Portugal comecerá a recuperar?

  • 625 Respostas
  • 167417 Visualizações
*

Edu

  • Especialista
  • ****
  • 1166
  • Recebeu: 155 vez(es)
  • Enviou: 12 vez(es)
  • +5/-4
Re: Portugal comecerá a recuperar ?
« Responder #465 em: Fevereiro 06, 2010, 11:41:58 am »
Caro carlosribeiro, não posso discordar totalmente consigo porque disse algumas coisas que de facto tenho de lhe dar razão. No entanto essa de não precisarmos de agricultura e pescas não posso concordar, um país deve ser minimamente auto-suficiente em alguns sectores, o sector alimentar é um deles. Para isso não se construia a barragem do alqueva, já que a agricultura não serve para nada, e ainda me vai explicar se vamos todos sobreviver com morangos de luxo.
Se a pesca não fosse assim tão importante para um país costeiro como é o nosso, não viamos as grandes frotas pesqueiras dos maiores paises da Europa. A Espanha, não sei se sabe, gava-se mesmo de ter a maior frota pesqueira do mundo (se é verdade ou não, não sei). Nós temos de tirar proveito de tudo aquilo que está ao nosso dispor, e o mar é dos recursos mais importantes ao nosso dispor.
Depois compara-nos à suiça, bem a suiça é basicamente o banco do mundo, grande parte do dinheiro mundial é depositado na suiça, isso dá grande rendimento à suiça, e a suiça tem muita agricultura, principalmente muitas vacas, não é como em Portugal que é campos e campos no alentejo sem nada plantado. Nunca portugal pode estar bem quando vemos pessoas desempregadas, campos por cultivar e importação de uma grande percentagem do que comemos.
É preciso ainda dizer que a suiça não tem uma coisa que nós temos: Corrupção de todos os partidos que já passaram pelo governo. Seja PS, PSD e CDS-PP todos eles robam o país em muitos milhões e são eles que nos conduzem para a miseria ao ponto de eu achar que estes partidos deviam mesmo ser irradicados. Eu tinha vergonha, VERGONHA, de ser militante de qualquer um destes partidos pelo que já roubaram a todos nós.
Eliminem a corrupção em Portugal e é ver a nossa situação economica a melhorar em pouco tempo.
 

*

Cabecinhas

  • Investigador
  • *****
  • 1505
  • Recebeu: 5 vez(es)
  • Enviou: 11 vez(es)
  • +4/-0
Re: Portugal comecerá a recuperar ?
« Responder #466 em: Fevereiro 06, 2010, 12:27:21 pm »
Citar
como á pouco vi uma empresa que produzia morangos de alta qualidade e exportavam praticamente 90% do produto

O que é um morango de alta qualidade... é aquele morango que nasce sem adubos químicos. A minha avós, tias e tios têm muitos destes no seus quintais e não os comercializam porque não valem nada.
Talvez por causa daquela imposição do calibre da fruta e legumes  :snipersmile:
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
---
 

*

FoxTroop

  • Investigador
  • *****
  • 1837
  • Recebeu: 667 vez(es)
  • Enviou: 389 vez(es)
  • +332/-6249
Re: Portugal comecerá a recuperar ?
« Responder #467 em: Fevereiro 06, 2010, 07:12:33 pm »
Essa da energia electrica mandou-me ao chão..... Com que dados e bases pode afirmar isso?!!! Onde é que isso está?!!!! Seu hipocrita, com que então agricultura e pescas não levam a lado nenhum?!!!! Deve ser por isso que a Alemanha e a França são dos maiores produtores agricolas mundiais e também deve ser por isso que o Reino Unido aprovou um plano de relançamento da agricultura nacional de modo a não estarem tão dependentes das importações.

