Indústria de Defesa do Brasil

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Vitor Santos

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #45 em: Novembro 10, 2015, 06:00:27 pm »
MECTRON - Avança o Desenvolvimento do Torpedo Brasileiro

Armamento equipará a futura frota de submarinos da Marinha do Brasil



A Mectron, Empresa Estratégica de Defesa (EED) brasileira, controlada pela Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT),concretizou um passo importante no seu posicionamento estratégico na área de defesa: iniciou neste ano o desenvolvimento do primeiro torpedo brasileiro com o programa do Torpedo Pesado Nacional em escala reduzida (TPNer).

O programa coloca a empresa de São José dos Campos em um seleto e restrito grupo, tornando-a a única empresa desenvolvedora de torpedos das Américas fora dos Estados Unidos e exclusiva no hemisfério sul.

O TPNer é parte dos objetivos estratégicos de longo prazo da Marinha do Brasil que a mobilizam para assegurar a proteção da Amazônia Azul, como são conhecidas as águas jurisdicionais brasileiras. O torpedo brasileiro é essencial para que o Brasil possa armar com independência e livre de fatores externos os futuros submarinos do PROSUB - Programa de Desenvolvimento de Submarinos. Os submarinos estão sendo construídos pela ICN – Itaguaí Construções Navais, sociedade da ODT com a DCNS francesa.

Para viabilizar o desenvolvimento do torpedo em escala reduzida, a Mectron firmou uma parceria com a Atlas Elektronik, empresa alemã com mais de um século de história e uma das líderes mundiais no desenvolvimento de veículos e armamentos subaquáticos (underwater weapons). Desde o início de 2015, uma equipe altamente qualificada de engenheiros da Mectronrealiza na Alemanha a primeira fase do programa, como explica Rodrigo Carnaúba, Diretor de Sistemas e Armas Navais da ODT/Mectron:

“Para esta primeira fase, na qual estão sendo definidas as especificações do produto e as soluções sistêmicas a serem adotadas ao longo de todo o projeto, enviamos à Alemanha uma equipe de engenheiros "seniors", com formação acadêmica de excelência e, o mais importante, profissionais com ampla experiência acumulada nos outros programas de armamentos inteligentes que a Mectron tem desenvolvido ao longo de seus 25 anos de história servindo as Forças Armadas brasileiras. Parcerias tecnológicas internacionais deste tipo já fazem parte da nossa estratégia e do nosso sistema de trabalho há anos”.

O Dr. Francisco Amorim III,Coordenador Técnico do TPNer e líder da equipe da Mectron mobilizada na Alemanha, trabalhou em programas de desenvolvimento de equipamentos espaciais, de sistemas aviônicos e na integração do míssil ar-superfície antirradiação MAR-1 em aeronaves que o utilizarão. Designado pela direção da Mectronpara o projeto TPNer, Amorim ressalta pontos relevantes para o sucesso do empreendimento:

“O nosso projeto está sendo desenvolvido com a mais moderna tecnologia de torpedos disponível no mundo. O modelo de transferência de tecnologia adotado consiste num desenvolvimento conjunto, com especialistas brasileiros e alemães compondo um único time, trabalhando lado a lado. Adicionalmente, a eficácia da transferência de tecnologia somente se viabiliza pela nossa condição de agregar pessoas altamente capacitadas e com conhecimentos no desenvolvimento de armamentos inteligentes. Para tanto, a equipe foi cautelosamente selecionada para assegurar a absorção de tecnologias específicas de veículos subaquáticos. Mais um fator importante para garantir o sucesso desta transferência é o nosso propósito de construir, no tempo correto, um produto adequado tanto às necessidades da Marinha do Brasil como ao mercado internacional.”

Com um histórico fortemente associado ao desenvolvimento de armamentos inteligentes nacionais, mais especificamente mísseis e produtos/serviços a eles associados, a Mectron- empresa incorporada à Odebrecht em 2011 – vem, desde então, expandindo seu portfólio de produtos e serviços em outros segmentos de fundamental importância para as Forças Armadas brasileiras. Um deles é a área de Comunicações, com o projeto do Link BR2, sistema de comunicação por enlace de dados (data link) militar, para a FAB, e o desenvolvimento de um RDS - Rádio Definido por Software nacional, para o Exército Brasileiro.

Na área de mísseis, um dos novos programas já em estágio mais avançado de desenvolvimento é o MAN-SUP, um míssil antinavio de superfície, em desenvolvimento também para a Marinha do Brasil. Rodrigo Carnaúba comenta sobre estes novos programas, suas comunalidades e diferenças:

“O desenvolvimento de armamentos inteligentes sempre foi o grande “expertise” da Mectron, mais especificamente na área de sensores, eletrônica embarcada, e guiamento e controle. Porém, sempre trabalhamos com produtos guiados por infravermelho, radiofrequência ou laser, e com lançamentos a partir de aeronaves ou de superfície. Para o caso de um torpedo, armamento inteligente de aplicação submarina, temos que aprimorar nossos conhecimentos, avançando-os para os campos da acústica submarina e hidrodinâmica. Porém, começar do zero e de maneira independente resultaria em custos elevados e extenso prazo de desenvolvimento e, nesse sentido, a parceria com a Atlas encurtará distâncias. A participação da Mectron nestes projetos nos abre portas no contexto internacional e eleva nosso posicionamento estratégico no setor de defesa”.

Recentemente, a Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT) anunciou o início das negociações para busca de um parceiro tecnológico e estratégico para a Mectron. A companhia busca um parceiro internacional, mantendo sua certificação de empresa estratégica de defesa (EED). Diante das restrições orçamentárias momentâneas que estão afetando os projetos da área de defesa no Brasil, a ODT, consciente de seu importante papel estratégico-político para o nosso país no campo da defesa e tecnologia, busca um parceiro que contribua com o acesso direto à tecnologia, com uma estrutura de capital robusta e com atuação no mercado global. Com a integração deste novo parceiro tecnológico, a Mectronestará ainda mais preparada para atender as demandas estratégicas do Governo Brasileiro, das Forças Armadas do Brasil, bem como de Clientes internacionais.

Fonte:   http://www.defesanet.com.br/prosub/noticia/20786/MECTRON---Avanca-o-Desenvolvimento-do-Torpedo-Brasileiro/
 

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Vitor Santos

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #46 em: Novembro 24, 2015, 04:43:03 pm »


























 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #47 em: Novembro 24, 2015, 04:46:48 pm »
Brasil difunde primeras imágenes de su avanzada corbeta sigilosa



Un año antes de la botadura del avanzado proyecto brasileño de corbeta sigilosa de producción nacional, algunos detalles e imágenes de la nave han aparecido en Internet.
Para los políticos brasileños, el programa de construcción de la cabeza de serie de corbetas clase CV03 es la culminación del esfuerzo nacional de desarrollo de su propia industria naval de guerra.

En general, la Armada brasileña tiene previsto construir cuatro corbetas del avanzado proyecto. Según los planes, la botadura de la cabeza de serie tendrá lugar en diciembre del 2014. Sin embargo, a más de un año de este evento de importancia histórica para el país, en Internet se han filtrado los primeros detalles e imágenes de la nave.


Datos generales

Según la información disponible, hasta el momento se ha completado solo la concepción general y el diseño de la nave. De acuerdo con el portal especializado en defensa ALIDE, el Centro de Diseño Naval brasileño desarrolla la corbeta con un amplio uso de diseño general y elementos estructurales del anterior proyecto Barroso: mide 103,4 metros de eslora y 11,4 metros de manga. Sin embargo, la nueva corbeta desplazará 2.480 toneladas frente a las 2.350 del Barroso.



De acuerdo con la publicación, el casco será completamente 'adquirido' del proyecto anterior. Sin embargo, la distribución de compartimientos internos de la CV03 ampliará el volumen habitable, a fin de mejorar las condiciones de los tripulantes, buzos y, si hace, falta, el mando de la flota.

De acuerdo con las últimas tendencias de construcción naval, el buque no tendrá enormes superestructuras salientes cargadas de antenas y radares, la CV03 las esconderá dentro del casco, para minimizar su sección trasversal de radar.



La corbeta Barroso, la única nave construida según el proyecto anterior, utiliza el sistema de propulsión CODOG, que combina motores diesel y turbinas de gas. No obstante, en el curso de la definición de los requisitos del proyecto CV03 se reveló un hecho interesante que influyó en el trabajo posterior: durante las pruebas en el mar en los últimos cinco años de servicio de la corbeta Barroso, los motores de la turbina de gas se utilizaban muy raras veces. Durante el 96% de su servicio la Barroso navegó propulsada solamente por sus motores diesel. Por lo tanto en el diseño de la CV03 se decidió prescindir de las turbinas de gas.

El eliminar los motores y cajas de cambio de las turbinas de gas permite aligerar el buque y mejorar sus características de navegación.

Según las estimaciones, a una velocidad económica de 12 nudos, la nueva corbeta CV03 tendrá una autonomía de 6.000 millas. Brasil no cuenta con bases navales en el extranjero, por lo que la autonomía de sus nuevas naves es una característica prioritaria.


Armamento

En la actualidad, se decide con qué piezas de artillería contará el buque. Las corbetas de la serie CV03 podrán recibir la instalación de cañones Vickers Mk-8, de calibre 113 mm de producción británica. El mismo sistema usa la corbeta Barroso y gusta a marineros de Brasil. Alternativamente, se estudia la posibilidad de dotar a la corbeta con el cañón de 76 mm de la Oto Melara. En la parte trasera de la superestructura se supone que habrá cañones antiaéreos de calibre 30 o 40 mm.



Las naves del proyecto CV03 serán las primeras corbetas brasileñas en recibir sistemas de misiles antiaéreos. Ya se conoce que la corbeta portará misiles de despegue vertical, pero su tipo no está definido todavía. Se consideran varias opciones: el sistema israelí Barak, el estadounidense ESSM, el francés VL MICA y el sudafricano Umkhonto.

Al igual que la corbeta Barroso, los nuevos buques estarán dotados de seis lanzadores de torpedos, de fabricación nacional, y un sistema de misiles antibuque.

Para localizar los submarinos enemigos y cumplir las tareas de transporte, el CV03 llevará un helicóptero. Durante los primeros años de servicio, los buques estarán equipados con helicópteros Westland AH -11A Súper Lynx. Posteriormente, es posible la adquisición de helicópteros Sikorsky SH- 60 Seahawk.

Importancia del proyecto

Más que un buque de guerra, la futura corbeta allana el camino a la industria naval brasileña, que puede ser el inicio de una familia de nuevos productos con potencial real de exportación, especialmente para los países africanos y sudamericanos.

A juzgar por el tiempo del inicio de la construcción de la cabeza de serie del proyecto, aún hay tiempo suficiente para que haya cambios importantes de diseño. Sin embargo, ya está claro que el proyecto CV03 es un importante hito en la construcción naval brasileña. Para construir los cuatro buques de la serie, la industria nacional tendrá que aplicar nuevas tecnologías que luego pueden ser utilizadas en otros proyectos. Por lo tanto, el CV03 no solo reforzará a la Armada del país, sino también sacará adelante su industria naval.


Fonte: https://actualidad.rt.com/actualidad/view/109995-brasil-muestra-imagenes-avanzada-corbeta-sigilosa
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #48 em: Dezembro 13, 2015, 05:40:59 pm »
Lançamento do primeiro míssil antinavio feito no Brasil



A Mectron, empresa brasileira controlada pela Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT), anunciou a aproximação da conclusão do desenvolvimento do MAN-SUP, o primeiro míssil superfície-superfície antinavio brasileiro e também se prepara para o primeiro lançamento de qualificação. De acordo com a empresa, a realização do lançamento será um marco inédito no País e deverá ocorrer no segundo semestre de 2016 a partir de um navio da Marinha do Brasil.

Além de dotar a Esquadra brasileira de mísseis antinavios fabricados aqui, atendendo às suas necessidades operacionais, o Programa MAN-SUP da Marinha do Brasil tem objetivo de garantir domínio e autonomia tecnológica em todo o ciclo de vida de armamentos desta classe, ou seja, desde o desenvolvimento até a operação e manutenção, sempre em parceria com a indústria nacional de defesa.




Na Mectron, as atividades estão focadas na finalização do projeto, fabricação, integração e testes dos protótipos que serão utilizados para os lançamentos a partir de navios da Marinha, no litoral brasileiro, contra um alvo simulado posicionado a aproximadamente 70 Km do navio lançador. Flavio Gesca, diretor do contrato do MAN-SUP na Mectron, esclarece que “embora não tenhamos ainda uma data precisa para o lançamento, estamos entrando na reta final de um evento que será histórico para a Marinha do Brasil e para a indústria nacional de defesa. Será a materialização de uma decisão estratégica tomada há alguns anos pela Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha (DSAM): investir no desenvolvimento da tecnologia nacional. Ver hoje a capacidade de nossas equipes e os resultados de altíssimo valor agregado que estão sendo gerados, é muito gratificante” afirmou o executivo.

O programa de desenvolvimento do MAN-SUP teve início em dezembro de 2011, numa divisão de trabalho com outras duas empresas brasileiras. Foi atribuída à Mectron a responsabilidade pelo o que é considerado o “cérebro do míssil”, parte correspondente ao Sistema de Guiagem Navegação e Controle, que reúne os subsistemas que proporcionam autonomia e inteligência ao controle do míssil durante todo o seu voo, etapa que o vetor desloca-se de acordo com trajetória de característica “sea skimming” (voo rente ao mar) em direção ao alvo. Adicionalmente, a Mectron tem a responsabilidade pelo desenvolvimento do Sistema de Telemetria que será utilizado em apoio à verificação da funcionalidade dos protótipos em seus lançamentos reais.

Estrategicamente, a Marinha do Brasil adotou requisitos que são fundamentais para o seu objetivo de soberania nacional, através da autonomia tecnológica. Em primeiro lugar, o MAN-SUP deve ser desenvolvido sem a utilização de qualquer componente que tenha restrição em seu fornecimento, ou seja, aqueles que  exigem “End-User Certificate“. Em segundo, o MAN-SUP deve ter plena compatibilidade com os meios de lançamento existentes hoje na Marinha do Brasil para mísseis destinados ao mesmo emprego, reduzindo significativamente seus custos de integração.

Em referência ao requisito de uso de componentes sem necessidade do certificado, a Mectron venceu um grande desafio ao desenvolver uma solução de bateria para o MAN-SUP livre de qualquer restrição de fornecimento. Tipicamente, armamentos como este utilizam baterias térmicas que em todo o mundo só são fornecidas mediante aprovação através de “End-User Certificate”. Flavio Gesca comenta que “a equipe da Mectron, com sua altíssima competência e criatividade, pôde desenvolver uma solução inovadora que atende aos requisitos de desempenho, ambientais e de segurança, sem quaisquer restrições comerciais”. No caso da plataforma inercial, foi adotada uma solução projetada e fabricada pela própria Marinha do Brasil, através do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP).




No que diz respeito à compatibilidade, a Mectron é responsável pelo desenvolvimento da completa integração do MAN-SUP aos meios de lançamentos existentes em embarcações da Marinha do Brasil, não sendo necessárias quaisquer modificações no atual sistema de disparo. Este trabalho capacitou a Mectron para futuros fornecimentos de sistemas de lançamentos completos do MAN-SUP à Marinha do Brasil e a outras nações.

A empresa avança na conclusão do desenvolvimento do MAN-SUP, estando hoje na fase de integração e testes dos subsistemas, incluindo os algoritmos de guiagem navegação e controle, computador de bordo, radioaltímetro,  integração do sistema de navegação inercial, atuadores e profundores, telemetria embarcada, entre outros. Esta verificação ocorre através de uma moderna técnica, utilizada por empresas detentoras de alta tecnologia, o HILS (Hardware In-the-Loop Simulation). Esta técnica consiste em testar, em ambiente de laboratório, a integração completa entre software e hardware do míssil e o meio, este último, simulado por computador.

Rodrigo Carnaúba, diretor de sistemas e armas navais da Mectron salienta que “o MAN-SUP será um produto brasileiro fornecido e suportado por empresas nacionais, beneficiando a Marinha do Brasil na redução dos elevados custos de manutenção e no aumento da disponibilidade da arma (MTTR – Mean Time To Repair) pela praticidade em ter seus fornecedores/parceiros a poucas horas de distância”. Tendo sob sua liderança na Mectron outro projeto estratégico para a Marinha do Brasil, o TPNer – Torpedo Pesado Nacional em escala reduzida, este, por sua vez, para equipar os submarinos do PROSUB e em parceria com a empresa alemã ATLAS ELEKTRONIK, ele complementa: “conforme necessidades e orientações estratégicas dos nossos clientes, seja com parcerias nacionais ou internacionais, estamos aqui para desenvolver e reter conhecimento, contribuir para o avanço tecnológico do Brasil e de nossas Forças Armadas”.

Recentemente, a Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT) anunciou o início da busca de um parceiro tecnológico e estratégico para a Mectron. A companhia busca um parceiro internacional, mantendo sua característica de Empresa Estratégica de Defesa (EED). Diante das restrições orçamentárias momentâneas que estão afetando os projetos da área de defesa no Brasil, a ODT, consciente de seu importante papel estratégico-político para o País no campo da defesa e tecnologia, busca um parceiro que contribua com o acesso direto à tecnologia, com uma estrutura de capital robusta e com atuação no mercado global.

Com a integração deste novo parceiro tecnológico, a Mectron pretende tornar-se mais preparada ainda para atender as demandas estratégicas do governo brasileiro e das Forças Armadas, bem como de clientes internacionais.


Fonte: http://tecnodefesa.com.br/lancamento-do-primeiro-missil-antinavio-feito-no-brasil/
 

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Vitor Santos

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #49 em: Dezembro 19, 2015, 08:27:05 pm »
Imbel planeja lançar seu rifle IA2 no mercado africano e asiático



Infodefensa visitou no início de dezembro as instalações da mais antiga Indústria Estratégica de Defesa do Brasil, cuja
gênese pode ser traçada quando da chegada da Família Real Portuguesa na Colônia ultramarina em 1808, evento que
possibilitou o estabelecimento da primeira unidade fabril estratégica no País, a Real Fábrica de Pólvora da Lagoa Rodrigo de
Freitas, cidade do Rio de Janeiro. A Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel) foi criada em 14 de julho de 1975 (Lei nº 6.227), estando vinculada ao Ministério da Defesa por intermédio do Comando do Exército. Em 2013, a Imbel recebeu o título de ‘Primeira Empresa de Defesa do Brasil’.

Na Fábrica de Itajubá (FI), visitada pela reportagem, são produzidos os fuzis de assalto e carabinas IA2 em dois calibres,
pistolas semiautomáticas de diferentes características, fuzis snipers para atiradores de elite, facas de combate, etc.



A Fábrica da Estrela (FE) localizada em Magé (RJ) produz explosivos; a Fábrica Presidente Vargas (FPV) localizada em
Piquete (SP) é, também, uma fábrica química produtora de explosivos; a Fábrica de Itajubá (FI) localizada em Itajubá (MG)
é uma fábrica mecânica produtora de armas; a Fábrica de Juiz de Fora (FJF) é uma fábrica química, mecânicometalúrgica que fabrica, carrega e monta munições de grosso calibre para o Exército; e a Fábrica de Material de Comunicações e Eletrônica (FMCE) localizada no Rio de Janeiro (RJ) produz equipamentos de comunicações e sistemas eletrônicos diversos.

A gênese do Imbel IA2

O IA2 é fruto de estudos do Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e da Imbel para substituir o FN FAL e suas variantes,
em uso com o Exército Brasileiro desde 1964. A nova arma começou a ser testada no Centro de Avaliações de Exército
(CAEx), no Campo de Provas de Marambaia, Rio de Janeiro, em 2010.



m 2012, foi colocada uma encomenda inicial de 1.500 fuzis IA2, na variante de 5.56mm e 7.62 mm, para serem
distribuídas entre várias unidades como a Brigada de Operações Especiais, a Brigada de Infantaria Paraquedista e as
Brigadas de Infantaria de Selva. O IA2 é classificado como um fuzil de fogo seletivo, em calibre 5.56x45mm NATO,
utilizando sistema de ferrolho rotativo, com sete ressaltos. Também possui uma versão em calibre 7,62mm utilizando
sistema de ferrolho basculante, similar ao empregado anteriormente no FAL.

Mesmos com sistemas de ferrolho diferentes, ambos os fuzis tem características similares, como o sistema por acionamento
de gases (na qual os gases resultantes do disparo são desviados para um tubo acima do cano, que empurram um pistão,
localizado no tubo, que empurra o kit do ferrolho, liberando o estojo e carregando a câmara com outra munição), detalhes
da mecânica foram alterados (como por exemplo, o extrator que teve seu desenho modificado para melhorar o processo
de ejeção dos cartuchos deflagrados e o posicionamento do percussor foi modificado).



Seu seletor de modo de disparo trabalha em três posições, Segurança (S), Fogo SemiAutomático (SA) e Fogo Automático
(A). O IA2 tem design avançado com amplo uso de peças em polímero, como a nova empunhadura. A coronha,
inicialmente, na versão 5.56mm, foi projetada com uma montagem telescópica, em polímero, muito similar à utilizada no
fuzil FN SCAR.

Com o tempo, essa solução foi abandonada em favor da coronha rebatível em material plástico da versão 7.62mm, mais
barata e fácil de fabricar.

Mantiveram­se duas características do FAL, a alavanca de acionamento do ferrolho, posicionada no lado esquerdo do fuzil
(não é ambidestra nem intercambiável), e o seletor de modo de tiro, posicionado no lado esquerdo do conjunto do gatilho da
arma, o que dificulta a operação por atiradores canhotos.

As variantes em calibre 5.56 mm usam carregador STANAG 4179 (30 munições) padrão OTAN, já a versão em calibre 7.62
mm utiliza carregador padrão do FAL (20 munições). A alça de mira é do tipo rampa deslizante, com as posições de 150 e
250 metros, sendo regulável no plano horizontal com o auxílio de uma chave de fenda. A massa de mira é regulável em
altura.



A caixa de culatra e guarda­mão receberam trilhos picatinny, o IA2 pode ser equipado com uma vasta gama de acessórios,
que incluem lunetas, miras reddot, miras holográficas, intensificadores de imagem, lanternas táticas, lança granadas M203
de 40mm, unidades de controle de tiro, designadores a laser, entre outros acessórios.

O cano é equipado com um quebra chamas padrão OTAN, capaz de disparar granadas de bocal. O fuzil pode ser equipado
com uma baioneta IA2 ou AMZ, fabricados pela Imbel. O projeto IA2 está sendo oferecido no mercado internacional de armas em quatro versões, o fuzil em calibre 5.56x45mm NATO, feito para substituir o Imbel M964 FAL no Exército Brasileiro e na Marinha do Brasil, o Heckler & Koch HK33 na Força Aérea Brasileira e o Colt M16A2 no Corpo de Fuzileiros Navais (juntamente com o fuzil em calibre 7.62x51mm NATO), a carabina semiautomática em calibre 5.56x45mm NATO e a carabina semiautomática em calibre 7.62x51mm NATO, para combates em ambientes fechados e operações policiais.

O Exército Brasileiro fez uma encomenda inicial de 1.500 fuzis em 2013, e mais recentemente, o Comando Logístico do
Exército (COLOG) colocou uma nova encomenda de 20.000 armas, visando equipar gradativamente as unidades de pronto
emprego da Força Terrestre.



A Polícia Militar do Estado de São Paulo adquiriu um lote de 500 carabinas em 2014 para equipar a ROTA e a Força Tática,
unidades policiais que demandam armamento mais efetivo e moderno. Diversos interessados estão negociando com a Imbel novos contratos de aquisição. A demanda por um fuzil moderno no mercado doméstico e sulamericano é muito grande, e outros mercados considerados promissores estão no continente africano, no extremo asiático, incluindo países do Golfo Pérsico, dentre outros.

As instalações antigas, da primeira metade do século XX, são mantidas em ótimas condições. Nos pavilhões, máquinas de
fresamento e corte a laser CNC digitais desfilam sua modernidade lado a lado com veneráveis sistemas mecânicos
analógicos.



Nos fornos, independente do clima ou da modernidade, o calor faz o seu trabalho. De vez em quando, o som de armas
automáticas atirando toma conta do ambiente, os fuzis e pistolas que acabaram de ser fabricados estão sendo testados no
estande de tiro. Por todos os lados, funcionários executam várias tarefas de forma organizada, afinal é mais um dia de
trabalho na fabrica da Imbel em Itajubá, pequena cidade no interior de Minas Gerais.

FONTE: Infodefensa
FOTOS: Roberto Valadares Caiafa
 

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Vitor Santos

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #50 em: Dezembro 21, 2015, 05:33:24 pm »
Míssil portátil anti-carro MSS 1.2 AC



O Exército Brasileiro realizou no final de maio e início deste mês as primeiras avaliações do sistema de mísseis anticarro “MSS1.2 AC” atualizado desenvolvido pela Mectron, empresa controlada pela “Odebrecht Defesa e Tecnologia”. Os equipamentos foram entregues entre 2013 e 2014, mas somente neste ano foram de fato lançados. Os testes foram realizados no Centro de Avaliações do Exército (CAEx), em Guaratiba (RJ).

Foram feitos dois disparos contra alvos fixos posicionados a uma distância de 1.500 metros. Segundo o fabricante, os disparos foram “remotos”, ou seja, sem a presença de um atirador, justamente para avaliar a rigidez mecânica do artefato. Também foram avaliados os novos giroscópios de orientação do míssil, que foi atualizado para um padrão mais avançado.

O MSS 1.2 AC é um míssil de médio alcance “superfície-superfície” desenvolvido atacar carros de combate. O artefato é guiado por laser e pode ser usado por tropas em solo ou a bordo de viaturas. O sistemas é composto pelo míssil e o tubo lançador e, segundo o fabricante, é muito leve e pode ser transportado com facilidade.

O míssil da Odebrecht ainda possui um sistema de propulsão que não deixa rastro de fumaça ao ser lançado, evitando que a posição do atirador seja descoberta.

Além de munições e unidades de tiro, também foram entregues ao Exército equipamentos de teste e simuladores para treinamento de atiradores.





Fonte:  http://airway.uol.com.br/exercito-brasileiro-avalia-novos-misseis-da-odebrecht/
 

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Vitor Santos

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #51 em: Dezembro 22, 2015, 04:58:47 pm »
Satélite geoestacionário brasileiro ingressa na fase de integração e testes



A Visiona Tecnologia Espacial, responsável pela integração do sistema SGDC (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas) anuncia a conclusão de mais um marco importante no desenvolvimento do programa.

No último dia 14, nas instalações da Thales Alenia Space, fornecedora do satélite do sistema SGDC, foi realizada com sucesso a junção entre a plataforma do satélite e o módulo de comunicação (carga útil), marcando assim o início da campanha de integração e testes.

“O programa continua avançando conforme o planejado e em linha para o lançamento em 2016. Nos próximos meses, o satélite passará por uma bateria de testes que simularão o ambiente de lançamento e espacial, além de testes funcionais”, disse Eduardo Bonini, presidente da Visiona.

Com o sistema SGDC, o Brasil pretende não só conquistar a soberania em comunicações estratégicas civis e militares, como ampliar o acesso à banda larga de internet para todo o território nacional.

A Visiona Tecnologia Espacial S.A. é uma empresa dos grupos Embraer e Telebras, controlada pela Embraer e constituída com o objetivo inicial de atuar na integração do sistema do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) do governo brasileiro, que visa atender às necessidades de comunicação satelital do Governo Federal, incluindo o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) e um amplo espectro de comunicações estratégicas de defesa.

A Visiona tem também como objetivo atuar como empresa integradora de satélites, com foco nas demandas do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE/AEB) e do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE/FAB).

Fonte:  http://www.defesanet.com.br/space/noticia/21163/Satelite-geoestacionario-brasileiro-ingressa-na-fase-de-integracao-e-testes/
 

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mafets

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #52 em: Janeiro 08, 2016, 03:16:48 pm »
http://aeromagazine.uol.com.br/artigo/embraer-fecha-fabrica-de-avioes-nao-tripulados_2469.html
Citar
A Embraer anunciou que encerrou as atividades da Harpia Sistemas, empresa criada em parceria com a AEL Sistemas e a Avibras para desenvolver aviões não tripulados (drones). Um dos motivos para o término da parceria e consequente fim do desenvolvimento de aeronaves não tripuladas se deve ao cenário econômico atual.

A Harpia Sistemas foi constituída visando desenvolver a plataforma Falcão para uso das Forças Armadas brasileiras e deveria ser capaz de realizar missões de reconhecimento, aquisição de alvos, apoio à direção de tiro, avaliação de danos, vigilância terrestre e marítima. O projeto estava alinhado com o END (Estratégia Nacional de Defesa), sendo reconhecido como prioritário pelo Ministério da Defesa.

Segundo comunicado, a Embraer afirma que empresas devem continuar a desenvolver novas tecnologias para o futuro, podendo inclusive voltar a atuar em conjunto em nova oportunidade.

“As empresas reconhecem que a preservação do conhecimento é fundamental para manter a capacidade tecnológica adquirida e, por isso, realocaram os profissionais da Harpia Sistemas em outros programas”, diz o texto.

A Embraer detinha 51% da empresa, enquanto a AEL Sistemas controlava 40% e a Avibras os 9% restantes. A Embraer manterá, contudo, sua participação de 25% no capital da AEL Sistemas, empresa subsidiaria da israelense Elbit Systems.

O desenvolvimento de plataformas não tripuladas é considerado estratégico pelos principais fabricantes e forças armadas do mundo, que acreditam que num futuro próximo esses veículos serão fundamentais no campo de batalha e em operações de busca e salvamento.

Além disso, a indústria também aposta no potencial de veículos remotamente pilotados na aviação civil.



Original: http://aeromagazine.uol.com.br/artigo/embraer-fecha-fabrica-de-avioes-nao-tripulados_2469.html#ixzz3wfN6Bizx
Mais outra vitima da crise...  :(


Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Vitor Santos

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #53 em: Janeiro 11, 2016, 12:07:39 pm »
Brasil, Colômbia e Peru construirão barco patrulheiro para Amazônia



Brasil, Colômbia e Peru concordaram em realizar intercâmbio de tecnologia militar e colaborar na construção de um barco de patrulhamento para proteger a região amazônica compartilhada pelos três países contra narcotraficantes e outras ameaças criminosas.

O projeto foi anunciado pelo contra-almirante Jorge Enrique Carreño Moreno, presidente da Cooperação Colombiana de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento da Indústria Naval, Marítima e Fluvial (COTECMAR), durante a feira internacional Expodefensa 2015, realizada entre 30 de novembro e 02 de dezembro, em Bogotá, na Colômbia.

“Nós – Colômbia, Brasil e Peru – assinamos o acordo Patrulheiro Amazônico”, disse ele à imprensa. “As Marinhas desses países se posicionam para proteger este pulmão do mundo que é o Rio Amazonas.”

Aníbal Fernández de Soto, vice-ministro de Políticas e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa da Colômbia, disse que o projeto do barco de patrulha refletirá as capacidades de engenharia dos três países. “Que a experiência, a doutrina e o conhecimento dessas três Marinhas aumentem exponencialmente a efetividade de cada uma nas atividades contra ameaças como aquelas derivadas do narcotráfico e da mineração ilegal que colocam a região em perigo.”



O barco patrulheiro ajudará os três países a combater as organizações de tráfico internacional de droga que operam na Tríplice Fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, região conhecida como Trapézio Amazônico. Forças de segurança também usarão o barco para lutar contra uma ampla gama de atividades de crime organizado, como contrabando de flora e fauna e desmatamento ilegal.

“O principal benefício é ter uma ferramenta comum com a qual possamos patrulhar os rios da bacia amazônica, que formam um ecossistema estratégico do ponto de vista ambiental”, disse o vice-ministro Fernández de Soto. “O uso desse barco patrulheiro também nos permitirá exercer maior presença para combater várias manifestações de crime organizado, que se aproveitam dessa região às vezes inóspita e de difícil acesso para desenvolver atividades ilegais.”



A embarcação ajudará as forças de segurança a proteger o Trapézio Amazônico, uma região que abriga os ecossistemas de maior diversidade e recursos genéticos do mundo, além de importantes recursos hidrelétricos, de hidrocarbonetos e minerais.

As autoridades militares desenvolveram um plano para o barco patrulheiro da Amazônia a partir da experiência da Colômbia com barcos ribeirinhos e do Brasil, que tem história na construção naval. Desse modo, oficiais dos dois países discutiram a ideia de trabalhar em conjunto e assinaram o acordo em julho de 2014. Os Serviços Industriais da Marinha do Peru (SIMA) aceitaram trabalhar no projeto com a COTECMAR da Colômbia e a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON) do Brasil após a quarta reunião do Mecanismo de Consulta e Coordenação Política realizada entre a Colômbia e o Peru no dia 26 de outubro último.

“Essa importante estratégia conjunta não apenas permitirá o trabalho harmonioso entre as várias Marinhas envolvidas, mas também proporcionará importantes avanços tecnológicos e intercâmbios de tecnologias desenvolvidas por cada país para o benefício da região” disse o vice-ministro Fernández de Soto.

Embora as três empresas estejam trabalhando juntas no desenho do barco e garantindo que tenha as capacidades necessárias, concordaram que a COTECMAR construirá a embarcação, que será financiada após a etapa do projeto. “Cada país vai lidar com a fase seguinte de acordo com suas possibilidades econômicas e planos de desenvolvimento estratégico”, disse o contra -almirante Carreño.

Iniciativa fortalece laços de cooperação

“A relação entre Colômbia, Peru e Brasil é muito estreita e fluida, caracterizada por uma comunicação permanente entre nossas Forças Armadas”, disse o vice-ministro Fernández de Soto. “Formamos uma excelente aliança que advém não apenas de nossa relação fronteiriça, mas também do interesse mútuo em combater estruturas de crime organizado, que geram danos a nossas comunidades e à região como um todo.”

Por exemplo, durante a quarta reunião do Mecanismo de Consulta e Coordenação Política entre Peru e Colômbia, esses países concordaram em trocar informação sobre a construção, reparação, modernização e manutenção das unidades navais, assim como dividir serviços de manutenção de aviões e informação sobre a implementação de seus sistemas, entre outras coisas.

“O Brasil ofereceu recentemente sua cooperação no enorme esforço de desminagem que a Colômbia deve fazer na região, enquanto nós e o Peru renovamos nosso compromisso quanto à assistência às vítimas e à erradicação de minas terrestres”, disse o vice-ministro colombiano Fernández de Soto. “Uma vez mais, a Colômbia, o Peru e o Brasil reiteram seus laços históricos de amizade, que se manifestam na defesa e promoção da democracia.”




Ivan Plavetz

Fonte: http://tecnodefesa.com.br/brasil-colombia-e-peru-construirao-barco-patrulheiro-para-amazonia/
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #54 em: Janeiro 11, 2016, 12:42:02 pm »
VANT FALCÃO — Vamos continuar com ARPs na AVIBRAS!



Até o momento da publicação da matéria sobre o encerramento da empresa HARPIA Sistemas não tínhamos conseguido contatar o presidente da AVIBRAS Aeroespacial, que tinha a participação da Divisão Aérea e Naval S.A (HARPIA – Dissolução e Sobrevivência na Selva da Defesa Link).

Posteriormente o Sr Sami Hassuani, presidente da AVIBRAS Aeroespacial enviou a seguinte mensagem:

“O Falcão continuará sendo da AVIBRAS. Trata-se de tecnologia existente antes da criação da HARPIA e portanto continua com a AVIBRAS. Aquilo que foi desenvolvido pela HARPIA fica para os três (AEL/EMBRAER/AVIBRAS).

Em tempo: continuaremos a desenvolver ARP's. Quem sabe mais à frente façamos algo em conjunto novamente com EMBRAER e AEL!”

Segundo informe da própria AVIBRAS divulgado em 2012 a AVIBRAS já tinha investido R$ 60 Milhões no Projeto Falcão. A plataforma do Falcão é feita em fibra de carbono, que garante maior leveza ao veículo e aumenta o espaço para que ele possa carregar mais combustível e sensores.

O projeto prevê mais de 15 horas de autonomia, para o Falcão, que está configurado para carregar um equipamento eletro-óptico [tira fotos e faz filmagem de alta qualidade, tanto durante o dia quanto à noite], um radar de detecção de alvos móveis no solo e um link de satélites, com alcance de até 1.500 km.

A empresa não comenta mas o retorno do projeto do VANT Falcão para a AVIBRAS chega em um momento que há maior domínio tecnológico sobre tecnologias de guiagem, planejamento de missão e voo autonomo.

São Spin-offs frutos dos desenvolvimentos do Míssil Tático de Cruzeiro AV-TM300,  dentro do Programa ASTROS 2020.



Fonte: http://www.defesanet.com.br/vant/noticia/21257/SAMI-HASSUANI--Vamos-continuar-com-ARPs-na-AVIBRAS-/
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #55 em: Janeiro 12, 2016, 04:21:21 pm »
SABER M200 - BRADAR e CTEx testam com sucesso radar



A BRADAR, empresa do Grupo Embraer Defesa & Segurança, e o CTEx (Centro Tecnológico do Exército) realizaram com sucesso o primeiro teste funcional do radar SABER M200 ao acompanhar em tempo real o tráfego aéreo do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). O evento, que aconteceu no final do ano, contou com a presença do chefe do CTEx, General-de-Brigada Hildo Vieira Prado Filho, e do presidente da BRADAR, Astor Vasques, além de ambas as equipes envolvidas no desenvolvimento do projeto.

O SABER M200 é um radar multimissão de defesa antiaérea, de média altura, tridimensional, que emprega avançada tecnologia de varredura eletrônica para detecção e acompanhamento de aeronaves. Este equipamento é o primeiro radar de painéis fixos no mercado mundial instalado em um contêiner de 20 pés (6,096 metros), facilitando seu transporte. O SABER M200 é capaz de acompanhar múltiplos alvos aéreos simultaneamente, além de guiar mísseis, realizar missões de vigilância, meteorologia e aproximação, num raio de 450 quilômetros.



O desenvolvimento do SABER M200 recebeu, nas três etapas iniciais, apoio financeiro da FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos e, na etapa final, será financiado com recursos do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

Para o General Prado, o SABER M200 será uma grande conquista tecnológica para o País: “Estou impressionado com o que vi. Mais impressionado ainda em observar uma empresa com pessoas jovens e tão talentosas envolvidas num projeto dessa dimensão. É o conhecimento e o domínio tecnológico que asseguram a soberania”, disse. “Poucos países detêm esta tecnologia desenvolvida pelo CTEx e pela BRADAR, por isso, é importante darmos continuidade a trabalhos como esse. O SABER M200 agrega um valor enorme para o Brasil e mostra o quanto estamos capacitados e em nível de igualdade com o desenvolvimento tecnológico mundial”.



O presidente da BRADAR, Astor Vasques, acredita que a consolidação desse projeto demonstra a capacidade e a maturidade da empresa: “Hoje temos um portfólio abrangente e inovador. Detemos o conhecimento da tecnologia e a capacitação para desenvolver diversos radares. Com o SABER M200 completamos uma família de radares de vigilância capaz de garantir a autonomia tecnológica do Brasil”.

Sobre a BRADAR

A BRADAR é uma empresa de base tecnológica, especializada em sensoriamento remoto e radares de vigilância aérea e terrestre. A BRADAR desenvolve soluções inovadoras de alta tecnologia e qualidade para seus clientes, sendo responsável pelo desenvolvimento dos mais avançados radares para: Sensoriamento remoto para cartografia e monitoramento (OrbiSAR); vigilância terrestre (SENTIR M20); e busca e vigilância aérea de baixa altura (SABER M60). Certificada pelo governo brasileiro como Empresa Estratégica de Defesa (EED), a BRADAR desenvolve ainda radares voltados para a segurança e defesa, explorando sua capacidade de desenvolvimento de novas soluções tecnológicas em radiofreqüência.


Fonte:  http://www.defesanet.com.br/bid/noticia/21270/SABER-M200---BRADAR-e-CTEx-testam-com-sucesso-radar/
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #56 em: Janeiro 12, 2016, 04:23:42 pm »
Base de submarinos da Marinha reduz ritmo de trabalho por corte de gastos



Ajustes orçamentários implementados desde o ano passado reduziram o ritmo de trabalho no Estaleiro e Base Naval de Submarinos (EBN), da Marinha do Brasil, em Itaguaí, região metropolitana do Rio de Janeiro. Os cortes provocaram demissões por parte da empresa Odebrecht, que trabalha para a Marinha no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub).

O diretor do Centro de Comunicação Social da Marinha, contra-almirante Flávio Augusto Viana Rocha, disse que, diante da restrição de verbas, a prioridade é a implantação do estaleiro de construção e do ship lift (elevador para navios). A ideia é que a conclusão da infraestrutura coincida com a entrega do primeiro de quatro submarinos convencionais que serão produzidos na base. Três deles já estão em fabricação.

Projetos

Implantado em dezembro de 2008, em acordo com a França, o Prosub envolve três grandes empreendimentos: construção da infraestrutura industrial e de apoio para construção, operação e manutenção dos submarinos; construção de quatro submarinos convencionais (S-BR); e projeto e construção do submarino com propulsão nuclear (SN-BR).

Os primeiros submarinos convencionais estão em fabricação. A construção do modelo com propulsão nuclear deve começar em 2017 e durar dez anos, segundo Viana.  O cronograma do projeto está passando por “criteriosa análise”, para adequá-lo ao orçamento disponível, de acordo com o contra-almirante.

A implantação da infraestrutura industrial engloba a construção da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas e de dois estaleiros, um de construção e um de manutenção, além de uma base naval que abrigará a estrutura de comando e controle de submarinos. O projeto também incluiu o Centro de Instrução e Adestramento de Tripulações e um complexo radiológico. Parte dessas estruturas já foram entregues.

Novas demissões

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro (Sindimetal), Jesus Cardoso, disse que a expectativa é que ocorram novas demissões de trabalhadores da Odebrecht a partir do segundo semestre deste ano, caso a empresa não receba aporte da Marinha. “O sindicato está atento”. A Odebrecht informou que, em 2016, não houve demissões nas empresas do grupo em Itaguaí.

Fonte: http://www.defesanet.com.br/prosub/noticia/21281/Base-de-submarinos-da-Marinha-reduz-ritmo-de-trabalho-por-corte-de-gastos/
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #57 em: Janeiro 12, 2016, 04:43:00 pm »
Avibras e IMBEL desenvolverão Sistema Integrado para Artilharia



A Avibras Industria Aeroespacial, de São José dos Campos (SP), e a Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL), com sede em Brasília (DF), celebraram, nas dependências da IMBEL, a assinatura de um Memorando de Entendimento visando desenvolvimento conjunto de um Sistema Integrado Tático Universal para Artilharia.

O sistema visa revitalizar artilharia de tubo do Exército Brasileiro por meio da implementação de modernos equipamentos computacionais para cálculos de tiro, equipamentos de comunicação, modernos meios de geolocalização e busca de alvos.

Somando suas competências e excelência de suas engenharias, as empresas trabalharão juntas para oferecer um produto de grande eficiência operacional e de baixo custo, que poderá ser integrado em grupos de artilharia que empregam tanto obuses modernos quanto os mais antigos, além de poder ser utilizado também com morteiros.



De acordo com os planos, o novo sistema terá elevado índice de nacionalização e tecnologia desenvolvida pelas duas empresas, gerando empregos de alta especialização e renda para o País, já que existem reais possibilidades de exportação de tal sistema.

Fonte: http://tecnodefesa.com.br/avibras-e-imbel-desenvolverao-sistema-integrado-para-artilharia/
« Última modificação: Janeiro 12, 2016, 04:49:09 pm por Vitor Santos »
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #58 em: Janeiro 25, 2016, 08:45:52 pm »
Centro Tecnológico do Exército (Ctex) / PROJETOS EM ANDAMENTO

Foguete Guiado AV-SS 40 G



O Foguete Guiado AV-SS 40 G é uma nova munição em estágio de pesquisa e desenvolvimento, com o propósito de ser lançado a partir da plataforma do Sistema ASTROS em uso pelo Exército Brasileiro.

O AV-SS 40 G foi concebido a partir dos foguetes convencionais, que contam com cálculo de tiro para trajetória balística. O Foguete recebe também as coordenadas do alvo e utiliza sistemas de atuação com jatos laterais durante a fase propulsada e de superfícies aerodinâmicas móveis, na configuração denominada canard, durante a fase de mergulho para o alvo. Tais características contribuem para a redução do Círculo de Erro Provável (CEP) e, portanto, diminuindo a área batida e aumentando a saturação na área batida por uma rajada.


Calibre Nominal:   180 mm
Comprimento:   5010 mm
Peso:   197 kgf
Alcance Mínimo:   30 km
Guiamento:   Autônomo (fire-and-forget), categoria GOLIS(Go-Onto-Location-In-Space), com referência terrestre baseada em centrais inerciais com fusão de dados de GPS e INS
Cabeça de Guerra:   Múltipla com Submunições (MW)
Propelente:   Sólido (Composite), estágio único


Fonte: http://www.ctex.eb.br/projetos-em-andamento/77-foguete-guiado-av-ss-40-g#visão-geral

 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #59 em: Janeiro 25, 2016, 08:47:26 pm »
Míssil Tático de Cruzeiro AV-TM 300



O Míssil Tático de Cruzeiro AV-TM 300 é uma nova munição em estágio de pesquisa e desenvolvimento, com o propósito de ser lançado a partir da plataforma do Sistema ASTROS em uso pelo Exército Brasileiro. Concebido para levar 200 kg de carga bélica convencional a uma distância de até 300 km com precisão em Círculo de Erro Provável (CEP) menor ou igual a 30 m, e produzindo o mínimo de dano colateral.

O Míssil Tático de  Cruzeiro AV-TM 300 poderá atingir alvos estratégicos de eventuais oponentes muito além dos alvos táticos atualmente batidos pelos foguetes do Sistema ASTROS, conferindo ao Exército Brasileiro uma maior capacidade de dissuasão extrarregional.


Diâmetro:   450 mm
Comprimento:   5430 mm
Envergadura:   1250 mm
Peso:   1140 kgf
Alcance:   de 30 km a até 300 km
Controle de Voo:   Navegação, Guiamento e Controle via software no Computador de Bordo (CDB), a partir de dados adquiridos por sensores GPS/INS e Rádio Altímetro
Carga Bélica:   Alto-Explosiva (HE) ou Múltipla com Submunições (MW)
Propulsão:   1º Estágio: Propelente Sólido (Composite)
2º Estágio:   Turbojato (0,85 Mach)

Fonte: http://www.ctex.eb.br/projetos-em-andamento/78-missil-tatico-de-cruzeiro-av-tm-300#visão-geral