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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Armadas/Sistemas de Armas => Marinha do Brasil => Tópico iniciado por: Vitor Santos em Julho 18, 2015, 08:33:39 pm

Título: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Vitor Santos em Julho 18, 2015, 08:33:39 pm
Força de Submarinos completa 101 anos

O Comando da Força de Submarinos completa 101 anos. Com sede na Ilha de Mocanguê Grande, a Força coordena o trabalho de suas organizações militares subordinadas – a Base Almirante Castro e Silva (BACS), o Centro de Instrução e Adestramento Almirante Áttila Monteiro Aché (CIAMA), o Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC), os submarinos das Classes “Tupi” e “Tikuna” e o Navio de Socorro Submarino “Felinto Perry”.

Ao longo de sua existência, estabeleceu-se como uma Força eficaz na operação e na manutenção de variadas classes de submersíveis e submarinos, além de realizar, com excelência, o controle das atividades de escafandria, mergulho saturado, mergulho de combate, socorro e salvamento de submarinos sinistrados e medicina hiperbárica.

É responsável, ainda, pela formação, aperfeiçoamento e especialização do seu pessoal, que resultam em um acúmulo de conhecimento e experiência que desenvolvem uma capacidade própria de emprego da arma.

Seu futuro avança com as obras de construção do novo Estaleiro e da Base Naval de Submarinos, em Itaguaí (RJ), ligados ao Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), onde serão construídos quatro novos submarinos convencionais e o primeiro submarino com propulsão nuclear brasileiro. Um marco histórico, que colocará o Brasil no seleto rol das nações que possuem o domínio de tal tecnologia.

S-34 Tikuna:

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S-33 Tapajós:

(https://farm5.staticflickr.com/4088/5431697942_07b98bde04_b.jpg)

"Tapajó" e "Tikuna", após exercício

(https://farm3.staticflickr.com/2930/14453894905_f7d02c2e12_b.jpg)
Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 21, 2015, 04:58:39 pm
Tikuna (S-34)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fairway.uol.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2015%2F08%2FTikuna.jpg&hash=14cf4a37e89dcc0b75629fd838359039)
Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 20, 2017, 09:27:38 pm
Força de Submarinos brasileira continua liderando na região apesar da crise

(https://cdn1.defesaaereanaval.com.br/wp-content/uploads/2012/12/Tikuna-S-34.-2.jpg)

Citar
O Brasil é o único país da América Latina com quatro submarinos de seu próprio desenvolvimento e determinado a construir outros quatro convencionais e um quinto nuclear apesar das restrições orçamentárias, segundo comentou a Marinha brasileira à Sputnik.

No momento, o país dispõe de cinco submarinos: quatro de ataque convencional da classe Tupi, entre os quais o Tupi, único fabricado na Alemanha e adquirido em 1989, o Tamoio (1994), o Timbira (1996), o Tapajó (1999) e o maior e mais moderno Tikuna (2005), segundo os dados fornecidos à agência. Os últimos quatro foram construídos no Arsenal de Marinha no Rio de Janeiro.

(https://cdn2.defesaaereanaval.com.br/wp-content/uploads/2016/12/SBr-1-submarino-Riachuelo-popa.jpg)

Na fase da construção se encontram outros quatro submarinos convencionais, baseados na classe francesa Scorpène como parte do acordo de cooperação militar que foi firmado em 2009 pelo então presidente do país Luiz Inácio Lula da Silva com seu homólogo francês Nicolas Sarkozy.

O primeiro, batizado de Riachuelo, poderá estar pronto até o fim de 2018 e os outros três devem ser entregues antes de 2022, segundo informou a Marinha do Brasil. Até o fim da década de 2020 poderá estar pronto a ser lançado o primeiro submarino nuclear do Brasil, Álvaro Alberto, denominado em homenagem ao almirante pioneiro da criação do programa nuclear brasileiro e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. O governo de Lula (2003-2011) argumentou a necessidade de reforçar o equipamento militar naval após a descoberta de hidrocarbonetos pré-sal, enormes depósitos de petróleo em águas ultraprofundas, debaixo de uma camada de sal na plataforma continental do sul do país.

O uso de submarinos é regulado por um período de seis anos de operações no mar e de rotinas de manutenção. Com o fim deste prazo, o submarino passa por trabalhos de manutenção geral, ou seja, revisão e modernização, entre outros. O Tupi, por exemplo, concluiu sua operação de manutenção geral em 2016. Atualmente, por esta renovação passam os submarinos Tamoio e Tikuna. Os próximos serão o Timbira e o Tapajó.

O mínimo necessário Todos os submarinos que estão prontos para operar já cumpriram o índice de disponibilidade anual previsto. Em novembro, o porta-voz da Força de Submarinos, comandante Vladimir Lourenço, afirmou ao Folha de São Paulo que a Marinha do Brasil opera “dentro do mínimo necessário” e que “houve redução significativa” de dias no mar para diminuir os custos. A intenção é poupar na estrutura da embarcação, cujas baterias se desgastam com a utilização, assim como em combustível e em todo o aparato de apoio de que precisa cada submarino quando sai para navegar.

Função específica

O Brasil, ao contrário do México, que não possui frota submarina, considera que este navio é “por excelência, o meio naval de melhor eficácia na negação do uso do mar ao inimigo, bem como um importante meio naval de dissuasão”, diz o texto da Marinha entregue à Sputnik.

Este tipo de navios é empregue também em “operações secundárias” que exigem um sigilo que outros navios não têm. “Por exemplo, o submarino pode minar a entrada de um porto sem que o inimigo note sua presença” ou prestar apoio “em operações especiais quando penetra no território marítimo inimigo de forma oculta, transportando agentes de forças especiais até perto do alvo, lançando-os para que realizem uma missão determinada”, explica a Marinha.

(https://cdn1.defesaaereanaval.com.br/wp-content/uploads/2014/11/Submarino-Tamoio-load-in-19.jpg)

Treinamento

Para que um militar se torne submarinista é necessário um extenso período de adaptação. A bordo dos submarinos se realizam diariamente treinamentos de combate a avarias, tanto no mar como em porto. No período operativo do submarino, a tripulação passa por várias etapas de treinamento que permitem avaliar sua prontidão para combater avarias, incêndios, inundações e gases tóxicos, entre outros. O submarino apenas estará pronto para navegar se a comissão avaliadora considerar que a tripulação pode superar os vários tipos de avarias.

(https://cdn.defesaaereanaval.com.br/wp-content/uploads/2012/09/submarino-Tamoio.jpg)

Operação de busca

As fontes da Marinha brasileira se recusaram a comentar o incidente com o submarino argentino ARA San Juan, desaparecido em 15 de novembro no sul do Atlântico. “Podemos mencionar que há recursos de salvamento existentes no interior dos submarinos, além da Marinha do Brasil possuir o navio de socorro submarino Felinto Perry, que tem capacidade para resgatar tripulações de submarinos sinistrados até 300 metros de profundidade”, conforme a informação entregue pela Marinha.

Especialistas de resgate de submarinos se encontram anualmente para discutir o tema e desenvolver novas técnicas sob direção da agência especial da OTAN para operações de evacuação e resgate submarino (ISMERLO, na sigla em inglês), segundo informa a Marinha brasileira.

FONTE: Sputnik / http://www.defesaaereanaval.com.br/forca-de-submarinos-brasileira-continua-liderando-na-regiao-apesar-da-crise/
Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Vitor Santos em Março 01, 2019, 12:43:24 pm
EXCLUSIVO: MB quer remotorizar submarinos classe Tupi para permitir travessia da década de 2020

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2016/07/DPHDM-ForSub-048b.jpg)

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Para além do Programa das Corvetas Classe Tamandaré – cujo desfecho, reduzido a uma guerra de offsets entre os quatro estaleiros interessados, tornou-se completamente imprevisível – a Alta Administração Naval (Comandante da Marinha mais Almirantado) precisará encaminhar já este ano, entre outras demandas urgentes, as providências que permitirão ao Comando da Força de Submarinos (ForSub) libertar-se do estado de letargia em que se encontra.

Providências que não requerem apenas recursos; também exigem determinação para a tomada de decisões.

Neste momento a Marinha do Brasil (MB) não possui nenhum submarino em condições operacionais. Lançado ao mar há pouco mais de dois meses, o moderno Riachuelo, primeiro da Classe Scorpène, não estará disponível para a Esquadra antes do final do ano que vem.

Na Base de Submarinos da Ilha de Mocanguê (RJ), todos os cinco submarinos de desenho alemão estão parados. O Tupi, mais antigo do grupo e único que até pouco tempo navegava, foi docado para manutenção preventiva.

O Tamoio – um IKL-209 – e o Tikuna – um 209 de projeto modificado (no Brasil), ligeiramente mais comprido e de propulsão mais potente – só vão concluir o seu PMG (Período de Manutenção Geral) no ano que vem.

O Timbira e o Tapajó (embarcações iguais ao Tupi e ao Tamoio), que há meses alimentam a expectativa de serem submetidos a um PMG, hoje aguardam bem mais do que o timing da reforma: esperam as ordens que poderão melhorar a sua propulsão e geração de energia – e, dessa forma, garantir o seu aproveitamento na ativa.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/07/Submarino-Tapaj%C3%B3-S33.jpg)

Durabilidade – Na verdade, tais diretivas apontarão o caminho a seguir para que os quatro IKL-209 e mais o Tikuna cruzem, de forma segura e eficiente, os anos de 2020.