Se usasse o seu cerebro para pensar em vez de usá-lo para arranjar forma de  lamber o "socas" saberia que esses tais "produtos de alta- tecnologia" são muito bons se existir quem os compre, coisa que nos mercados actuais e durante ainda algum tempo não existirá. Caso não tenha reparado, anda tudo à procura de um consumidor no exterior, que já não existe porque, pura e simplesmente, esse consumidor está endividado e a lutar para arranjar algo para por à mesa e não um telemovel com casa de banho incluida. E sua excelencia que vai fazer com esse "hi-tech"? Não servem para comer, para beber também não dá!!!!

É que ainda não conheci ninguém que sobreviva sem comer, mas sem as tretas do "hi-tech" todos nós conseguimos viver.

P.S: Só a titulo de curiosidade, um dos meu empregos consistia em fazer distribuição para os mercados de leste, ao serviço de uma multinacional do ramo da logistica e os morangos portugueses que lá apareciam vinha com o rotulo "España". Sabia eu que eram portugueses pelas guias de transporte, por isso meta essa da exportação num sitio porque a maior parte desses produtos são adquiridos por espanhois e depois exportados como espanhois. O resultado é que depois na atribuição de cotas de produção somos penalizados porque não exportamos. Hipocritas e cínicos de bosta.
 

*

Cabecinhas

  • Investigador
  • *****
  • 1505
  • Recebeu: 5 vez(es)
  • Enviou: 11 vez(es)
  • +4/-0
Re: Portugal comecerá a recuperar ?
« Responder #468 em: Fevereiro 08, 2010, 05:14:34 pm »
BRAVO!
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
---
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18015
  • Recebeu: 5409 vez(es)
  • Enviou: 5717 vez(es)
  • +7063/-9429
Re: Portugal comecerá a recuperar ?
« Responder #469 em: Fevereiro 08, 2010, 08:14:07 pm »
Citação de: "ribeirinho o lírico"
Só temos razões para estarmos optimistas e confiantes no futuro do país.

 :toto:  :toto:

...........................................



Citar
Presidente da Fitch põe Portugal e Espanha no mesmo plano económico que a Grécia
Por Redacção

O presidente da agência Fitch, que atribui notas à capacidade dos Estados reembolsarem as suas dívidas pôs hoje ao menos nível económico Portugal, Espanha e a Grécia.

Numa entrevista à rádio francesa Europe 1, Marc Ladreit Lacharrière considerou, ainda, que não existe problema de contágio por parte dos outros países da Zona Euro, já que países como a França e a Alemanha têm «credibilidade» suficiente junto dos investidores.

A empresa Fitch foi a primeira a baixar a nota da Grécia relativamente à sua capacidade de reembolso de dívidas de “A-“ para “BBB+”. Ainda no final do mês passado a Fitch tinha referido que era muito provável uma descida do “rating” português.
19:12 - 08-02-2010
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

casimir

  • Membro
  • *
  • 17
  • +0/-0
Re: Portugal comecerá a recuperar ?
« Responder #470 em: Fevereiro 08, 2010, 10:22:01 pm »
Citação de: "Luso"
Este Carlitos não engana ninguém. É a demonstração do polvo socialista que se estende por todos os meios de comunicação, e que, no caso da net inundam blogues e caixas de comentários com "postais" que tentam fazer-nos passar por parvos.
Digo-vos que todos os partidos da oposição são meninos de côro em comparação com esta trupe.
É gente muito perigosa que não teme a terra queimada. Cuidado e não julguem que podem dialogar com eles. Para esta gente a única linguagem que compreendem é a da força.
E, esperemos, em breve, a da violência, porque há contas a acertar.


Uma ideia:

Soldados egípcios que meteram em prática o slogan "Morte aos traidores"

 

*

nelson38899

  • Investigador
  • *****
  • 5317
  • Recebeu: 717 vez(es)
  • Enviou: 713 vez(es)
  • +497/-2603
Re: Portugal comecerá a recuperar ?
« Responder #471 em: Fevereiro 10, 2010, 10:12:32 am »
E que tal em vez se essas ideias sem sentido, começar por resolver este problema.

Citar
Fisco demora longos meses a aprovar vantagens fiscais ao investimento produtivo

O fisco demora, em alguns casos, mais de um ano a apreciar candidaturas aos benefícios fiscais ao investimento produtivo e à internacionalização, é ineficiente, desconhece contratos de investimento e deixa escapar milhões de euros de deduções indevidas a impostos sobre lucros. O relatório do Tribunal de Contas, a que o DN teve acesso, acusa ainda o fisco de contribuir para a "perda de competitividade da economia" e deixa críticas graves à Agência para o Investimento, tutelada por Basílio Horta, e ao IAPMEI.

Para os empresários, é um desespero. O tempo médio de espera em alguns casos contabiliza-se em anos. Em 2009, a máquina de impostos (DGCI) demorou 214 dias a analisar propostas directamente submetidas aos seus serviços. Uma melhoria, realça o TC, já que, em 2006, "apurou-se uma média de 393 dias".

Depois de meses a "macerar" na Agência para o Investimento e Comércio Externo (AICEP), liderada por Basílio Horta, e no IAPMEI, o instituto de apoio às pequenas e médias empresas, o serviço de IRC necessita, respectivamente, entre 119 dias e 467 dias para carimbar as propostas de investimento.

O TC critica também o Fisco pela falta de acompanhamento e fiscalização dos benefícios fiscais. Resultado desta demora, foram apenas celebrados "oito contratos com benefícios fiscais à internacionalização", envolvendo apenas cinco promotores. Destes, apenas três foram alvos de visitas fiscais, sendo detectados irregularidades. Um episódio é destacado no relatório: após o ex-ICEP ter informado que uma empresa deduziu "indevidamente" benefícios fiscais em 2005 e 2006, o Fisco visitou os "livros" da sociedade, mas a acção incidiu apenas sobre os exercícios de 2002 a 2004 e "não produziu correcções fiscais".

Nos benefícios ao investimento produtivo o panorama de desleixo é o mesmo. Pelos serviços do IRC passou incólume, diz o Tribunal de Contas, deduções indevidas, efectuadas por uma empresa, a Qimonda, no valor de 14,9 milhões de euros (ver caixa).

Não é apenas a administração fiscal que "chumba" na análise aos benefícios fiscais ao investimento produtivo ou à internacionalização. Também a AICEP e o IAPMEI são duramente criticados. É que há projectos que estão em "análise" mais de três anos.

À agência de Basílio Horta, que tem a responsabilidade de analisar candidaturas, foram apresentadas 76 propostas de investimento entre 2006 e Março do ano passado, no valor de 2,32 mil milhões de euros. O Tribunal analisou 60 candidaturas e concluiu que destas apenas cinco foram enviadas para o Fisco. "O tempo médio despendido nas respectivas análises situava-se nos 357 dias, com um mínimo de 45 dias e um máximo de 1012 dias", refere o relatório. A agência chegou a enviar para o Fisco - para aprovação - propostas chumbadas pelos próprios serviços.

O mesmo cenário se passa no IAPMEI. Entre início de 2006 e finais de Fevereiro de 2009, foram submetidas 50 candidaturas aos benefícios fiscais para o investimento. "Nas 42 candidaturas que se encontravam em análise, o tempo médio despendido atingia os 376 dias" e "as restantes oito foram retiradas pelos promotores".

Com os atrasos nas aprovações, os empresários parecem ter aprendido a "moral da história" e, agora, são raros os que apresentam candidaturas aos benefícios fiscais. À semelhança do que sucede na AICEP, "também se verificou uma redução de candidaturas a partir de meados de 2008".
http://dn.sapo.pt/bolsa/interior.aspx?c ... id=1490901

digo eu que seria mais interessante!
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8511
  • Recebeu: 1612 vez(es)
  • Enviou: 666 vez(es)
  • +928/-7195
Re: Portugal comecerá a recuperar ?
« Responder #472 em: Fevereiro 11, 2010, 06:41:55 pm »
Citação de: "nelson38899"
E que tal em vez se essas ideias sem sentido, começar por resolver este problema.

Citar
Com os atrasos nas aprovações, os empresários parecem ter aprendido a "moral da história" e, agora, são raros os que apresentam candidaturas aos benefícios fiscais. À semelhança do que sucede na AICEP, "também se verificou uma redução de candidaturas a partir de meados de 2008".
http://dn.sapo.pt/bolsa/interior.aspx?c ... id=1490901

digo eu que seria mais interessante!


Mas vocês ainda não aprenderam que não interessa o serviço que se presta?
O que interessa é utilizar argumentos inventados por espertalhaços, quase sempre professores universitários, para criar tachos!
Inventa-se um problema para se vender a solução. Se é que existe solução.

Metam isto na cabeça de uma vez por todas.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Cabecinhas

  • Investigador
  • *****
  • 1505
  • Recebeu: 5 vez(es)
  • Enviou: 11 vez(es)
  • +4/-0
Re: Portugal comecerá a recuperar ?
« Responder #473 em: Fevereiro 12, 2010, 05:33:35 pm »
Citar
'Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho. A formiga era produtiva e feliz.
O gerente besouro estranhou a formiga trabalhar sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada. E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora. A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga.
Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.
O besouro ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões.
A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!
O besouro concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava. O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial.. A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de
uma assistente a pulga (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.
A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima. Mas, o besouro, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía : Há muita gente nesta empresa!!

E adivinha quem o besouro mandou demitir?

A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida. '

Uma pequena sátira que retrata um pouco o que se passa nas empresas em Portugal e não só... há que dar emprego a muita gente!
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
---
 

*

Açoriano

  • 720
  • +0/-0
Re: Portugal comecerá a recuperar ?
« Responder #474 em: Fevereiro 24, 2010, 03:41:25 pm »
Citar
Portugal paga 3,498% para emitir mil milhões de euros em dívida
O IGCP colocou hoje no mercado mil milhões de euros em obrigações do tesouro a cinco anos. O juro é de 3,498%.
A procura quase duplicou a oferta, ascendendo a 1,84 mil milhões de euros.
A taxa de 3,498% é mais baixa do que o juro pago na primeira emissão de obrigações do Tesouro este ano, quando o IGCP também colocou no mercado mil milhões de euros de obrigações com um juro de 4,416%. Contudo, a maturidade destes títulos de dívida era mais longa, com um prazo até Outubro de 2023.
Já em Novembro de 2009, na última emissão comparável com a de hoje, o IGCP pagou um cupão de 2,759% também numa emissão de mil milhões de obrigações do tesouro com um prazo de cinco anos. Nessa altura a procura mais do que triplicou a oferta.
http://economico.sapo.pt/noticias/portu ... 82397.html
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18015
  • Recebeu: 5409 vez(es)
  • Enviou: 5717 vez(es)
  • +7063/-9429
Re: Portugal comecerá a recuperar ?
« Responder #475 em: Fevereiro 25, 2010, 06:21:24 pm »
Citar
 Bolsa
Saída da Iberdrola penaliza EDP em 500 milhões

Eudora Ribeiro  
25/02/10 17:00

A eléctrica liderada por António Mexia vale actualmente 9,75 mil milhões de euros em bolsa.


Iberdrola vende 2,7% da EDP a 3 euros por acção 23/02/10


Acções da EDP caem 2,5% 24/02/10




As acções da EDP caíram quase 5% desde que a Iberdrola vendeu 2,7% do capital da eléctrica nacional. No total, a empresa emagreceu quase 500 milhões de euros em bolsa.

Os títulos da EDP recuaram 2,62% na sessão de hoje para 2,67 euros. A empresa liderada por António Mexia também foi penalizada pela evolução negativa do sector das 'utilities' europeu, que hoje cedeu mais de 2%.

"A EDP está a cair em linha com o mercado", explicou um analista ao Económico, sublinhando, no entanto, que a venda de cerca de 100 milhões de acções da EDP pela Iberdrola também está a pesar na evolução do título.

"O negócio desta semana pode levar os investidores a antever que a Iberdrola pode voltar a vender, mesmo depois de ter garantido que não pretende vender mais títulos da EDP. O título reagiu negativamente", acrescentou o mesmo perito. Isto porque, nota, a eléctrica espanhola sempre disse que não ia vender acções da EDP e "não só vendeu como vendeu no mercado".

Foi esta terça-feira que a Iberdrola alienou em bolsa 2,7% da posição que detinha na EDP ao preço de 3 euros por acção, uma operação que os analistas consideraram ser negativa para a EDP.

A Iberdrola passou desta forma a deter 6,8% do capital da eléctrica, tendo encaixado 298 milhões de euros na operação e mais-valias de 68 milhões de euros.

Desde essa data, as acções da EDP já recuaram 4,64% em bolsa, ou 475 milhões de euros, o que avalia a eléctrica em 9,75 mil milhões de euros.

http://economico.sapo.pt/noticias/saida ... 82557.html
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8511
  • Recebeu: 1612 vez(es)
  • Enviou: 666 vez(es)
  • +928/-7195
Re: Portugal comecerá a recuperar ?
« Responder #476 em: Fevereiro 25, 2010, 09:51:09 pm »
Um aparte que vem a propósito do tema do tópico "Portugal começará a recuperar?".

Esta semana perdi toda e qualquer esperança num mudar de rumo, para melhor através de eleições. Deu-me o tilt. Uma epífania ao contrário. Quem puder que veja o Canal Parlamento. Que se informe mínimamente sobre os temas da vossa freguesia e assistam a uma assembleia de freguesia. A uma reunião de Câmara. A uma reunião de Assembleia Municipal. Façam isso, nem que seja uma vez na vida. Se possível visitem o Parlamento Nacional e assistam a uma sessão.
Assistam também a uma sessão partidária concelhia.
E depois digam-me alguma coisa.

Isto não se resolverá na boa, civilizadamente. Estou certo disso agora.

Ontem decidi nunca mais votar.

Este circo só funciona porque conta com a ignorância das pessoas.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

oultimoespiao

  • Perito
  • **
  • 468
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +8/-0
Re: Portugal comecerá a recuperar ?
« Responder #477 em: Fevereiro 26, 2010, 05:13:55 am »
Como investigar socrates?
Num caso classico de investigacao criminal deste tipo diria "follow the dough"...
Mas neste caso concreto para se ter uma ideia concreta do caso temos que primeiro olhar para um individuo chamado Antonio Morais! Dizem as mas linguas que o pinoquio foi seu aluno!
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18015
  • Recebeu: 5409 vez(es)
  • Enviou: 5717 vez(es)
  • +7063/-9429
Re: Portugal comecerá a recuperar ?
« Responder #478 em: Março 04, 2010, 06:13:47 pm »
Citar
March 4, 2010
Traders Seek Out the Next Greece in an Ailing Europe
By NELSON D. SCHWARTZ and GRAHAM BOWLEY

Is Spain the next Greece? Or Italy? Or Portugal?

Even as Greece pledged anew on Wednesday to rein in its runaway budget deficit, briefly easing the anxiety over its perilous finances, traders on both sides of the Atlantic weighed the risks — and potential rewards — posed by the groaning debts of other European governments.

While investors welcomed news that Athens would raise taxes and cut spending by $6.5 billion this year, analysts warned the moves might not be enough to avert a bailout for Greece or to contain the crisis shaking Europe and its common currency, the euro.

Indeed, some banks and hedge funds have already begun to turn their attention to other indebted nations, particularly Portugal, Spain, Italy and, to a lesser degree, Ireland.

The role of such traders has become increasingly controversial in Europe and the United States. The Justice Department’s antitrust division is examining whether at least four hedge funds colluded on a bet against the euro last month.

“If the problems of Greece aren’t addressed now, there is a risk the market will focus on the next weakest link in the chain,” said Jim Caron, global head of interest rate strategy at Morgan Stanley.

Whatever the outcome in Athens, the debt crisis in Europe threatens to tip the financial, as well as political, balance of power across the Continent. With Germany and France emerging as the most likely rescuers, leaders in Berlin and Paris could end up dictating fiscal policy in Portugal, Ireland, Italy, Greece and Spain.

And in the months ahead, fears about the growing debt burden elsewhere in Europe are likely to return, according to investors and strategists. That is particularly worrying given that Western European countries must raise more than half a trillion dollars this year to refinance existing debts and cover their widening budget gaps.

The way fear can spread from capital to capital reminds Mr. Caron of how the American financial crisis played out. “What people are doing in the markets is no different from what they did with the banks,” he said. “First it was Bear Stearns, then it was Lehman Brothers and so on. That’s what people are worried about.”

France and Germany are emerging as the crucial backers of any lifeline for Greece, but they have slow growth and budget troubles of their own — deficits equaling 6.3 percent of gross domestic product in Germany and 7.5 percent in France. And among voters in both countries, “there is very little appetite for rescues,” said Marco Annunziata, chief economist for Unicredit.

The most vulnerable country after Greece, some analysts say, is Spain, which has been mired in a deep recession. Facing an unemployment rate of 20 percent, a budget gap of more than 10 percent of gross domestic product, and an economy expected to shrink by 0.4 percent this year, Madrid has little wiggle room if investors shun an expected 85 billion euros in new bond offerings this year.

Spain’s neighbor Portugal is also vulnerable. Large budget and trade deficits, combined with a shortage of domestic savings, leave Portugal dependent on foreign investors. And, as in Greece, there may be little political will to slash spending or raise taxes.

That’s in sharp contrast to Ireland, which had been a source of anxiety last year. New austerity measures, including a government hiring freeze and public sector wage cuts, have put it in a stronger position as it raises 19 billion euros this year.

The Italian government is also heavily indebted — it has more than $2 trillion in total exposure — but it is also in a slightly stronger position than Spain or Portugal because its economy is expected to grow by 0.9 percent this year and 1.0 percent next year. In addition, its budget is not as far out of whack, with the deficit this year expected to equal 5.4 percent of G.D.P.

According to Kenneth J. Heinz of Hedge Fund Research, the big hedge funds are now evaluating the response by other European countries in extending a lifeline to Greece before they probe weaknesses and opportunities in other countries.

Hedge funds, banks and other institutions are still wagering on a drop in the euro as well as the British pound.

Those trades have been controversial for months in Europe. But the debate shifted to the United States on Wednesday, after it emerged that at least four hedge funds had been asked by the Justice Department to turn over trading records and other documents. That request followed a dinner in New York last month where, among several other subjects, representatives of some of these hedge funds discussed betting against the euro.

The funds that received the letters — Greenlight Capital, SAC Capitol Advisors, Paulson & Company and Soros Fund Management — are among the best-known names in the hedge fund universe. Greenlight and SAC declined to comment, as did the Justice Department. Paulson & Company, whose representatives did not attend the dinner, also declined to comment.

In a statement, Michael Vachon, a spokesman for Soros Fund Management, denied any wrongdoing and said, “It has become commonplace to direct attention toward George Soros whenever currency markets are in the news.”

The dinner, in a private room at the Park Avenue Townhouse restaurant in Manhattan on Feb. 2, involved about 20 people and was characterized as an “ideas round table” by several who attended. But people present at the dinner or knowledgeable about the discussion said the idea of shorting the euro occupied only a few minutes of the conversation.

The presentation on the euro, by SAC, lasted less than five minutes, according to these people.

Notes provided by one of the firms that attended the dinner summarized the discussion on the euro state: “Greece is important but not that important; instead you have to start thinking about every other country. What’s after Greece? Spain, Ireland, Portugal.”

James S. Chanos, a hedge fund investor who has not been making bets on the euro, defended the positions taken by hedge funds, calling the inquiries into their activities “witch hunts.”

“Hedge funds and short-sellers are being blamed for the failings of other people,” he said. Nevertheless, the anxiety in Europe is reflected on the Chicago Mercantile Exchange, where trading in futures on the euro soared to a record $60 billion in February — up 71 percent from a year ago.

“The Greek story is putting downward pressure on the euro,” said Derek Sammann, a managing director at the CME. According to CME data, hedge funds are in their most bearish position in a decade in shorting the euro, said Mary Ann Bartels of Bank of America Merrill Lynch.

“They have been short for a while, but in the past two weeks have really pressed it,” she said.

http://www.nytimes.com/2010/03/04/busin ... /Bgu5OV9lA
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

HSMW

  • Moderador Global
  • *****
  • 12750
  • Recebeu: 3088 vez(es)
  • Enviou: 7581 vez(es)
  • +770/-1303
    • http://youtube.com/HSMW
Re: Portugal comecerá a recuperar ?
« Responder #479 em: Agosto 22, 2010, 11:36:28 pm »
Citar
Do decréscimo da produção agrícola portuguesa


As guerras do futuro não serão as guerras do petróleo de hoje, mas guerras de alimentos. A aparição de fontes de energia renovável irá multiplicar-se nas próximas décadas e os países que conseguirem exportar mais alimentos serão cada vez mais importantes na cena diplomática internacional, como, de resto, acontece cada vez mais com o nosso irmão lusófono, o Brasil.

Neste contexto, a notícia do continuado declínio da produção cerealífera portuguesa é trágica. Quando devíamos estar a aumentar a produção eis que a produção nacional de cereais de Outono-Inverno foi uma das “mais baixas das últimas décadas” tendo descido um quinto em relação a 2010.

Esta queda de produção resulta da redução das áreas semeadas e de uma quebra notavel de produtividade. As causas para esta redução são climáticas e são idênticas à quebra na produção de outros produtos agrícolas como a batata ou o tomate.

Ainda que possam haver explicações de ordem climática – e logo conjunturais – para explicar este decréscimo, existe também uma sério e continuado desinvestimento no mundo rural que para além de qualquer situação climática transitória explica esta redução na produção agrícola. Desde o tempo do primeiro governo Cavaco Silva, que se assumiu como orientação estratégica dominante a transformação da economia portuguesa de uma economia produtiva, com um setor de indústria ligeira e agrícola muito forte, numa “economia de serviços” onde predominava o Turismo e o setor Financeiro. Em nome desta estratégia suicidária destruiram-se muitas culturas, abateram muitos barcos à frota pesqueira e encerraram-se muitas fábricas. Rapidamente, esta baixa de produção foi “compensada” por importações de Espanha, para grande gáudio dos nossos “vizinhos” que assim justificaram o desvio da água dos nossos rios para alimentarem a sua culturas de regadio que produziam para o nosso mercado, com a água que nos roubavam. Portugal, entretanto construia balcões de Bancos em cada rua (tendo por vezes mais que uma filial do mesmo banco na mesma rua), construía as famosas “auto-estradas do cavaquismo” para que os espanhóis pudessem colocar nos hipermercados os seus produtos a preços capazes de destruir muitas explorações agrícolas nacionais e autorizava a construção desregada de hotéis em praticamente todos os locais onde esta era requerida.

Este é o país onde queremos viver e que queremos legar aos nossos filhos? Um país “de serviços”, desertificado no seu interior, desprovido de produção agrícola ou pesqueira e totalmente dependente de importações, enquanto o crescimento do défice comercial o permitir? Queremos um país dependente ou independente? Se queremos ser algo mais do que uma mera dependência de Madrid e sofrer as mesmas agruras anexionistas de que padecem os nossos irmãos galegos, então estamos na via certa. Se nao queremos, então há que regressar aos Campos e em força, contra Bruxelas e Madrid, se necessario e a favor da sobrevivência das gerações futuras.

http://movv.org/2010/08/22/do-decrescimo-da-producao-agricola-portuguesa/
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."