MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses

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Charlie Jaguar

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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #570 em: Maio 17, 2017, 08:05:38 pm »
Despacho n.º 4213/2017 - Diário da República n.º 95/2017, Série II de 2017-05-17 107023698
Defesa Nacional - Gabinete do Ministro
Processo de aquisição - atualização do sistema de bordo HARPOON (HSCLCS)

https://dre.pt/web/guest/home/-/dre/107023698/details/maximized?serie=II&parte_filter=31&dreId=107023685

Este texto faz levantar a questão de se as VdG deixarão então de operar o Harpoon visto a actualização se referir somente às fragatas da classe BD. Será mesmo possível que se continua com a intenção de transformar 3 fragatas Meko 200 em OPVs?

Mas ainda tinhas dúvidas CJ? Apesar de não haver nenhum impedimento técnico para equipar as VdG com ESSM e Harpoon Block II, tudo o que vem descrito na Wiki não passa de wishful thinking e contradiz tudo o que foi anunciado até agora para esta classe. Para quê investir não sei quantos milhões na remotorização dos Sea Sparrow se a intenção fosse equipar estes navios com ESSM? Para quê investir em Harpoon Block II para as VdG quando, aparentemente, nem isso está previsto para as BD?

Como já referi muitas vezes no passado, as VdG vão ser relegadas para NPO's musculados (ASW) para actuar no Med, ou então como canhoneiras em África, pois a sul do Sahara podem actuar praticamente sem oposição (tirando a África do Sul). Vamos, basicamente, servir de gendarmes para a UE e para a França em particular.

Por isso, mais vale assumir as coisas como elas são e remover imediatamente Sea Sparrow e Harpoon das VdG. Ficam com a 100 mm, CIWS e torpedos, e podem levar uns Stinger para emergências. Guarnição reduzida em 30 a 40 elementos, ficando mais espaço disponível para acomodar fuzileiros e zebros — e lá temos o mini-LPD, conceito tão querido a vários colegas do fórum. Com jeitinho ainda leva os contentores para luta anti-minas e ficamos com um dos navios mais polivalentes da NATO.

A outra hipótese é vendê-las ao Brasil e adquirir as KD holandesas e belgas daqui a uns seis ou sete anos.

Nem se tratava bem de ter dúvidas, é mais pensar o pior para depois ser surpreendido de alguma forma pela positiva. Mas já vi que é tarefa inglória no que à Defesa em Portugal diz respeito.

Este conceito, esta ideia, de ter duas fragatas mais bem equipadas, e as restantes 3 sofrerem uma actualização mais modesta para conflitos de baixa/média intensidade (ainda gostava de perceber no contexto da NATO e do seu possível terreno de actuação o que se poderá designar por conflito ou cenário de baixa/média intensidade... talvez a invasão desse país importantíssimo como a Guiné-Bissau?), é tão absurdo que por vezes custa mesmo a acreditar.

Se a coisa der para o torto um dia destes vamos ser de novo apanhados com as calças na mão como há um século atrás?
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #571 em: Maio 18, 2017, 10:54:45 am »
Despacho n.º 4213/2017 - Diário da República n.º 95/2017, Série II de 2017-05-17 107023698
Defesa Nacional - Gabinete do Ministro
Processo de aquisição - atualização do sistema de bordo HARPOON (HSCLCS)

https://dre.pt/web/guest/home/-/dre/107023698/details/maximized?serie=II&parte_filter=31&dreId=107023685

Este texto faz levantar a questão de se as VdG deixarão então de operar o Harpoon visto a actualização se referir somente às fragatas da classe BD. Será mesmo possível que se continua com a intenção de transformar 3 fragatas Meko 200 em OPVs?

Mas ainda tinhas dúvidas CJ? Apesar de não haver nenhum impedimento técnico para equipar as VdG com ESSM e Harpoon Block II, tudo o que vem descrito na Wiki não passa de wishful thinking e contradiz tudo o que foi anunciado até agora para esta classe. Para quê investir não sei quantos milhões na remotorização dos Sea Sparrow se a intenção fosse equipar estes navios com ESSM? Para quê investir em Harpoon Block II para as VdG quando, aparentemente, nem isso está previsto para as BD?

Como já referi muitas vezes no passado, as VdG vão ser relegadas para NPO's musculados (ASW) para actuar no Med, ou então como canhoneiras em África, pois a sul do Sahara podem actuar praticamente sem oposição (tirando a África do Sul). Vamos, basicamente, servir de gendarmes para a UE e para a França em particular.

Por isso, mais vale assumir as coisas como elas são e remover imediatamente Sea Sparrow e Harpoon das VdG. Ficam com a 100 mm, CIWS e torpedos, e podem levar uns Stinger para emergências. Guarnição reduzida em 30 a 40 elementos, ficando mais espaço disponível para acomodar fuzileiros e zebros — e lá temos o mini-LPD, conceito tão querido a vários colegas do fórum. Com jeitinho ainda leva os contentores para luta anti-minas e ficamos com um dos navios mais polivalentes da NATO.

A outra hipótese é vendê-las ao Brasil e adquirir as KD holandesas e belgas daqui a uns seis ou sete anos.

Nem se tratava bem de ter dúvidas, é mais pensar o pior para depois ser surpreendido de alguma forma pela positiva. Mas já vi que é tarefa inglória no que à Defesa em Portugal diz respeito.

Este conceito, esta ideia, de ter duas fragatas mais bem equipadas, e as restantes 3 sofrerem uma actualização mais modesta para conflitos de baixa/média intensidade (ainda gostava de perceber no contexto da NATO e do seu possível terreno de actuação o que se poderá designar por conflito ou cenário de baixa/média intensidade... talvez a invasão desse país importantíssimo como a Guiné-Bissau?), é tão absurdo que por vezes custa mesmo a acreditar.

Se a coisa der para o torto um dia destes vamos ser de novo apanhados com as calças na mão como há um século atrás?
O mais curioso foi os senhores almirantes da época a fazerem pressão para ter novos navios (as Baptista de Andrade tinham sido introduzidas a meio dos anos 70 e podiam ser modernizadas como as Descubierta, enquanto que as congéneres francesas João Belo, tinham sido apetrechadas com Exocet),  os políticos a mendigar à NATO por novos navios, que finalmente são feitos com a maior percentagem de gastos pago pelos nossos aliados, e agora vão para conflitos de baixa/média intensidade ficando uns navios introduzidos nos anos 90, "praticamente" encostados. Mais valia terem modernizado nos anos 80 as BA e as JB, e quando os Holandeses começaram a vender as Karel Dorman, substituir de uma assentada esses navios pelas M, juntando as que foram para o Chile. Mas queriam maquinas novas, fizeram as V.G. e agora é o que é.  :-\
A Marinha cada vez é mais um circo, alimentada por políticos incapazes e incompetentes (aquela comissão de defesa é uma caricatura  ::) ), e por chefias e operacionais com responsabilidade na defesa, que tirando raras excepções ou quando saem do activo, "não colocam o dedo na ferida" (protecção do tacho, incapacidade ou desinteresse?) , como é os casos do equipamento e sensores para os dois novos NPO ou o flagrante caso dos "Tejo", onde nem os valores propagados chegaram alguma vez aos navios, bem como gastam-se valores ridículos em acostagem, docagem e outras porras só para "mamar" dinheiro  dos contribuintes. De facto, estas "figurinhas", sentem-se bem com uma marinha reduzida a 2 fragatas e 2 submarinos modernos, enquanto que o resto são navios como os NPO relegados para um papel secundário, e belonaves atamancadas e mal equipadas, muitas já com idade avançada. Mas para "avançar" na piada, ainda se lança um concurso para um abastecedor por 20 milhões, quando as modernizações são o que são, e temos 5 helicópteros para toda a esquadra. Ainda vamos pedir mais território marítimo à ONU. com certeza à espera de o partilharmos e defendermos vitualmente. Miséria, tristeza, ódio profundo a esta trampa de gente ...  :-[


Já agora e para finalizar. Passa-me muito tempo a dizer que para a defesa (ui, se fosse feito uma conta total ao dinheiro mal gasto e sem o devido equipamento adquirido) e nomeadamente para a Marinha nunca existe o tal dinheiro. Só umas simples contas de merceeiro, junta-se o que se gastou nos projectos do LFC e NAVPOL, com o que "desapareceu" dos Tejo e as conhecidas "luvas" em aquisições, e se calhar já dá para pelo menos modernizar como deve ser o que temos e adquirir pelo menos mais uns dois helicópteros. Ou seja, mesmo o pouco que existe para a defesa, uma boa parte é mal usado. Material novo então já nem falo porque isso é uma miragem ( já nem sonhar vale a pena) ...  :-

Citar
https://www.revistamilitar.pt/revista/2461
https://www.zona-militar.com/foros/threads/nav%C3%ADo-polivalente-log%C3%ADstico-navpol.1657/

Saudações


 


 


 
« Última modificação: Maio 18, 2017, 11:08:44 am por mafets »
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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #572 em: Maio 18, 2017, 03:14:20 pm »
Agora já não percebo nada, a Holanda e a Belgica querem retirar as classe M do activo dentro de poucos anos porque chegam ao fim da vida util e nós vamos opera-las ate 2035!?
Isto vai de mau a péssimo, e pelo que tenho lido nesta thread as Vasco da Gama tambem não vão ter substituto? Mais vale vender esta m***a aos chineses.....
É quase incompreensivél a maneira como se lidam com as aquisições de defesa neste pais. É incrivel como paises "miseraveis" como marrocos conseguem ter um grau de prontidão militar incrivél em comparação a um pais dito de 1º mundo e europeu...



Vão substituir as "M" entre 2023 e 2030. Até agora nada se falou em substitutos de qualquer das nossas fragatas, apenas uma modernização total das Classe Bartolomeu Dias e parcial das Classe Vasco da Gama. Marrocos, Espanha são tudo países aliados com que Portugal tem óptimas relações politico-militar, no entanto é sempre importante manter uma capacidade militar credível para o que der e vier. Neste caso a Defesa não é nem nunca foi uma prioridade para o governo, no entanto o actual parece-me mais disposto a abrir os cordões à bolsa (mesmo que a dita cuja abra pouco).
« Última modificação: Maio 18, 2017, 03:16:17 pm por Cabeça de Martelo »
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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #573 em: Maio 18, 2017, 04:39:37 pm »
Agora já não percebo nada, a Holanda e a Belgica querem retirar as classe M do activo dentro de poucos anos porque chegam ao fim da vida util e nós vamos opera-las ate 2035!?
Isto vai de mau a péssimo, e pelo que tenho lido nesta thread as Vasco da Gama tambem não vão ter substituto? Mais vale vender esta m***a aos chineses.....
É quase incompreensivél a maneira como se lidam com as aquisições de defesa neste pais. É incrivel como paises "miseraveis" como marrocos conseguem ter um grau de prontidão militar incrivél em comparação a um pais dito de 1º mundo e europeu...



Vão substituir as "M" entre 2023 e 2030. Até agora nada se falou em substitutos de qualquer das nossas fragatas, apenas uma modernização total das Classe Bartolomeu Dias e parcial das Classe Vasco da Gama. Marrocos, Espanha são tudo países aliados com que Portugal tem óptimas relações politico-militar, no entanto é sempre importante manter uma capacidade militar credível para o que der e vier. Neste caso a Defesa não é nem nunca foi uma prioridade para o governo, no entanto o actual parece-me mais disposto a abrir os cordões à bolsa (mesmo que a dita cuja abra pouco).


Agradeço a resposta. Pessoalmente a parte que mais me irrita, De momento temos boas relações com e Marrocos. Mas quem sabe se isso não pode mudar um dia? E de qualquer maneira isso não é desculpa para termos a marinha (e as forças armadas no geral) abaixo de um nivél minimo de operacionalidade. Acho que é prefeitamente visivél que nenhum governo se interessa na Defesa excepto quando tem oportunidade de ir buscar algum para os proprios bolsos, penso que em nenhum pais que tem um minimo de possibilidades ter umas forças armadas modernizadas e minimamente operacionais para o que der e vier é pedir demais. O caso dos NPO é o que se viu, O LPD/LHD nuncan vai ver a luz do dia, agora esta questão das fragatas que pelos vistos vão andar por ai até afundarem de ferrugem! E a simples sugestão de apenas ter duas fragatas operacionais é ridicula no minimo. Quem garante a Portugal e aos Portugueses que a situação politica não muda seja em que pais for e de um dia para o outro nos vemos envolvidos em algum conflito que ninguem esperava!? Não seria a primeira vez na historia que tal acontecia e depois? Vamos a correr pra NATO? Vamos chamar os Ingleses para nos safarem? Eu gostava que o pais fosse mais autonomo nessa questão e não estivessemos a espera que as coisas acontecam para reagir em vez de agir. Num post anterior até disse um pais "miseravél" como Marrocos, só utilizei a expressão misaravél vist que o PIB deles ronda os 80 MM de € e o PIB Português ronda os 220MM de € e Marrocos consegue ter uma capacidade militar muito superior,têm outras ameaças com que lidar mas mesmo assim, tem fragatas novas, uma fragata FREMM,  F16 block 50/52, sistemas de defesa anti aérea, etc. E nós por aqui sempre na mesma corriqueirice e com material mais do que gasto e aparentemente sem futuro á vista. Peço desculpa pelo discurso tão longo mas esta questão dos gastos (ou falta deles) nas forças armadas irrita-me profundamente.
 :(
 

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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #574 em: Maio 18, 2017, 05:18:31 pm »
E quem é que pagou os F-16, as Fragatas, os Carros de Combate, etc? Sabes?

Tu estás a falar de uma Marinha que até chegarem as Fragatas da Classe Bartolomeu Dias, só tinha 3 navios modernos, os restantes meios não tinham sequer uns Stinger (anteriormente mencionados), tu estás a falar de uma Marinha que andou com uns submarinos durante 40 anos, tu estás a falar de uma Marinha que tem um Corpo de Fuzileiros, mas que não tem qualquer navio destinado aos mesmos, etc.

isto é um pequeno exercício que pode ser repetido para o Exército e até para a Força Aérea (que é de resto o Ramo com meios mais actuais).

Se é bom? É claro que não, mas é a nossa realidade, e a mesma é melhor agora do que quando eu servi.
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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #575 em: Junho 01, 2017, 08:06:16 pm »
O pessoal está a exagerar um bocado...
As VdG terão a mesma capacidade de utilizar Harpoon e Seasparrow que têm hoje. No entanto fala-se aqui como fossem castradas. Entendam isto: manutenção da capacidade actual é diferente redução de capacidades. Quais NPOs musculados. São fragatas que manterão alguma capacidade de combate, capacidade essa que se mantém a um nível igual ou superior a praticamente qualquer navio do continente africano ou sul-americano. Não são de todo navios com nula capacidade de combate.

As BD receberão sim um aumento de capacidades substancial. Os ESSM são poucos, mas são Block 2, algo que ninguém utiliza ainda se não estou em erro (ou muito recentemente implementados). Encomendar 16 ou 1000 ia dar ao mesmo, não os teremos tão depressa.
Quando entrarem ao serviço os ditos 16, serão com certeza utilizados em conjunto com os SS remotorizados. SS como defesa de ponto, ESSM como míssil de médio alcance.

Resta agora saber que mais será melhorado nas BD com o MLU. Radares? Harpoon Block II? Veremos.
 
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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #576 em: Junho 01, 2017, 09:34:47 pm »
Presume-se que um país da NATO tenha capacidade para actuar nos teatros habituais dessa aliança. Estar a enaltecer as nossas capacidades navais face às marinhas congéneres da América do Sul e de África não é muito lisonjeiro, mais a mais porque em muitos casos a nossa marinha fica a perder em tais comparações.

A notícia anteriormente publicada refere 8 ESSM e não 16. O Sea Sparrow nunca foi muito eficaz enquanto míssil anti-míssil (daí ser complementado por CIWS e Ram ja lá vão duas ou três décadas) e uma remotorização não vai trazer melhorias nesse aspecto. Aparentemente, o upgrade da consola de controle dos Harpoon apenas esta prevista para as BD, ou seja, mais uma capacidade das VdG que vai, ao longo do tempo, ficar mais degradada.
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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #577 em: Junho 01, 2017, 10:05:27 pm »
Quando se compara as VDG com as suas congéneres gregas, vê-se logo que o que está planificado para as mesmas, nos coloca na vanguarda da coisa. E não vou ser mauzinho e colocar aqui as Australianas ou Neozelandesas. Qualquer dia ainda estamos ao nível do Sri Lanka ou da Venezuela, isto para não ir a África...  ;D :jok: :nice: :rir:



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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #578 em: Junho 02, 2017, 03:02:18 am »
Presume-se que um país da NATO tenha capacidade para actuar nos teatros habituais dessa aliança. Estar a enaltecer as nossas capacidades navais face às marinhas congéneres da América do Sul e de África não é muito lisonjeiro, mais a mais porque em muitos casos a nossa marinha fica a perder em tais comparações.

A notícia anteriormente publicada refere 8 ESSM e não 16. O Sea Sparrow nunca foi muito eficaz enquanto míssil anti-míssil (daí ser complementado por CIWS e Ram ja lá vão duas ou três décadas) e uma remotorização não vai trazer melhorias nesse aspecto. Aparentemente, o upgrade da consola de controle dos Harpoon apenas esta prevista para as BD, ou seja, mais uma capacidade das VdG que vai, ao longo do tempo, ficar mais degradada.

Por acaso sao mesmo 16  ;) :D

Citar
2 - Autorizo, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 2.º da Lei de Programação Militar (LPM), aprovada pela Lei Orgânica n.º 7/2015, 18 de maio, na alínea c) do n.º 3 do artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, mantido em vigor pela alínea f) do n.º 1 do artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, que aprovou o CCP, a despesa com a comparticipação financeira de Portugal no programa e com a aquisição de até 16 (dezasseis) mísseis ESSM Block 2, até ao montante máximo de 19.500.000,00(euro), com IVA incluído se aplicável, a suportar pelas verbas inscritas na LPM, «Capacidade Oceânica de Superfície», projeto «Modernização de meia vida das fragatas», com a seguinte distribuição plurianual:

a) No ano de 2021 - 3.300.000,00 euros;

b) No ano de 2022 - 6.200.000,00 euros;

c) No ano de 2023 - 3.000.000,00 euros;

d) No ano de 2024 - 7.000.000,00 euros.
 

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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #579 em: Junho 02, 2017, 11:49:46 am »

Citar
2 - Autorizo, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 2.º da Lei de Programação Militar (LPM), aprovada pela Lei Orgânica n.º 7/2015, 18 de maio, na alínea c) do n.º 3 do artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, mantido em vigor pela alínea f) do n.º 1 do artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, que aprovou o CCP, a despesa com a comparticipação financeira de Portugal no programa e com a aquisição de até 16 (dezasseis) mísseis ESSM Block 2, até ao montante máximo de 19.500.000,00(euro), com IVA incluído se aplicável, a suportar pelas verbas inscritas na LPM, «Capacidade Oceânica de Superfície», projeto «Modernização de meia vida das fragatas», com a seguinte distribuição plurianual:

a) No ano de 2021 - 3.300.000,00 euros;

b) No ano de 2022 - 6.200.000,00 euros;

c) No ano de 2023 - 3.000.000,00 euros;

d) No ano de 2024 - 7.000.000,00 euros.

Os mesmos €20M... ::)
Qual será a razão de tão mágico número?
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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #580 em: Junho 02, 2017, 04:33:22 pm »
Quando se compara as VDG com as suas congéneres gregas, vê-se logo que o que está planificado para as mesmas, nos coloca na vanguarda da coisa. E não vou ser mauzinho e colocar aqui as Australianas ou Neozelandesas. Qualquer dia ainda estamos ao nível do Sri Lanka ou da Venezuela, isto para não ir a África...  ;D :jok: :nice: :rir:



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Sim, é verdade, as VdG pelo menos permanecerão mais credíveis que a Aradu nigeriana...  ;D

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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #581 em: Junho 02, 2017, 04:36:07 pm »
Presume-se que um país da NATO tenha capacidade para actuar nos teatros habituais dessa aliança. Estar a enaltecer as nossas capacidades navais face às marinhas congéneres da América do Sul e de África não é muito lisonjeiro, mais a mais porque em muitos casos a nossa marinha fica a perder em tais comparações.

A notícia anteriormente publicada refere 8 ESSM e não 16. O Sea Sparrow nunca foi muito eficaz enquanto míssil anti-míssil (daí ser complementado por CIWS e Ram ja lá vão duas ou três décadas) e uma remotorização não vai trazer melhorias nesse aspecto. Aparentemente, o upgrade da consola de controle dos Harpoon apenas esta prevista para as BD, ou seja, mais uma capacidade das VdG que vai, ao longo do tempo, ficar mais degradada.

Por acaso sao mesmo 16  ;) :D

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2 - Autorizo, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 2.º da Lei de Programação Militar (LPM), aprovada pela Lei Orgânica n.º 7/2015, 18 de maio, na alínea c) do n.º 3 do artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, mantido em vigor pela alínea f) do n.º 1 do artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, que aprovou o CCP, a despesa com a comparticipação financeira de Portugal no programa e com a aquisição de até 16 (dezasseis) mísseis ESSM Block 2, até ao montante máximo de 19.500.000,00(euro), com IVA incluído se aplicável, a suportar pelas verbas inscritas na LPM, «Capacidade Oceânica de Superfície», projeto «Modernização de meia vida das fragatas», com a seguinte distribuição plurianual:

a) No ano de 2021 - 3.300.000,00 euros;

b) No ano de 2022 - 6.200.000,00 euros;

c) No ano de 2023 - 3.000.000,00 euros;

d) No ano de 2024 - 7.000.000,00 euros.

Pronto já está! Retiro tudo o que disse. Com 16 ESSM nas BD, os Marlin nos VdC e as 12.7 nas fisga, que venham os russos, os marroquinos, os espanhóis, os peruanos, os turcos e os marcianos que chegamos para eles!
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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #582 em: Junho 02, 2017, 04:52:24 pm »
Como é que se vão comprar "até 16 ESSM" até 2024?
Temos que esperar até 2024 até que pelo menos UMA Bartolomeu dias esteja municiada a METADE com ESSM, ou as duas fragatas municiadas a 1/4 da capacidade?

E começar a comprar às mijinhas a partir de... 2021?

E o Sr. CEMA, Almirante António Silva Ribeiro, o Almirante Hidrográfico (por só ter comandado navios hidrográficos) cala-se bem calado, como qualquer burocrata bem comportado.

VERGONHOSO. Vergonhoso...
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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #583 em: Junho 02, 2017, 05:37:34 pm »
Luso as ESSM Block 2 só vão estar a ser produzidas para o mercado em 2020. Nós vamos receber uma versão que ainda está a ser desenvolvida. A Grécia que é um país com umas Forças Armadas muito mais bem equipadas só fez um contracto de 6.5 milhões de dólares para receber estes misseis.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Stalker79

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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #584 em: Junho 02, 2017, 05:46:02 pm »
Não sei ao certo quanto seria o custo, mas nas VDG se fizessem um update do radar para o SMART-2S (ou similar), Harpoon block 2 e ESSM´s para o Mk 29, já seria suficiente para acompanhar o resto durante algum tempo. Mesmo para as três qual seria o tombo na pior hipotese!?
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