Rússia

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oultimoespiao

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« Responder #105 em: Fevereiro 29, 2008, 01:00:46 am »
E engracado que muitos membros deste forum sempre criticam os eua como se fosse a fonte de todo o mal e tudo o que e podre neste mundo... mas quando toca a familia do tio jose... nada! So virtudes e exemplos a seguir.
 

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tsumetomo

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« Responder #106 em: Fevereiro 29, 2008, 12:48:32 pm »
Citação de: "oultimoespiao"
E engracado que muitos membros deste forum sempre criticam os eua como se fosse a fonte de todo o mal e tudo o que e podre neste mundo... mas quando toca a familia do tio jose... nada! So virtudes e exemplos a seguir.
Os "outros" são sempre os maus da fita. "Nós" somos sempre os bons. Claro que isto se aplica tanto a uns quanto outros... :twisted: É bastante mais facil e comodo do que ver os pontos positivos e negativos de cada lado da questão.
 

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André

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« Responder #107 em: Fevereiro 29, 2008, 02:20:42 pm »
Medvedev, «continuador ou inovador» no Kremlin??



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Dmitri Medvedev, o quase certo sucessor de Vladimir Putin à frente dos destinos da Rússia, era um político pouco conhecido publicamente antes de ter sido nomeado delfim do actual «czar» russo.
Por isso, volta a colocar-se a mesma questão feita quando Vladimir Putin foi eleito para esse cargo: «Quem é Dmitri Medvedev?».

Para uns, Medvedev poderá ser a versão russa de Juan Carlos depois da morte de Francisco Franco em Espanha, o político que vai conduzir o país pela via da democracia e da liberdade.

Para outros, não passa de uma sombra parda de Putin, de um político que ajudou o actual dirigente russo na sua carreira rumo ao Kremlin e que, agora, é recompensado pela sua fidelidade.

Dmitri Anatolievitch Medvedev nasceu em Leninegrado (São Petersburgo), em 1965, numa família de professores universitários soviéticos, profissão de prestígio, mas com baixa remuneração. Por isso, ele cresceu no bairro operário de Kuptchino.

Segundo os professores da escola que frequentou, o candidato a Presidente da Rússia era um aluno «aplicado» e «responsável».

«Ele esforçava-se muito, dedicava todo o tempo aos estudos. Era raro vê-lo na rua com os rapazes. Era parecido a um pequeno velhote...», recorda Vera Borissovna, a primeira professora de Medvedev.

Depois de terminar a escola secundária, Medvedev ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de Leninegrado, onde estudaram também Vladimir Putin e vários actuais dirigentes da Rússia.

Entre os colegas de Medvedev estavam Anton Ivanov, actual presidente do Supremo Tribunal de Arbitragem da Rússia, Serguei Mavrin e Serguei Kazantsev, juízes do Tribunal Constitucional, Iúri Liubimov, vice-ministro do Desenvolvimento Económico e do Comércio da Rússia.

Depois de se formar em Direito, Medvedev ficou a leccionar na Universidade e só entra na política quando o seu professor de Direito Privado e Civil, Anatoli Sovtchak, foi eleito Presidente da Câmara de Leninegrado, em 1991, e ele se tornou seu conselheiro.

É aí que Dmitri Medvedev começa a trabalhar também com Vladimir Putin no Comité da Câmara para Relações Internacionais, dirigido pelo actual senhor do Kremlin.

«Dmitri Anatolevitch é obediente, mole, psicologicamente dependente, foi sempre absolutamente confortável do ponto de vista psicológico para Vladimir Vladimirovitch (Putin), e para este isso é extremamente interessante», considera Stanislav Belkovski, dirigente do Instituto de Estratégia Nacional.

Porém, segundo o semanário Sobessednik (14 de Janeiro de 2004), Dmitri Medvedev ajudou Putin a resolver um grave problema com a justiça.

Enquanto dirigente do Comité da Câmara de São Petersburgo para Relações Internacionais, o actual Presidente passou várias licenças de exportação de metais não ferrosos, cuja venda deveria permitir a aquisição no estrangeiro de produtos alimentares.

O metal foi exportado, mas os produtos não chegaram. Em 1996, Sobtchak perdeu as eleições municipais. Putin veio para Moscovo e Medvedev dedicou-se ao mundo dos negócios.

Porém, três anos depois, o actual dirigente russo passou a dirigir a Administração do Presidente Ieltsin e chamou o seu delfim para seu assessor.

Segundo a revista russa The New Times (21.05.2007), Putin precisava não só de uma pessoa segura no Kremlin, mas que também fosse aceite pela elite herdada da época de Ieltsin. A escolha caiu, assim, em Medvedev.

A fim de o tornar um político conhecido publicamente, conhecido dos russos, foi nomeado primeiro vice-primeiro-ministro do Governo e encarregado de dirigir os «programas nacionais» no campo da saúde, educação, construção. Porém, a nomeação de Medvedev delfim não foi do agrado dos «tchekistas» (membros dos serviços secretos soviéticos e russos que ocupam importantes cargos nas estruturas do poder), que esperavam que a escolha do Kremlin recaísse sobre o seu homem: Serguei Ivanov.

O antigo primeiro-ministro inglês Winston Churchill dizia que a luta política no Kremlin faz lembrar um «combate de buldogues por debaixo de um tapete», frase que continua a ser actual e que faz prever conflitos entre os vários grupos existentes na elite que dirige o país.

Num discurso pronunciado durante a campanha eleitoral, Medvedev apresentou o seu manifesto liberal com «sete mandamentos»: «superação do niilismo jurídico», «redução das barreiras administrativas para o mundo dos negócios», «redução de impostos com vista a incentivar as inovações e investimentos no sector social», «transformação do rublo numa moeda regional de reserva», «modernização das infraestruturas», «economia da inovação» e «desenvolvimento dos programas sociais».

Vladimir Putin, aproveitando-se dos preços altos do petróleo e gás nos mercados internacionais e da «verticalização do poder», soube estabilizar a situação económica e social no país, mas continua a faltar ousadia política para dar o «salto da modernização». É isso que se espera do novo Presidente.

Diário Digital / Lusa
« Última modificação: Fevereiro 29, 2008, 09:36:05 pm por André »

 

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« Responder #108 em: Fevereiro 29, 2008, 03:44:38 pm »
Putin apela aos russos a votarem pelo futuro do país

Internacional | 2008-02-29 11:13

O Presidente russo, Vladimir Putin, exortou os cidadãos a participarem na eleição do novo chefe de Estado, a 2 de Março, sublinhando que a confiança da sociedade é indispensável para o trabalho eficaz do futuro líder.


“No próximo domingo, 2 de Março, realiza-se um importantíssimo acontecimento político: a eleição do Presidente do nosso país. Há três meses atrás, elegemos o novo Parlamento e ele já trabalha activamente... Depois de amanhã, devemos votar pelo novo Presidente, encerrando assim a segunda e decisiva etapa de renovação do poder supremo”, declarou Putin numa mensagem transmitida pelos canais de televisão russos no último dia da campanha eleitoral.
“O movimento da Rússia em frente não deve terminar, as mudanças para melhor devem continuar. Por isso, nos próximos anos será preciso resolver tarefas difíceis e enormes”, frisou o dirigente russo.
“Como conseguir atingir esses objectivos da forma melhor e mais rápida? Quem será realmente útil para milhões de pessoas, para todos os cidadãos da nossa grande Pátria como dirigente do Estado?”, perguntou Putin, e respondeu: “Nestes dias, cada um tem a possibilidade de responder individualmente a essas perguntas e fazer a sua opção consciente nas eleições do Presidente da Rússia”.
“Todos compreendemos bem o grande papel e responsabilidade do chefe de um Estado como a Rússia e como é importante para ele a confiança dos cidadãos, a sua necessidade para um trabalho eficaz e seguro no cargo de Presidente, para garantir a estabilidade no país”, frisou Putin.
“Peço-vos que, no domingo, participem nas eleições e votem pelo nosso e vosso futuro, pelo futuro da Rússia”, apelou o Presidente russo.
No dia 02 de Março, cerca de 108 milhões de eleitores poderão participar na eleição do novo Presidente da Rússia.
As autoridades russas mobilizaram cerca de quinhentos mil polícias e soldados para garantir a ordem e a segurança durante o escrutínio.
Todas as sondagens dão a vitória à primeira volta a Dmitri Medvedev, candidato apoiado pelo próprio Vladimir Putin.

Lusa / AO online
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oultimoespiao

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« Responder #109 em: Março 02, 2008, 06:12:06 am »
Citação de: "tsumetomo"
Citação de: "oultimoespiao"
E engracado que muitos membros deste forum sempre criticam os eua como se fosse a fonte de todo o mal e tudo o que e podre neste mundo... mas quando toca a familia do tio jose... nada! So virtudes e exemplos a seguir.
Os "outros" são sempre os maus da fita. "Nós" somos sempre os bons. Claro que isto se aplica tanto a uns quanto outros... :twisted: É bastante mais facil e comodo do que ver os pontos positivos e negativos de cada lado da questão.



O que voce disse foi o mesmo que nao dizer nada...
 

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tyr

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« Responder #110 em: Março 02, 2008, 01:14:07 pm »
A questão é que os governos americanos são tão hipócritas quanto é possivel, dizem defender a democracia, é só ver o resultado da reacção americana às eleições democraticas na palistina.
 dizem que são contra ditadores, o sadam éra um grande aliado até ao dia que atacou o kuwait, ai passou a ser um demonio com o qual os americanos nunca teriam relações.
 São contra a possibilidade de o Irão ter armas nucleares, mas qual foi o unico pais que as usou??? e para alem disso não disem nada à cerca dos misseis paquistaneses e indianos (esses sim apontados e prontos a disparar), para alem de israel ter armamento nuclear com aval americano.
 São defensores dos direitos humanos, mas existem camaras de tortura em Guantanamo (90% dos detidos não tinha nada contra a america quando entraram, mas terão muitas razões para matarem americanos quando sairem).
 E são mentirosos pois a invasão do iraque foi total e completamente baseada em mentiras, tendo o resultado sido o aumento de voluntarios para a Al qaeda.
 E chegam ao cumulo de aprovar um pais que eu comparo a o algarve daqui a 50 anos ter mais ingueleses que portugueses e pedir a independencia (estou a falar do kosovo), só para poderem ter uma base militar num sitio que para eles é estrategico.
 Os americanos (estou a falar a nivel de atitudes politicas) não são amigos de ninguem a não ser do dinheiro.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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JLRC

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« Responder #111 em: Março 02, 2008, 01:24:09 pm »
Citação de: "tyr"
Os americanos (estou a falar a nivel de atitudes politicas) não são amigos de ninguem a não ser do dinheiro.


Completamente de acordo...
 

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André

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« Responder #112 em: Março 02, 2008, 01:26:41 pm »
People, o tópico é sobre a Rússia e não sobre os EUA ... OK  :wink:

 

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oultimoespiao

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« Responder #113 em: Março 04, 2008, 12:16:06 am »
Citação de: "JLRC"
Citação de: "tyr"
Os americanos (estou a falar a nivel de atitudes politicas) não são amigos de ninguem a não ser do dinheiro.

Completamente de acordo...


Os russos nem dos proprios cidadaos gostam... segundo as estimativas deixou 25 milhoes morrer de fome porque a economia nao dava para mais, quem sera pior?
 

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tyr

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« Responder #114 em: Março 04, 2008, 08:01:35 pm »
Para os russos os cidadãos são peças descartaveis e desde que a russia é russia, sempre o foram. É só olhar para a história daqele pais, primeira guerra mundial, vagas humanas, guerra de inverno, vagas humanas (se não estou enganado perto de 2.000.000 de mortos (numa guerra que durou semanas contra um pais minusculo) segundo dados oficiais), 2ª guerra mundial, só foram batidos pelos japoneses nas vagas humanas (a diferença é que os japoneses faziam no voluntariamente, os russos éra ou avanças ou levas um tiro, e para não ires de mãos vazias leva este carregador).
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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André

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« Responder #115 em: Março 05, 2008, 12:12:12 am »
Citação de: "tyr"
2ª guerra mundial, só foram batidos pelos japoneses nas vagas humanas (a diferença é que os japoneses faziam no voluntariamente, os russos éra ou avanças ou levas um tiro, e para não ires de mãos vazias leva este carregador).


Enquanto os senhores da NKVD com as suas PPSh-41 especados a ver massacres mas prontos para reprimir os seus camaradas que voltassem para trás. A potência que é a Rússia foi graças ao sangue, suor e lágrimas do seu Povo ...

 

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« Responder #116 em: Março 05, 2008, 08:14:52 am »
se não fossem os 20 milhões de russos que morreram na II GM agora estávamos todos a falar Alemão e a marchar a passo de ganso (nós não, nós erámos Untermencshen...)
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« Responder #117 em: Março 05, 2008, 02:18:18 pm »
Ou se não fossem os milhões de americanos e canadianos..
 

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« Responder #118 em: Março 05, 2008, 02:32:51 pm »
Pois, mas o Hitler perdeu a guerra na Frente Russa :wink:
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ricardonunes

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« Responder #119 em: Março 05, 2008, 03:16:01 pm »
Não tiveram todos a sua parte no conflito :evil:
Potius mori quam foedari