Substituição da G-3 parada há um ano

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Jorge Pereira

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« Responder #15 em: Setembro 30, 2006, 08:02:33 pm »
Citação de: "Luso"
Agora não há desculpa: ajuste directo.


Acha? Nem pensar nisso. Isso implica agilizar o processo e… pagar! :G-deal:

Alguém recebeu hoje um e-mail que anda a circular pela net sobre a suposta paralisia operacional que os chefes militares temem pela redução de verbas proposta pelo governo para o próximo ano?

Qualquer semelhança com os governos do Eng. Guterres é pura coincidência!
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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Luso

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« Responder #16 em: Setembro 30, 2006, 08:06:20 pm »
Citação de: "Jorge Pereira"
Alguém recebeu hoje um e-mail que anda a circular pela net sobre a suposta paralisia operacional que os chefes militares temem pela redução de verbas proposta pelo governo para o próximo ano?


Só bocas no "Voz Surda", que é um pouco demasiado sindicalista para o meu gosto.
Mas ao menos diz alguma coisa.

Chefias militares?
Esses vendidos que só se indignam quando estão para sair? :roll:

Espero que o Sr. Presidente da República faça alguma coisa...
Espero que ele não seja um menininho bem comportado, "a bem da estabilidadezinha".
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Rui Elias

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« Responder #17 em: Outubro 02, 2006, 09:45:41 am »
Já temos garantidos os episódios para uma novela de pelo menos 5 anos.   :roll:
 

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Rui Elias

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« Responder #18 em: Outubro 14, 2006, 03:39:22 pm »
Citar
Governo recorre para substituir as 'G-3'


Manuel Carlos Freire / http://dn.sapo.pt/2006/10/11/nacional/

O Governo recorreu ontem da decisão do Tribunal Administrativo de Lisboa, que suspendeu o concurso para o fornecimento da nova arma ligeira para as Forças Armadas, disse ao DN a porta-voz do Ministério da Defesa.

O recurso de Nuno Severiano Teixeira para o Supremo Tribunal Administrativo, no limite do prazo, procura evitar novo atraso - e posterior recomeço do zero - num concurso de que se fala desde o final dos anos 80 e que visa substituir as célebres e antiquadas metralhadoras G-3.

O acórdão do Tribunal Administrativo (TA) de Lisboa, segundo noticiou o JN há cerca de uma semana, deu razão aos concorrentes que puseram em causa os pressupostos técnicos do concurso - lançado pelo então ministro Paulo Portas - por, alegadamente, favorecerem objectivamente o construtor alemão da HK-36.

O ministério, segundo aquele tribunal, "desenhou um conjunto de requisitos técnicos com carácter excludente e fechado, que apenas permitia a permanência em concurso da firma alemã HK, o que consubstancia a violação do referido princípio da imparcialidade". "Não actuou de forma a prevenir o risco de parcialidade", insistiu o tribunal.

O concurso internacional para o fornecimento de nova arma ligeira, no valor de mais de 40 milhões de euros, visa dotar as Forças Armadas com uma nova gama de 31 mil espingardas automáticas, 1700 metralhadoras ligeiras e 6800 pistolas, para substituir as que estão em uso desde os anos 60.

A queixa foi apresentada no ano passado pelo representante em Portugal da austríaca Styer, um dos vários construtores que manifestaram intenção de participar no concurso (como a Swiss Arms, a Beretta, a IMI, a FN ou a Colt).

A posição da maioria destas empresas foi transmitida na altura aos responsáveis do Ministério da Defesa, que manteve o concurso, por entender que os critérios definidos correspondiam às exigências da tropa.

Há cerca de dois anos, o DN escreveu sobre este concurso que poderia estar em risco de os militares portugueses ficarem desarmados até 2006, caso o processo não ficasse concluído.

Na altura, esta posição mostrava o receio de novos atrasos no concurso devido ao calendário político dos meses seguintes, com um Governo de gestão e eleições em Fevereiro de 2005 (que Sócrates venceu).

Ao longo dos anos realizaram-se testes operacionais a diferentes modelos. Além dos requisitos operacionais, as autoridades têm procurado garantir contrapartidas que incluam as transferências de tecnologia e fabrico em Portugal, bem como o destino das G-3 ainda ao serviço.
 

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ricardonunes

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« Responder #19 em: Janeiro 02, 2007, 12:17:00 am »
Alguém sabe o que se passa com este "concurso"?

Será que estamos à espera daquilo que ainda não foi inventado?
Potius mori quam foedari
 

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pchunter

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« Responder #20 em: Maio 09, 2008, 03:33:44 pm »
Cumprimentos para toda a malta do fórum! Em primeiro lugar se já estava escolhida a G36, a meu ver muito bem porque é o chamado bom e barato, porque um concurso? Segundo estamos a falar de cerca de 50 milhões  +- isto são trocos se comparado com outras aquisições. Por fim a meu ver a culpa disto tudo é doas chefias com ligações privilegiadas à industria que depois não estão dispostos a abdicar da sua parte.
Fica o desabafo.
 

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PereiraMarques

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« Responder #21 em: Maio 09, 2008, 03:37:51 pm »