Eles não são submarinos novos, mas, bem conservados, poderão se revelar (já estão se revelando) extremamente duráveis.

Há várias circunstâncias que contribuem para isso.

Por falta de dinheiro (para combustível e sobressalentes) os navios da ForSub não passam muito tempo no mar. Além disso, os protocolos de preservação desses navios são bem rigorosos – precaução que ganhou relevância ainda maior depois do desaparecimento do submarino argentino ARA San Juan, em novembro de 2017, no Atlântico Sul.

Na MB, um IKL-209 é docado para manutenção preventiva a cada 4 meses mais ou menos, que é o que acontece agora com o Tupi. Aliás, esse submarino já tem data marcada para ser submetido a um novo PMG: 2022.

Entre todas as dezenas de submarinos 209 já fabricados pela indústria naval germânica, apenas dois – o Glavkos grego e o Salta argentino – não podem mais ser considerados operacionais (apesar de muitos jovens submarinistas da Armada Argentina ainda continuarem a ter aulas de formação teórica no interior do Salta, que é mantido na lista de unidades ativas da corporação).

A ideia da Marinha do Brasil é de que os seus submersíveis de tecnologia alemã vejam o alvorecer da década de 2030, e ainda naveguem bastante neste período.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/02/MTU-396.jpg)

MTU 396 – De acordo com uma fonte do Ministério da Defesa, em Brasília, o plano elaborado pelo Comando da Força de Submarinos, no Rio de Janeiro, consiste em remotorizar o Timbira e o Tapajó, para deixar a propulsão deles no nível da do Tikuna.

Todos os quatro IKL-209 brasileiros – Tupi, Tamoio, Timbira e Tapajó – são impulsionados, cada um, por quatro motores MTU 439. A modificação do projeto do Tikuna, engendrada por engenheiros navais brasileiros, optou (corretamente) por apenas dois motores MTU 396 – maiores, mais modernos e, por conta disso, 40% mais potentes que o 439, sem que a mudança demande sobrecarga de manutenção.

A ideia da ForSub é remover os oito motores 439 dos navios Timbira e Tapajó, guarda-los no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), e instalar no lugar deles dois propulsores MTU Série 396.

Os motores mantidos em estoque serviriam como reservas para os motores 439 do Tupi e do Tamoio.

Mas a substituição dos MTU 439 pelos modelos 396 não é simples, nem barata.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2017/08/type_209_1400_mod.jpg)

Para acomodar os dois 396, a praça de máquinas do IKL-209 precisa ser reconfigurada, com atenção para o adequado equilíbrio dos pesos, disposição de tanques e de outros equipamentos. Serviço que a engenharia alemã não fará por menos de 60 milhões de dólares.

Outro detalhe que o Poder Naval pôde apurar: os dois MTU 396 que seriam colocados no Timbira e no Tapajó não seriam iguais aos do Tikuna, mas ainda mais potentes.

A maioria dos submarinos convencionais utiliza motores MTU, inclusive os da classe francesa Scorpène.

O MTU Série 396 é especialmente desenhado para a utilização em submersíveis e, justamente por isso, “personalizado” para essa aplicação.

A propaganda da MTU relaciona, entre os “benefícios” da Série 396:

Amplitude de potência de 500 a 1200 KW em operação submarina e até 1350 kW para operação em superfície; e
Relação peso/potência favorável e baixo consumo específico de combustível devido a turbo alimentação.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/07/Submarino-Tikuna-na-BACS.jpg)

Tripulações – Ocorre que, por falta de recursos, o projeto de remotorização do Timbira e do Tapajó nunca saiu do papel.

Mas há outras variáveis que aguardam a análise da Alta Administração Naval.

Por exemplo: para alcançar a aurora dos anos de 2030 com uma flotilha de nove submarinos convencionais (propulsão diesel-elétrica) de ataque – e, dessa maneira, cumprir planos de patrulhamento costeiros e oceânicos eficazes –, de quantos tripulantes a MB precisaria para os seus submarinos? Seiscentos, 700?

A Força tem condições de ser bem sucedida em um eventual projeto de ampliação do recrutamento e da formação de submarinistas? Ou a atual “peneira” de seleção do pessoal que se candidata a servir em submarinos não autoriza tal otimismo?

Lembrar que, ao contrário do que acontece nas Marinhas do Peru, Venezuela e Argentina (Estados Unidos, Reino Unido e várias outras mundo afora), no Brasil mulheres não são admitidas como candidatas a submarinistas.

A questão do pessoal pode parecer de menor relevância, mas é de importância crucial.

Dias atrás, o portal de notícias argentino Infobae noticiou: atualmente, devido ao seu estado de degradação financeira e material, a Armada Argentina não teria condições de prover tripulações para mais do que três submarinos.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/02/Submarino-Riachuelo-no-Complexo-Naval-de-Itagua%C3%AD-RJ.jpg)

ICN – Mas o gabinete do Comandante da Marinha, almirante de esquadra Ilques Barbosa Júnior, guarda também pendências relativas aos submarinos da classe Riachuelo.

O primeiro Scorpène brasileiro será formalmente entregue à Esquadra no fim do ano que vem, e a Marinha ainda não assinou o contrato de manutenção para o 1º ciclo de vida útil (seis ou oito anos) da sua nova série de submarinos.

Em 2017, a Itaguaí Construções Navais (ICN) – joint venture da empresa francesa Naval Group e do grupo brasileiro Odebrecht –, fabricante dos submarinos classe Riachuelo, disputou e venceu o contrato de manutenção dos dois Scorpènes da Marinha Real da Malaísia (Tunku Abdul Rahman e Tun Abdul Razak): 250 milhões de dólares.

É praticamente impossível, portanto, que a MB deixe de atribuir à ICN a manutenção dos seus novos submarinos (para escolher, por exemplo, um estaleiro sul-coreano).

Nas próximas semanas o almirante Ilques também deve sacramentar a nomeação do vice-almirante (EN) Sidney dos Santos Neves para a direção da Coordenadoria–Geral do Programa de Desenvolvimento do Submarino com Propulsão Nuclear (COGESN) – indicação que conta com largo apoio entre os militares envolvidos na consolidação da Força de Submarinos brasileira.

O almirante engenheiro passa para a reserva em março, e já no mês seguinte deve assumir seu novo cargo.

Engenheiro Naval pela Escola Politécnica da USP, e ex-diretor, por quase dois anos, do Centro Tecnológico da Marinha (abril de 2017 a janeiro de 2019), Sidney dos Santos Neves trabalha há mais de 30 anos no campo da construção de submarinos, e prestou um importante serviço na qualificação do AMRJ para a produção dos navios classe IKL-209.

FONTE:  https://www.naval.com.br/blog/2019/02/28/exclusivo-mb-quer-remotorizar-submarinos-classe-tupi-para-permitir-travessia-da-decada-de-2020/
Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Lusitano89 em Abril 26, 2019, 12:00:27 am
Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Vitor Santos em Abril 26, 2019, 02:28:30 pm
Transferência da primeira seção do submarino Humaitá (S-BR2)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/04/Transfer%C3%AAncia-da-primeira-se%C3%A7%C3%A3o-do-submarino-Humait%C3%A1.jpg)

Citar
Nesta manhã (25), teve início a transferência da primeira seção do Submarino Humaitá, o segundo dos quatro submarinos convencionais do PROSUB. O translado ocorre da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM) para o Estaleiro de Construção, em Itaguaí-RJ.


 
Chegando ao Estaleiro de Construção, a primeira seção receberá sensores e equipamentos, e será unida às demais seções do submarino, que serão transferidas até o final de junho deste ano.

A operação de transferência das seções será realizada em quatro etapas, até que todas se encontrem no Estaleiro de Construção para a montagem final do Submarino Humaitá.

Este é o segundo de quatro submarinos convencionais brasileiros do Prosub que deverão estar construídos e prontos até o final de 2022.

O primeiro deles é o Riachuelo (S40) que começa provas de mar em 2019. Depois virá o Humaitá (S41) em 2020, o Tonelero (S42) em 2021 e o Angostura (S43) em 2022.

Por fim, a Marinha construirá o primeiro Submarino com Propulsão Nuclear (SN-BR), que será batizado de “Álvaro Alberto”, uma homenagem ao Almirante Brasileiro que foi o pioneiro no uso da tecnologia nuclear no País.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/01/Prosub-submarinos.jpg)

Segundo a ICN – Itaguaí Construções Navais, o cronograma do Prosub para o ano de 2019 é o seguinte:

JANEIRO

Carga total das baterias do Submarino Riachuelo

ABRIL

Embarque do KE (mecanismo de controle dos tubos lança-torpedos) no S-BR2

MAIO

Embarque do MEP (Motor Elétrico Principal) no S-BR2
Instalação do TLT (Tubos Lança-Torpedos) no S-BR3

JUNHO

Submarino Riachuelo (S-BR1) no cais

AGOSTO

Mergulho estático do S-BR1
Embarque do Cradle de Vante do S-BR2
Usinagem do escotilhão fêmea do S-BR3

OUTUBRO

Submarino Riachuelo (S-BR1) pronto para navegação
União das seções S3/S4 + antepara de vante do S-BR4

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/02/S-BR-e-SN-BR-e1523370581940.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2017/11/SBR-2.jpg)
O Programa Prosub comprende 4 submarinos convencionais S-BR, um Scorpène modificado e alongado

FONTE:  https://www.naval.com.br/blog/2019/04/25/transferencia-da-primeira-secao-do-submarino-humaita-s-br2/
Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: mafets em Junho 08, 2019, 10:32:00 am
E lá vão mais 4.  :o ???

https://www.naval.com.br/blog/2019/06/07/segundo-site-brasil-vai-transferir-4-submarinos-ikl-209-a-argentina/?fbclid=IwAR07iRIY-mtlsUm4h1YOYx-nlO7u7aVh11C58LX9zR2t2Be0iXvKHg551F8 (https://www.naval.com.br/blog/2019/06/07/segundo-site-brasil-vai-transferir-4-submarinos-ikl-209-a-argentina/?fbclid=IwAR07iRIY-mtlsUm4h1YOYx-nlO7u7aVh11C58LX9zR2t2Be0iXvKHg551F8)

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Segundo site, Brasil vai transferir 4 submarinos IKL 209 à Argentina

Por Alexandre Galante

O site argentino Infobae noticiou que entre os acordos bilaterais firmados entre os Presidentes Jair Bolsonaro e Mauricio Macri, está prevista a transferência de submarinos IKL 209/1400 (classe “Tupi”) da Marinha do Brasil à Armada Argentina, visando cobrir a lacuna deixada pelo afundamento do submarino ARA San Juan.

