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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exércitos/Sistemas de Armas => Tópico iniciado por: Boina_Verde em Julho 12, 2007, 03:06:37 am

Título: Grupo de Aviação Ligeira do Exército Osprey...Apache/Tiger
Enviado por: Boina_Verde em Julho 12, 2007, 03:06:37 am
Caros amigos para n estar a responder nos outros tópicos...decidi criar este para lançar a minha opinão acerca das futuras aeronaves utilizadas pelo GALE.

na minha opinão o GALE devia ser equipado com V-22 osprey talvez um numero de 16 e punha-se de parte a aquisição do nh-90 além de eu achar que esse helicóptero é excelente e q tambem seria uma boa escolha mas adiante...

o v-22 possui uma capacidade excepcional em helicópteros se bem que actua tipo harrier em que a descolagem é na vertical e pode sobrevoar na horizontal o q lhe ofereçe uma boa velocidade( muito maior q nos helicópteros normais) e tambem uma grande mobilidade...penso q seria uma excelente aquisição

Para helicóptero de ataque estou indeciso no tiger ou apache...mas inclino-me mais para o apache devido á sua grande capacidade anti-tanque e resistençia...mas o tiger é muito ágil e é mais moderno que o apache

Portanto fica a minha proposta:
-16 V-22 Osprey
-16 AH-64 Apache
-16 AS 555 Fennec(para tansporte ligeiro de tropas)(se bem q hoje eu estou virado para o 16...mas prontos)

e uma ultima duvida acham q o exercito devia possuir aeronaves de transporte do tipo aviocar...de transporte ligeiro( eu penso q talvez sim mas devia ser um + moderno
Título:
Enviado por: Nuno Bento em Julho 12, 2007, 03:44:09 am
Caro Amigo Boina Verde penso que o preço do V-22 fica muito acima das nossas potencialidades. É um aparelho carissimo, se Portugal até para 10 NH-90 esta com problemas financeiros quanto mais para 16 V-22 que custam mais do dobro do preço do NH-90.

Por outro lado Portugal tem uma percentagem no consorcio construtor do NH-90 pelo que não faria sentido abandonar um Produto do qual somos um dos construtores para comprar um no qual não ganhamos nada.

Cumprimentos

Nuno
Título:
Enviado por: Get_It em Julho 12, 2007, 03:55:57 am
Bem está é uma daquelas questões, que...
Não há mal nenhum em fantasiar um pouco - chiça já fizemos isso inúmeras vezes -, mas há que ver a realidade.

Desde deixo aqui como nota que o GALE (Grupo de Aviação Ligeiro do Exército) foi renomeado como UALE (Unidade de Aviação Ligeira do Exército).

Sobre os V-22 é tal com o Sr. Nuno Bento escreveu, seria um desperdício de recursos e impossível de adquirir, não só por causa do seu preço, mas também por causa da sua manutenção.

Quanto aos helicópteros de ataque há muito por escolher. Muitos participantes aqui do fórum já lembraram o Apache é um helicóptero que tem altos custos de manutenção quando comparado com outros helicópteros mais novos e com as mesmas capacidades. Depois existe ainda a discussão sobre se o UALE deve ou não ser equipado com helicópteros de ataque, visto que não é uma prioridade, e que poderíamos equipar, muito bem equipados, os futuros helicópteros ligeiros com mísseis anti-carro - só de pensar num par de mísseis Spike israelitas até me dá água na boca.

Quanto ao futuro helicóptero ligeiro, há que lembrar que o modelo a escolher também será utilizado pela FAP, e como tal tem de ser multi-funções, embora as suas principais funções serão a instrução de pilotagem de helicópteros para os três ramos, o transporte ligeiro, e reconhecimento aéreo armado. Muito do pessoal aqui parece gostar especialmente do A109.

Quanto ao seu pedido de opinião, sobre se o exército deveria possuir aeronaves de transporte (p.e. C-295M), penso que não, seria estar a criar uma redundância de meios. Quando ainda por cima muitos questionam a existência do UALE.

Aqui no fórum já existem muitos posts interessantes escritos, basta só dar uma vista de olhos para ficar com uma ideia completa do assunto.

