. Maintaining their long range maritime patrol capabilities, and keeping the fleet at acceptable strength as aircraft are retired, is critical to Portugal's ability to watch those important sea lanes; the Orions will soon be supplemented by shorter-range CASA C-295 VIMARs.

Now Lockheed Martin announces that the Portuguese Ministry of Defense has awarded them a direct commercial sale contract valued at EUR 99.7 million (about $141 million) to upgrade the mission system avionics on the 5 ex-Netherlands P-3Cs. Under the contract, Lockheed Martin will provide a full mission system upgrade, including electronic support measures, acoustics, communications, electro-optic and infrared systems, as well as new data management software and hardware, including controls, displays and mission computers. Systems design, development and integration work will be completed at Lockheed Martin's Eagan-based Tactical Systems line of business, followed by equipment installation and checkout at Lockheed Martin's Aircraft and Logistics Center in Greenville, SC. The first modernized Portuguese Air Force P-3C aircraft is scheduled to be delivered in late 2009.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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nelson38899

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« Responder #106 em: Janeiro 08, 2008, 09:01:06 pm »
Citação de: "Typhonman"
Imaginario, aonde ouviu isso?


Eu não lhe vou dizer, pois ja contei de mais. A lockeed é muito rigorosa nos contratos, que celebra e pede confidencialidade, mas não vou fazer pois posso estar a por em risco  empresas e pessoas em futuros contratos. Por isso espero que se contentem em ja saberem que vai haver mão de obra Portuguesa envolvida

Cump.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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typhonman

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« Responder #107 em: Janeiro 09, 2008, 08:06:06 pm »
Eu estava a perguntar ao utilizador "Imaginario" aonde tinha ouvido a vontade da FAP de meter "radomes" nos P-3.
 

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nelson38899

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« Responder #108 em: Janeiro 20, 2008, 11:32:23 pm »
About one-quarter of the U.S. military’s P-3 Orion aircraft fleet have been grounded for inspections and repairs after the discovery of a structural fault, the U.S. Navy said Jan. 11.
The move affects 39 out of a fleet of 161 aircraft, spokesman Lt. Clay Doss said. The structural problem could cause cracks in the plane’s wings, according to the Pentagon.
"The analysis and corrective measures are going to take between 18 and 24 months per aircraft to complete," Doss said. "The intention is to bring them back to the fleet."
Defense manufacturer Lockheed Martin’s Orion maritime patrol aircraft first went into service for the U.S. Navy in 1962 and have been modified over the years, with the latest model built in 1990.
The land-based, turboprop aircraft is designed for long-range maritime patrols and anti-submarine operations.

http://www.defensenews.com/story.php?F= ... &C=america

não tem muito a ver com os nossos P3, mas quem sabe se os nossos não sofrem do mesmo

Cump.
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PereiraMarques

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« Responder #109 em: Janeiro 21, 2008, 01:12:11 am »
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Defesa: 99,7 milhões para modernizar cinco P-3C Orion
Orion dá 147 milhões em contrapartidas
 
Os cinco P-3C Orion adquiridos por Portugal à Holanda vão substituir os seis P-3P (na foto) colocados na Base do Montijo  
A modernização das cinco aeronaves de vigilância marítima P-3C Orion adquiridas por Portugal à Holanda vai custar 99,7 milhões de euros. O Ministério da Defesa fechou o contrato no início deste mês com a empresa norte-americana Lockheed Martin, que como contrapartida irá apoiar empresas portuguesas no desenvolvimento dos subsistemas dos UAV (Veículos Aéreos não Tripulados). Projectos no valor de cerca de 147 milhões de euros.
   
Segundo um comunicado da Lockheed, o primeiro dos cinco aparelhos será entregue a Portugal em finais de 2009 e o programa de modernização envolve equipamentos de guerra electrónica, anti-submarina e anti-superfície. O objectivo é dotar as aeronaves de aviónicos (toda a electrónica a bordo dos aviões) e de sistemas de navegação actualizados e capacitá-las para operar tanto em terra como no mar, com comunicações seguras a qualquer distância, transmissão de imagem em tempo real e utilização de armamento inteligente.

Provenientes da Marinha holandesa, os cinco P-3C Orion irão substituir os seis P-3P colocados na Base do Montijo. Actualmente, segundo disse ao CM a Força Aérea, apenas dois estão operacionais.

O programa de contrapartidas deste contrato prevê projectos no valor de cerca de 147 milhões de euros, segundo avançou ao CM o Ministério da Defesa. A OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal – será uma das empresas envolvidas.

SAIBA MAIS

2006 foi o ano em que foi aprovado o actual regime jurídico das contrapartidas. O decreto-lei foi aprovado a 1 de Junho de 2006 em Conselho de Ministros.

3,1 mil milhões de euros era o valor de contrapartidas em investimento estrangeiro garantido por Portugal no âmbito do reequipamento das Forças Armadas, apurado em Maio de 2007.

CONCEITO

As contrapartidas são as compensações acordadas entre o Estado e um fornecedor de equipamentos de defesa e devem ser susceptíveis de contribuir para o desenvolvimento industrial da Economia. É esta a definição aprovada em Conselho de Ministros.

COMISSÃO

A Comissão Permanente de Contrapartidas tem por missão definir e implementar a política nacional em matéria de contrapartidas .

LOCKHEED MARTIN

Empresa norte-americana, sediada em Bethesda, que fabrica os P-3C Orion e emprega 140 mil pessoas.

NOTAS SOLTAS

MISSÕES

A gama de aeronaves P-3C, fabricada pela Lockheed Martin, é utilizada em missões de vigilância pela Marinha norte-americana e por mais 15 países aliados. Em Portugal, os seis aviões P-3P Orion têm por missão a vigilância do espaço aéreo, terrestre e marítimo.

‘AWAKS PORTUGUESES’

Os cinco Lockheed P-3P Orion, que serão modernizados, são tradicionalmente conhecidos como os ‘Awaks portugueses’. É a Esquadra 601 - ‘Lobos’ –, com cerca de 150 militares, que os utiliza.

FORÇA AÉREA

No site da Força Aérea há um link directo para vagas em regime de contrato. As previsões para 2008 apontam para 834 vagas para vários sectores, excepção feita para pilotos e navegadores. Desde Dezembro de 2007 que os interessados podem concorrer pela net.

LOCKHEED P-3C ORION

PESO – 27 900 kg

PROPULSÃO – 4 motores turbo-hélice ALLISON T-56-A-14 4900 cv

PERFORMANCES

Velocidade Máxima – 745 km/h

Alcance Bélico – 4400 km

Alcance – 9000km

Tecto Máximo – 8600km

Relação de Subida – 957m/min

Tripulação - 11

Combustível – 34 882 litros

ARMAMENTO

MÍSSEIS/BOMBAS

AGM-84 Harpoon

AGM-84E SLAM

AGM Maverick 9000 kg de bombas

Torpedos MK-46  
Ana Patrícia Dias


Fonte:  http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... l=90&p=200
 

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Luso

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« Responder #110 em: Janeiro 21, 2008, 10:06:25 am »
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Os cinco Lockheed P-3P Orion, que serão modernizados, são tradicionalmente conhecidos como os ‘Awaks portugueses’.


"Tradicionalmente"?
Quem é que descobriu essa tradição?
Espero que tenham sido o "jornalista".
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Lancero

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« Responder #111 em: Janeiro 21, 2008, 11:21:54 am »
Citação de: "Luso"
Citar
Os cinco Lockheed P-3P Orion, que serão modernizados, são tradicionalmente conhecidos como os ‘Awaks portugueses’.

"Tradicionalmente"?
Quem é que descobriu essa tradição?
Espero que tenham sido o "jornalista".