Segundo o site, serão transferidos 4 submarinos em duas etapas, com as duas primeiras unidades partindo ainda este ano. Os submarinos deverão ser reparados no estaleiro argentino Tandanor, antes de entrarem em operação na Armada Argentina.

A primeira notícia sobre a venda de submarinos IKL 209 brasileiros à Argentina foi dada pelo jornalista Roberto Lopes no Poder Naval em 28 de maio de 2018, uma negociação que agora também foi confirmada pelo jornal O Globo.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/09/Submarino-Tupi-24-set-2010-e1527519314166-1024x555.jpg)

Cumprimentos
Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: mafets em Junho 09, 2019, 09:05:35 pm
Era evidente que ia dar trampa... :mrgreen: :mrgreen:

https://www.naval.com.br/blog/2019/06/09/cessao-de-submarinos-ikl-209-a-argentina-e-recebida-com-desconfianca-pela-oficialidade-da-mb/?fbclid=IwAR1yqIGbxEQ4CwHzzKB4LXgUSDdbS_hqtxdDErJZSHsupuUKNcuTfI3LHtM (https://www.naval.com.br/blog/2019/06/09/cessao-de-submarinos-ikl-209-a-argentina-e-recebida-com-desconfianca-pela-oficialidade-da-mb/?fbclid=IwAR1yqIGbxEQ4CwHzzKB4LXgUSDdbS_hqtxdDErJZSHsupuUKNcuTfI3LHtM)

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Cessão de submarinos IKL 209 à Argentina é recebida com desconfiança pela oficialidade da MB

Os oficiais da Marinha do Brasil (MB) vão bater continência para a extravagante ideia de se transferir quatro submarinos da classe Tupi – dois ainda este ano – para a cambaleante Arma Submarina da Argentina?

A cessão dos submarinos teria sido resolvida na forma de uma “decisão de Estado” pelo presidente Jair Bolsonaro, semana passada, em Buenos Aires, em resposta a uma solicitação do ministro da Defesa argentino, Oscar Aguad, encaminhada a seu colega brasileiro, general Fernando Azevedo e Silva.

A Marinha de Aguad tem uma Força de Submarinos inoperante, (a) pelo trágico desaparecimento, em novembro de 2017, do submarino Classe TR-1700 San Juan, (b) a indefinição acerca da recuperação do Santa Cruz, irmão gêmeo do San Juan – parado desde 2015 –, e (c) o completo obsoletismo do IKL-209 Salta, um barco veterano da Guerra das Malvinas construído na década de 1970.

A notícia da entrega dos navios brasileiros, publicada na última sexta-feira (07.06) por Martín Dinatale, jornalista de assuntos militares do portal argentino Infobae, em meio a um silêncio opressivo, em Brasília, do Comando da Marinha do Brasil (MB), pegou de surpresa chefes navais do Comando da Força de Submarinos (ForSub) – sediado na Ilha de Mocanguê, nos fundos da Baía de Guanabara –, da Diretoria de Gestão de Programas (DGePM) e da Diretoria-Geral do Material da Marinha (DGMM) – ambas repartições sediadas no Rio de Janeiro.

E isso por um único e simples motivo: a alienação dos navios constitui um virtual desbaratamento de toda a programação elaborada, nos últimos meses, pela DGePM para os submarinos classe Tupi, aos quais estaria reservado ao menos mais um ciclo de vida operativo na MB, da ordem de sete ou oito anos.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2016/07/DPHDM-ForSub-048b-640x447.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/07/Submarino-Tapaj%C3%B3-S33-realizando-pick-up-com-helic%C3%B3ptero-Super-Lynx-e1555887060936.jpg)

Saudações
Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: P44 em Junho 11, 2019, 01:23:40 pm
Parece que se confirma...pelo menos dois para já

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Brazil to transfer Type 209 submarines to the Argentine Navy

Santiago Rivas, Buenos Aires - Jane's Defence Weekly
10 June 2019


The Brazilian Navy has agreed to transfer two Tupi class submarines – Type 209/1400 – to Argentina, following a meeting between Brazilian president Jair Bolsonaro and his Argentine counterpart, Mauricio Macro.

The deal includes a potential future transfer of an additional two boats.

The first two could be transferred during 2019 and the ships would then receive some minor repairs at Tandanor shipyard in Argentina before entering service in 2020.

The Tupi class of four vessels was commissioned between 1989 and 1999 and is slated to be replaced by the four Tonelero-class submarines of the Scorpene type in the near future.

https://www.janes.com/article/89163/brazil-to-transfer-type-209-submarines-to-the-argentine-navy
Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Vitor Santos em Junho 15, 2019, 07:34:03 pm
Argentina discute conveniência de submarinos do Brasil

(https://cdn-statics.defesaaereanaval.com.br/wp-content/uploads/2017/03/Timbira-S-32.jpg)

Oficiais destacam que embarcações precisariam de modernização, assim como o S-41 Santa Cruz que aguarda recuperação

Citar
Por Roberto Godoy

A transferência de submarinos usados da Marinha do Brasil para a Argentina, anunciada há uma semana em Buenos Aires, ainda é uma ideia transitando em terreno pantanoso. A possibilidade entrou na pauta há cerca de seis meses, como meio de substituir com certa rapidez o Ara San Juan, que naufragou em novembro de 2017 com 44 tripulantes e sob a suspeita de estar conduzindo uma missão de inteligência nas proximidades das Malvinas, disputadas com o Reino Unido. O governo argentino desmente a versão. Os britânicos não comentam.

(https://cdn-statics.defesaaereanaval.com.br/wp-content/uploads/FORSUB.jpg)

O documento bilateral destaca apenas “o estudo da possibilidade de transferência de submarinos IKL da Marinha do Brasil à Armada Argentina”. Não trata de prazos. Fontes locais garantem que a entrega poderia envolver todos os quatro IKL-290/1400 empregados pelo Brasil há cerca de 30 anos. Não é bem assim.

Oficiais brasileiros sustentam que, se a iniciativa prosperar, abrangerá apenas duas unidades, provavelmente o S-30 Tupi, de 1989, e o S-31 Tamoio, de 1994. São modelos leves, de 1.440 toneladas, 36 marinheiros, 61 metros, armados com torpedos e minas pesadas.

(https://cdn-statics.defesaaereanaval.com.br/wp-content/uploads/2012/09/IKL-209-1400.jpg)

De tecnologia alemã, o primeiro saiu do estaleiro de Kiel, no Mar do Norte. Os três outros foram construídos no Arsenal do Rio de Janeiro. Todos precisam ser submetidos a processos de revitalização e modernização. A base comercial da negociação deve tomar como referência para o valor dos navios, algo entre US$ 40 milhões e US$ 50 milhões – 10% do preço de um submarino novo do mesmo tipo.

Nos anos 80, engenheiros brasileiros usaram o projeto alemão para desenvolver um modelo mais robusto, o Tikuna, recebido em 2006. Desloca 1,5 mil toneladas, é cinco metros maior que os Tupis e teve a tecnologia atualizada.

(https://cdn-statics.defesaaereanaval.com.br/wp-content/uploads/2014/03/Tikuna.jpg)

Especialistas argentinos da área técnica da Marinha gostariam que o presidente Mauricio Macri, em vez de discutir o recebimento dos IKL, mantivesse o plano elaborado pela Força de Submarinos, que prevê a recuperação do S-41 Santa Cruz (um “irmão” do San Juan, inoperante, recolhido para remodelamento desde 2015) e a compra ou construção local, nas facilidades industriais do estaleiro Tandanor, de um ou dois novos navios de 2 mil toneladas e elevada sofisticação de sistemas.

Os oficiais argumentam que os submarinos brasileiros precisam passar por uma extensa e demorada reforma, “são pequenos, antigos e tem desempenho modesto”, disseram ao Estado. Mais que isso, não teriam condições de atuar seguidamente nas condições adversas do extremo sul do Oceano Atlântico, “mar de águas violentas e missões extensas”. O San Juan, de 1,7 mil toneladas, desapareceu nessa região. Foi localizado um ano depois, em 2018, a 600 km da cidade de Comodoro Rivadávia e a 907 metros de profundidade.

Para um submarinista da reserva da Marinha do Brasil, “não faz sentido abrir mão de todos os meios quando os novos submarinos da classe Riachuelo ainda estão na primeira etapa dos procedimentos de finalização e recebimento”.