:arrow: O GALE - missões, organização, aeronaves (http://http)
:arrow: Exército Português volta a querer adquirir o EC 635T1 (http://http)
:arrow: GALE (http://http)
:arrow: Aviação do exército (GALE) que helicopteros (http://http)
:arrow: Substituição dos Allouette III (http://http)
:arrow: NH-90 (http://http)
:arrow: Qual o helicóptero para o gale? - Helicópteros do Exército (http://http)

Sobre os restantes assuntos:
:arrow: Opção radical: Acabar com a Força Aérea (http://http)
:arrow: Programa Tiger (http://http)
:arrow: A129 Mangusta/Internacional (http://http)

Cumprimentos,
PS: Embora não tenha analisado o assunto muito profundamente, estou confiante que muitos colegas aqui do fórum irão complementar o meu post, acabando por explicar melhor.
Título:
Enviado por: Boina_Verde em Julho 12, 2007, 03:57:10 am
lá no preço tem razão...mas podia-se comprar por lotes aos poucos...e mesmo assim n querem fazer com q o GALE tenha grande mobilidade...e e relação ao nh-90 penso q nós nao formamos o consórcio acho q sao inglaterra alemanha frança italia e holanda(mas esta faliu)

mas no caso da compar do nh90 penso q 10 saja pouco talvez o nº q eu referi á pouco 16 seria excelente
Título:
Enviado por: Boina_Verde em Julho 12, 2007, 04:02:07 am
mas já agora ficam a saber q aqui o boina_verde só tem 14 por isso sejam brandos(e deam um desconto) e já agora muito honestamente eu tb acho q fui um pouco exagerado em relação aos numeros mas adorava ver o osprey e o apache no GALE :D
Título:
Enviado por: Boina_Verde em Julho 12, 2007, 04:03:05 am
*14 anos
Título:
Enviado por: nelson38899 em Julho 12, 2007, 10:06:40 am
Boas

Para a tua idade não tens más ideias, em termos de equipamentos, mas na minha singela opinião o que estás a pedir é quase impossivel, nos proximos dez anos, pois não me parece que portugal vá adquirir esses equipamentos, se a memória não me falha a lei de programação militar é até 2023, logo podes esquecer essa a comprar, a não ser que Portugal infelizmente entre em guerra, e aí não vais ter o que pedes, mas pelo menos verás os NH90 e alguns helicopteros de ataque que espero sinceramente que sejam os tigers, ou apaches se os americanos quiserem nos ajudar. Quanto aos aviões de transporte só para o exercito, acho que é uma má ideia, pois Portugal não é um país rico, por isso não tem dinheiro para duplicar meios, e mesmo que tivesse dinheiro, iamos ter problemas pois ter duas cadeias de comando, e manutenção não ia resultar em caso de guerra só iam atrapalhar uma à outra, basta olhar para o que acontece para o patrulhamento maritimo, em que ja á várias organizações a querer controlar a ZEE, GNR e marinha. Mas pessoalmente acho que a força aérea deve ter sob sua juridição o apoio aéreo, o exercito o terrestre talvez um punhado de helicopterios e a marinha os navios e tambem um punhado de helicopterios.

Ps. Boina Verde ainda bem que os mais jovens como tu ja gostam de conhecer e falar das nossas forças armadas, isso quer dizer que elas não serão esquecidas no futuro. ben-vindo ao forum.
Cump.
Título: GALE
Enviado por: fischt75 em Agosto 29, 2007, 12:34:16 am
Adorei ver alguém a falar de v-22 mas isso são sonhos até para os americanos da maneira como eles tem caído, só nas fazes de teste!
Os “Apache A” não ficavam muito distantes já que a KLU (Holanda) tinha algumas unidades “9” que estavam á venda até alguns anos a traz.
Na minha opinião pessoal e com orçamento reduzido até mesmo as opções que aponto seriam fantasiosas.
- 10 a 12 unidades Eurocopter As 550 para formação e as missões que o EC 635 iria desempenhar.
-10 Bell Oh-58D Warrior Kiowa garantiriam uma maior interligação com varias armas dentro das Forças Armadas Portuguesas.

 Deixo aqui algo para se debater o Ministério da Administração Interna está a comprar os seus próprios Helicópteros mas se houvesse uma conjugação de interesses entre o M.Ad.Int. e Ministério da Defesa a aquisição dos Kamov teriam alguma relevância?
E porque não um Helicóptero com maior capacidade de carga e até mesmo estratégico como seria por exemplo:
- 4 Mil Mi 26 com capacidade para transportar o triplo de água e a nível militar!! é só procurar os serviços prestados durante a guerra do Vietname. E podia-se utilizar a divida da Rússia como ponto de negociação “ mas essa divida foi paga na semana passada”.
Título:
Enviado por: lurker em Agosto 29, 2007, 04:01:30 am
Citação de: "Boina_Verde"
e e relação ao nh-90 penso q nós nao formamos o consórcio acho q sao inglaterra alemanha frança italia e holanda(mas esta faliu)


Portugal faz parte do consórcio do NH-90, com 1.2% de workshare.
Título: Re: GALE
Enviado por: lurker em Agosto 29, 2007, 04:13:45 am
Citação de: "fischt75"
Deixo aqui algo para se debater o Ministério da Administração Interna está a comprar os seus próprios Helicópteros mas se houvesse uma conjugação de interesses entre o M.Ad.Int. e Ministério da Defesa a aquisição dos Kamov teriam alguma relevância?
A dos Kamov não me parece. O Exército quer helicópteros médios para transporte tático de tropas, o M.A.I. quer helicópteros com elevada capacidade de carga para combater incêndios. NH-90 para uns, KA-32 para os outros, parecem-me excelentes escolhas.

Já no modelo de helicóptero ligeiro, haveria possibilidade de se optar por helicópteros semelhantes, em versão militar e civil. O AS550 que sugeriu para o UALE é a versão militar do AS350 que o M.A.I. comprou.

Citar
E porque não um Helicóptero com maior capacidade de carga e até mesmo estratégico como seria por exemplo:
- 4 Mil Mi 26 com capacidade para transportar o triplo de água e a nível militar!! é só procurar os serviços prestados durante a guerra do Vietname. E podia-se utilizar a divida da Rússia como ponto de negociação “ mas essa divida foi paga na semana passada”.

Para combater incêndios parece-me muito caro. E não estou bem a ver como é que as nossas F.A. iriam tirar partido de um Mil Mi-26.
Título: Re: GALE
Enviado por: fischt75 em Agosto 29, 2007, 08:07:44 pm
Citação de: "lurker"
Citação de: "fischt75"
Deixo aqui algo para se debater o Ministério da Administração Interna está a comprar os seus próprios Helicópteros mas se houvesse uma conjugação de interesses entre o M.Ad.Int. e Ministério da Defesa a aquisição dos Kamov teriam alguma relevância?
"A dos Kamov não me parece. O Exército quer helicópteros médios para transporte tático de tropas, o M.A.I. quer helicópteros com elevada capacidade de carga para combater incêndios. NH-90 para uns, KA-32 para os outros, parecem-me excelentes escolhas."


Saudações meu caro.
Eu falei em conjugação de meios M. A. I. e M.D.
Assim teríamos os :
4- AS-350 do M.A.I. “Ligeiros”
10- NH-90 “médio-pesados” do GALE que seria um despropósito serem destacados para a missão de combate a incêndios mas em caso de emergência deverão estar preparados para tal.
6- Ka 32 “médio” do M.A.I. são sempre bem vindos.
Os Mil Mi 26 seriam um meio Pesado que numas forças armadas como as portuguesas não fariam muita diferença mas acredito que a capacidade estratégica de tal meio seria importante.
Aceite uma sugestão para dar um pulo ao site Brasileiro Sistemas de Armas no documento “Ataques a bases aéreas-1” seria uma missão das muitas que poderia efectuar, transportar até 80 militares equipados, deslocação de equipamento pesado.
Mas claro que a minha ideia seria a renegociação da divida Russa a Portugal, mas que já foi paga segundo as noticias da semana passada.
Título: Re: GALE
Enviado por: E-migas em Setembro 03, 2007, 01:55:44 pm
Citação de: "fischt75"
Citação de: "lurker"
Citação de: "fischt75"
Deixo aqui algo para se debater o Ministério da Administração Interna está a comprar os seus próprios Helicópteros mas se houvesse uma conjugação de interesses entre o M.Ad.Int. e Ministério da Defesa a aquisição dos Kamov teriam alguma relevância?
"A dos Kamov não me parece. O Exército quer helicópteros médios para transporte tático de tropas, o M.A.I. quer helicópteros com elevada capacidade de carga para combater incêndios. NH-90 para uns, KA-32 para os outros, parecem-me excelentes escolhas."

Saudações meu caro.
-Eu falei em conjugação de meios M. A. I. e M.D.
Assim teríamos os :
4- AS-350 do M.A.I. “Ligeiros”
10- NH-90 “médio-pesados” do GALE que seria um despropósito serem destacados para a missão de combate a incêndios mas em caso de emergência deverão estar preparados para tal.
6- Ka 32 “médio” do M.A.I. são sempre bem vindos.
Os Mil Mi 26 seriam um meio Pesado que numas forças armadas como as portuguesas não fariam muita diferença mas acredito que a capacidade estratégica de tal meio seria importante.
Aceite uma sugestão para dar um pulo ao site Brasileiro Sistemas de Armas no documento “Ataques a bases aéreas-1” seria uma missão das muitas que poderia efectuar, transportar até 80 militares equipados, deslocação de equipamento pesado.
Mas claro que a minha ideia seria a renegociação da divida Russa a Portugal, mas que já foi paga segundo as noticias da semana passada.


Economia de meios.

Se "O Governo" no seu todo, se decidisse a fazer aquisições ordenadas, neste caso de helis, aconteceria o seguinte:

Marinha:  5 NH90 NFH + 2 Reservas (adaptar as fragatas VdG, pois as Holandesas já estão preparadas)

Exército + Força Aérea:
 
- 12 Eh101 Merlin (já adquiridos)
- 10 NH90 TTH
- 12 A129 Mangusta (Int) ou 12 "Bell Ah1Z SuperCobra?" (não quero cá indios :-) )
- 12 A109 Transporte ligeiro

MAI e Min. Saúde - A109 adaptados a funções a transporte de doentes, vigilância etc.  (número a definir)

Helis médios de combate a Incêndios que podem ser perfeitamente dos Ka32 ocidentalizados....

i.e.
- Menos linhas de abastecimento/manutenção
- a possibilidade de negociarem a construção de um fábrica da Agusta cá ( ideia que já vi lançada por outro forista)
- Negociação de boas contrapartidas,
- etc.

O ideal seria mesmo ter um corpo aéreo militar único, provavelmente todo na Força Aérea (racionalização de meios).
Mas isso é outro assunto.

Por outro lado, podemos ter as aeronaves mais poderosas, mas se a doutrina de emprego for deficiente, seria como se nada tivéssemos.

Os V22 foram principalmente concebidos para assalto a praias e nós não temos essa capacidade.

Os Apaches são fantásticos mas são grandes alvos e a sua doutrina de emprego não é a melhor (como se pode ver no Iraque) pois costuma fazer tiro estacionário, i.e. para para atirar.

Por outro lado, não houve um único Cobra abatido (penso eu de que...) pois estes não param por nada, nem para atirar.

Alguém sabe qual será a doutrina de emprego destes meios no exécito?
Título: Re: GALE
Enviado por: pmdavila em Setembro 03, 2007, 03:00:42 pm
Citação de: "E-migas"
MAI e Min. Saúde - A109 adaptados a funções a transporte de doentes, vigilância etc.  (número a definir)


O modelo que esteve ao serviço do INEM antes destes Bell não era o A109? Tenho essa ideia, mas não tenho a certeza. Se não era, pelo menos o formato era parecido. E o que se diz pelos hospitais é que era um helicóptero sem grandes condições para evacuação aérea de doentes. Demasiado "grande" para aterrar em determinadas localizações (se bem que estes Bell não ficam nada atrás...), espaço interior demasiado exíguo para equipas médicas + doente(s). Penso que para evacuação aérea de doentes, o melhor seria mesmo o EC145.  Está muito melhor preparado para essas funções do que o A109 e seus semelhantes, corrijam-me se estiver enganado.
Título:
Enviado por: Mar Verde em Setembro 03, 2007, 08:17:59 pm
http://www.airambulancetechnology.com (http://www.airambulancetechnology.com)
Título:
Enviado por: jmg em Setembro 03, 2007, 09:22:26 pm
Caros camaradas, venho aqui tentar esclarecer a questão da quantidade de helicopteros a serem adquiridos e não o modelo.
O nº de NH 90 a ser adquirido está definido em relação a missão atribuida à UALE que deve ser capaz de helitransportar UMA companhia de comandos da BRR numa só leva, a mais de cem kilómetros. Assim a quantidade de helicopteros a adquirir está relacionada com a capacidade de transporte dos próprios.
Título:
Enviado por: E-migas em Setembro 03, 2007, 11:58:00 pm
Citação de: "jmg"
Caros camaradas, venho aqui tentar esclarecer a questão da quantidade de helicopteros a serem adquiridos e não o modelo.
O nº de NH 90 a ser adquirido está definido em relação a missão atribuida à UALE que deve ser capaz de helitransportar UMA companhia de comandos da BRR numa só leva, a mais de cem kilómetros. Assim a quantidade de helicopteros a adquirir está relacionada com a capacidade de transporte dos próprios.


Isso significa  10Nh 90 TTH * 20 Soldados = 200 soldados.
Título:
Enviado por: Lightning em Setembro 07, 2007, 05:33:12 pm
Citação de: "E-migas"
Isso significa  10Nh 90 TTH * 20 Soldados = 200 soldados.


Não :wink:
Título: Re: GALE
Enviado por: Lightning em Setembro 07, 2007, 05:34:52 pm
Citação de: "E-migas"
Alguém sabe qual será a doutrina de emprego destes meios no exécito?


Os AH-1 Cobra nos Estados Unidos não são usados pelo exército, são usados pelo US Marine Corp, por isso devem ter uma filosofia propria de utilização.
Título: Re: GALE
Enviado por: E-migas em Setembro 07, 2007, 06:48:31 pm
Citação de: "Lightning"
Citação de: "E-migas"
Alguém sabe qual será a doutrina de emprego destes meios no exécito?

Os AH-1 Cobra nos Estados Unidos não são usados pelo exército, são usados pelo US Marine Corp, por isso devem ter uma filosofia propria de utilização.


Os Cobra foram utilizados pelo Exército Americano, e agora são no pela ANG apenas. Uma nova versão o AH-1Z KingCobra/viper??? será utilizada apenas pelos Marines.

De qualquer forma isso não desvirtua a pergunta, uma vez que não referi qual o exército.

Neste caso especifico referia-me a sua doutrina de emprego no Exército Português!
Título:
Enviado por: jmg em Setembro 07, 2007, 09:01:18 pm
O exército não prevê heli´s de ataque, mas sim heli´s ligeiros com capacidade de serem armados se necessário. Serão utilizados para reconhecimento armado e como força de cobertura (economia de meios muitas vezes associada aos ERec´s por aliarem grande mobilidade e potência de fogo).
Título:
Enviado por: unpredictable em Setembro 07, 2007, 10:22:05 pm
Como os Ah-1Z CobraZulu vão ser todos novinhos em novos não me importava de ver 12 irmãos "mais velhos" do Zulu o Ah-1 W super cobra -:D  :D- pintados com as cores do exercito.Bem já acordei....
Título:
Enviado por: nelson38899 em Setembro 08, 2007, 10:30:22 am
Boas

Eu cá sou a favor de comprar-mos pelo menos seis helicopteros de ataque tipo tiger ou apache ou mesmo cobra, esses helicopteros serviam para complementar os LEOs IIA6 que Portugal vai comprar. Porque se pensarem bem e pondo isto como uma hipotese, se um dia Portugal é invadido por marrocosa pelo sul do país os helicopteros demorariam cerca de duas horas a chegar ao algarve enquanto os LEO IIA6 demorariam para aí umas seis horas caso ambos estivessem cediados em Santa Margarida.

