Governo admite vender património da Defesa

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Marauder

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Governo admite vender património da Defesa
« em: Abril 25, 2006, 12:02:00 pm »
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Governo admite vender património da Defesa

Os ministérios da Defesa e das Finanças assinam na quarta-feira um protocolo que enquadra «o que fazer com o património que não interessa», refere o Diário Económico na edição desta terça-feira.

O Executivo quer racionalizar e rentabilizar o património imobiliário do Estado e, para isso, «admite mesmo a venda de imóveis da Defesa que não estejam afectos a finalidades de interesse público», adianta o artigo explicando que o caminho para as referidas alienações pode ser traçado já na reunião entre os ministros Luís Amado e Teixeira dos Santos.
25-04-2006 8:43:26
 


O caminho mais fácil para combater o défice..lá vão eles outra vez...

Mas a verdade é que, entre manter os edificíos sem cuidado, ou trespassá-los a outras entidades, secalhar mais vale a segunda. Ver aqueles que realmente não têm interesse público e vendê-los a privados, e os outros...uma análise caso a caso para ver no que se podem tornar...museus, etc...para turista ver  :wink:

de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=66208
 

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Marauder

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(sem assunto)
« Responder #1 em: Abril 26, 2006, 10:21:42 pm »
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Parpública e Empordef orientam venda imóveis da Defesa

As holding públicas Parpública e Empordef vão coordenar o processo de venda dos imóveis do Ministério da Defesa considerados sem interesse público, revelou à Agência Lusa fonte ligada ao processo.


De acordo com a mesma fonte, os dois grupos empresariais irão formar um grupo de trabalho conjunto, que será responsável pela avaliação e selecção dos imóveis a alienar.

O protocolo relativo à «racionalização» do património imobiliário da Defesa será assinado quarta-feira entre o ministério de Luís Amado e o das Finanças.

Serão alienados imóveis que «perderam interesse sob o ponto de vista estratégico ou logístico» com «as alterações do contexto político-militar entretanto ocorridas e à evolução tecnológica e à modernização orgânica e estrutural das Forças Armadas», refere nota divulgada segunda-feira pelo Ministério das Finanças.

O processo tem como objectivo «a prossecução do interesse público» e a «racionalidade e rentabilização do património imobiliário público do Estado».

Esta, adianta a nota das Finanças, «pressupõe a identificação do aproveitamento económico, gestão ou alienação de imóveis que não estejam afectos a finalidades de interesse público».

Diário Digital / Lusa

25-04-2006 20:21:00


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=66230
 

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Rui Elias

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« Responder #2 em: Abril 27, 2006, 01:51:03 pm »
Por mim, dada contra, desde que:

1 - Se tratem de edifícios que efectivamente não tenham valor militar nem operacional relevante.

2 - Desde que se possam concentrar alguns serviços, nomeadamente administrativos espalhados em menos edifícios novos e com melhores condições de trabalho.

3 - Desde que isso seja motivado por uma efectiva vontade de racionalizar recursos que poderão ser afectos a outras coisas mais importantes para as FA's e não se deva apenas a uma resposta às pressões dos interesses imobiliários que olham com apetite para a localização de alguns desses edifícios.
 

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Menacho

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« Responder #3 em: Abril 27, 2006, 05:27:24 pm »
En Espanha ha ocurrido algo similar, pero normalmente no se han vendido los terrenos que ocupaban cuarteles antiguos que se han quedado dentro de las ciudades y cuyo valor por m2 es muy elevado, normalmente se han cedido a los Ayuntamientos locales.

Hoy dia prima la racionalizacion de recursos y concentrar unidades y no tenerlas repartidas por numerosas ciudades y edificios.

Exemplo la Brigada Mecanizada XI, tenia bases en Merida, Badajoz y mais sitios, se construyo un gran cuartel en las afueras de Badajoz, y se reunificaron alli todos las unidades de la brigada, pues asi ha pasado con la mayoria.

En Badajoz, en los años 70 habia varios cuarteles en el centro de la ciudad y en las afueras, hoy solo resta uno a 30 km.
 

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Rui Elias

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« Responder #4 em: Abril 28, 2006, 10:46:14 am »
Menacho:

Os edifícios a que se referem essa notícias não são quarteis, mas edifícios e terrenos do Exército, onde funcionam serviços administrativos, garagens, etc.

Relativamete à rede de quarteis no país, julgo que está em curso um plano para a concentração de alguns deles.
 

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manuel liste

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« Responder #5 em: Abril 28, 2006, 10:57:21 am »
En Vigo se vendió toda una base naval donde se construirán viviendas y una base de investigación oceanográfica. Había otro cuartel donde ahora hay un geriátrico. En La Coruña, el antiguo hospital militar pasó a depender del Servizo Galego de Saúde (Sergas).
 

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Rui Elias

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« Responder #6 em: Abril 28, 2006, 11:00:05 am »
Seja bem regressado a este fórum, Manuel    :G-beer2:
 

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Marauder

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« Responder #7 em: Maio 16, 2006, 02:25:54 pm »
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Governo prepara venda de hospitais militares de Lisboa
O Governo, através do Ministério da Defesa, tem em preparação a venda de alguns dos hospitais militares de Lisboa, de acordo com a edição de terça-feira do Diário Económico.

O Executivo vai unificar os sistemas de saúde dos militares, abrindo caminho para a venda de alguns hospitais militares.

O grupo de trabalho vai apresentar propostas já em Julho, detalha o artigo acrescentando que a venda de património enquadra-se na reformulação da assistência médica dos militares das Forças Armadas.

O grupo de trabalho encarregue da missão foi ontem nomeado em Diário da República e, entre os seus objectivos, consta a criação de «uma estrutura hospitalar única», que funcionará «a partir de um órgão coordenador».

Está assim aberto o caminho para uma gestão integrada dos cuidados de saúde das Forças Armadas, que conta com seis hospitais só em Lisboa.

16-05-2006 8:02:35


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=227899

Peca por tardia..
 

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Marauder

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« Responder #8 em: Maio 31, 2006, 04:15:33 pm »
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Governo prepara venda de património militar

Imóveis espalhados um pouco por todo o país   
   
O Governo tem uma lista de cem imóveis militares que podem ser vendidos. Desse conjunto, 34 já foram avaliados, num valor total de quase 122 milhões de euros.

A lista final poderá estar definida ainda esta semana e será enviada ao Ministério das Finanças, mas a elaboração do inventário dos imóveis disponíveis não está fechada.

O processo está a ser gerido pela Directora-geral de infra-estruturas das Forças Armadas, Clarinda Mendes de Sousa. Desta lista consta património militar disperso um pouco por todo o país, em zonas muito cobiçadas para fins urbanísticos. É o caso do quartel da Graça, o quartel da Calçada da Ajuda e a carreira de tiro da Serra do Pilar.

Só na zona de Lisboa, haverá 31 imóveis disponíveis. No "ranking" de autarquias com mais imóveis militares passíveis de venda, seguem-se Oeiras, Setúbal e Cascais.

Para este ano, o Governo prevê a obtenção de receitas de 200 milhões de euros com a venda de património público. O dinheiro poderá permitir o reequilíbrio do Fundo de Pensões das Forças Armadas e dos ex-combatentes, a requalificação de infra-estruturas da Marinha, Exército e Força Aérea e o financiamento do equipamento destes ramos.


de:
http://sic.sapo.pt/online/noticias/dinh ... ilitar.htm

Mais uns detalhes..