Notícias da Força Aérea Brasileira

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Cabeça de Martelo

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« Responder #45 em: Outubro 24, 2006, 01:45:47 am »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Sniper BR

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« Responder #46 em: Novembro 18, 2006, 12:38:20 pm »


F-5 BR = Derby + Python 5 ! :D
"Eu não tenho que lhes dizer. Quem ganhou a Guerra os senhores sabem: foi a Artilharia"
(PATTON - sobre a 2ª GM)
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #47 em: Dezembro 09, 2006, 03:00:09 pm »
Citar
O Ministério da Defesa brasileiro está desenhando um novo programa de aquisição de aeronaves de combate para a Força Aérea Brasileira que é essencialmente uma ressurreição do muito postergado Programa F-X que foi cancelado no começo do ano passado.

Após o cancelamento, a Força Aérea Brasileira pretendia relançar seus planos para aquisição de novas aeronaves de caça em 2010. No entanto, a recente compra de Sukhoi Su-30MKVs pela Venezuela – dos quais, os primeiros seis deverão ser entregues no próximo mês – impeliram o recentemente reeleito governo do presidente Lula a rever sua decisão de 2005, afirmam fontes da indústria.

Diferentemente do Programa F-X original, o ministério da defesa realizará uma avaliação e fazer uma seleção sem um processo de concorrência. Acredita-se que o ministério da defesa está preparando um orçamento de cerca de US$1,25 bilhões e planeja tomar uma decisão no final do próximo do ano ou no começo de 2008. Os planos preliminares prevêem a aquisição de 24-26 aeronaves para equipar dois esquadrões no centro e no norte do Brasil. Acredita-se que o Sukhoi Su-35 e o Dassault Rafale são os principais concorrentes para as necessidades do F-X.

O Ministério da Defesa também está examinando a compra de caças Mirage 2000C adicionais da Força Aérea Francesa.

Fonte: Flight International


http://www.basemilitar.com.br/
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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marcelosobrado

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« Responder #48 em: Dezembro 10, 2006, 01:03:47 am »
Citação de: "Luso"
Essa dos F5...
Só servirão para treino e CAS a curta distância.
Típico de quem quer enganar o patego.
Um país como o Brasil não ter uma força aérea condigna é apenas mais um sinal da incompetência dos seus governantes que não estão há altura das responsabilidades e do legado que receberam e que devem desenvolver. Mas isso é pedir demais a estrangeirados.


Os F-5 da FAB estão passando por uma modernização que os possibilita vetorar armas inteligentes inclusive misseis BVR.
Recentemente nossos F-5 deram uma surra, em combates simulados, na Força Aérea Francesa.
Os franceses vieram ao Brasil participar da CRUZEX III, eles contavam com Mirages 2000C/N apoiados por um E-3, ja a FAB contava com os F-5 armados com misseis BVR e apoiados por um R-99A e se comunicavam entre si por datalink.
Como eu disse antes os franceses tomaram uma surra, mais informações acesse:

http://www.defesanet.com.br/zz/fab_derby.htm
 

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papatango

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« Responder #49 em: Dezembro 10, 2006, 03:01:55 pm »
O F-5 da FAB é uma aeronave capaz, mas ele foi pensado para outra realidade que não a actual.

Quando o F-5 foi idealizado, ele deveria ser um caça secundário, para apoiar uma aeronave mais capaz (os substitutos dos Mirage F-1 para a defesa de Brasilia).

Mas a utilização dessas aeronaves partia do principio de que os principais adversários eram países que optariam por adquirir aeronaves americanas ou europeias de segunda linha, e que portanto, o Brasil poderia equivaler com tecologia própria ou importada e adaptada.

Porém as coisas não estão a funcionar como inicialmente previsto.

O resultado, é que o Chile conseguiu ultrapassar as reticências americanas em fornecer aeronaves de primeira linha para um país da America do Sul, e como resultado disso o Chile tem na sua força aérea aeronaves F-16C/D e F-16 MLU (Tape-2 se não me engano).

A norte, a Venezuela, ainda que não tendo o beneplácito dos americanos, optou por aeronaves russas, que embora tenham já quase  30 anos de desenvolvimento em cima, são consideravelmente modernas e muito mais eficientes que qualquer aeronave que o Brasil tenha neste momento.

A continuar assim, outros países vão sentir necessidade de responder e o Brasil vai ter duas possiblidades:
- Ou não faz nada e fica para trás
- Ou terá que pensar em adquirir equipamentos importados, porque o ritmo de desenvolvimento da industria militar brasileira tem sido muito lento nos últimos anos, como o provam os problemas com o desenvolvimento do míssil Piranha.

Cumprimentos

Esta é a realidade objectiva.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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marcelosobrado

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« Responder #50 em: Dezembro 11, 2006, 12:01:43 am »
Citação de: "papatango"
O F-5 da FAB é uma aeronave capaz, mas ele foi pensado para outra realidade que não a actual.

Quando o F-5 foi idealizado, ele deveria ser um caça secundário, para apoiar uma aeronave mais capaz (os substitutos dos Mirage F-1 para a defesa de Brasilia).

Mas a utilização dessas aeronaves partia do principio de que os principais adversários eram países que optariam por adquirir aeronaves americanas ou europeias de segunda linha, e que portanto, o Brasil poderia equivaler com tecologia própria ou importada e adaptada.

Porém as coisas não estão a funcionar como inicialmente previsto.

O resultado, é que o Chile conseguiu ultrapassar as reticências americanas em fornecer aeronaves de primeira linha para um país da America do Sul, e como resultado disso o Chile tem na sua força aérea aeronaves F-16C/D e F-16 MLU (Tape-2 se não me engano).

A norte, a Venezuela, ainda que não tendo o beneplácito dos americanos, optou por aeronaves russas, que embora tenham já quase  30 anos de desenvolvimento em cima, são consideravelmente modernas e muito mais eficientes que qualquer aeronave que o Brasil tenha neste momento.

A continuar assim, outros países vão sentir necessidade de responder e o Brasil vai ter duas possiblidades:
- Ou não faz nada e fica para trás
- Ou terá que pensar em adquirir equipamentos importados, porque o ritmo de desenvolvimento da industria militar brasileira tem sido muito lento nos últimos anos, como o provam os problemas com o desenvolvimento do míssil Piranha.

Cumprimentos

Esta é a realidade objectiva.


Os Mirages que a FAB usava eram o IIIE e não o F-1.

A modernização dos F-5 tem por finalidade diminuir a defasagem tecnológica da FAB e apoiar o futuro FX o qual dentro de uns dez anos começaria a substituir os F-5EM.
Como a governo Lula adiou o programa FX, tivemos que adquirir 12 Mirages 2000B/C da França para tampar o buraco deixado pelos Mirages IIIEBR na defesa aérea da região central do pais, com isso os F-5EM passaram a ser o nosso principal caça de primeira linha até a chegada, se chegar, do FX.
 

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« Responder #51 em: Dezembro 11, 2006, 02:14:37 am »
Bem vindo ao FD, caro Marcelo.

Citação de: "marcelosobrado"
Os F-5 da FAB estão passando por uma modernização que os possibilita vetorar armas inteligentes inclusive misseis BVR.
Recentemente nossos F-5 deram uma surra, em combates simulados, na Força Aérea Francesa.
Os franceses vieram ao Brasil participar da CRUZEX III, eles contavam com Mirages 2000C/N apoiados por um E-3, ja a FAB contava com os F-5 armados com misseis BVR e apoiados por um R-99A e se comunicavam entre si por datalink.
Como eu disse antes os franceses tomaram uma surra, mais informações acesse:

http://www.defesanet.com.br/zz/fab_derby.htm


Não sabia que os F-5 modernizados tinham sido usados no recente CRUZEX.
Os F-5EM e FM não começaram a ser entregues aos "Pampas" de Canoas já depois do exercício?


Cumptos
A realidade não alimenta fóruns....
 

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marcelosobrado

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« Responder #52 em: Dezembro 11, 2006, 09:14:25 pm »
Citação de: "p_shadow"
Bem vindo ao FD, caro Marcelo.

Citação de: "marcelosobrado"
Os F-5 da FAB estão passando por uma modernização que os possibilita vetorar armas inteligentes inclusive misseis BVR.
Recentemente nossos F-5 deram uma surra, em combates simulados, na Força Aérea Francesa.
Os franceses vieram ao Brasil participar da CRUZEX III, eles contavam com Mirages 2000C/N apoiados por um E-3, ja a FAB contava com os F-5 armados com misseis BVR e apoiados por um R-99A e se comunicavam entre si por datalink.
Como eu disse antes os franceses tomaram uma surra, mais informações acesse:

http://www.defesanet.com.br/zz/fab_derby.htm

Não sabia que os F-5 modernizados tinham sido usados no recente CRUZEX.
Os F-5EM e FM não começaram a ser entregues aos "Pampas" de Canoas já depois do exercício?


Cumptos




O 1ª/14ª Gav ( Esquadrão Pampa ) começou a receber os F-EM/FM antes da Cruzex e os mesmos foram usados neste exercicio causando varias baixas a coalizão da ONU.
Mas é preciso mencionar que os franceses ñ estavam com o Mirage2000-5 e sim com o 2000C/N.
Mas a próxima Cruzex devera ser mais emocionante, isso se os venezuelanos trouxerem os seus novos Su-30 e os chilenos os seus F-16C/D Block 50
 

Salve camaradas
« Responder #53 em: Dezembro 11, 2006, 09:54:04 pm »
Foi este tópico que motivou minha participação neste fórum, gostaria de contribuir sintetizando o que foi dito e ampliando:

1. Os mirage 2000C são apenas um tampão em nossa defesa aérea enquanto não chegam os aviões do FX (as especulações apontam para o Rafaele ou SU).
2. Os F5M, ou seja, os F5 modernizados com equipamentos no estado da arte são aviões letais como bem demonstra os resultados no Cruzex 2006
onde foram derrubados os Mirage 2000N (versão mais moderna que os mirage 2000C) se que conseguissem sequer detectar nossos aviões. Isso é fruto do conjunto: F5M+R99+Derby.
3. Como já foi dito não temos nenhuma querela forte com nação alguma muito menos aqui na America do Sul e se compararmos os meios e as quantidades disponíveis nas Forças Aereas da região veremos que ainda somos a liderança no setor, isso sem falar nos meios terrestres e marinhos.
4. Não estou dizendo que nossa situação seja aceitável, creio que pressão deve ser feita para que sejam modernizados os meios disponíveis e adquiridos meios novos nos setor mais importantes de nossas força para que nossa liderança na região não seja ameaçada.
Só isso
Abraços!
 

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papatango

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« Responder #54 em: Dezembro 11, 2006, 11:30:27 pm »
Os F-5 modernizados são mais sofisticados que os F-5 mais antigos e mais sofisticados que os Mirage-III e em alguns aspectos mesmo mais sofisticados que os Mirage-2000/C.

Mas nada disso altera a realidade:

Eles são aeronaves com sistemas pensados para uma realidade da América Latina que não é a actual.

O próprio programa FX, era um programa para substituir os Mirage-III mas não para substituir as aeronaves de combate de segundo escalão, ou seja o F-5.

A opção brasileira por ter dois tipos de aviões de caça, decorre das opções da FAB relativamente à defesa do país: Ter o mínimo necessário para garantir uma defesa eficiente.

Ou seja: Concentrar em Brasilia um pequeno numero de aeronaves que sejam tão ou mais sofisticadas que o que quer que seja que outro país da América Latina tenha, que possam ser utilizadas em caso de necessidade.

As missões primarias de intercepção devem ser realizadas por aeronaves como o F-5. E isto deverá continuar assim por algum tempo, por razões de orçamento.

Além disso, provavelmente nem faria sentido outra coisa, porque a maioria dos vizinhos do Brasil não tem (ou não costumava ter) capacidade miltar para ser visto como uma ameaça.

Isto mudou com a era do Hugo Chavez e mesmo com as modernizações na força aérea do Chile. O Brasil não tem uma aeronave com a capacidade  que tinha em meados dos anos 70, porque os vizinhos armaram-se com armas mais poderosas, abrindo mão da tecnologia "nacional".

Portanto, e conforme disse acima, o F-5 brasileiro, pode até ser interessante, mas é um avião pensado para uma América Latina sem F-16 C/D F-16MLU ou Sukhoi SU-27Mk.

Em presença dessas aeronaves, ele é completamente irrelevante.

Os testes e as "lutas" entre aviões, não têm muita relevância, porque se tivessem os americanos teriam sido varridos dos ceus pelos caças iraquianos durante as guerras do golfo (os americanos fartam-se de perder todos esses recontros).

Os EUA ou a França, como outros países muito raramente mostram as suas tácticas nestes «meetings» internacionais, e não o fazem porque não são tontos. Isso retira alguma credibilidade a este tipo de confrontação.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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marcelosobrado

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« Responder #55 em: Dezembro 12, 2006, 02:22:19 am »
Citação de: "papatango"
Os F-5 modernizados são mais sofisticados que os F-5 mais antigos e mais sofisticados que os Mirage-III e em alguns aspectos mesmo mais sofisticados que os Mirage-2000/C.

Mas nada disso altera a realidade:

Eles são aeronaves com sistemas pensados para uma realidade da América Latina que não é a actual.

O próprio programa FX, era um programa para substituir os Mirage-III mas não para substituir as aeronaves de combate de segundo escalão, ou seja o F-5.

A opção brasileira por ter dois tipos de aviões de caça, decorre das opções da FAB relativamente à defesa do país: Ter o mínimo necessário para garantir uma defesa eficiente.

Ou seja: Concentrar em Brasilia um pequeno numero de aeronaves que sejam tão ou mais sofisticadas que o que quer que seja que outro país da América Latina tenha, que possam ser utilizadas em caso de necessidade.

As missões primarias de intercepção devem ser realizadas por aeronaves como o F-5. E isto deverá continuar assim por algum tempo, por razões de orçamento.

Além disso, provavelmente nem faria sentido outra coisa, porque a maioria dos vizinhos do Brasil não tem (ou não costumava ter) capacidade miltar para ser visto como uma ameaça.

Isto mudou com a era do Hugo Chavez e mesmo com as modernizações na força aérea do Chile. O Brasil não tem uma aeronave com a capacidade  que tinha em meados dos anos 70, porque os vizinhos armaram-se com armas mais poderosas, abrindo mão da tecnologia "nacional".

Portanto, e conforme disse acima, o F-5 brasileiro, pode até ser interessante, mas é um avião pensado para uma América Latina sem F-16 C/D F-16MLU ou Sukhoi SU-27Mk.

Em presença dessas aeronaves, ele é completamente irrelevante.

Os testes e as "lutas" entre aviões, não têm muita relevância, porque se tivessem os americanos teriam sido varridos dos ceus pelos caças iraquianos durante as guerras do golfo (os americanos fartam-se de perder todos esses recontros).

Os EUA ou a França, como outros países muito raramente mostram as suas tácticas nestes «meetings» internacionais, e não o fazem porque não são tontos. Isso retira alguma credibilidade a este tipo de confrontação.

Cumprimentos



Se considerarmos apenas os caças realmente os F-5EM ñ estão a altura dos F-16C/D da FACh, quantos aos Su-30 venezuelanos ainda ñ ha informações precisas sobre quais sistemas foram integrados a essas aeronaves, comenta-se por aqui que são inferiores aos da India.
Porém se considerarmos outros fatores como aeronaves AEW, aviões tanques, maior quantidade de bases para desmembramento, parque industrial aeronaltico (Embraer) entre outros fatores, veremos que a FAB leva uma grande vantagem.
Outra desvantagem para os demais paises da América do Sul é que seus territórios ñ são tão extensos, por exemplo, os caças da FAB em vôo supersonico rapidamente chegariam aos poços de petróleo da Venezuela
, e ai meu amigo eu quero ve o Chavez manter uma guerra com o Brasil sem o dinheiro do petróleo.
Quanto ao FX, tenham calma que ele vai chega.
 

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papatango

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« Responder #56 em: Dezembro 12, 2006, 11:46:37 pm »
A questão é exactamente essa.

O conjunto, neste momento é (ainda) favorável à FAB por causa da capacidade AEW dada pelos EMB-145/Erieye, mas essa situação, foi prevista anteriormente às aquisições que ocorreram na América Latina.

No papel, a FAB tem realmente a vantagem, mas essa vantagem é-lhe dada por um numero muito reduzido de aeronaves, das quais depende a capacidade brasileira.

Ou seja: Os aviões de vigilância do espaço aéreo, tornam-se o primeiro alvo a atingir, seja porque meio for, porque a sua destruição torna possível o controlo do espaço aéreo.

Assim, em qualquer conflito, os primeiros alvos de forças irregulares, seriam os aviões EMB-145.

Para o Brasil, é um risco muito grande, ter a sua defesa aérea nas mãos de um numero muito pequeno de aeronaves, porque não há um "plano B" eficiente.

A FAB vai sempre precisar de aviões AEW, mas se por algum acaso não puder contar com eles, precisa de um numero de aeronaves modernas que possam fazer pesar os pratos da balança, mesmo sem as aeronaves AEW.

Por isso o próprio programa FX já não fazia sentido. A verdade é que os 12 aviões a adquirir são já muito pouco para que o Brasil mantenha uma capacidade de dissuasão adequada.

Essa necessidade, é mais importante, quando importante é o factor prestigio.
Da forma como vão as coisas, o Brasil pode ser muito maior que a Venezuela, mas o prestigio em termos de opinião pública na região acaba ficando muito "chamuscado" quando um país mais pequeno consegue acenar com uma força aérea com aeronaves mais poderosas e eficientes.

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« Responder #57 em: Dezembro 14, 2006, 03:06:57 am »
Citação de: "papatango"
A questão é exactamente essa.

O conjunto, neste momento é (ainda) favorável à FAB por causa da capacidade AEW dada pelos EMB-145/Erieye, mas essa situação, foi prevista anteriormente às aquisições que ocorreram na América Latina.

No papel, a FAB tem realmente a vantagem, mas essa vantagem é-lhe dada por um numero muito reduzido de aeronaves, das quais depende a capacidade brasileira.

Ou seja: Os aviões de vigilância do espaço aéreo, tornam-se o primeiro alvo a atingir, seja porque meio for, porque a sua destruição torna possível o controlo do espaço aéreo.

Assim, em qualquer conflito, os primeiros alvos de forças irregulares, seriam os aviões EMB-145.

Para o Brasil, é um risco muito grande, ter a sua defesa aérea nas mãos de um numero muito pequeno de aeronaves, porque não há um "plano B" eficiente.

A FAB vai sempre precisar de aviões AEW, mas se por algum acaso não puder contar com eles, precisa de um numero de aeronaves modernas que possam fazer pesar os pratos da balança, mesmo sem as aeronaves AEW.

Por isso o próprio programa FX já não fazia sentido. A verdade é que os 12 aviões a adquirir são já muito pouco para que o Brasil mantenha uma capacidade de dissuasão adequada.

Essa necessidade, é mais importante, quando importante é o factor prestigio.
Da forma como vão as coisas, o Brasil pode ser muito maior que a Venezuela, mas o prestigio em termos de opinião pública na região acaba ficando muito "chamuscado" quando um país mais pequeno consegue acenar com uma força aérea com aeronaves mais poderosas e eficientes.

Cumprimentos



Mesmo que os R-99A/B sejam neutralizados em um conflito (coisa dificil de se conseguir devido a grande quantidade de pista que estas aeronaves  tem a disposição para serem desmenbradas) a EMBRAER num esforço de guerra poderia repor essas perdas rapidamente.
Quanto ao FX, ja se fala em adquirir inicialmente 36 caças ao invés de 12, sem contar com a possivel compra de helicópteros russos.
 

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« Responder #58 em: Dezembro 14, 2006, 06:53:15 am »
Citação de: "marcelosobrado"
O 1ª/14ª Gav ( Esquadrão Pampa ) começou a receber os F-EM/FM antes da Cruzex e os mesmos foram usados neste exercicio causando varias baixas a coalizão da ONU.


Obrigado pelo esclarecimento, caro Marcelo.


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Re: Salve camaradas
« Responder #59 em: Dezembro 14, 2006, 07:05:35 am »
Citação de: "claudioalfonso"
2. Os F5M, ou seja, os F5 modernizados com equipamentos no estado da arte são aviões letais como bem demonstra os resultados no Cruzex 2006
onde foram derrubados os Mirage 2000N (versão mais moderna que os mirage 2000C) se que conseguissem sequer detectar nossos aviões. Isso é fruto do conjunto: F5M+R99+Derby


Sem nunca desvalorizar as capacidades do "novo" F-5 da FAB, acho que é preciso contêr alguma excitação neste caso específico.

Sem muitos "alongamentos", é evidente que até mesmo um F-16 OCU tem "facilidade" em "derrubar" uma aeronave com as características do Mirage2000N (características da aeronave e sobretudo da missão que desempenha).


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