Cump.
Título:
Enviado por: jmg em Setembro 08, 2007, 10:50:10 am
uma invasão não acontece de um momento para o outro. Existe numa primeira fase toda uma manobra logistica que (e eu acredito que sim) os nossos serviços de informações devem detectar e informar, o que permite posicionar forças com antecedência.
Digo isto, não que eu não gostava de ver apaches ou tigers a cruzar os nossos céus, mas já temos dificuldades para adquirir o que está previsto quanto mais para helicópteros de ataque......
Título:
Enviado por: Luso em Setembro 08, 2007, 03:29:32 pm
Alguem sabe quanto custa um Super-Tucano armado?
Título:
Enviado por: Luso em Setembro 09, 2007, 12:04:03 pm
Umas contas interessantes que, num país como o nosso e se houver interesse nisso - deveriam ser feitas.

http://eureferendum.blogspot.com/2007/0 ... f-war.html (http://eureferendum.blogspot.com/2007/04/economics-of-war.html)
Título:
Enviado por: E-migas em Setembro 09, 2007, 12:31:28 pm
Citação de: "Luso"
Umas contas interessantes que, num país como o nosso e se houver interesse nisso - deveriam ser feitas.

http://eureferendum.blogspot.com/2007/0 ... f-war.html (http://eureferendum.blogspot.com/2007/04/economics-of-war.html)


A questão é: Será verdade? A diferença de custos é demasiado grande para ser verdade. E certamente o termo de comparação é um Heli com tecnologia dos anos 60, vs um Heli com tecnologia dos anos 90 ou ainda mais recente.

Agora se estivessem a compara-lo com o UH1-Z o custo seria diferente.

Quanto ao Harrier, ele está fazer aquilo para o que foi feito. Se seria mais eficaz ter Um SuperTucano?
Título:
Enviado por: Luso em Setembro 09, 2007, 03:02:25 pm
Citação de: "E-migas"
Quanto ao Harrier, ele está fazer aquilo para o que foi feito. Se seria mais eficaz ter Um SuperTucano?


São plataformas diferentes, em que uma delas, (o Harrier) teria que operar em cenários em que o domínio aéreo seria contestado.
O que não é o caso do Afeganistão.

Lendo as aventuras e desventuras dos FAC no Vietnam fica-se com a noção compreensível e lógica - e ainda mais no Afeganistão - que a melhor plataforma é a mais persistente e mais consciente do que se passa lá embaixo. Para esta missão julgo que não me arrisco a dizer que o Super Tucano é de facto o melhor.
Se a isto adicionarmos a ideia que os Helis do USMC atacam em movimento, dificultando soluções de tiro, talvez se devesse questionar a possibilidade destes aviões fazerem escolta, apoio aproximado e missões anti-carro, em cenários onde o domínio aéreo fosse garantido. Porque caso contrário, estariamos numa situação deveras grave, a nível internacional.
Título:
Enviado por: E-migas em Setembro 10, 2007, 01:00:15 am
Citação de: "Luso"
Citação de: "E-migas"
Quanto ao Harrier, ele está fazer aquilo para o que foi feito. Se seria mais eficaz ter Um SuperTucano?

São plataformas diferentes, em que uma delas, (o Harrier) teria que operar em cenários em que o domínio aéreo seria contestado.
O que não é o caso do Afeganistão.

Lendo as aventuras e desventuras dos FAC no Vietnam fica-se com a noção compreensível e lógica - e ainda mais no Afeganistão - que a melhor plataforma é a mais persistente e mais consciente do que se passa lá embaixo. Para esta missão julgo que não me arrisco a dizer que o Super Tucano é de facto o melhor.
Se a isto adicionarmos a ideia que os Helis do USMC atacam em movimento, dificultando soluções de tiro, talvez se devesse questionar a possibilidade destes aviões fazerem escolta, apoio aproximado e missões anti-carro, em cenários onde o domínio aéreo fosse garantido. Porque caso contrário, estariamos numa situação deveras grave, a nível internacional.


Pegando no seu último paragrafo, quanto mais complexa aeronave maior o custo da sua manutenção e menor a sua autonomia.

Mas será viável um SuperTucano com Brimstone e uns Sidewinder. (escolta e missões anticarro?)
Título:
Enviado por: Luso em Setembro 10, 2007, 10:24:33 am
Citação de: "E-migas"
Mas será viável um SuperTucano com Brimstone e uns Sidewinder. (escolta e missões anticarro?)


É essa a pergunta que vos deixo. Brimstones ou Hidras (guiadas ou não) e/ou miniguns em casulos. A relação custo-eficácia poderá ser muito interessante.
Os Bronco também chegaram a desempenhar funções de apoio aproximado, assim que a burocracia permitiu. Esse avião também foi projectado para poder ser equipado com um canhão sem recuo sem-automático para missões anti-carro (quando não havia outra solução tecnológica para o problema).
No caso do Afeganistão, o Tuper Tucano poderia ser equipado com 2 casulos de mini-gun nos apoios exteriores das asas, casulos de Hidras nos apoios interiores (2 x 19) e um depósito de combustível no apoio da fuselagem, para não falar de outras combinações.
Já agora, será possível adaptar as granadas de morteiro de 81mm e 120mm para serem lançadas do ar?
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Setembro 10, 2007, 10:57:33 am
E a fragilidade (leia-se falta de velocidade/manobrabilidade) face a MANPADS? Já para não falar da flexibilidade/polivalência das aeronaves de asa rotativa.

Poderá ser útil para conflitos de baixa intensidade (leia-se "Terceiro Mundo") ou onde o inimigo não disponha de capacidade anti-áerea minimamente credível.

Digo eu... :wink:
Título:
Enviado por: Luso em Setembro 10, 2007, 12:11:36 pm
Pereira, no Terceiro mundo não faltam MANPADS, e um par de centenas de km/h não vão fazer diferença a um míssil. Com um avião temos uma plataforma aerodinâmica mais eficiente e que se pode escapar melhor às balas de armas ligeiras. E recordo que me refiro à questão do heli de ataque, que poderá não ser a solução custo-eficácia mais adequada para a situação actual.
Título:
Enviado por: jmg em Setembro 10, 2007, 09:54:44 pm
Penso que para o Exército, um avião de apoio ao solo não será viável principalmente devido às infraestruturas necessárias para operar o equipamento. Um helicoptero não precisa de pista e rapidamente recebe coordenadas cifradas para se encontrar num local isolado com um camião de combustível e outro de munições. Abastece, recarrega as armas e rapidamente volta para apoiar a manobra.
Título:
Enviado por: Luso em Setembro 10, 2007, 10:11:55 pm
Esse é um factor muito importante a ter em conta, é verdade.
Título:
Enviado por: p_shadow em Setembro 11, 2007, 04:40:07 am
Este tema está bastante na moda e muito há ainda por estudar e dizer acerca dele.

Contudo, convém lembrar que nunca existirá a "fórmula" correcta que proporcione efectuar missões CAS 100% eficazes. Ora por razões de natureza industrial/tecnológica, ora devido à própria evolução dos cenários que exigem este tipo de actuação.

Também não será correcto discutir a utilidade da aeronave a ou b num cenário de guerra (neste caso o conflicto no Afeganistão) tendo apenas como base as suas especificações técnicas (ainda por cima quando exclusivamente fornecidas pelo fabricante).

A ter em conta na escolha da melhor opção para as actuais missões de CAS (sabendo que será sempre apenas a melhor entre as possíveis) está:
a capacidade da aeronave em adquirir um correcto "visionamento" do campo de batalha,
a sua capacidade em se "relacionar" com todos os outros agentes no teatro de guerra,
a capacidade de "persistência" e mobilidade,
e por fim, a capacidade de "entregar" o efeito pretendido na altura certa.

Atendendo a estes 4 pontos, não creio que o EMB-314 fosse de alguma forma a solução mais indicada para o actual conflicto Afegão, embora como é compreensível hajam sempre situações onde o seu emprego seria aceitável. Mas também poderíamos dizer o mesmo em relação aos nossos Alpha Jet (por ex), por isso... :!:


Cumptos
Título:
Enviado por: unpredictable em Setembro 11, 2007, 07:36:39 pm
A melhor aeronave para Cas é sem duvida nenhuma o A-10, só aquela Gatling chegava...ok estou a exagerar.Mas é uma plataforma muito boa e mais polivalente com os novos A-10C, para alem de outras coisas conseguem agora mandar misseis de precisão.
Título:
Enviado por: Leonidas em Setembro 18, 2007, 03:47:09 am
Saudações guerreiras

Citação de: "jmg"
Penso que para o Exército, um avião de apoio ao solo não será viável principalmente devido às infraestruturas necessárias para operar o equipamento. Um helicoptero não precisa de pista e rapidamente recebe coordenadas cifradas para se encontrar num local isolado com um camião de combustível e outro de munições. Abastece, recarrega as armas e rapidamente volta para apoiar a manobra.


Julgo não haver problemas de maior se tecnicamente for possível a adaptação do sistema RATO (Rocket Assisted Take Off) – ajuda extra com uso de foguetes para ajudar o avião a levantar voo além do seu próprio meio propulsor.

Se for um héli também há que contar com tudo isso que descreveu exceptuando a pista, é verdade, mas se se estiver a pensar em operá-lo onde não haja condições nenhumas então á partida julgo prever dificuldade para ambos embora admita que o héli possa ganhar para o avião. No entanto, temos que ver a questão no global se assim for permitido.

Falando somente de Portugal, a questão das infra-estruturas não se coloca. Mesmo não existindo infra-estruturas junto à fronteira, as existentes, para já, chegam e sobram.

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Continuando a conversa com a hipótese Super Tucano, acho que o emprego desta aeronave vai bem mais além do que o seu emprego exclusivamente em combate.  


Cumprimentos
Título:
Enviado por: Get_It em Setembro 18, 2007, 04:26:48 am
Super Tucano? Os senhores estão aqui a pensar em invadir as antigas colónias, é? :?

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Luso em Setembro 18, 2007, 09:23:33 am
Citação de: "Get_It"
Super Tucano? Os senhores estão aqui a pensar em invadir as antigas colónias, é? :wink:

p-Shadow, abro um tópico para o meu amigo dissertar sobre CAS?
Que me diz ao desafio? :D
Título:
Enviado por: p_shadow em Setembro 19, 2007, 03:23:58 am
Citação de: "Luso"
p-Shadow, abro um tópico para o meu amigo dissertar sobre CAS?
Que me diz ao desafio? :P
 :(

Como esta.
Porque é que o governo americano anda a "empurrar" uma versão armada do T-6 para os iraquianos enquanto as suas FAs usam F-16 e F/A-18?!
 :wink:

Abraço
Título:
Enviado por: Get_It em Setembro 19, 2007, 03:52:12 am
Acho que estão a começar a confundir CAS com COIN. :?

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Luso em Setembro 19, 2007, 12:28:14 pm
Citação de: "Get_It"
Acho que estão a começar a confundir CAS com COIN. :?

Cumprimentos,


Pessoalmente, não.
Refiro-me efectivamente a uma plataforma mais lenta e simples, capaz de se manter no campo de batalha mais tempo e sobretudo com melhor capacidade de percepção do campo de batalha. Nos anos 80, a BAE chegou a projectar um canard "pusher" turbo-hélice para CAS, missões anticarro e anti-helicóptero. O SABA.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi9.photobucket.com%2Falbums%2Fa94%2FWtMiller%2F3.jpg&hash=75c4e0b56bee5c7c509f48a78e53b096)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi9.photobucket.com%2Falbums%2Fa94%2FWtMiller%2F4.jpg&hash=28fdd67e945a9411d6f2b74ff5b86a83)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi9.photobucket.com%2Falbums%2Fa94%2FWtMiller%2F5.jpg&hash=7be05d46a16b71d86d086be835b0db76)
Ou seja, seria um A10 mais pequenito e eventualmente mais barato de adquirir e manter.

Quanto aos EUA: se eles querem estoirar dinheiro isso é lá com eles.