De fato, o S-40 Riachuelo, entregue há seis meses, de tecnologia francesa, mas com alterações determinadas pela Marinha, e o segundo na linha de produção, o S-41 Humaitá, só estarão plenamente operacionais a partir de 2023. São os dois primeiros de uma série de quatro modernos Scorpène, de propulsão diesel-elétrica, 71 metros, 2,1 mil toneladas, capazes de disparar torpedos e, no futuro próximo, mísseis.

O problema é que os navios exigem tempo para as provas de mar, treinamento do pessoal de bordo e avaliação das capacidades operacionais.

No período, e na hipótese de serem transferidos todos os quatro IKL-209/1400, a força naval do Brasil não estaria apta para atuar nesse viés estratégico. Ficaria limitada à disponibilidade do exemplar único da classe Tikuna, o S-34. O propósito em estudo é bem diferente, contempla um ciclo de reparos e troca de equipamentos para estender a vida útil dos navios em 10 ou 15 anos.

FONTE: Estadão - https://www.defesaaereanaval.com.br/naval/argentina-discute-conveniencia-de-submarinos-do-brasil
Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Lusitano89 em Junho 28, 2019, 09:43:07 pm
Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 23, 2019, 01:48:45 pm
Marinha decide transferir dois submarinos IKL-209 para a reserva a fim de vendê-los

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/03/Submarinos-classe-Tupi-na-Base-Almirante-Castro-e-Silva-BACS-em-Mocangu%C3%AA-Niter%C3%B3i-RJ.jpg)

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Por Roberto Lopes*
Especial para o Poder Naval


O Comando da Marinha resolveu transferir para a reserva os submarinos Timbira (S32) e Tapajó (S33), da classe alemã IKL-209/1400, disponibilizando-os para a venda a uma marinha estrangeira.

A decisão recebeu, na primeira quinzena do mês, o aval do Almirantado.

De acordo com duas fontes navais (inclusive um almirante da reserva), a expectativa é que, no caso da exportação dos navios se concretizar, a Força fature um valor entre 250 e 300 milhões de dólares.

As Armadas da Polônia e do Peru são as que estão mais perto de ficar com os IKL da Força de Submarinos (ForSub) brasileira.

A 7 de junho deste ano – durante uma visita oficial do presidente Jair Bolsonaro a Buenos Aires –, o portal de notícias argentino Infobae noticiou que também os almirantes argentinos negociavam com a Marinha do Brasil (MB) a aquisição de até quatro IKLs, como forma de reativar a capacidade operacional do seu Comando de la Fuerza de Submarinos – que, desde o trágico desaparecimento do ARA San Juan, em novembro de 2017, se encontra, praticamente, inoperante.

Mas a esses militares falta, no momento, um mínimo de capacidade financeira para investir no negócio.

Nos últimos 13 meses, altas patentes navais argentinas visitaram, por duas vezes, as instalações do Comando da ForSub, na Ilha de Mocanguê (Baía de Guanabara).

A 29 de junho do ano passado desembarcou na Base Almirante Castro e Silva (BACS, sede da ForSub), o diretor-geral de Material da Armada Argentina, contra-almirante David Fabián Burden, que se fazia acompanhar pelo Adido Naval da Argentina, capitán de navio Juan Carlos Coré.

Os visitantes conheceram as instalações do Centro de Treinamento Tático, que abriga o Simulador de Periscópio (SimPer), e o Treinador de Imersão da Base.

A 17 de março deste ano a BACS recebeu o próprio Comandante da Armada Argentina, vice-almirante Marcelo Eduardo Hipólito Srur (que já não está mais no cargo), e sua comitiva.

O grupo acompanhou um adestramento no Treinador de Ataque (TA) – simulador destinado a habilitar os submarinistas nos procedimentos de ataque e operações secundárias –, conheceu o Centro de Treinamento Tático (CTT), dedicado ao aprimoramento de combate a bordo de um submarino, assistiu a um “mergulho” no Treinador de Imersão (TI) – utilizado para aperfeiçoar as técnicas de manobra em um navio Classe Tupi, e esteve no Centro Hiperbárico da BACS (referência na área de mergulho saturado no Brasil).

Nessa ocasião os argentinos estiveram a bordo do submarino Tapajó.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/07/Submarino-Tapaj%C3%B3-S33-realizando-pick-up-com-helic%C3%B3ptero-Super-Lynx-e1555887060936.jpg)
Submarino Tapajó – S33

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2017/12/102-navios-MB-23-S-32-foto-NGB.jpg)
Submarino Timbira, S32

VIAGEM – A notícia de que a Marinha do Brasil (MB) não pensa em continuar com os seus atuais cinco submarinos IKL-209/1400 não é nova, e foi primeiro publicada no Poder Naval.

Ela vem sendo tratada em sigilo desde o fim de 2017, quando a diretoria-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha ainda era chefiada pelo atual ministro de Minas e Energia, almirante de esquadra Bento Albuquerque.

No tocante à Polônia, o assunto da comercialização dos IKLs pode ter novo impulso ainda neste semestre, durante as visitas de Estado que o presidente Jair Bolsonaro fará a Varsóvia e a Budapest (compromissos que o próprio chefe de governo brasileiro anunciou, a 18 do mês passado).

De acordo com uma nota da sexta-feira da semana passada (16.08), publicada pelo portal americano de assuntos militares Latinamerican Defence and News (LATAMilitary), também na Hungria Bolsonaro terá uma agenda militar a examinar. Nesse caso, a venda de dois a quatro jatos de transporte EMBRAER KC-390 à Magyar Légierö (Força Aérea Húngara).

FONTE:  https://www.naval.com.br/blog/2019/08/22/exclusivo-marinha-decide-transferir-dois-submarinos-ikl-209-para-a-reserva-a-fim-de-vende-los/
Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: mafets em Janeiro 02, 2020, 11:45:48 am
https://www.naval.com.br/blog/2020/01/01/mb-aguarda-sinal-verde-do-peru-para-transferir-submarinos-timbira-e-tapajo/?fbclid=IwAR3pVtEROn7sVgFeQJDQhjp0wGY-qFnt8d6SZn5obulTMmEFXdlN-3SaDR4 (https://www.naval.com.br/blog/2020/01/01/mb-aguarda-sinal-verde-do-peru-para-transferir-submarinos-timbira-e-tapajo/?fbclid=IwAR3pVtEROn7sVgFeQJDQhjp0wGY-qFnt8d6SZn5obulTMmEFXdlN-3SaDR4)
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Por Roberto Lopes*

A Marinha do Brasil (MB) concluiu os entendimentos que vinha mantendo desde 2017 com a Marina de Guerra del Perú, para transferir a essa Força Naval os submarinos diesel-elétricos de ataque classe “Tupi” (IKL-209) Timbira e Tapajó.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2020/01/Submarino-Timbira-S32-640x371.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/07/Submarino-Tapaj%C3%B3-S33-1280x1920.jpg)

Cumprimentos
Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Red Baron em Janeiro 03, 2020, 01:27:53 pm
https://www.naval.com.br/blog/2020/01/01/mb-aguarda-sinal-verde-do-peru-para-transferir-submarinos-timbira-e-tapajo/?fbclid=IwAR3pVtEROn7sVgFeQJDQhjp0wGY-qFnt8d6SZn5obulTMmEFXdlN-3SaDR4 (https://www.naval.com.br/blog/2020/01/01/mb-aguarda-sinal-verde-do-peru-para-transferir-submarinos-timbira-e-tapajo/?fbclid=IwAR3pVtEROn7sVgFeQJDQhjp0wGY-qFnt8d6SZn5obulTMmEFXdlN-3SaDR4)
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Por Roberto Lopes*

A Marinha do Brasil (MB) concluiu os entendimentos que vinha mantendo desde 2017 com a Marina de Guerra del Perú, para transferir a essa Força Naval os submarinos diesel-elétricos de ataque classe “Tupi” (IKL-209) Timbira e Tapajó.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2020/01/Submarino-Timbira-S32-640x371.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/07/Submarino-Tapaj%C3%B3-S33-1280x1920.jpg)

Cumprimentos

A venda sempre vai incluir a troca pelo Makassar do Peru??
Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: mafets em Janeiro 03, 2020, 02:09:07 pm
https://www.naval.com.br/blog/2020/01/01/mb-aguarda-sinal-verde-do-peru-para-transferir-submarinos-timbira-e-tapajo/?fbclid=IwAR3pVtEROn7sVgFeQJDQhjp0wGY-qFnt8d6SZn5obulTMmEFXdlN-3SaDR4 (https://www.naval.com.br/blog/2020/01/01/mb-aguarda-sinal-verde-do-peru-para-transferir-submarinos-timbira-e-tapajo/?fbclid=IwAR3pVtEROn7sVgFeQJDQhjp0wGY-qFnt8d6SZn5obulTMmEFXdlN-3SaDR4)
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Por Roberto Lopes*

A Marinha do Brasil (MB) concluiu os entendimentos que vinha mantendo desde 2017 com a Marina de Guerra del Perú, para transferir a essa Força Naval os submarinos diesel-elétricos de ataque classe “Tupi” (IKL-209) Timbira e Tapajó.

Cumprimentos

A venda sempre vai incluir a troca pelo Makassar do Peru??

Tenho ideia que a MB descartou essa hipótese face ao navio em si e à necessidade de avançar com os restantes submarinos e as Tamandaré. Aliás, até a conclusão do último Macaé que é um patrulha costeiro foi adiada.

https://www.naval.com.br/blog/2019/12/29/ultimo-navio-patrulha-classe-macae-so-em-2022/ (https://www.naval.com.br/blog/2019/12/29/ultimo-navio-patrulha-classe-macae-so-em-2022/)

Citar
Os setores de Material e de Gestão da Marinha do Brasil (MB) estimam que eventuais restrições orçamentárias possam forçar o adiamento da entrega do NPa Mangaratiba – último navio-patrulha de 500 toneladas da classe “Macaé” – para o segundo semestre do ano de 2022.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/07/Macae-foto-Inace.jpg)

Cumprimentos

Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Vitor Santos em Julho 12, 2021, 07:54:14 pm
Comando da Força de Submarinos completa 107 anos

(https://i.ibb.co/9yNdWmz/Riachuelo-22.jpg)

Por Guilherme Wiltgen

A Ideia do Submarino na Marinha do Brasil

A ideia de dotar a Armada Brasileira com uma nova arma para a Guerra Naval germinou com o desenvolvimento, ainda embrionário, do submarino no final do século XIX e início do século XX.

Eventos históricos, como as experiências com protótipos realizadas por Luiz Jacintho Gomes e Emílio Júlio Hess, foram alvos de reportagens sensacionais e de grande importância para a época, com repercussões no exterior.

(https://i.ibb.co/6rWkM0n/Submarino-F-1.jpg)

Em 1891, o então Primeiro-Tenente Felinto Perry encetava, com entusiasmo e competência, uma campanha para aquisição de submarinos para o Brasil. Seus trabalhos, publicados nos periódicos da época, foram motivos de reflexão e de ampla discussão, despertando o interesse público e motivando a Alta Administração Naval.

Em uma sentença, já àquela época, o Tenente Perry destacava o valor do submarino para a defesa da soberania do Estado: “…que o Brasil veja, o quanto antes, iniciada a sua Marinha no manejo dessa arma poderosa incontestavelmente, fator importantíssimo na defesa das fronteiras marítimas.”

Em 1904, o Ministro dos Negócios da Marinha, Almirante Júlio César de Noronha, incluía três submersíveis no Programa de Construção Naval. A aprovação deste programa pelo Congresso Nacional deveu-se, em particular, ao prestígio parlamentar de Laurindo Pitta, que habilmente motivou a Câmara dos Deputados para tramitação do projeto, em defesa da reconstituição do Poder Naval brasileiro.

O epílogo da campanha de aquisição de submersíveis para a Marinha do Brasil e o início da vida dessa nova categoria de navios na MB vieram a se concretizar em 1911, quando o Ministro da Marinha, Vice-Almirante Joaquim Marques Baptista de Leão, criou a Sub-Comissão Naval na Europa, em La Spezia, Itália, para fiscalizar a construção de três submersíveis encomendados ao Governo italiano.

Foi nomeado para o cargo de Chefe dessa Sub-Comissão o Capitão-de-Corveta Felinto Perry.

A Flotilha e a Força de Submarinos – Da Criação aos anos 60 – A Flotilha de Submersíveis

(https://i.ibb.co/nLGxKhs/Muggiano-01.jpg)

A 17 de julho de 1914 foi criada a Flotilha de Submersíveis, administrativamente subordinada ao Comando da Defesa Móvel, com base na Ilha de Mocanguê Grande, na Baía de Guanabara (Rio de Janeiro).

Operativamente, a Flotilha era subordinada ao Chefe do Estado-Maior da Armada.

A Flotilha de Submersíveis teve como seu primeiro Comandante o Capitão-de-Fragata Felinto Perry, incorporando três submersíveis da classe “F”:

Submersível F-1 – Comandante: Capitão-Tenente Mário de Oliveira Sampaio
Submersível F-2 – Comandante: Capitão-Tenente Alberto de Lemos Brito
Submersível F-3 – Comandante: Capitão-Tenente Álvaro Nogueira da Gama


Em 1917, sob o comando do Capitão-de-Fragata Heráclito da Graça Aranha, foi incorporado à Flotilha o Tender Ceará, a fim de servir de base de apoio móvel para os submersíveis e como sede da então criada Escola de Submersíveis que, em 1915, formou, no Brasil, a primeira turma de Oficiais Submarinistas.

A Flotilha de Submarinos

Em 1928, a Flotilha de Submersíveis e a Escola de Submersíveis tiveram suas denominações alteradas, por decreto, para Flotilha de Submarinos e Escola de Submarinos. Em 1929, mais uma unidade era incorporada à Flotilha de Submarinos, o Submarino-de-Esquadra Humaytá.

Também construído na Itália, o Humaytá, sob o comando do Capitão-de-Corveta Alberto de Lemos Basto, cumpriu uma histórica travessia de 5.100 milhas marítimas, em 23 dias, de La Spezia ao Rio de Janeiro, sem escalas, feito inédito à época.

(https://i.ibb.co/pjWyFSQ/Fleet-Type-o-Humait-S-14.jpg)

Em 1933, após a desativação dos classe “F”, a Flotilha foi extinta, permanecendo em atividade o Tender Ceará e o Submarino-de-Esquadra Humaytá.

Em 1937, com a incorporação dos submarinos da classe “T”, construídos em La Spezia, reativou-se no organograma da Marinha a Flotilha de Submarinos. Foram incorporados:

Submarino Tupy – Comandante: Capitão-de-Corveta Armando Pinto Lima
Submarinos Tymbira – Comandante: Capitão-de-Corveta Euclydes de Souza Braga
Submarino Tamoyo – Comandante: Capitão-de-Corveta Mário de Faro Orlando


Durante a Segunda Guerra Mundial, a Flotilha de Submarinos, incorporada à Força Naval do Nordeste, baseada em Recife, participou ativamente do adestramento de escoltas a comboios, do adestramento de tática anti-submarino para unidades de superfície e aeronaves, que, juntamente com a 4ª Esquadra Norte-Americana, operaram contra as forças do eixo.

Em 1955 e 1957, novas unidades foram incorporadas à Flotilha de Submarinos, respectivamente, a Corveta Imperial Marinheiro (V 15) e os Submarinos da classe “Fleet-Type” o Humaitá (S 14) e o Riachuelo (S 15).

“Fleet-Type” Humaitá (S 14)
“Fleet-Type” Humaitá (S 14)

A corveta, de procedência holandesa, cujo primeiro Comandante foi o Capitão-de-Corveta Maurilio Augusto da Silva, serviu à Flotilha, até o ano de 1969, como navio de socorro e salvamento. Os submarinos, de origem americana e remanescentes da Segunda Guerra Mundial, eram navios de grande raio de ação e dotados de equipamentos e sistemas muito mais avançados do que aqueles até então conhecidos pelos nossos submarinistas; foram seus primeiros Comandantes:

Submarino Humaitá – Capitão-de-Fragata Lorival Monteiro da Cruz
Submarino Riachuelo – Capitão-deFragata Fernando Gonçalves Reis Vianna

Força de Submarinos

Em 1963, a Flotillha de Submarinos recebeu a atual denominação, Força de Submarinos. Aquele ano foi marcado por dois fatos significativos: a criação da Escola de Submarinos como Organização Militar autônoma dentro da estrutura orgânica do Ministério da Marinha, tendo como primeiro Comandante o Capitão-de- Fragata Alfredo Ewaldo Rutter Mattos, e a aquisição, junto ao governo norte-americano, de mais dois submarinos da classe “Fleet-Type”:

Submarino Rio Grande do Sul – Comandante : Capitão-de-Fragata: Nelson Riet Corrêa
Submarino Bahia – Comandante: Capitão-de-Fragata: Abílio Simões Machado

Uma Década Marcante – Os Anos 70

A década dos anos 70 foi particularmente marcante para a história da Força de Submarinos. Foram adquiridos, juntos ao governo norte-americano, sete submarinos da classe “GUPPY” (Greater Underwater Propulsion Power) e um Navio de Salvamento de Submarinos; posteriormente, na Inglaterra, foram construídos três submarinos da classe “OBERON”.

Submarino Amazonas (S 16)
Submarino Amazonas (S 16)

(https://i.ibb.co/f1PGbLN/Submarino-Amazonas-S16.jpg)

As unidades incorporadas à Força de Submarinos e seus respectivos Comandantes foram:

Classe GUPPY

S. Guanabara (S 10) – Capitão-de-Fragata Nelson Antonio Fernandes
S. Rio Grande do Sul (S 11) – Capitão-de-Fragata João Geraldo Matta de Araújo
S. Bahia (S 12) – Capitão-de-Fragata Antonio Cordeiro Gerk
S. Rio de Janeiro (S 13) – Capitão-de-Fragata Aloysio Bastos Vianna da Silva
S. Ceará (S 14) – Capitão-de-Fragata Jelcias Baptista da Silva Castro
S. Goiás (S 15) – Capitão-de-Fragata Edoardo Russo
S. Amazonas (S 16) – Capitão-de-Fragata Fernando Luiz Pinto da Luz Furtado de Mendonça

Classe OBERON

S. Humaitá (S 20) – Capitão-de-Fragata Guenter Henrique Ungerer
S. Tonelero (S 21) – Capitão-de-Fragata Murillo Carrazedo Marques da Costa
S. Riachuelo (S 22) – Capitão-de-Fragata José Luiz Feio Obino
NSS Gastão Moutinho (K 10)- Capitão-de-Corveta Emanoel Medrado Vaz Santos

A grande novidade da época foi o sistema do esnorquel, que equipava os submarinos da classe “GUPPY”.

