Continuo a achar que a solução ideal para a questão do Bérrio, passa pela compra ou leasing do Wave Ruler. Claro que se o Bérrio puder ser recuperado por um custo reduzido e por milagre, seria uma opção a ter em conta, mas a preferência da minha parte, continua a recair no Wave. A sua aquisição, permitia que a MGP só se preocupasse com um novo AOR, para lá de 2040, o que é um luxo que não deveria ser ignorado.
Indo buscar outra vez o tema dos Crossover, não entendo o cepticismo. A nossa capacidade anfíbia é nula, e ter um par de Crossover era um grande salto que se dava na direcção certa. Conferiam alguma capacidade de resposta a catástrofes, e sendo dois, teriam muito maior disponibilidade. Tem também a vantagem de ser um navio mais rápido que um LPD, podendo acompanhar um Strike Group, pode ser usado em combate à pirataria, e até a guarnição é relativamente reduzida. No lugar de LPD, queremos mais que isto para quê? Para levar 100 Fuzos e alguns veículos ligeiros/médios, basta.
Enquanto fragata, seria um salto considerável face às VdG. Mesmo na configuração mais básica da versão "Combatant", com apenas 8 células VLS, tem mais capacidade AA (em número de mísseis) que as 3 VdG somadas (32 ESSM vs 24 Sea Sparrow/ESSM). Um par de Crossover "full", com 8 a 16 VLS, 8 a 16 SSM, 2 CIWS, um deles preferencialmente RAM (acréscimo de 21 mísseis AA a bordo), hangar para héli médio (SH/MH-60 no futuro, espera-se), sonar de casco, rebocado, canhão de 76mm e estaríamos bem servidos.