O Reapetrechamento da Marinha

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #30 em: Fevereiro 13, 2019, 03:14:01 pm »
Absolutamente. Até já tinha mencionado noutro post que seriam a melhor escolha. Duas unidades das De Zeven Provicien para ocupar o lugar das BD.
Nós podemos não estar muito bem, mas sempre temos mais arcaboiço e capacidade tecnica para opera-las do que o chile.
Não sei é se temos sitio para as pôr, com 144 metros de comprimento e 6000 toneladas de deslocamento são practicamente Destroyers!
 ;)

Eu diria mesmo mais deveriamos adquirir pelo menos três Fragatas/Destroyers ou até as quatro, mas para substituir as VdG, e assim não se gastava os milhões que se vão gastar para os 1/2 upgrades, uma vez que se são em 2ª Mão a probabilidade de terem anomalias, será maior que fragatas novas digo eu.


A 1/700 da DODO é um espectáculo de modelo

O Almirantado deveria negociar com a tutela sempre dessa maneira, se querem em 2ª Mão compramos mais unidades, se começamos a reduzir os cascos não tarda nada a MdG apenas terá patrulhas, olha o caso dos submarinos e das Fragatas classe João Belo, 3 => 2 Submarinos e 4 => 3 Fragatas !

Abraços
« Última modificação: Fevereiro 13, 2019, 03:18:48 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #31 em: Fevereiro 13, 2019, 03:20:34 pm »
Absolutamente. Até já tinha mencionado noutro post que seriam a melhor escolha. Duas unidades das De Zeven Provicien para ocupar o lugar das BD.
Nós podemos não estar muito bem, mas sempre temos mais arcaboiço e capacidade tecnica para opera-las do que o chile.
Não sei é se temos sitio para as pôr, com 144 metros de comprimento e 6000 toneladas de deslocamento são practicamente Destroyers!
 ;)

Eu diria mesmo mais deveriamos adquirir pelo menos três Fragatas/Destroyers ou até as quatro, mas para substituir as VdG, e assim não se gastava os milhões que se vão gastar para os 1/2 upgrades, uma vez que se são em 2ª Mão a probabilidade de terem anomalias, será maior que fragatas novas digo eu.

O Almirantado deveria negociar com a tutela sempre dessa maneira, se querem em 2ª Mão compramos mais unidades, se começamos a reduzir os cascos não tarda nada a MdG apenas terá patrulhas, olha o caso dos submarinos e das Fragatas classe João Belo, 3 => 2 Submarinos e 4 => 3 Fragatas !

Abraços

Sim, no longo curso era melhor e para os mesquinhos das contas publicas só se teriam de adquirir duas fragatas novas que ou poderia ficar mais barato, ou então as duas unidades novas mais bem apetrechadas com o dinheiro da suposta terceira.
Essa do submarino está sempre a fazer-me comichão. A falta que nos fazia o terceiro U209PN pras aguas que temos....
 :(
 

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #32 em: Fevereiro 13, 2019, 03:52:46 pm »
Nós podemos não estar muito bem, mas sempre temos mais arcaboiço e capacidade tecnica para opera-las do que o chile.

Em que te baseias para fazer tal afirmação? Todos os ramos das FFAA chilenas operam equipamento mais avançado que as nossas FFAA. Têm mais de 100.000 efectivos, tendo a Marinha chilena mais pessoal que todos os ramos das nossas FFAA.
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #33 em: Fevereiro 13, 2019, 06:05:37 pm »
Nós podemos não estar muito bem, mas sempre temos mais arcaboiço e capacidade tecnica para opera-las do que o chile.

Em que te baseias para fazer tal afirmação? Todos os ramos das FFAA chilenas operam equipamento mais avançado que as nossas FFAA. Têm mais de 100.000 efectivos, tendo a Marinha chilena mais pessoal que todos os ramos das nossas FFAA.

Por termos acesso a toda a formação e tecnologias que a NATO têm talvez!?
O Chile pode ter muita coisa mas não se traduz necessariamente em qualidade.
 

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #34 em: Fevereiro 13, 2019, 07:48:54 pm »
Mas se o equipamento que eles têm é fabricado essencialmente por países NATO e é mais moderno que o nosso e quem lhes dá a formação ou é da NATO ou israelita, não vejo onde está a falta de qualidade — já para não falar na influência histórica prussiana. Tudo bem que os seus militares não vão às escolas da NATO, no entanto participam em exercícios como o Red Flag e o RIMPAC — no último um almirante chileno até comandou a componente naval.
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #35 em: Fevereiro 13, 2019, 08:39:08 pm »
Venham de lá 2 DZP, 1 Wave class AOR e o Rotterdam que draga-se o raio do canal do Alfeite inteiro.  :mrgreen:


P.S. Hesitar dá nisto, menos duas fragatas disponíveis para possível futura aquisição, e com um MLU feito como deve ser. Se não forem as DZP agora sobra-nos o quê concretamente no mercado em segunda-mão?  :-\
« Última modificação: Fevereiro 13, 2019, 08:41:50 pm por Charlie Jaguar »
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #36 em: Fevereiro 13, 2019, 09:00:19 pm »
Venham de lá 2 DZP, 1 Wave class AOR e o Rotterdam que draga-se o raio do canal do Alfeite inteiro.  :mrgreen:


P.S. Hesitar dá nisto, menos duas fragatas disponíveis para possível futura aquisição, e com um MLU feito como deve ser. Se não forem as DZP agora sobra-nos o quê concretamente no mercado em segunda-mão?  :-\

Que eu saiba só as Tpe 23 da Royal Navy emvora as unidades que eles querem vender sao as amais antigas se fossem as mais mdernas e dependendo do preo poderiam ate quebrar o galho,Pelo menos tem lanamento vertibcal de missies já seria um upgrade.
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #37 em: Fevereiro 13, 2019, 09:51:03 pm »
Venham de lá 2 DZP, 1 Wave class AOR e o Rotterdam que draga-se o raio do canal do Alfeite inteiro.  :mrgreen:


P.S. Hesitar dá nisto, menos duas fragatas disponíveis para possível futura aquisição, e com um MLU feito como deve ser. Se não forem as DZP agora sobra-nos o quê concretamente no mercado em segunda-mão?  :-\

Ainda há as duas belgas  :mrgreen: As DZP só lá para 2030 e, ao contrário do tenente, acho que os chilenos ainda estão interessados nelas, mas como há quatro pode ser que tenhamos sorte. Convém ter presente, no entanto, que em 2030 as DZP já estarão a entrar na terceira idade, pelo que só devem durar mais uns 15 anos, no máximo. Podem servir para tapar buracos durante uns tempos e criar uma escola antiaérea avançada na Marinha, mas devemos apostar em, pelo menos, três navios novos e de desenho novo, de preferência as novas M, ou mesmo as Type 26. Em 2030, as FREMM ja não vão ser tão de vanguarda quanto isso.
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #38 em: Fevereiro 14, 2019, 12:40:14 am »
Venham de lá 2 DZP, 1 Wave class AOR e o Rotterdam que draga-se o raio do canal do Alfeite inteiro.  :mrgreen:


P.S. Hesitar dá nisto, menos duas fragatas disponíveis para possível futura aquisição, e com um MLU feito como deve ser. Se não forem as DZP agora sobra-nos o quê concretamente no mercado em segunda-mão?  :-\


Ainda há as duas belgas  :mrgreen: As DZP só lá para 2030 e, ao contrário do tenente, acho que os chilenos ainda estão interessados nelas, mas como há quatro pode ser que tenhamos sorte. Convém ter presente, no entanto, que em 2030 as DZP já estarão a entrar na terceira idade, pelo que só devem durar mais uns 15 anos, no máximo. Podem servir para tapar buracos durante uns tempos e criar uma escola antiaérea avançada na Marinha, mas devemos apostar em, pelo menos, três navios novos e de desenho novo, de preferência as novas M, ou mesmo as Type 26. Em 2030, as FREMM ja não vão ser tão de vanguarda quanto isso.

Quanto ás DZP em principio a partir de 2028, uma delas estará disponível mas temos de decidir uns anos antes sobre o que se quer fazer se comprar novas ou em 2ª Mão, para não nos passarem a perna !!

se não forem as DZP apenas temos as quatro ANZAC mais novas Australianas com idades muito semelhantes ás DZP, entre 2003 e 2006, já com upgrades efectuados, e que estarão a ser substituídas pela mesma altura .

https://en.wikipedia.org/wiki/Anzac-class_frigate



Abraços
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #39 em: Fevereiro 14, 2019, 09:24:30 am »
Líricos.
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #40 em: Fevereiro 14, 2019, 11:42:40 am »
Venham de lá 2 DZP, 1 Wave class AOR e o Rotterdam que draga-se o raio do canal do Alfeite inteiro.  :mrgreen:


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Ainda há as duas belgas  :mrgreen: As DZP só lá para 2030 e, ao contrário do tenente, acho que os chilenos ainda estão interessados nelas, mas como há quatro pode ser que tenhamos sorte. Convém ter presente, no entanto, que em 2030 as DZP já estarão a entrar na terceira idade, pelo que só devem durar mais uns 15 anos, no máximo. Podem servir para tapar buracos durante uns tempos e criar uma escola antiaérea avançada na Marinha, mas devemos apostar em, pelo menos, três navios novos e de desenho novo, de preferência as novas M, ou mesmo as Type 26. Em 2030, as FREMM ja não vão ser tão de vanguarda quanto isso.

Confesso ter um fraquinho pelas Type 26 GCS, porém acho que as novas M, ou Future Surface Combatant, seriam as mais adequadas para a nossa realidade.




Líricos.

 :mrgreen:


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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #41 em: Fevereiro 14, 2019, 11:49:36 am »
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #42 em: Fevereiro 14, 2019, 12:53:05 pm »
Líricos.

O ministro, que valoriza muito "o que parece ao eleitorado e a certas elites barulhentas" e por isso aprecia o duplo uso "ad nauseam" abriu a porta para modernizar as MEKO  (a.k.a NPO Grandes)... existe o perigo real de uma modernização mínima para navegaram.

Se não for a NATO a exigir que existam no inventário fragatas com um mínimo de capacidade para poderem participar nas SNMG / treinos... mas isso conseguimos com apenas 2, por isso só quando as M não poderem vamos pensar em alternativas (baratas) - mesmo que o "custo / benefício" não seja o melhor, o preço é a variável a considerar.

Stress pré-almoço, daqui a pouco já fico mais optimista  :-P             
« Última modificação: Fevereiro 14, 2019, 03:28:17 pm por LM »
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #43 em: Fevereiro 14, 2019, 02:52:58 pm »
Há ainda a nova fragata americana. Vamos ver o que dá, mas fala-se num custo unitário na casa dos 800 milhões de USD, ou 708 milhões de euros ao câmbio actual.
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #44 em: Fevereiro 14, 2019, 03:00:30 pm »
Há ainda a nova fragata americana. Vamos ver o que dá, mas fala-se num custo unitário na casa dos 800 milhões de USD, ou 708 milhões de euros ao câmbio actual.

Acho que nem vale a pena pensar nisso. 

"The U.S. Navy intends to award the contract for the first FFG(X) in 2020. It will buy one in 2020 and one in 2021, followed by two each year after that, for a 20-ship class.[3]:5 The U.S. Navy wants the follow-on ships in the FFG(X) program (i.e., ships 2 through 20) to have an average unit procurement cost of not more than $950 million each (in constant 2018 dollars)"

Muita areia para o nosso camião. É que os americas põe um limite de preço mas não se poupam a nada.
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