MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses

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NVF

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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #375 em: Setembro 16, 2015, 10:08:31 pm »
mafets — esse Fort Wave é uma besta comparado com o AOR francês (ou australiano, como o da foto). Não estou a ver os bifes a desfazerem-se de navios tão recentes. Mais rapidamente venderiam o Fort Victoria, que é de 94 — este para nós ainda era melhor pois tem hangar para 3 Merlin. O maior senão é que têm motores 'descontinuados', idênticos aos do Siroco :twisted: Ou seja, substituíamos três navios por dois significativamente mais modernos e capazes, por um total de cerca de 200 milhões que poderiam ser pagos a 5 anos ou mais. Por outro lado, afastávamos o cenário/pesadelo de ter que substituir 5 navios por volta de 2035.

Agora depois de todo este sexo virtual vou descansar um bocado  :mrgreen:
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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #376 em: Setembro 17, 2015, 12:31:18 pm »
Citação de: "NVF"
mafets — esse Fort Wave é uma besta comparado com o AOR francês (ou australiano, como o da foto). Não estou a ver os bifes a desfazerem-se de navios tão recentes. Mais rapidamente venderiam o Fort Victoria, que é de 94 — este para nós ainda era melhor pois tem hangar para 3 Merlin. O maior senão é que têm motores 'descontinuados', idênticos aos do Siroco :cry: ). Têm é menos espaço para contentores ou lanchas, mas com com algum esforço lá se consegue meter uma ou outra algures... :twisted:
Citar
https://en.wikipedia.org/wiki/Fort_Victoria-class_replenishment_oiler



Citação de: "NVF"
Construção brasileira para mim, em particular de corvetas, é  de todo desaconselhável. Outra opção a considerar seria a opção espanhola que poderia ser em duas vertentes:
1) Juntarmo-nos ao programa F110, que deve ter custos semelhantes ao projecto holandês das novas M, e devem começar a ser entregues em 2022.
2) Convencer-mos os nuestros hermanos a venderem-nos duas das F100, que por volta de 2022 estarão com quase 20 anos de idade e a precisar de MLU.

A opção 2 parece-me a mais viável, porque:
- as F100 têm guarnição maior que as F110 e logo, para os espanhóis seria poupança a prazo;
- possivelmente conseguem adquirir-se por cerca de 200 milhões a unidade, o que deve ser para ai umas três vezes menos que construção nova como a F110;
- os espanhóis devem estar a precisar de fundos para adquirir as novas F110.

Um outra opção seria a holandesa, em que compraríamos 2 Zeven Provincien. O cenário é praticamente igual ao espanhol.

Em qualquer um destes cenários, as VdG teriam que ser vendidas e apostávamos num MLU somente às BD. Como a nossa Marinha trata relativamente bem os navios, não penso ser muito irrealista pensar que poderíamos vender as três MEKO por uma quantia entre os 150 e os 200 milhões. Atenção Brasil!  :mrgreen:
Nunca sei qual as ideias dos políticos portugueses por isso já prevejo todos os cenários (  :mrgreen:  :wink:  :wink:



Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #377 em: Setembro 29, 2015, 09:41:14 pm »
Citação de: "Lightning"

The two classes of frigates – the Vasco da Gama-class MEKO frigates, and two Bartolomeu Dias-class frigates – are being modernized. “They are used in very different scenarios and in very different tasks. So we are going to modernize them in different ways,” he says.
The Bartolomeu Dias frigates are former Royal Netherlands Navy Karel Doorman-class multi-purpose frigates, transferred in 2009 and 2010 respectively. The MEKO ships were built in Germany for Portugal and joined the fleet in 1991-1992.
Maintaining and improving the navy is challenged by budgetary realities.
“Portugal is in a very severe financial situation,” Ribeiro says. “In spite of that, we are fighting very much to modernize our navy.”
Ribeiro says the modernization effort was guided by several factors, including limited financial resources, and increasing performance as much as possible within those budget constraints. “We had to decide which were the imperative capabilities – the ones we must have, and design capabilities – the ones that were good to have.”
The result has been to designate two frigates for demanding, major theater operations, and three of them – the German-built MEKO-class frigates – that will be used for small-scale contingencies.
On the latter, the Vasco da Gama-class ships, Ribeiro says the modernization will focus on sustaining radars, and improving IFF, electronic warfare, and electro-optic GPS sensors. The plan is to improve the CIWS (close-in weapon system), but keep the present surface-to-air and surface-to-surface missiles.
To improve command and control, the satellite communications and other communications systems, including Datalink 11, 16, and 22 – the latter fitted for the combat management system – and the decision support system will be upgraded. The engineering integrated platform management system will also be improved during the refit.

Citar
Ribeiro says that a more ambitious mid-life update is planned for the two Bartolomeu Dias frigates, for which more demanding operations are envisioned. “We will improve the IFF, electronic support measures, electro-optic GPS and sonar. On the weaponry, we will upgrade the CIWS and the surface-to-air-missiles, keep the present surface-to- surface missiles, and modernize torpedoes. Engineering-wise we will overhaul and modernize the turbines in order to extend their life significantly.”
“Command and control will be improved differently on both classes of ships. The main differences will be on sensors and weaponry. The Bartolomeu Dias will be better able to perform anti-air and anti-submarine warfare.”
According to Ribeiro, the five Lynx helicopters will be upgraded. “The engines are going to be new, and the communications and navigation systems will be changed in order to extend their life of operation.”


Parece-me uma decisão racional. As duas fragatas mais recentes e capazes ficam dedicadas à guerra a sério e as VdG aos conflitos assimétricos e menor intensidade.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #378 em: Setembro 30, 2015, 08:23:35 am »
Pela leitura desse artigo a grande diferença é que numas mantem-se o Sea Sparrow e nas outras é feito o upgrade pra o ESSM  :roll:
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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #379 em: Setembro 30, 2015, 11:07:20 am »
Visto de fora até pode parecer mas para quem lá trabalha vai notar muito mais os motores, sensores e sistema de transmissões. Nestes existe muita diferença dos equipamentos dos anos 90 para os actuais.
É como ter um telemovel ou computador, com processador, RAM e placa gráfica de 1995!
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PereiraMarques

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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #380 em: Fevereiro 22, 2016, 01:11:28 pm »
DESPACHO N.º 2664/2016 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 36/2016, SÉRIE II DE 2016-02-2273658963
Defesa Nacional - Gabinete do Ministro
MLU Fragatas Classe "Bartolomeu Dias"

https://dre.pt/application/file/73659022


DESPACHO N.º 2665/2016 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 36/2016, SÉRIE II DE 2016-02-2273658964
Defesa Nacional - Gabinete do Ministro
Fragatas Classe «Bartolomeu Dias» - Transrecetores MLU FFGH

https://dre.pt/application/file/73659023


DESPACHO N.º 2666/2016 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 36/2016, SÉRIE II DE 2016-02-2273658965
Defesa Nacional - Gabinete do Ministro
Fragatas Classe "Bartolomeu Dias" - Aprovação MOU EMD ESSM BLOCK 2

https://dre.pt/application/file/73659024


DESPACHO N.º 2667/2016 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 36/2016, SÉRIE II DE 2016-02-2273658966
Defesa Nacional - Gabinete do Ministro
Fragatas Classe "Bartolomeu Dias" - Aprovação Tactial data Links MLU FFGH

https://dre.pt/application/file/73659025
 

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tenente

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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #381 em: Fevereiro 22, 2016, 01:38:15 pm »
De acordo com esta info

https://dre.pt/application/file/73659025

Vamos ter as BD até 2035, ou seja estes dois Navios estarão ao nosso serviço, até atingirem a bonita idade de 43 anos.



Pelo que me parece serão estas as duas que ficarão ao serviço e não me espantaria que Portugal tente comprar as duas classe M, já modernizadas que estão ao serviço da Armada Holandesa.



Cada vez me convenço mais que as VdG não estarão ao nosso serviço muito mais anos e que num futuro próximo, digamos 2020, ano em que a Holanda prevê que entrem ao serviço as novas fragatas, teremos quatro fragatas da classe Bartolomeu Dias, o que seria optimo para a nossa Armada.


[EVENT]Royal Dutch Navy unveils more exact details of new M-class frigate self.worldpowers

The oldest M-frigate that is still in Dutch service, dates from 1993 and will be 30 years old in 2023. Since the service life of the ships was already extended from 25 to 30 years , the replacement is expected to enter service that year.

Originally these ships were planned for the year 2020, but Defense Minister Hennis pushed this date to 2023 in 2013. However the first of these new class will be expected to enter service in 2020, with the Karel Doorman class being retired from 2023.

The project has been dubbed Future Surface Combatant. According to the designers of Damen the ship will be 145 meters long with a crew of 120 people. The frigate will be able to operate at the highest violence spectrum is therefore equipped with both sensors and weapons for air targets as surface targets.

Because the M-class frigates have an additional anti submarine warfare specialization and the LCF's do not excel in this, so will the new FSC herein be equipped.

It is unlikely that mine warfare abilities are added to the ship, because those require very different demands in the platform in areas such as requirements for magnetism.

Pennant Number  Entering Service in Name

F827 2020 Beatrix
F829 2022 Van Speijk
F830 2023 Prince Friso
F833 2025 Bernard


Specific

Lenght 145 Meter
Displacement 5020 tons full load
Crew 120
Propulsion 
 2 shafts IEP
 2× Rolls Roys SM 3F turbines
 2x Wartsilla16 V26 diesel engines
 2x Holec Electric motor
Weapon Systems 
 16x ESSM Block 2
 10x Harpoon
 1x RAM
 1x 92mm Oto Melara gun
 1x 30 mm Marlin WS
 2x Hitrole Machine Gns
 2x Twin torpedo tubes
Sensor Suite 
 Thales Nederland APAR air and surface search, tracking and guidance radar (I band)
 DECCA NAV navigation radar
 Thales Nederland Scout 2 (Low Probability of Intercept)surface search/navigation radar
 Thales Python VLF passive tactical towed array sonar
 Thales GateKeeper Electro-optical 360° Mk2 surveillance system
 Thales SeaWatcher 300 active phased array surface detection and tracking radar
 Thales PHS-72 Hull-mounted sonar
Electronic warfare 
and decoys 
 2x Sippican Hycor SRBOC MK40 launcher
 1 × Thales Sabre ECM suite
 2 × AN/SLQ-50 Sphinx torpedo decoy
Supplementary Units 
 1x NH90
 4x Unmanned Service Vessels
 1x FRISC

Design cost : 4 billion euro's
Unit cost : 450 million euro's.

https://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=9&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiGsY7VzovLAhXL8RQKHWUCDXQQFghFMAg&url=https%3A%2F%2Fwww.reddit.com%2Fr%2Fworldpowers%2Fcomments%2F314sot%2Feventroyal_dutch_navy_unveils_more_exact_details%2F&usg=AFQjCNHU0rqHDbCBMBiImgPbhoYKAXZI8A

Home → News → Replacement for the Dutch M-frigates (Karel Doorman class) has started
Date: 7 August 2015

Replacement for the Dutch M-frigates (Karel Doorman class) has started with preliminary studies at TNO on vulnerability reduction. Most likely the newly developed Non-Continuous Blast Resistant Bulkhead will be implemented. Experimental validation of the NCBRB is planned by the end of 2015. DTRL is involved in several research projects:

NCBRB (Non-Continuous Blast Resistant Bulkhead) design & engineering, experimental validation and implementation
R&D project on fragment protection for blast bulkheads: HARNESS (Hybrid ARmour for iNternal Explosions on Surface Ships).
Residual strength of naval vessels and sub-paneling behavior for internal explosions
More information (in Dutch) on the replacement of Royal Netherlands Navy ships can be found at:

Replacement M-frigates (source: marineschepen.nl) 
Replacement Walrus-class submarines (source: marineschepen.nl)
Replacement Alkmaar-class mineswepers (source: marineschepen.nl)

Cumprimentos


 
« Última modificação: Fevereiro 22, 2016, 03:03:23 pm por tenente »
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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #382 em: Fevereiro 22, 2016, 04:37:31 pm »
Se interpretei os despachos correctamente, vamos adquirir link 16 e novos transmissores rádio, vamos efectuar os mesmo upgrades às BD que os holandeses e belgas já efectuaram às suas fragatas, e a cereja no topo do bolo: ESSM Block II.

O ESSM Block II só estará operacional a partir de 2020 e vai ser muito superior ao actual modelo ESSM Block I. Entre as novidades está a capacidade de auto-guiamento (sensor idêntico ao AMRAAM), aliada ao tradicional método semi-activo que requer iluminadores; maior agilidade; maior resistência ECM; e alcance superior a 70 km. Este alcance é superior ao actual modelo (50 km), superior ao Standard SM-1 (46 km) e ao mesmo nível do Standard SM-2 Block IIIA (74 km) utilizado pelos aliados europeus (Alemanha, Dinamarca, Espanha e Holanda). Pela primeira vez, vamos ter um SAM naval com capacidade de defesa de área e acabado de entrar ao serviço (ou seja, não vamos ter de esperar 20 anos para incorporar a tecnologia, como aconteceu com os Sea Sparrow actualmente em serviço).

Alguns detalhes ficam por responder, nomeadamente, o nível de equiparação aos upgrades belgo-holandeses. Será que vão incluir os sensores e os reforços estruturais para operar helis mais pesados, ou vão limitar-se aos sistemas de gestão de combate e de propulsão? 100 milhões é muito dinheiro e indica que poderá ser o upgrade completo. Aguardando mais detalhes ansiosamente.
« Última modificação: Fevereiro 22, 2016, 04:54:15 pm por NVF »
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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #383 em: Fevereiro 23, 2016, 11:04:42 am »
São otimas noticias... :D
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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #384 em: Março 09, 2016, 07:46:57 pm »
Citação de: tenente
Que eu saiba os NPO's nunca foram projectados para terem capacidade de desminagem, ou foram ??? Não é só Minagem ?? Posso estar engando mas penso que não.
À pois vamos ficar a ver a paisagem, não tenhamos dúvidas, a acontecer algo de muito grave alugamos AOR's como os canadianos estão actualmente a fazer. <img src="{SMILIES_PATH}/icon_wink.gif" alt=":wink:" title="Wink" />
Cumprimentos

Creio que a variante NPC teria capacidade de desminagem, ou pelo menos falou-se disso.

 "Futuramente, no apoio prestado aos Mergulhadores Sapadores podem incorporar módulos contentorizados de guerra de minas portáteis, com capacidade de detecção e inactivação de minas e de outros engenhos explosivos"
 

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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #385 em: Março 12, 2016, 04:48:04 pm »
Os mastros das BD vão ser tb modificados como as holandesas e belgas?
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-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #386 em: Março 14, 2016, 12:24:56 pm »
ESSM B2?? Isso são optimas noticias, espero que a modernização contemple também melhorias ao nivel dos sensores e dos Harpoon por forma a dota-los de capacidade de ataque de alvos em terra (julgo que ainda não têm).

Relativamente as VdG ainda não se sabe nada?
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Lightning

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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #387 em: Março 15, 2016, 12:48:03 am »
Esse RFA Forte Victoria parece muito interessante, pode transportar vários EH101, é um reabastecedor muito mais recente que o Bérrio. E com o tamanho que tem, será que daria para transformar uma parte dessa área em espaço para uma força de fuzileiros? Talvez umas lanchas.

Sendo o ideal um LPD que transporte 4 EH101, batalhão de fuzileiros mais blindados. Mas na realidade os fuzileiros não tem blindados, os fuzileiros tendem a actuar em escalões menores, e o país ainda não conseguiu arranjar um LPD usado e com a crise também não há novo. Um reabastecedor que conseguisse transportar alguns EH101 e uma força de fuzileiros parece bem mais realista.

E como estamos no tópico da modernização das fragatas pergunto.

A modernização das Vasco da Gama poderia dar tambem algum espaço para fuzileiros? Teoricamente com maior automação pode ter uma guarnição menor e pelo menos um dos hangares também deve estar disponível pois só é costume operarem com 1 Lynx.

Não é que passássemos a ter 1 navio logístico como o dos holandeses e fragatas como as Absalon Dinamarquesas, mas já era alguma coisa.
« Última modificação: Março 15, 2016, 01:06:29 am por Lightning »
 

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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #388 em: Março 15, 2016, 12:15:37 pm »
Boas a todos,

Continuo a pensar que se a hipotese de adquirir o Fort Grange ou outro desta classe deveriamos esquecê-la, pois estes navios já tem muitos anos mais de vinte e cinco, exigem uma manutenção bem mais cuidada, deslocam em média mais de 30.000 tons e nem tem acomodação para albergar o BLD.

Tenho a certeza que ficariamos muito melhor servidos, com um navio da classe Bay também ao serviço da RFA, navio mais moderno, com menor tripulação, e muito menor deslocamento, cerca de metade, com capacidade de transportar até CC de 60 Tons, e alojamentos para cerca de 350 homens.
« Última modificação: Março 15, 2016, 01:37:14 pm por Lightning »
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Re: MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses
« Responder #389 em: Março 15, 2016, 01:48:02 pm »
Boas a todos,

Continuo a pensar que se a hipotese de adquirir o Fort Grange ou outro desta classe deveriamos esquecê-la, pois estes navios já tem muitos anos mais de vinte e cinco, exigem uma manutenção bem mais cuidada, deslocam em média mais de 30.000 tons e nem tem acomodação para albergar o BLD.

Deve estar a referir-se ao Fort George, esse navio foi para a sucata em 2013, o unico que ainda navega é o Fort Victoria que se falou mais acima, mas acredito totalmente que deve ter custos altos, os próprios ingleses mandaram o Fort George para a sucata com 20 anos de serviço enquanto ainda mantem dois irmãos do nosso Bérrio com 42 anos de serviço.

Citar
Tenho a certeza que ficariamos muito melhor servidos, com um navio da classe Bay também ao serviço da RFA, navio mais moderno, com menor tripulação, e muito menor deslocamento, cerca de metade, com capacidade de transportar até CC de 60 Tons, e alojamentos para cerca de 350 homens.

Os Bay são interessantes, mas para mim o ideal é um LPD com hangar como os Rotterdam/Galicia, os Bay não tem hangar,

Acho que poder transportar carros de combate é um "nice to have" pois se tivermos que fazer uma evacuação de civis, dá mais jeito helicopteros do que carros de combate, e se um dia quisermos transportar carros de combate para algum lado, podemos sempre recorrer a civis/aliados, os Pandur também foram para o Kosovo e Lituânia.

Claro que o ideal será sempre, termos capacidade própria, mas com os problemas economicos que o pais atravessa será complicado arranjarmos um LPD ideal, o Fort Victoria também é capaz de não nos servir, mas substituirmos o Bérrio por um navio tipo JSS já colmataria algumas das nossas necessidades.