Este sistema permite recarregar as baterias e os grupos de ar comprimido, bem como renovar o ar ambiente, com o submarino em imersão, na cota periscópica. O submarino Rio Grande do Sul, primeiro da classe “GUPPY” a ser recebido, foi também, o primeiro submarino brasileiro a operar o esnorquel.

S-20-Humaitá

(https://i.ibb.co/sJfypgy/S-20-Humait.jpg)
Submarino Humaitá (S 20)

Os submarinos da classe “OBERON”, de geração mais moderna que os “GUPPY”, trouxeram importantes melhoramentos no campo da detecção acústica e eletromagnética, introduzindo uma gama de equipamentos eletrônicos altamente sofisticados, além de um Sistema de Direção de Tiro computadorizado, marcando o advento da informática nos nossos submarinos.

Esta década marcou, também, a introdução de novos procedimentos doutrinários do emprego operativo dos submarinos, contribuindo , sobremaneira, para a atualização profissional do pessoal submarinista da Marinha do Brasil.

A Modernização – Os Anos 80

(https://i.ibb.co/wYRGLL6/Tupi-S30.jpg)

A década de 80 foi novamente importante para a Força de Submarinos. Ela marcou o início da fase em que o Brasil deu partida na busca de sua auto-suficiência para projetar e construir a sofisticada arma de guerra naval que é o submarino, na capacitação de nossa Marinha para o salvamento de submarinos sinistrados e no preparo de nossos mergulhadores para atenderem às necessidades do País em serviços marítimos a grandes profundidades.

Na área de mergulho e salvamento, foi construído o Centro Hiperbárico, para formar e adestrar pessoal nas técnicas de mergulho de saturação, desenvolver a pesquisa em medicina hiperbárica e realizar experimentos e testes hiperbáricos em materiais e engenhos submarinos. Também, foi incorporado à Força de Submarinos o Navio de Socorro de Submarinos Felinto Perry que, tendo como primeiro Comandante o Capitão-de-Fragata Chrysógeno Rocha de Oliveira, veio capacitar nossos mergulhadores para exercícios mais complexos e com maior segurança.

Nessa década, o contrato assinado com o estaleiro alemão HDW iniciou a capacitação técnica brasileira para a construção do primeiro submarino no Brasil. Fruto desse contrato, que estabelecia a construção de um submarino IKL na Alemanha e um segundo no Brasil, engenheiros e técnicos de diversos setores realizaram estágios no HDW, acompanhando a construção do Submarino Tupi (S 30), que veio a ser incorporado, sob comando do Capitão-de-Fragata Paulo Sérgio Silveira Costa, em 6 de maio de 1989.

O Submarino Tupi, um moderno submarino diesel-elétrico, de reduzida assinatura acústica (baixo nível de ruído), com capacidade de atingir altas velocidades em imersão e de operar a grande profundidade, além de dotado de sofisticados sensores, é marca indelével da modernização da Força de Submarinos.

Uma Realização Nacional – Os Anos 90

A década de 90 marcou uma realização nacional: a construção e incorporação do primeiro submarino totalmente construído no Brasil, pelo AMRJ, o Submarino Tamoio (S 31).

O Submarino Tamoio, tendo como primeiro Comandante o Capitão-de-Fragata Flávio de Morais Leme, foi incorporado em 12 de dezembro de 1994.

Foi nessa década que se consolidou a capacitação brasileira na construção de submarinos.

Seguindo-se ao Tamoio (S 31), em 22 de outubro de 1997, o segundo submarino construído no País, o Timbira (S 32), foi incorporado sob o comando do Capitão-de-Fragata José Carlos Juaçaba Teixeira.

O terceiro submarino da mesma classe, o Tapajó (S 33), também totalmente construído pelo AMRJ, foi entregue à Esquadra brasileira em 21 de dezembro de 1999, tendo como primeiro Comandante o Capitão-de-Fragata Júlio César da Costa Fonseca.

O Futuro e a Realização de um Sonho – O Século XXI

(https://i.ibb.co/PWygn8h/Tikuna-S-34-2.jpg)
Tikuna S 34.-2

Consolidados os conhecimentos e a capacidade para a construção de submarinos, a Marinha decidiu incrementar o seu Programa de Reaparelhamento com a construção de um quinto submarino.

A Força de Submarinos, neste início do século XXI, vê nascer o Submarino Tikuna (S 34). O Tikuna não é um submarino da classe Tupi, apesar da grande semelhança na aparência externa, são consideráveis as diferenças entre eles, constituindo uma nova classe.

Incorporando novidades tecnológicas em diversos sistemas, notadamente na geração de energia, no sistema de direção de tiro e nos sensores, o Tikuna deverá selar a independência tecnológica na área de projeto e de construção de submarinos.

Saltos mais altos estão planejados para este século XXI

(https://i.ibb.co/Qr3JSWm/Riachuelo-18.jpg)

O início da construção dos submarinos convencionais (S-BR) no Brasil, baseados na classe Scorpène de tecnologia francesa, faz parte do Acordo Estratégico Brasil-França que originou o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) da Marinha do Brasil.

Os quatro submarinos convencionais (S-BR) incluídos no PROSUB, representam o primeiro passo para a construção do submarino com propulsão nuclear brasileiro (SN-BR), marco maior deste programa.

(https://i.ibb.co/9T0WNWG/Humait-03.jpg)

Considerado um dos mais complexos meios navais já idealizados pelo homem, o submarino com propulsão nuclear tem vantagens táticas e estratégicas significativas. Com enorme autonomia, pode desenvolver velocidades elevadas por longos períodos de navegação, aumentando sua mobilidade e permitindo a patrulha de áreas mais amplas no oceano, sendo ainda considerado também extremamente seguro e de difícil detecção.

Os quatro submarinos convencionais (SBR), Classe Riachuelo, serão batizados com os seguintes nomes e receberão os indicativos visuais abaixo:

Submarino Riachuelo (S 40)
Submarino Humaitá (S 41)
Submarino Tonelero (S 42)
Submarino Angostura (S 43)

Já o primeiro submarino nuclear (SNBR) da Marinha do Brasil, será batizado como Submarino Nuclear Álvaro Alberto (SN 10),  será o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Almirante Álvaro Alberto da Mota e Silva, que se destacou desde o início de sua carreira militar no campo da Ciência & Tecnologia.

Com relação aos submarinos convencionais, teremos a repetição dos nomes dos três submarinos da classe Oberon, que era formada pelo Humaitá (S 20), Tonelero (S 21) e Riachuelo (S 22), e o quarto será o segundo navio a ostentar este nome na MB, sendo o primeiro a Cv Angostura (V 20), pertencente a classe Imperial Marinheiro.

O atual Comandante da Força de Submarinos é o Contra-Almirante Thadeu Marcos Orosco Lobo.

(https://i.ibb.co/3Sm33L8/Riachuelo-08.jpg)

 :arrow:  https://www.defesaaereanaval.com.br/naval/comando-da-forca-de-submarinos-completa-107-anos
Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Vitor Santos em Julho 15, 2021, 02:15:29 pm
Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Vitor Santos em Maio 07, 2022, 07:52:46 pm
(https://live.staticflickr.com/65535/52036111071_f79b07ce65_b.jpg)

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Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Vitor Santos em Maio 07, 2022, 07:53:18 pm
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Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Vitor Santos em Maio 07, 2022, 07:54:21 pm
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Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Vitor Santos em Junho 14, 2022, 02:39:40 pm
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Submarino Riachuelo – S40 em saídas de testes de mar antes da entrega à MB

Imagens de divulgação do submarino Riachuelo – S40, nas últimas saídas de mar antes da entrega ao setor operativo da Marinha do Brasil.

Segundo a Itaguaí Construções Navais (ICN), as saídas de mar estão sendo fundamentais para que os testes sejam concluídos com qualidade e eficiência.

O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) envolve a construção de quatro submarinos S-BR de propulsão convencional (diesel-elétrica) e um de propulsão nuclear SN-BR, o primeiro do tipo a ser fabricado no Brasil.

O primeiro submarino S-BR foi lançado ao mar em 14 de dezembro de 2018.

Os próximos submarinos S-BR são o Humaitá (S41), Tonelero (S42) e Angostura (S43).

O último submarino do programa a ficar pronto será o SN-BR Álvaro Alberto, nome em homenagem ao Almirante Brasileiro que foi o pioneiro no uso da tecnologia nuclear no País.

O Álvaro Alberto, primeiro “submarino convencional com propulsão nuclear” brasileiro (SN-BR), tem seu lançamento ao mar previsto para 2031.

 :arrow:  https://www.naval.com.br/blog/2022/06/13/imagens-submarino-riachuelo-s40-em-saidas-de-mar-de-testes-antes-da-entrega-a-mb/

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Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Vitor Santos em Junho 14, 2022, 02:40:30 pm
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Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Vitor Santos em Setembro 01, 2022, 08:07:12 pm
Submarino “Riachuelo” reforça a soberania do País na Amazônia Azul

(https://www.marinha.mil.br/sites/default/files/agenciadenoticias/imagens/foto0001.jpg)

Construção do submarino permitiu a transferência de tecnologia, a utilização de mão de obra brasileira e o desenvolvimento da indústria nacional

Revolucionando a tecnologia brasileira e a indústria naval, o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) representa um significativo avanço tecnológico no País, pautado em capital intelectual, engenharia sensível e tecnologia de ponta, além de incentivar a política de defesa, impulsionar a capacitação de pessoal e fortalecer a soberania nacional. Um importante avanço do PROSUB foi a Mostra de Armamento do Submarino (S40) “Riachuelo”, realizada hoje (01), no município de Itaguaí (RJ).

O “Riachuelo” é o primeiro da classe dos quatro submarinos convencionais com propulsão diesel-elétrica que permitirão maior poder de dissuasão nos 5,7 milhões de km2 da Amazônia Azul, cuja riqueza das águas, do leito e do subsolo marinho são importantes para o desenvolvimento econômico, científico e ambiental. É nessa área marítima que os brasileiros desenvolvem atividades pesqueiras, por onde trafegam 95% do nosso comércio exterior e exploram recursos biológicos e minerais.

Para proteger esse patrimônio e garantir a soberania brasileira no mar, a Marinha do Brasil (MB) investe na expansão da força naval, como é o caso do S40, um importante elemento surpresa indispensável para negar o acesso de embarcações inimigas em território nacional, aumentando o poder dissuasório das Forças Armadas brasileiras. Para atingir esse efeito, esse tipo de navio se vale de suas características particulares, notadamente, a capacidade de ocultação e o poder de causar danos a forças navais adversárias.

Presente ao evento, o Ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira destacou que a história do Brasil evidencia a participação da Marinha do Brasil em diversas passagens decisivas para a formação de nossa nacionalidade e que a entrega do novo meio naval construído no Brasil permite ao Brasil incrementar a capacidade de defesa na área marítima conhecida como Amazônia Azul. “O Programa de Desenvolvimento de Submarinos é de importância estratégica para o País. A construção desses novos submarinos no âmbito do PROSUB cumpre dois grandes objetivos: o aprimoramento da capacidade operacional de nossa Marinha com a considerável elevação de seu poder dissuasório e a ampliação da proteção de suas águas jurisdicionais alcançando uma presença mais efetiva no Atlântico Sul e ainda o incremento de nossa indústria naval e o desenvolvimento de novas tecnologias, contribuindo para o fomento da economia nacional com a criação de milhares de empregos diretos e indiretos”.

De acordo com o Comandante de Operações Navais, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, a Força de Submarinos conta, a partir de agora, com uma classe de submarinos mais silenciosos e letais, preparada para atuar em prol da garantia da soberania do Estado brasileiro. “Características como alta taxa de discrição, aumento da capacidade de detecção e do tempo de permanência em zona de patrulha, além da precisão e da densidade na aquisição de dados em operações de esclarecimento e ataque, fazem da chegada do Submarino ‘Riachuelo’ um dos momentos mais esperados dos últimos anos”.

Para o Comandante do Submarino “Riachuelo”, Capitão de Fragata Edson do Vale Freitas, “as capacidades operativas do S40 o credenciam para a redução do controle exercido pelo oponente, facilitando a atuação das demais forças. Permite, ainda, realizar minagem, operações de inteligência e resgate ou infiltração de elementos de operações especiais em águas inimigas”.

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Submarinos Classe “Riachuelo”

Devido às diversas tecnologias e inovações, os submarinos Classe “Riachuelo” (S-BR) são mais versáteis que os submarinos Classe “Tupi” (“Tupi”, “Tamoio”, “Timbira” e “Tapajó”) e são considerados operativamente superiores a diversos submarinos disponíveis atualmente no mundo.

Eles contam com sensores avançados - como o conjunto de sonares e os periscópios com câmeras para visão noturna -, além de um sistema de gerenciamento de combate dotado de modernos e complexos algoritmos, que permitem ao submarino detectar e classificar alvos a longas distâncias. Os S-BR contam, também, com maior autonomia que seu ascendente da Classe “Scorpène”, devido a uma alteração no projeto que incluiu uma seção intermediária para aumento das acomodações e dos tanques de água.

Por meio de um processo de transferência de tecnologia, a construção dos S-BR está sendo realizada por mão de obra brasileira (engenheiros e técnicos) contando com a assistência técnica de franceses da empresa Naval Group. O Programa de Nacionalização já qualificou cerca de quarenta empresas brasileiras para a fabricação de componentes do submarino, em mais de cem projetos, sendo os principais deles: a fabricação das válvulas de água salgada pela empresa Micromazza, a fabricação das baterias pela empresa NewPower e a fabricação do Mancal de Escora pela empresa Miba.

Para a construção dos submarinos brasileiros convencionais e, no futuro, do Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear “Álvaro Alberto”, foi construído em Itaguaí um complexo naval que possui diversas instalações, equipamentos e sistemas especializados. Hoje, ele é um dos mais modernos estaleiros de construção naval existentes, já que a construção de submarinos exige mão de obra altamente qualificada e um parque industrial equipado, de modo a possibilitar a execução das diversas atividades de fabricação, comissionamento e testes. Tudo isso exige a integração de tecnologias sofisticadas, seguindo rigorosas normas e padrões de qualidade e segurança.

Capacitação da primeira tripulação

Os treinamentos da primeira tripulação duraram cerca de dois anos e quatro meses e foram divididos em três etapas: preliminar, em terra e a bordo. Na capacitação preliminar, a tripulação foi submetida a exames teóricos e entrevistas individuais. Também foi elaborado um Plano de Capacitação Preliminar, executado pelo Centro de Instrução e Adestramento Almirante Áttila Monteiro Aché.

As fases de capacitação em terra e a bordo foram realizadas por instrutores da Défense Conseil International, que é uma empresa parceira do Ministério da Defesa francês, responsável pela transferência internacional do seu know-how militar para as Forças Armadas dos países amigos. “Nos qualificamos nos diversos sistemas do submarino e realizamos exercícios, com propósito de tornar a tripulação autônoma na condução segura do meio. No mar, foram feitos treinamentos voltados para a condução do ‘Riachuelo’ e controle de avarias, de modo que todos tivessem a capacidade de exercer suas funções com segurança e destreza”, reforça o Comandante do S40.

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“Lançado ao mar pela primeira vez em dezembro de 2018 e tendo executado sua imersão estática em novembro de 2019, o Submarino ‘Riachuelo’ foi submetido, desde então, a um extenso programa de testes de aceitação no mar, na superfície e em imersão, para que hoje pudesse ganhar sua alma - uma tripulação experiente, aprestada e motivada que também se preparou diligentemente para recebê-lo e para garantir o cumprimento de sua missão”, destacou o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante de Esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire.

Após a Mostra de Armamento, o Submarino “Riachuelo” será submetido à Comissão de Inspeção e Assessoria de Adestramento, que lhe garantirá a capacidade plena de emprego. Em seguida, cumprirá Avaliação Operacional, processo importante para o estabelecimento de parâmetros de operação, que servirão de base para todas as unidades da classe, previstas no escopo do Programa de Submarinos (PROSUB).

A população poderá ver o novo meio naval durante a Parada Naval e Aeronaval, que ocorrerá na orla do Rio de Janeiro (RJ), no dia 7 de setembro. Durante o evento, três aeronaves e 20 navios da Marinha do Brasil e de outros países convidados para as comemorações do Bicentenário da Independência percorrerão a orla, a partir das 9h30, com início na praia do Recreio e término no Forte de Copacabana.

Características básicas do“Riachuelo”

O Submarino “Riachuelo” possui um comprimento total de 70,62 metros, diâmetro de casco de 6,2 metros, deslocamento na superfície de 1.740 toneladas e deslocamento em imersão de 1.900 toneladas. Seu sistema de combate é dotado de 6 (seis) tubos lançadores de armas, com capacidade para lançamento de torpedos eletroacústicos pesados, mísseis táticos do tipo submarino-superfície e minas de fundo.

O “Riachuelo” será o sétimo navio da Marinha a receber este nome, em homenagem à Batalha Naval do Riachuelo, ocorrida em 11 de junho de 1865, durante a Guerra da Tríplice Aliança. Além do Submarino “Riachuelo”, a Marinha do Brasil possui os Submarinos “Tupi”, “Tamoio”, “Timbira” e “Tapajó”, da Classe “Tupi”, e o Submarino “Tikuna”, da Classe de mesmo nome.

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Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Vitor Santos em Setembro 01, 2022, 08:09:57 pm
Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: P44 em Setembro 03, 2022, 11:13:32 am
https://www.navalnews.com/naval-news/2022/09/video-brazil-commissions-its-first-scorpene-type-submarine/
Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Vitor Santos em Setembro 03, 2022, 05:17:26 pm
Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Vitor Santos em Janeiro 05, 2023, 03:44:41 pm
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Submarino “Humaitá” (S41) realiza primeiro teste de propulsão no mar

O Submarino “Humaitá” realizou, entre os dias 12 e 16 de dezembro, a primeira navegação na superfície com seu próprio sistema de propulsão, em área marítima localizada no litoral sul do Rio de Janeiro. Esse é um dos principais testes realizados antes das primeiras imersões dinâmicas, a caminho da entrega do submarino ao Setor Operativo da Marinha do Brasil.

Fotógrafo: 3ºSG-ET Cássio

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Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 24, 2023, 04:28:19 pm
Marinha do Brasil aposenta submarino


Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Vitor Santos em Fevereiro 25, 2023, 11:39:07 pm
Submarino ‘Timbira’ dá baixa do serviço ativo da Marinha

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Por Guilherme Wiltgen

A Marinha do Brasil publicou a Portaria Nº 37/MB/MD, datada de 17 de Fevereiro de 2023, dando baixa do serviço ativo da Armada o Submarino Timbira (S 32).

Esse é o primeiro Submarino da Classe Tupi a ser desativado, é baseado no projeto alemão IKL 209 da HDW (Howaldtswerke Deutsche Werft).

O Submarino Timbira foi o segundo submarino a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao guerreiro Timbira da nação indígena do Maranhão.

O S 32 teve sua quilha batida em 15 de setembro de 1987, sendo lançado ao mar em 5 de janeiro de 1996 no Dique Flutuante Alte. Schieck, no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), tendo como madrinha a Sra. Ruth Leite Correa Cardoso.

A cerimônia foi presidida pelo Almirante de Esquadra Mauro César Rodrigues Pereira, Ministro da Marinha ná época.

A Mostra de Armamento foi realizada no dia 16 de dezembro de 1996.

Abaixo, a portaria publicada no Diário oficial da União:

PORTARIA Nº  37/MB/MD, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2023

Dá baixa, do Serviço Ativo da Armada, no Submarino “Timbira” e dá outras providências.

O COMANDANTE DA MARINHA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelos arts. 4° e 19 da Lei Complementar n° 97, de 9 de junho de 1999, e o inciso V do art. 26 do anexo I ao Decreto n° 5.417, de 13 de abril de 2005, resolve:

Art. 1° Dar baixa, do Serviço Ativo da Armada, no Submarino “Timbira”.

Art. 2° Proceder à alienação do casco do ex-Submarino “Timbira”, na forma da legislação em vigor.

Art. 3° Esta Portaria entra em vigor em 28 de fevereiro de 2023.

MARCOS SAMPAIO OLSEN

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O primeiro Comandante do Submarino Timbira foi o Capitão de Fragata José Carlos Juaçaba Teixeira e seu atual Comandante é o Capitão de Fragata Fábio Luiz Braslavsky Leite Malta de Oliveira.

 :arrow:  https://www.defesaaereanaval.com.br/naval/submarino-timbira-da-baixa-do-servico-ativo-da-marinha
Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Vitor Santos em Fevereiro 25, 2023, 11:49:38 pm
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Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Vitor Santos em Março 03, 2023, 12:11:59 pm
Submarino ‘Humaitá’ vai realizar o teste de Imersão em Grande Profundidade

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Por Guilherme Wiltgen

O segundo submarino do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) da Marinha do Brasil, o Humaitá (S 41), está previsto realizar na sua próxima saída de mar, marcada para essa sexta-feira (3), quando vai suspender do cais do Estaleiro de Construção (ESC) e navegará pela Baía de Sepetiba para cumprir um dos testes mais desafiadores para um submarino, a Imersão em Grande Profundidade (IGP).

A IGP consiste em atingir por três vezes a cota máxima de operação, garantindo a integridade do casco e demais peças de passagem do casco resistente, como dos lemes horizontais, vertical e eixo propulsor.

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Para a execução dessa prova de mar específica, o submarino cumpre uma minuciosa preparação de verificação de todos os seus sistemas, a fim de suportarem a pressão do mar à máxima profundidade de projeto.

O êxito dos testes de equipamentos e medições, ratifica a segurança da plataforma para a continuidade das provas do programa até os testes finais, que envolvem o emprego do sistema de combate e lançamento de armas.

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O teste de amanhã é mais um marco atingido pelo audacioso programa da Marinha com os seus parceiros Naval Group e Itaguaí Construções Navais (ICN).

Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)

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Iniciado em 2008, o PROSUB consiste em um acordo de transferência de tecnologia através de uma parceria estratégica entre o Brasil e a França, visando a construção no país de quatro submarinos convencionais e do primeiro submarino com propulsão nuclear da América Latina, previsto para estar pronto em 2029. O ambicioso programa brasileiro tem um custo de US$ 8,9 bilhões.

Apesar do Brasil ser um País de tradição pacífica, o programa coloca o Brasil em uma importante, e estratégica, posição de destaque no Atlântico Sul. Ao fim do programa, a Marinha do Brasil terá a mais moderna e avançada Força de Submarinos da América Latina, que vai lhe permitir patrulhar o Atlântico Sul com muito mais efetividade.

 :arrow:  https://www.defesaaereanaval.com.br/naval/submarino-humaita-vai-realizar-o-teste-de-imersao-em-grande-profundidade
Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Lusitano89 em Julho 17, 2023, 06:40:13 pm
Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 11, 2023, 10:02:53 pm
Por dentro de um SUBMARINO da Marinha do Brasil (S-34) TIKUNA


Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 14, 2023, 06:25:00 pm
Mais uma baixa! Marinha retira submarino Tamoio de operação


Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Vitor Santos em Setembro 27, 2023, 07:35:04 pm
Operação “Tropicalex 2023” marca estreia do Submarino ‘Riachuelo’

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Com o propósito de incrementar o nível de treinamento e elevar a prontidão de navios, submarinos e aeronaves da Esquadra brasileira, a Marinha do Brasil (MB) inicia, nesta segunda-feira (18), a Operação “Tropicalex 2023”. O exercício acontece na área marítima compreendida entre Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA), até o dia 29 deste mês.

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Serão realizados diversos exercícios e manobras no mar, que contemplam operações de guerra naval, tais como ações de superfície, aéreas, de submarinos, de guerra eletrônica e de guerra cibernética, além de Patrulha Naval na Amazônia Azul.

“Durante a Operação ‘Tropicalex’, serão realizados exercícios de maior complexidade e intensidade, ampliando os níveis de treinamento das tripulações dos nossos navios e aeronaves em todos os ambientes da guerra moderna”, destacou o Contra-Almirante André Luiz de Andrade Felix, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra, que está à frente do Grupo-Tarefa que comanda a Operação.

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Nessa edição da “Tropicalex”, a MB utilizará o Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico”, o Capitânia da Esquadra, as Fragatas “Constituição”, “Independência” e “União”, os submarinos “Tikuna” e “Riachuelo”, além de sete aeronaves, sendo duas de asa fixa AF-1 Skyhawk e cinco helicópteros, dois SH-16 Seahawk, um AH-15B Super Cougar, um AH-11B Wild Lynx e um UH-12 Esquilo. Também participam aeronaves P-3AM, da Força Aérea Brasileira.

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Os navios atracarão no porto de Salvador (BA) e, no dia 24, estarão abertos à visitação pública no período de 09h às 16h.

FONTE: MB
Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: Vitor Santos em Outubro 03, 2023, 01:37:27 pm
Marinha do Brasil inicia processo que permitirá construir Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear

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No dia 4 de outubro, a Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM) realizará a Cerimônia do Corte da Primeira Chapa da Seção de Qualificação do Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN), no Complexo Naval de Itaguaí (CNI). O evento contará com a presença de autoridades militares e civis, representantes do setor nuclear, acadêmico e empresarial.

O corte da primeira chapa, marco significativo do processo construtivo do SCPN, representa o início da confecção da estrutura que compõe a chamada Seção de Qualificação, etapa responsável por garantir que engenheiros, técnicos e operários possam realizar suas atividades em fase de testes, certificando que todos os processos atendem às especificações e possuem o nível de qualidade necessário para a homologação e autorização para o início da construção do casco do SCPN.

Para viabilizar a obtenção do primeiro SCPN brasileiro é necessário que o Estaleiro responsável demonstre capacidade de atender aos requisitos necessários para sua construção. Esta série de requisitos envolve a prontificação da infraestrutura e a preparação do maquinário específico, além da fabricação de dispositivos de apoio à construção, como cabine acústica, mesa perfuradora, máquinas de corte e torre de soldagem. São realizadas, ainda, as validações de processos construtivos e de garantia de qualidade, envolvendo a qualificação de pessoal e de procedimentos de transporte entre estações de trabalho.

O cumprimento bem sucedido de todas as etapas resultará na construção de uma seção específica do submarino, a chamada “Seção de Qualificação”, que garantirá a qualificação da Itaguaí Construções Navais (ICN), de sua mão de obra especializada e a homologação do processo.

O PROSUB

O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) faz parte de um amplo programa estratégico do Estado brasileiro. Ele contempla a construção de uma infraestrutura industrial e de apoio à operação e manutenção de submarinos, em Itaguaí (RJ), a construção de quatro submarinos convencionais de propulsão diesel-elétrica, cujo objetivo principal é o projeto e a construção do primeiro Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear brasileiro.

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Os submarinos representam uma grande vantagem para a defesa nacional e constituem instrumento essencial para a proteção da Amazônia Azul, área de grande extensão e com recursos de inestimável valor para o povo brasileiro.

O SCPN contribuirá com os diferentes desafios para o País, por se tratar de um meio naval que demanda alta tecnologia e congrega a complexidade inerente ao projeto de um submarino, além dos desafios inerentes ao desenvolvimento de tecnologia nuclear específica, incluindo a fabricação do seu reator e de toda a Planta Nuclear Embarcada (PNE), cujo protótipo em terra, o LABGENE, já está em fase avançada de construção, em Iperó (SP).

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Em suas múltiplas etapas, o PROSUB tornou-se um dos maiores programas de capacitação industrial e tecnológica já observado pelo setor da indústria de defesa brasileira.

Sob o ponto de vista social, promove uma série de benefícios, como geração de empregos e, principalmente, qualificação profissional.

Ao todo, estima-se a geração de 24 mil empregos diretos e de 40 mil indiretos, além de possibilitar o intercâmbio com mais de 18 Universidades e Instituições de Pesquisa.

FONTE: DGDNTM
Título: Re: Força de Submarinos da MB
Enviado por: PTWolf em Outubro 03, 2023, 02:16:20 pm
Pena a embraer não fazer submarinos  :mrgreen: