A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1200 em: Maio 05, 2021, 03:23:16 pm »
Devem ser o alvo da chacota total! Um navio desarmado com 2 que até helis têm...

https://www.facebook.com/emgfa/posts/1645321379001931

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1201 em: Maio 05, 2021, 03:36:41 pm »
Devem ser o alvo da chacota total! Um navio desarmado com 2 que até helis têm...

https://www.facebook.com/emgfa/posts/1645321379001931

 :'(

Depois uns pimpolhos da Marinha desagradam-se de ler os comentários no Face das FA ou no da Marinha.
O ridículo é demais.
Vai de "beijinhos" e "mar chão" nesta insanidade  de ignorância.
« Última modificação: Maio 05, 2021, 03:38:27 pm por Pescador »
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1202 em: Maio 07, 2021, 09:23:27 am »
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1203 em: Maio 07, 2021, 10:01:55 am »
Então a GNR já se auto intitula "Guarda Costeira", está bem, mais vale alguma coisa que nada.

"Cerimónia alusiva ao papel da GNR como Guarda Costeira na qual será inaugurada a Lancha de patrulhamento costeiro “Bojador”."
https://www.facebook.com/watch/?v=1124259814718011



Já era mais que tempo de se definir esta situação de uma vez por todas.
“Hard times create strong men. Strong men create good times. Good times create weak men. And, weak men create hard times.”
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1204 em: Maio 07, 2021, 10:59:13 am »
O que é que alguns de nós tem vindo a vaticinar quanto ás capacidades da GNR ???
isto mesmo que agora está a acontecer com maior acuidade, o seu reequipamento/ armamento !!!



Pessoalmente acho correcto que seja a GNR a efectuar o patrulhamento da Costa, o que acho muito, mas muito mal, foi a compra destas unidades no Estrangeiro !! :bang:

O Alfeite não tinha capacidade de construir as Lanchas/Patrulhas que fossem necessários para a Guarda Nacional Costeira ???
Estes estratagemas dos nossos Politicos é que me enojam, apregoam aos sete ventos que se deve apoiar a indústria e as empresas nacionais e depois, fomentam a construção naval estrangeira ??

Estas aquisições deste quatro navios são só o Inicio do reequipamento da GNR.
Daqui a uns anos veremos a GNR a voltar a ter maior numero de blindados, e maiores navios, porventura chamar a si todas as responsabilidades de patrulhamento terrestre, Maritimo e até aéreo do território nacional !!

Esta coorporação dá muito jeito aos  "neo governantes", até bem recentemente vimos como se realojam várias dezenas de imigrantes, a coberto da madrugada qual operação Militar, esta operação fez-me recordar as actuações, em Portugal Continental, de algumas forças paramilitares, no tempo da Outra Senhora, sempre á noitinha para não desestabilizar a população, pois então !!

Estes pseudo democratas já se aperceberam que para estarem seguros nos desgovernos, que formam, tem que enfraquecer as FFAA e arranjar uma Guarda Pretoriana Forte e submissa. :mrgreen:

É deste modo qure se começam as ditaduras, reparem bem na postura do MAI, o que ele espuma da boca quando vocifera as suas determinações e conclusões sempre acertadas e sem qq margem de erro !!

O Homem é o único ser perfeito !!   

Desculpem o offtopic, mas não resisti !!!

Abraços
« Última modificação: Maio 07, 2021, 11:04:01 am por tenente »
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1205 em: Maio 07, 2021, 10:59:38 am »


Não pedem ao NPO para dar uns tiros também?  :mrgreen:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1206 em: Maio 07, 2021, 11:03:30 am »
Capa do semanário Expresso de hoje, dia 7 de Maio




E aqui fica o extenso artigo que se encontra na pág. 10

Citar
Fragata "Vasco da Gama" em risco. Marinha à beira da "catásfrofe"
Só uma das cinco fragatas está operacional e a "Vasco da Gama" custará a recuperar. Relatório reclama manutenções "urgentes" e ex-chefes criticam "situação desastrosa"

Vítor Matos, 07-05-2021

Os problemas de manutenção dos navios da Marinha são tão críticos que antigos chefes do Estado-Maior da Armada descrevem a situação ao Expresso como "desastrosa" ou até "catástrofe". A fragata "Vasco da Gama", que foi a jóia da coroa da Marinha de Guerra Portuguesa, está há cerca de quatro anos parada no Arsenal do Alfeite à espera de entrar em reparação e, quanto mais tempo passa, mais difícil a recuperação se torna: vários equipamentos têm sido canibalizados como sobressalentes para outros navios, apurou o Expresso, de modo a garantir a sua operacionalidade. Neste momento, das cinco fragatas portuguesas, a “Álvares Cabral” é a única operacional. Enquanto a “Côrte-Real” está em manutenção para iniciar uma nova missão da NATO em agosto, as outras duas estão em modernização na Holanda: a fragata “D. Francisco de Almeida” numa fase mais adiantada, mas a “Bartolomeu Dias” foi abalroada no estaleiro, por um rebocador, em março, pelo que a entrega deverá atrasar.

Mesmo os quatro novíssimos Navios Patrulhas Oceânicos -— conhecidos por “patrulhões” ou NPO —, começam a ter problemas no planeamento das manutenções preventivas, que mais tarde se tornam urgentes: o “Setúbal” está em missão no Golfo da Guiné; o “Viana do Castelo” permanece numa reparação com grandes atrasos; e, dos dois restantes, um já devia ter entrado em manutenção. Até a compra de mais navios desta classe está a derrapar: segundo o relatório de execução da Lei de Programação Militar, o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, já tinha preparado, em outubro, um projeto de resolução para iniciar o processo de construção de mais seis “patrulhões” até 2030, mas ainda não há luz verde das Finanças. No mesmo relatório, a própria Defesa classifica o “tempo de aprovação” como um dos “riscos associados ao projeto”, que pode comprometer a entrega do primeiro navio em 2023.

Da parelha de submarinos também só o “Tridente” está operacional, uma vez que o “Arpão” está na doca do Alfeite sujeito à manutenção necessária, pois é a única infraestrutura no Arsenal que permite fazer grandes reparações a navios com mais de 1200 toneladas — o que deixa as fragatas na lista de espera. Mais: com o abate, há um ano, do navio-abastecedor “Bérrio”, a esquadra ficou com a capacidade de projeção limitada para operações fora de área. Como contraponto a tudo isto, a GNR e o ministro da Administração Interna inauguram hoje a lancha de patrulhamento “Bojador”, no âmbito da filosofia da GNR como guarda costeira, o que, dadas as circunstâncias, cria mal-estar na Marinha. O Expresso questionou o ramo sobre todas estas insuficiências, mas o almirante Mendes Calado, chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), declinou comentar, e o Ministério da Defesa não respondeu.

“DEGRADAÇÃO SUCESSIVA”

A acumulação de deficiências já é tanta que, só por si, a solução dos problemas orçamentais da Marinha não faria milagres, por causa da crise no Arsenal do Alfeite. O almirante reformado Luís Macieira Fragoso, que foi CEMA entre 2014 e 2016, diz ao Expresso que, “mesmo se o Governo desse amanhã €30 milhões à Marinha, o Alfeite não teria capacidade de resposta porque são anos de degradação sucessiva”. Segundo o “Diário de Notícias”, em 2009 o Alfeite tinha 1200 trabalhadores e em janeiro deste ano eram apenas 447, o que significa uma perda não só de operários especializados e engenheiros mas de know-how em áreas fundamentais. “Nos últimos tempos do meu mandato, já era essencial que o financiamento da manutenção tivesse sido revertido”, diz Macieira Fragoso, que apanhou com os cortes dos anos da troika, em que o orçamento da manutenção chegou a cair de €30 milhões por ano, para valores na ordem dos €9 milhões. Hoje, segundo outras fontes, esse orçamento rondará os €17 milhões, mas os equipamentos são os mesmos e com mais necessidades de intervenção. “Se nada for feito, e se a situação orçamental se mantiver, caminhamos para uma situação de catástrofe em termos de navios”, lamenta o almirante.

Quanto mais tempo passar, mais custos terá a recuperação da fragata “Vasco da Gama” e é preciso que o Alfeite tenha condições para a reparar: “Deixar perder uma fragata? Uma nova custa quase mil milhões. A canibalização é o princípio do fim dos navios”, indigna-se Macieira Fragoso. “As fragatas da classe ‘Vasco da Gama’ estavam a ser um exemplo de manutenção, daí terem chegado quase aos 30 anos com as plataformas ótimas. A partir de agora é a degradação total, e isso é inadmissível.” O almirante Fernando Melo Gomes, CEMA entre 2005 e 2010, diz desconhecer “o detalhe”, mas garante saber que “a situação é muito má”, embora “não seja exclusiva da Marinha”. E avisa: “Não conheço os números finos. Mas a situação é desastrosa, face à redução das verbas de manutenção, que nos últimos 10 anos foi superior a 40%.” Para Melo Gomes, “estes são os verdadeiros problemas das Forças Armadas e não a estrutura de comando superior”, que será votada no Parlamento para a semana.

NAVIOS PARA AS URGÊNCIAS

A Marinha tem vindo a documentar o estado crítico do ramo nos relatórios internos. No “Plano de Atividades da Marinha 2020”, foram identificadas como “ameaças” a “insuficiência orçamental e falta de financiamento atempado”, a “gestão da obsolescência de sistemas e equipamentos”, assim como o “regime de exclusividade com o Arsenal do Alfeite”, que “restringe as opções da Marinha para a manutenção e reparação naval”. Isto, além do “défice de recursos humanos”. A Direção de Navios lançava um alerta: devido aos atrasos na “manutenção preventiva de anos anteriores”, a Armada deve “considerar” a manutenção “urgente” dos navios. Entre as “vulnerabilidades" identificadas, destaca-se o “envelhecimento dos recursos” que “aumenta os custos” e “diminui a disponibilidade e fiabilidade” dos navios, gerando uma “incapacidade de cumprir os ciclos de manutenção das unidades navais, afetando a prontidão”. É o que está a acontecer. A Direção de Abastecimento queixa-se da “delapidação dos stocks” de sobressalentes, “que tem como reflexo graves limitações na área operacional” da Marinha. “Isto não são dois anos ou três anos: são mais de 10 anos disto. Assim não é possível”, desabafa Macieira Fragoso. Resta saber o que pensam o ministro e o CEMA...





Entretanto, numa caixa ao lado, está outra peça complementar

Citar
Defesa amarrada pelas Finanças
Decisões relevantes de João Gomes Cravinho estão na gaveta de João Leão. As contas públicas é que mais ordenam

Vítor Matos, 06-05-2021

Maio já começou e João Gomes Cravinho continua de mãos atadas numa série de dossiês pelo seu colega das Finanças, João Leão — que, quando era secretário de Estado do Orçamento de Mário Centeno, tinha a reputação de ter deitado fora as chaves do cofre e deixado o dinheiro do Estado lá dentro. Os problemas são muitos, mas um dos mais agudos está diretamente relacionado com as deficiências operacionais da Marinha (ver texto): o Arsenal do Alfeite. O ministro da Defesa chegou a admitir, em fevereiro, no Parlamento, que os estaleiros precisavam de uma solução de “curto prazo”, que dependia da aprovação pelas Finanças de um “empréstimo bancário” destinado às necessidades de tesouraria “nos próximos meses”. O próprio PSD anunciou uma proposta de resolução para o Governo recorrer ao PRR no sentido de investir os €20 milhões necessários nos estaleiros.

Outro défice crónico permanente é o da Assistência na Doença aos Militares, que está sob a gestão do Instituto de Apoio Social das Forças Armadas (IASFA) e que também espera respostas das Finanças. Com dívidas que já chegaram a passar os €90 milhões, há “hospitais e clínicas a cancelar contratos por causa dos atrasos nos pagamentos”, diz ao Expresso o tenente-coronel António Mota, presidente da Associação dos Oficiais das Forças Armadas. Segundo uma fonte da Defesa, o ministério aguardava ”muito em breve” por mais uma transferência das Finanças com que foi estabelecido um acordo para regularizar estas dívidas.

Depois, há o arrastamento de decisões. A resolução para encomendar mais seis navios de patrulha oceânica está pronta há oito meses na Defesa, mas continua à espera de João Leão para avançar para o Conselho de Ministros. Os transportes urbanos grátis para os antigos combatentes, por exemplo, são outra medida dependente da Secretaria de Estado do Orçamento. Há uma semana, Gomes Cravinho admitiu que estava em “diálogo intenso” com as Finanças e o Ministério das Infraestruturas. Mais estrutural é o adiamento da criação no Exército de um quadro permanente de praças, como existe na Marinha e na Força Aérea, que o ministro identificou, em 2019, como solução para combater a falta de efetivos, mas que foi adiado para o “médio/longo prazo” por causa das implicações nas carreiras.

O Expresso questionou ambos os ministérios sobre estes problemas há mais de uma semana, mas o das Finanças não respondeu e a Defesa, apesar da insistência, recusou responder.


Isto já não é afundar ou bater no fundo, é furar o fundo e seguir em direcção ao centro da Terra...  :o
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1207 em: Maio 07, 2021, 11:09:50 am »
Num futuro muito próximo veremos a GNR a tomar conta de várias unidades navais da marinha, refiro-ma em particular aos Tejo e aos NPO's.
Veremos se tenho razão ou não !

O fim da marinha, caso não haja um reequipamento imediato, está mais negro que um barrote totalmente queimado.
As únicas unidades navais com algum valor combativo são os dois 214, nada mais, podemos agradecer a estes senhores dos sucessivos desgovernos a instituição Militar marinha, e não só, ter chegado a esta situação catastrófica !!

Todos, os anteriores premiers e MDN, deveriam ser acusados de Lesa Pátria, estes personagens são a causa desta situação há que desmascarar esta gente que de Portugueses e responsáveis, nada tem !!!!

O que acho vergonhoso também, são as altas chefias da marinha saberem o estado dos navios e seus sistemas, e continuarem a fazer de conta que nada se passa!
Não seria o mais indicado terem um pouco de vergonha na cara e pedirem a demissão, apenas pelo facto da marinha com os meios que possui não conseguir cumprir as missões que deveria cumprir ??
Respeitem os Homens e Mulheres que comandam, bem comandar não comandam, porque se comandassem dariam o exemplo, e ele, que vem sempre de cima, é inexistente !!!

Esta situação é a explicação do tempos exorbitante:
Que leva o upgrade das BD;
Dos anos sem fim que os cinco helis estão em Yeovil;
Da manutenção das G3 como arma individual dos nossos Excelentes  FUZOS;
Da falta do armamento dos NPO;
Da falta de MNT das classes Argos/Centauro;
Do aparelhamento ridiculo da classe Tejo;
Dos upgrades inexistentes da classe VdG;
E da inexistência de um AOR na frota vai para dois anos !!!!


Falta de verba para que a Marinha mantenha a sua actividade e operacionalidade, e, estes srs Almirantes, andam a passear no Alfeite como nada se passasse, e os seus homens estivessem a operar os melhores equipamentos e armamentos do planeta e arredores !!

Abraços
« Última modificação: Maio 07, 2021, 11:22:49 am por tenente »
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1208 em: Maio 07, 2021, 11:28:52 am »
Vergonha das vergonhas, ao que chegamos !!!!!

Mesmo os quatro novíssimos Navios Patrulhas Oceânicos -— conhecidos por “patrulhões” ou NPO —, começam a ter problemas no planeamento das manutenções preventivas, que mais tarde se tornam urgentes: o “Setúbal” está em missão no Golfo da Guiné; o “Viana do Castelo” permanece numa reparação com grandes atrasos; e, dos dois restantes, um já devia ter entrado em manutenção. Até a compra de mais navios desta classe está a derrapar: segundo o relatório de execução da Lei de Programação Militar, o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, já tinha preparado, em outubro, um projeto de resolução para iniciar o processo de construção de mais seis “patrulhões” até 2030, mas ainda não há luz verde das Finanças. No mesmo relatório, a própria Defesa classifica o “tempo de aprovação” como um dos “riscos associados ao projeto”, que pode comprometer a entrega do primeiro navio em 2023.

As putas das cativações, e ainda estes gajos falam em LPM's !!!!
Tenham vergonha nessas caras e não façam cativações aos Orçamentos anuais das FFA que com 1,6% do PIB as ditas teriam mais e muito melhor armamento e equipamento.
Se quiserem eu faco as contas mas nao contem comigo para esquemas, que eu nao alinho nisso !!!

Continuem o excelente trabalho que estao a fazer na Defesa Nacional !!!!

Afoguem se

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1209 em: Maio 07, 2021, 11:32:20 am »
É o fim da linha  :( , a marinha mais antiga do mundo, é uma esqueleto que faz lembrar a frota soviética do fim da guerra fria.

Mais que desilusão, é mesmo triste.

E à boa maneira de Portugal, ninguém responde perante esta situação, basta ver o sobressalto que causou na Holanda 2 navios serem retirados à frota (bem mais composta que a nossa), em que ministros e chefias militares tiveram de se explicar à população o porquê da situação, para perceber porque "accountability" é um estrangeirismo que se quer bem longe em Portugal. Triste.
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1210 em: Maio 07, 2021, 11:33:34 am »
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ex-chefes criticam "situação desastrosa"

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O Expresso questionou o ramo sobre todas estas insuficiências, mas o almirante Mendes Calado, chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), declinou comentar, e o Ministério da Defesa não respondeu.

Acabo por não perceber a razão para nem o CEMA, nem o MDN, não comentarem a situação. É preciso serem ex-chefes? Quem comanda isto, não consegue abrir o bico?

Citar
que apanhou com os cortes dos anos da troika, em que o orçamento da manutenção chegou a cair de €30 milhões por ano, para valores na ordem dos €9 milhões. Hoje, segundo outras fontes, esse orçamento rondará os €17 milhões

Isto é gravíssimo, e já devia ter sido colocado em cima da mesa há muito tempo! Já se percebe o estado da frota! E ainda querem duplo-uso, quando a Marinha tem menos de 2/3 do orçamento para a manutenção, que tinha há 10 anos atrás?

Agora pensem, a Marinha neste estado, e a fazer um campo de golfe no Alfeite. Prioridades!

PS: Por mim, se a GNR quer ser Guarda Costeira, força. Fiquem com os Centauro, Argos e Tejo, e que arranjem do seu pessoal para os guarnecer, a Marinha mantém os seus recursos humanos, que poderão ser canalizados para o JdW (se alguma vez viesse a ser adquirido).
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1211 em: Maio 07, 2021, 11:36:28 am »
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ex-chefes criticam "situação desastrosa"

Citar
O Expresso questionou o ramo sobre todas estas insuficiências, mas o almirante Mendes Calado, chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), declinou comentar, e o Ministério da Defesa não respondeu.

Acabo por não perceber a razão para nem o CEMA, nem o MDN, não comentarem a situação. É preciso serem ex-chefes? Quem comanda isto, não consegue abrir o bico?

Citar
que apanhou com os cortes dos anos da troika, em que o orçamento da manutenção chegou a cair de €30 milhões por ano, para valores na ordem dos €9 milhões. Hoje, segundo outras fontes, esse orçamento rondará os €17 milhões

Isto é gravíssimo, e já devia ter sido colocado em cima da mesa há muito tempo! Já se percebe o estado da frota! E ainda querem duplo-uso, quando a Marinha tem menos de 2/3 do orçamento para a manutenção, que tinha há 10 anos atrás?

Agora pensem, a Marinha neste estado, e a fazer um campo de golfe no Alfeite. Prioridades!

PS: Por mim, se a GNR quer ser Guarda Costeira, força. Fiquem com os Centauro, Argos e Tejo, e que arranjem do seu pessoal para os guarnecer, a Marinha mantém os seus recursos humanos, que poderão ser canalizados para o JdW (se alguma vez viesse a ser adquirido).

DC, bem antes de termos um JdW temos de ter um AOR e fragatas bem mais recentes e capazes !!!
Os Tejo e os Argos e Centauro eram bem empandeirados para a GNR.
Os 200 efectivos das tres classes ja davam para guarnecer qq coisa.

Abracos
« Última modificação: Maio 07, 2021, 11:39:59 am por tenente »
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1212 em: Maio 07, 2021, 11:39:45 am »
Entretanto no golfo da Guiné (Se algum dos marinheiros que mete os desliques não souber o que é o que o senhor tem sobre o ombro, é um RPG e a Wiki explica. Há e não temos equivalente no NRP Sines e NRP Setúbal).  c56x1 ;)



https://dryadglobal.com/more-pirate-attacks-in-the-gulf-of-guinea/

Cumprimentos  :-P

P.S. O Douro no Douro a "proteger" uma cimeira . Ficam desfeitas as dúvidas que a Marinha acabou.  :P ;)



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Marinha Portuguesa
13 h  ·
O navio Douro navega no rio Douro
O NRP Douro efetuou esta manhã a entrada da Barra do Rio Douro, tendo atracado no cais da Estiva, local onde está previsto permanecer até dia 8 de maio, empenhado no âmbito da cimeira social da Comissão Europeia, que terá lugar no edifício da Alfândega do Porto.
O NRP Douro pertence à classe Tejo, e é comandado pelo capitão-tenente David Menúrias e navega com uma guarnição de 27 militares.
« Última modificação: Maio 07, 2021, 11:44:26 am por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1213 em: Maio 07, 2021, 11:42:17 am »
Capa do semanário Expresso de hoje, dia 7 de Maio




E aqui fica o extenso artigo que se encontra na pág. 10

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Fragata "Vasco da Gama" em risco. Marinha à beira da "catásfrofe"
Só uma das cinco fragatas está operacional e a "Vasco da Gama" custará a recuperar. Relatório reclama manutenções "urgentes" e ex-chefes criticam "situação desastrosa"

Vítor Matos, 07-05-2021

Os problemas de manutenção dos navios da Marinha são tão críticos que antigos chefes do Estado-Maior da Armada descrevem a situação ao Expresso como "desastrosa" ou até "catástrofe". A fragata "Vasco da Gama", que foi a jóia da coroa da Marinha de Guerra Portuguesa, está há cerca de quatro anos parada no Arsenal do Alfeite à espera de entrar em reparação e, quanto mais tempo passa, mais difícil a recuperação se torna: vários equipamentos têm sido canibalizados como sobressalentes para outros navios, apurou o Expresso, de modo a garantir a sua operacionalidade. Neste momento, das cinco fragatas portuguesas, a “Álvares Cabral” é a única operacional. Enquanto a “Côrte-Real” está em manutenção para iniciar uma nova missão da NATO em agosto, as outras duas estão em modernização na Holanda: a fragata “D. Francisco de Almeida” numa fase mais adiantada, mas a “Bartolomeu Dias” foi abalroada no estaleiro, por um rebocador, em março, pelo que a entrega deverá atrasar.

Mesmo os quatro novíssimos Navios Patrulhas Oceânicos -— conhecidos por “patrulhões” ou NPO —, começam a ter problemas no planeamento das manutenções preventivas, que mais tarde se tornam urgentes: o “Setúbal” está em missão no Golfo da Guiné; o “Viana do Castelo” permanece numa reparação com grandes atrasos; e, dos dois restantes, um já devia ter entrado em manutenção. Até a compra de mais navios desta classe está a derrapar: segundo o relatório de execução da Lei de Programação Militar, o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, já tinha preparado, em outubro, um projeto de resolução para iniciar o processo de construção de mais seis “patrulhões” até 2030, mas ainda não há luz verde das Finanças. No mesmo relatório, a própria Defesa classifica o “tempo de aprovação” como um dos “riscos associados ao projeto”, que pode comprometer a entrega do primeiro navio em 2023.

Da parelha de submarinos também só o “Tridente” está operacional, uma vez que o “Arpão” está na doca do Alfeite sujeito à manutenção necessária, pois é a única infraestrutura no Arsenal que permite fazer grandes reparações a navios com mais de 1200 toneladas — o que deixa as fragatas na lista de espera. Mais: com o abate, há um ano, do navio-abastecedor “Bérrio”, a esquadra ficou com a capacidade de projeção limitada para operações fora de área. Como contraponto a tudo isto, a GNR e o ministro da Administração Interna inauguram hoje a lancha de patrulhamento “Bojador”, no âmbito da filosofia da GNR como guarda costeira, o que, dadas as circunstâncias, cria mal-estar na Marinha. O Expresso questionou o ramo sobre todas estas insuficiências, mas o almirante Mendes Calado, chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), declinou comentar, e o Ministério da Defesa não respondeu.

“DEGRADAÇÃO SUCESSIVA”

A acumulação de deficiências já é tanta que, só por si, a solução dos problemas orçamentais da Marinha não faria milagres, por causa da crise no Arsenal do Alfeite. O almirante reformado Luís Macieira Fragoso, que foi CEMA entre 2014 e 2016, diz ao Expresso que, “mesmo se o Governo desse amanhã €30 milhões à Marinha, o Alfeite não teria capacidade de resposta porque são anos de degradação sucessiva”. Segundo o “Diário de Notícias”, em 2009 o Alfeite tinha 1200 trabalhadores e em janeiro deste ano eram apenas 447, o que significa uma perda não só de operários especializados e engenheiros mas de know-how em áreas fundamentais. “Nos últimos tempos do meu mandato, já era essencial que o financiamento da manutenção tivesse sido revertido”, diz Macieira Fragoso, que apanhou com os cortes dos anos da troika, em que o orçamento da manutenção chegou a cair de €30 milhões por ano, para valores na ordem dos €9 milhões. Hoje, segundo outras fontes, esse orçamento rondará os €17 milhões, mas os equipamentos são os mesmos e com mais necessidades de intervenção. “Se nada for feito, e se a situação orçamental se mantiver, caminhamos para uma situação de catástrofe em termos de navios”, lamenta o almirante.

Quanto mais tempo passar, mais custos terá a recuperação da fragata “Vasco da Gama” e é preciso que o Alfeite tenha condições para a reparar: “Deixar perder uma fragata? Uma nova custa quase mil milhões. A canibalização é o princípio do fim dos navios”, indigna-se Macieira Fragoso. “As fragatas da classe ‘Vasco da Gama’ estavam a ser um exemplo de manutenção, daí terem chegado quase aos 30 anos com as plataformas ótimas. A partir de agora é a degradação total, e isso é inadmissível.” O almirante Fernando Melo Gomes, CEMA entre 2005 e 2010, diz desconhecer “o detalhe”, mas garante saber que “a situação é muito má”, embora “não seja exclusiva da Marinha”. E avisa: “Não conheço os números finos. Mas a situação é desastrosa, face à redução das verbas de manutenção, que nos últimos 10 anos foi superior a 40%.” Para Melo Gomes, “estes são os verdadeiros problemas das Forças Armadas e não a estrutura de comando superior”, que será votada no Parlamento para a semana.

NAVIOS PARA AS URGÊNCIAS

A Marinha tem vindo a documentar o estado crítico do ramo nos relatórios internos. No “Plano de Atividades da Marinha 2020”, foram identificadas como “ameaças” a “insuficiência orçamental e falta de financiamento atempado”, a “gestão da obsolescência de sistemas e equipamentos”, assim como o “regime de exclusividade com o Arsenal do Alfeite”, que “restringe as opções da Marinha para a manutenção e reparação naval”. Isto, além do “défice de recursos humanos”. A Direção de Navios lançava um alerta: devido aos atrasos na “manutenção preventiva de anos anteriores”, a Armada deve “considerar” a manutenção “urgente” dos navios. Entre as “vulnerabilidades" identificadas, destaca-se o “envelhecimento dos recursos” que “aumenta os custos” e “diminui a disponibilidade e fiabilidade” dos navios, gerando uma “incapacidade de cumprir os ciclos de manutenção das unidades navais, afetando a prontidão”. É o que está a acontecer. A Direção de Abastecimento queixa-se da “delapidação dos stocks” de sobressalentes, “que tem como reflexo graves limitações na área operacional” da Marinha. “Isto não são dois anos ou três anos: são mais de 10 anos disto. Assim não é possível”, desabafa Macieira Fragoso. Resta saber o que pensam o ministro e o CEMA...





Entretanto, numa caixa ao lado, está outra peça complementar

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Defesa amarrada pelas Finanças
Decisões relevantes de João Gomes Cravinho estão na gaveta de João Leão. As contas públicas é que mais ordenam

Vítor Matos, 06-05-2021

Maio já começou e João Gomes Cravinho continua de mãos atadas numa série de dossiês pelo seu colega das Finanças, João Leão — que, quando era secretário de Estado do Orçamento de Mário Centeno, tinha a reputação de ter deitado fora as chaves do cofre e deixado o dinheiro do Estado lá dentro. Os problemas são muitos, mas um dos mais agudos está diretamente relacionado com as deficiências operacionais da Marinha (ver texto): o Arsenal do Alfeite. O ministro da Defesa chegou a admitir, em fevereiro, no Parlamento, que os estaleiros precisavam de uma solução de “curto prazo”, que dependia da aprovação pelas Finanças de um “empréstimo bancário” destinado às necessidades de tesouraria “nos próximos meses”. O próprio PSD anunciou uma proposta de resolução para o Governo recorrer ao PRR no sentido de investir os €20 milhões necessários nos estaleiros.

Outro défice crónico permanente é o da Assistência na Doença aos Militares, que está sob a gestão do Instituto de Apoio Social das Forças Armadas (IASFA) e que também espera respostas das Finanças. Com dívidas que já chegaram a passar os €90 milhões, há “hospitais e clínicas a cancelar contratos por causa dos atrasos nos pagamentos”, diz ao Expresso o tenente-coronel António Mota, presidente da Associação dos Oficiais das Forças Armadas. Segundo uma fonte da Defesa, o ministério aguardava ”muito em breve” por mais uma transferência das Finanças com que foi estabelecido um acordo para regularizar estas dívidas.

Depois, há o arrastamento de decisões. A resolução para encomendar mais seis navios de patrulha oceânica está pronta há oito meses na Defesa, mas continua à espera de João Leão para avançar para o Conselho de Ministros. Os transportes urbanos grátis para os antigos combatentes, por exemplo, são outra medida dependente da Secretaria de Estado do Orçamento. Há uma semana, Gomes Cravinho admitiu que estava em “diálogo intenso” com as Finanças e o Ministério das Infraestruturas. Mais estrutural é o adiamento da criação no Exército de um quadro permanente de praças, como existe na Marinha e na Força Aérea, que o ministro identificou, em 2019, como solução para combater a falta de efetivos, mas que foi adiado para o “médio/longo prazo” por causa das implicações nas carreiras.

O Expresso questionou ambos os ministérios sobre estes problemas há mais de uma semana, mas o das Finanças não respondeu e a Defesa, apesar da insistência, recusou responder.


Isto já não é afundar ou bater no fundo, é furar o fundo e seguir em direcção ao centro da Terra...  :o

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dc

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1214 em: Maio 07, 2021, 11:48:04 am »
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ex-chefes criticam "situação desastrosa"

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O Expresso questionou o ramo sobre todas estas insuficiências, mas o almirante Mendes Calado, chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), declinou comentar, e o Ministério da Defesa não respondeu.

Acabo por não perceber a razão para nem o CEMA, nem o MDN, não comentarem a situação. É preciso serem ex-chefes? Quem comanda isto, não consegue abrir o bico?

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que apanhou com os cortes dos anos da troika, em que o orçamento da manutenção chegou a cair de €30 milhões por ano, para valores na ordem dos €9 milhões. Hoje, segundo outras fontes, esse orçamento rondará os €17 milhões

Isto é gravíssimo, e já devia ter sido colocado em cima da mesa há muito tempo! Já se percebe o estado da frota! E ainda querem duplo-uso, quando a Marinha tem menos de 2/3 do orçamento para a manutenção, que tinha há 10 anos atrás?

Agora pensem, a Marinha neste estado, e a fazer um campo de golfe no Alfeite. Prioridades!

PS: Por mim, se a GNR quer ser Guarda Costeira, força. Fiquem com os Centauro, Argos e Tejo, e que arranjem do seu pessoal para os guarnecer, a Marinha mantém os seus recursos humanos, que poderão ser canalizados para o JdW (se alguma vez viesse a ser adquirido).

DC, bem antes de termos um JdW temos de ter um AOR e fragatas bem mais recentes e capazes !!!
Os Tejo e os Argos e Centauro eram bem empandeirados para a GNR.
Os 200 efectivos das tres classes ja davam para guarnecer qq coisa.

Abracos

Concordo plenamente. Dada a situação actual, que é gravíssima, existem duas opções, ou é feito o investimento necessário, tanto para a modernização/substituição, como manutenção da frota, de forma a viabilizar a vinda do JdW, ou que se desista de vez do LPD, e o "orçamento da LPM" (entre aspas, porque não é real) deixa de ter esse fardo.

PS: curioso que mal se começou a falar de um assunto sério, vieram logo desviar o assunto.  ::)
 
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