A jornalista  :arrow:  http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... &id=274549
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Luso

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« Responder #112 em: Janeiro 21, 2008, 11:46:18 am »
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SIM

Num País em que a cultura é vista como um parente pobre do Estado, em que falta apoios para projectos ligados à música, ao cinema e à literatura, convém perguntar se é prioritário investir tanto na Defesa. Não seria mais positivo aplicar parte dessa verba na educação artística? Ou estamos condenados à máxima: seguros mas incultos?!
Pedro Garcia Neves|Editor de Cultura


Esta é o argumento mais estúpido que já vi. A "educação artística" que ele fala é a que consiste em lavagens ao cérebro de modo a aceitar a "produção artística" subversiva e de péssima qualidade. O que certamente ajudará a manter um sem número de "artistas", de "editores de cultura" e dos partidos que apoiam esta fauna.
Este também deve ser "moderno". Como é possível um adulto ter esta linha de pensamento.
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Charlie Jaguar

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« Responder #113 em: Janeiro 21, 2008, 01:02:52 pm »
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‘AWAKS PORTUGUESES’

Os cinco Lockheed P-3P Orion, que serão modernizados, são tradicionalmente conhecidos como os ‘Awaks portugueses’.

Credo, isto é com cada calinada que até dói. Modernizados serão os P-3C. :roll:

Ah, e é "AWACS", acrónimo de "Airborne Warning And Control System". Ai ui, que dores.  :mrgreen:
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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typhonman

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« Responder #114 em: Janeiro 21, 2008, 05:16:58 pm »
Jornalistas e "povo" ignorante, dos dois qual o pior?
Ainda a pouco estava na universidade a "postar" no FD e um colega meu exclamou" O que? Portugal gasta 309 milhoes em avioes!?! Para que, se nao estamos em guerra" Enfim... :roll:
 

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pedro

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« Responder #115 em: Janeiro 21, 2008, 05:40:39 pm »
é para que veja o que eu passo quando tento explicar a estas almas aqui na Holanda (almas= imigrantes portugueses na Holanda) por que que é importante umas forças armadas fortes. :roll:
Cumprimentos
 

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typhonman

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« Responder #116 em: Janeiro 21, 2008, 06:15:17 pm »
Sinceramente é uma batalha perdida :roll:
 

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Johnnie

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« Responder #117 em: Janeiro 22, 2008, 10:43:26 am »
Bem o missil realmente é carote mas o preço tambem não será impeditivo no entanto...Pelo menos mandem vir dois ou três para criar escola, seria o bastante
«When everything is coming your way... You are in the wrong lane!!!!"
 

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typhonman

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« Responder #118 em: Janeiro 22, 2008, 03:27:19 pm »
Sabemos que hoje em dia atacar alvos a distâncias seguras de SAM e AAA é um imperativo para todas as FA´S modernas.
Já que é dificil a gente ter aviões de 4º geração, temos de apostar nas munições inteligentes e os sub-sistemas a elas associados.
Os P-3C podem ser um "faz tudo" desde, comunicações,guerra electrónica,ELINT, luta anti-submarina,anti-superficie,ataques em profundidade,TASMO,minagem,comando e controlo,monotorização de campos de refugiados..
A minha unica duvida é se 5 aeronaves são suficientes para o espectro de missões que poderão vir a desempenhar.
 

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Jorge Pereira

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« Responder #119 em: Fevereiro 06, 2008, 02:55:34 am »
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Aeronaves transferidas para Beja


A esquadra de aeronaves "Lockheed P-3P Orion" de patrulhamento marítimo, guerra anti-superfície e anti-submarina começou a ser transferida da Base Aérea de Sintra para a de Beja.

Dois dos antigos "P3P", actualmente em operação, já foram transferidos, aguardando-se para breve a transferência de outras cinco aeronaves "P3P modelo C" modernizadas, e adquiridas recentemente à Marinha holandesa.

Por outro lado, a nova esquadra de 12 aeronaves "C-2-295 Casa", que vai substituir os antigos Aviocar "C-212-100", estacionados na base de Sintra, para missões de transporte aéreo, busca, salvamento e reconhecimento será deslocada para a Base Aérea do Montijo.

Dada a necessidade de formação de pilotos e tripulações, só três destas novas unidades "C-2-295" serão entregues à Força Aérea Portuguesa, numa primeira fase, mas permanecerão em Espanha até meados do ano, com esse objectivo.

O Estado-Maior da Força Aérea decidiu agrupar todas as esquadras com aeronaves dedicadas à busca e salvamento na Base Aérea do Montijo, nomeadamente a esquadra de helicópteros Merlin "EH-101".  

Fonte

Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos