Notícias do Exército Português

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Lightning

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1185 em: Dezembro 21, 2015, 06:09:59 pm »
Também digo que sejam Rangers, é um exercicio de Snipers, já há vários anos que lá vão.

http://defesanacionalpt.blogspot.pt/2012/11/exercicio-long-precision-2012.html
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1186 em: Dezembro 22, 2015, 10:15:27 am »
Paras? Eu cá acho que são Rangers.

Pelo capacete e por aquilo que eles têm nas mãos  ;D também me parece!

Os Precs também têm aquele capacete, não têm é HK416 ou Barret.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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jorgeshot1

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1187 em: Janeiro 03, 2016, 09:35:56 pm »
Ministro da Defesa decidiu enviar mais tropas para os teatros de operações e em números significativos.
http://www.dn.pt/portugal/interior/mais-de-um-milhar-de-militares-para-missoes-externas-em-2016-4961866.html
P.S: Esta é a minha primeira mensagem no fórum  ;)
 

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valentim17

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1188 em: Março 19, 2016, 08:47:06 pm »
 

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jurista

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Alvalade

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1190 em: Abril 08, 2016, 12:06:34 am »
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Chefe do Estado-Maior do Exército pediu demissão. Presidente já aceitou

A notícia do pedido de demissão foi avançada pelo Diário de Notícias. Entretanto a TSF já a confirmou e segundo uma fonte ligada à Presidência da República, o pedido foi aceite.

O chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) pediu esta tarde a demissão do cargo. Marcelo Rebelo de Sousa já aceitou.

Segundo a mesma fonte em Belém, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que, por inerência, é o Comandante Supremo das Forças Armadas, aceitou a demissão e "agradeceu os relevantes serviços prestados ao país pelo general Carlos Jerónimo".

Governo prepara a substituição

Entretanto numa nota enviada às redações, o gabinete de Azeredo Lopes diz que já foram iniciados pelo Governo os procedimentos para nomeação de um novo Chefe do Estado-Maior do Exército. Na nota o ministro sublinha o apreço pessoal e profissional pelo general Carlos Jerónimo.

Também esta noite, o Bloco de Esquerda deu entrada um requerimento para a audição na Assembleia da República do agora ex-chefe do Estado-Maior do Exército.

Reportagem causa polémica e levou ao pedido de esclarecimentos do ministério da Defesa

Na semana passada, uma reportagem do Observador dava conta do facto do Colégio Militar discriminar os alunos homossexuais. Na sequência desta reportagem, o ministro da Defesa pediu esclarecimentos ao general Carlos Jerónimo, uma vez que o colégio é tutelado pelo Exército.

Azeredo Lopes pediu na terça-feira ao chefe de Estado do exército que explicasse o teor das declarações do subdiretor do Colégio Militar, que dizia que, nos casos dos alunos homossexuais, o Colégio fala com o encarregado de educação para que percebam que o filho "perdeu espaço de convivência interna" e e que "vai ter grandes dificuldades de relacionamento com os pares".

As declarações levantaram a polémica, que tem agora como desfecho a demissão do chefe de Estado maior do Exército.

www.tsf.pt/sociedade/interior/chefe-do-estado-maior-do-exercito-pediu-demissao-presidente-ja-aceitou-5115930.html
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1191 em: Abril 09, 2016, 11:49:45 am »
Chefe do Estado-Maior do Exército sai em choque com o ministro

Presidente da República e comandante supremo das Forças Armadas aceitou o pedido de demissão do Estado-Maior do Exército

O caso de alegada discriminação de alunos homossexuais no Colégio Militar, com o ministro da Defesa a exigir publicamente explicações e medidas ao Exército, terá sido a gota de água que levou o comandante do ramo a bater ontem com a porta.

Foram "motivos pessoais" que levaram o general a pedir "a resignação" ao Presidente da República, disse ao DN o porta-voz do Exército, tenente-coronel Góis Pires.

O general Carlos Jerónimo - que se escusou a falar ao DN sobre as razões da sua decisão - viu o Presidente da República aceitar o seu pedido de exoneração, agradecendo "os relevantes serviços prestados ao País" durante os pouco mais de dois anos em que exerceu as funções de chefe do Estado-Maior do Exército (CEME).

Sem explicações públicas e oficiais sobre a decisão do ex-CEME, fontes militares explicam-na como consequência das declarações públicas do ministro da Defesa - respondendo a questões do DN - a dizer que requerera explicações sobre o que um subordinado do general (o subdiretor do CM, tenente-coronel António Grilo) afirmara sobre a exclusão de alunos homossexuais do colégio. Que medidas seriam adotadas pelo Exército para evitar algo que contraria a Constituição e a lei foi outra exigência do governante.

"O Ministério da Defesa considera absolutamente inaceitável qualquer situação de discriminação, seja por questões de orientação sexual ou quaisquer outras, conforme determinam a Constituição e a Lei", disse Azeredo Lopes ao DN, adiantando: "Foi solicitado ao Comando do Exército [...] o devido esclarecimento sobre o teor de tais declarações, bem como sobre as medidas que pretende adotar, enquanto responsável pelas orientações superiores" do CM.

Segundo o Ministério da Defesa, o gabinete do ex-CEME "foi informado por ofício" sobre a decisão de Azeredo Lopes e "antes das declarações serem prestadas ao DN".

Note-se, contudo, que o general Carlos Jerónimo reafirmou esta semana uma posição contrária à assumida por Azeredo Lopes na última edição do Expresso, sobre a capacidade das Forças Armadas em combaterem o Estado Islâmico. "Todos os chefes militares têm dito que estamos perfeitamente à vontade para participar em todo o espetro de conflitos atuais", afirmou ontem ao DN o tenente-coronel paraquedista Miguel Machado, assinalando que isso foi repetido segunda-feira, dois dias após o ministro garantir que Portugal "não está em condições de participar no combate na Síria".

Agora, adiantou Miguel Machado, "a ser verdade que a demissão se deve ao "caso" Colégio Militar dos últimos dias, é bem possível" que o ex-CEME tenha considerado "a apressada posição pública assumida pelo ministro antes de qualquer investigação" como representando "uma absoluta falta de respeito pelo Exército e um erro de avaliação dos factos".

Com antigos alunos do CM a inundarem as redes sociais de críticas contra o ministro Azeredo Lopes por causa do ocorrido, o BE anunciou ontem já ter entregue um requerimento para ouvir o general Carlos Jerónimo na Comissão parlamentar de Defesa.

"Conhecendo-o há mais de 30 anos, sei que [o ex-CEME] nunca esteve agarrado a cargos ou mordomias e que agiu de acordo com a sua consciência perante aquilo que certamente considerou uma desconsideração para com o Exército e os seus militares", assegurou Miguel Machado, responsável pelo site especializado www.operacional.pt.

Para o coronel do Exército na reserva Nuno Pereira da Silva, Carlos Jerónimo "assumiu as responsabilidades" pelas afirmações do subdiretor do CM "como um bom chefe militar deve fazer. Assumiu a culpa como deve ser", na medida em que "a culpa não pode morrer solteira".

Pereira da Silva, oficial de Infantaria como o ex-CEME, argumentou que "o CM não pode ser governado por um grupo de antigos alunos [como é o tenente-coronel António Grilo], que reagem sempre emocionalmente" ao falar do CM.

O subdiretor do CM "terá reagido como um ex-aluno do tempo dele" e para os quais "o colégio é algo de intocável, que deve permanecer inalterável mesmo que a sociedade mude", assinalou Nuno Pereira da Silva, insistindo que "o facto de a maioria dos oficiais do colégio serem ex-alunos não ajuda a que a instituição se abra". O CM e os antigos alunos "são um grupo coeso que age sempre de acordo com o seu lema, "um por todos todos por um"", reconheceu o coronel na reserva.

Em termos de sucessão, as fontes ouvidas pelo DN coincidem em indicar um dos seguintes quatro tenentes-generais: José Carlos Calçada (que acumula as funções de comandante do Pessoal e de secretário do Conselho Superior de Defesa Nacional, em Belém), Fernando Serafino (comandante da Logística), Rovisco Duarte (Inspetor Geral) e Faria Menezes (comandante das Forças Terrestres).

O primeiro, oficial de Cavalaria, é visto como o candidato mais forte na atual conjuntura política: além de ter sido escolhido por Marcelo Rebelo de Sousa para secretário do Conselho Superior de Defesa Nacional, terá vantagem sobre o outro nome mais forte, Fernando Serafino, que foi diretor-geral de Armamento num governo PSD/CDS (2002/2005) e acaba por ser associado às polémicas aquisições de material militar feitas pelo então ministro da Defesa Paulo Portas.

http://www.dn.pt/portugal/interior/colegio-militar-reacao-do-ministro-provoca-saida-de-general-5116129.html
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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1192 em: Abril 09, 2016, 12:49:15 pm »
Citar
Expresso - Há um problema de atração de voluntários e de retenção de militares das Forças Armadas. O que pretende fazer?
Ministro da Defesa Não diria que há um problema de atração e de retenção. Há um défice, que resulta de uma política muito infeliz de se ter restringido nos últimos anos as admissões. A situação presente é absolutamente anómala. O objetivo de contratação este ano é de 5799, onde o grosso dos efetivos será do Exército. Espero que consigamos atingi-lo mas não me parece facilmente possível. Há outra questão que é saber se as Forças Armadas são hoje ainda atrativas como no passado. Acho que se pode melhorar a comunicação sobre o que é a carreira militar tal como fazer esforços no processos de seleção. Até pelo tipo de vida mais sedentária, há vantagens em evitar uma seleção excessiva no início. Uma ideia que está a ser trabalhada pelos ramos é que esse processo de seleção física seja feito no fim da instrução quando a pessoa já fez exercício, já correu, progrediu do ponto vista da sua capacitação. Estamos a falar de pessoas com grande capacidade de progressão física tendo em conta que são jovens.

As PAF para a recruta já são uma vergonha e este homem quer fazer passar as PAF para o final da formação?! Vão andar a gastar dinheiro com rapaziada que no final de não sei quantos meses e dezenas de milhares de euros gastos podem vir para a rua porque não conseguem fazer os mínimos?! É mau demais... :evil:
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Lightning

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1193 em: Abril 09, 2016, 05:20:18 pm »
Na polémica do Colégio Militar acho que o tal Tenente-coronel que falou também devia pedir para sair do serviço activo, ele é que disse as coisas nem foi o CEME, também tem que sofrer consequências do que disse.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1194 em: Abril 09, 2016, 05:52:05 pm »
Na polémica do Colégio Militar acho que o tal Tenente-coronel que falou também devia pedir para sair do serviço activo, ele é que disse as coisas nem foi o CEME, também tem que sofrer consequências do que disse.

Mas o que ele disse?

Citar
O diretor defende que “essas situações têm de ser tratadas com algum cuidado”. Lembra que “aqui há uns anos, no Exército, era motivo para expulsão direta, quer do quadro permanente, quer contratados”. Mas o Colégio Militar não é um conjunto de mini-tropas e, aqui, “as situações têm de ser tratadas com os pais”. Mas garante: “Não expulsamos ninguém por ser homossexual”.

Questionado sobre se a homossexualidade é ou não realmente um tabu, o subdiretor faz alguns segundos de silêncio. Está a medir as palavras, está a elaborar uma resposta. “Hummm… Como é lógico, a sexualidade é um tema aberto na sociedade e a homossexualidade é aceite legalmente. Podemos dizer que [haver esse tabu] é uma maneira de salvaguarda do são relacionamento entre eles no internato. Repare, eles não se cobrem para nada, não se escondem para nada, não têm armários fechados… para poderem viver como irmãos que são. E na salvaguarda desse relacionamento, é bom que não haja afetos”.

Mas esta tríade de tabus é passada para eles? “Não é passada para eles. É deles. Sempre que ocorre qualquer situação dessas, sabemo-lo imediatamente. Eles próprios se encarregam disso“. Mas o plano de ação não é o mesmo para quem rouba, para quem consome drogas ou para quem é homossexual. “Nas situações de furto e de droga é transferência imediata de escola. Nas situações de afetos [homossexuais], obviamente não podemos fazer transferência de escola. Falamos com o encarregado de educação para que percebam que o filho acabou de perder espaço de convivência interna e a partir daí vai ter grandes dificuldades de relacionamento com os pares. Porque é o que se verifica. São excluídos”, garante o responsável.

http://observador.pt/especiais/vida-no-colegio-militar-parece-um-big-brother/

Ele afirmou que são excluídos pelos seus pares, não pelos responsáveis pelo Colégio e se por ventura o roubo e as drogas leva a transferência imediata do aluno, já em casos assumidos de homossexualidade não o são. O que se passou foi mais um ataque à Instituição Militar e ao Colégio, para além dos subtítulos do artigo em questão terem sido muito bem trabalhados de forma a chamar a atenção usando a velha tática do sensacionalismo puro e duro.
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Lightning

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1195 em: Abril 09, 2016, 10:44:33 pm »
Assim retiro o que disse, realmente ainda não tinha lido a entrevista propriamente dita, mas sim artigos a comentar o caso.
 


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NVF

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1197 em: Abril 11, 2016, 03:36:20 pm »
Se os estudantes homossexuais são excluídos pelos seus pares, então é obrigação do CM, enquanto instituição escolar, trabalhar com todos os estudantes para promover a integração dos estudantes excluídos. Se o subdirector do CM não entende um conceito tão simples, porventura não possuirá as qualificações académicas, pedagógicas e quiçá morais para desempenhar o cargo de subdirector de uma instituição ligada à educação.

Por maioria de razão, se o CEME não entende que as declarações prestadas pelo subdirector do CM não deveriam ser tratadas como um mero assunto disciplinar, ou administrativo, estará certamente melhor em casa do que em Santa Apolónia. Se até o filho do outro foi para a rua (e bem!) por ameaçar adultos com umas estaladas virtuais...
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Edu

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1198 em: Abril 11, 2016, 07:49:18 pm »
Vice-chefe do Estado-Maior do Exército demite-se
Citar
Saída de António Agostinho acontece depois da demissão do General Carlos Jerónimo.

O vice-chefe do Estado Maior do Exército, António Pereira Agostinho, demitiu-se. Na passada quinta-feira, o Chefe do Estado-Maior do Exército, o General Carlos Jerónimo, apresentou a demissão ao Presidente da República na sequência de denúncias de que o Colégio Militar não aceita alunos homossexuais.



http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/sociedade/detalhe/vice_chefe_do_estado_maior_do_exercito_demite_se.html

Mas agora demitem-se as chefias todas do Exército?

Parece que está a chegar a hora de ser o ministro a demitir-se. Ao ponto a que chegou a situação talvez seja altura do Presidente da Republica intervir.
« Última modificação: Abril 11, 2016, 07:55:20 pm por Edu »
 

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Get_It

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1199 em: Abril 11, 2016, 11:21:09 pm »
Que bom que está a ser ver as chefias a fartarem-se das palhaçadas que por ali vão. E o problema não é apenas o ministro mas sim todo a classe política e os interesses que vão por ali detrás.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque: