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Economia => Portugal => Tópico iniciado por: Chicken_Bone em Abril 07, 2009, 08:04:36 pm

Título: Qimonda - vai, não vai ou já foi.
Enviado por: Chicken_Bone em Abril 07, 2009, 08:04:36 pm
E aí galera? Como não sabia onde colocar a notícia e como a Qimonda ainda vai dar que falar, decidi abrir este tópico.

Qimonda: AICEP diz que "não pode pactuar" com afirmações de empresário interessado

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Lisboa, 07 de Abr (Lusa) - A Agência Portuguesa para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) disse hoje que "não pode pactuar" com as afirmações do empresário João Paulo Tomás relativas ao futuro da Qimonda, considerando que criam "falsas expectativas" aos trabalhadores.

A AICEP reagia assim, em comunicado, às declarações do empresário João Paulo Tomás que anunciou hoje que vai reunir-se com a comissão instaladora dos trabalhadores da Qimonda na quarta-feira para "explicar alguns detalhes em relação ao projecto" que tem para a Qimonda.

O empresário João Paulo Tomás está ligado à Apasolar, uma empresa alemã da Baixa Saxónia, que produz painéis fotovoltaicos e que está interessada na criação de um consórcio luso-alemão para aquisição da fábrica de Vila do Conde.

A AICEP "não pode pactuar com a utilização deliberada do nome desta instituição em situações que criem falsas expectativas aos trabalhadores da Qimonda ou que possam interferir nos esforços de viabilização da empresa", lê-se num comunicado enviado à agência Lusa.

No comunicado, a AICEP confirma ter recebido na sexta-feira "um documento relativo a uma ideia de negócio a implementar na unidade fabril da Qimonda, em Vila do Conde", afirmando que respondeu aos autores no mesmo dia, "referindo expressamente a ausência de fundamentação de pressupostos, a incoerência da proposta face aos equipamentos existentes na unidade e à ausência de informação detalhada a nível financeiro".

"Esta comunicação foi clara no sentido de que os elementos apresentados não podiam ser considerados como uma proposta ou projecto passíveis de análise quanto à sua exequibilidade ou viabilidade futuras", salienta a AICEP.

A Agência refere ainda que continua "activamente a procurar soluções que permitam à empresa prosseguir a sua actividade, em colaboração com os gestores do processo de insolvência da Qimonda AG, na Alemanha, e da Qimonda Portugal".

No início de Março, o gerente e principal accionista da Apasolar, Bernhard Heming, admitiu à Lusa que a empresa não tem capacidade financeira nem dimensão para adquirir a unidade portuguesa.

"Só em conjunto com outras empresas e, sobretudo, com avultados subsídios do Estado português, a empresa poderia pensar na aquisição da Qimonda, porque por si só a Apasolar não tem capital, nem por sombras, para avançar para uma operação deste quilate", disse na altura à Lusa Bernhard Heming.


http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interio ... id=1194372 (http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=1194372)
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 08, 2009, 10:50:41 am
Já foi...tenho pena é dos trabalhadores.
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Abril 08, 2009, 06:09:52 pm
Fogo martelão ( :D ), poderias ter fundamentado o porquê de dizeres isso, com uma notícia, por exemplo. Se não, isto começa a virar mais um tópico em q o pessoal só manda postas, como no futebol.
A ver:

Trabalhadores da Qimonda desiludidos após reunião com empresário

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Os trabalhadores da Qimonda estão "desiludidos" com a proposta que o empresário Paulo Tomás apresentou, esta manhã, tendo em vista a aquisição da unidade de Vila do Conde.

"Foram-nos apresentadas ideias vagas", frisou Jorge Sousa, um dos elementos da Comissão Instaladora dos trabalhadores, ao mesmo tempo que se disse "desiludido", porque o projecto "não está sustentado nem tecnicamente nem financeiramente".

O empresário Paulo Tomás vai "reformular a proposta que nos apresentou e vamos continuar a aguardar", sendo certo que os trabalhadores continuam a "lutar pela manutenção da unidade e de todas as pessoas que lá trabalham", disse.

" saída da reunião, Paulo Tomás escusou-se a adiantar pormenores acerca da proposta que tem para a Qimonda de Vila do Conde, dizendo apenas que tem por detrás "quatro empresas alemãs" que estão ligadas à área dos "fotovoltáicos"

Em relação ao financiamento, o empresário disse que "não será problema" e que o grupo já tem dinheiro oriundo de "fundos privados".

Sobre a verba necessária para esta compra, escusou-se a precisar, dizendo apenas que são "largos milhões de euros".

Agora, Paulo Tomás vai "reformular o projecto", de forma a torná-lo mais consistente do ponto de vistas "técnico", explicou.

Confrontado com as críticas da Agência Portuguesa para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Paulo Tomás diz apenas que "é a opinião deles e temos que aceitar".

A AICEP ontem através de comunicado, referia que a proposta do empresário Paulo Tomás não tinha "fundamentação de pressupostos", era incoerente "face aos equipamentos existentes na unidade" e mostrava ainda "ausência de informação detalhada a nível financeiro",

"Vamos ver se a nova proposta que iremos apresentar, dentro de três a quatro semanas, será mais credível", frisou o empresário

Entretanto, a Comissão Instaladora dos Trabalhadores da Qimonda vai continuar a agendar contactos com instituições e organismos com vista a "ajudar" a unidade de Vila do Conde a manter-se a laborar.

Para já, os funcionários aguardam também a possibilidade de reunirem com o administrador da insolvência.


http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economi ... id=1195172 (http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1195172)
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 09, 2009, 11:48:29 am
1 -  Não há ninguém que pegue na empresa;
2 - O dinheiro das vendas "emigrou" todo para a Alemanha em Janeiro;
3 - Não há grande vontade por parte do estado Federal (Alemanha)
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Abril 13, 2009, 05:28:31 pm
Qimonda dispensa funcionários com contratos a termo

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A Qimonda vai dispensar os funcionários da fábrica de Vila do Conde que estão com contratos a termo, anúncio que será feito terça-feira.

Esta vaga de dispensas deverá atingir entre 300 a 400 pessoas, acrescentou a fonte da Qimonda, contactada pela Lusa.

O número manteve-se até agora, em segredo, uma vez que a direcção preferiu "não perturbar as pessoas nesta época em que se assinalou a Páscoa".

Os directores dos vários departamentos da Qimonda já têm a lista dos dispensados, que será divulgada no encontro desta terça-feira, que começa às 07:00 da manhã.

"Esperam-se horas muito difíceis na fábrica, porque vai ser dramático comunicar a tantas pessoas que, a partir de agora, vão ficar sem emprego", acrescentou a mesma fonte.

Até agora, os funcionários têm mantido a esperança num possível investidor, mas a direcção da multinacional portuguesa nada tem adiantado sobre esse assunto, o que leva a concluir "que não há nenhuma proposta concreta para a compra da fábrica", disse um dos trabalhadores.

Os trabalhadores mantinham alguma expectativa também em relação a Paulo Tomás, que pretendia criar um consórcio luso-alemão para a aquisição da Qimonda.

O empresário esteve na semana passada em Vila do Conde, onde reuniu com a comissão instaladora de trabalhadores.

" saída da reunião com Paulo Tomás, os funcionários consideraram que o projecto de compra da empresa era constituído por "ideias vagas" e que "não estava sustentado nem tecnicamente nem financeiramente".


http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economi ... id=1200308 (http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1200308)
Título:
Enviado por: Heraklion em Abril 14, 2009, 10:47:34 pm
De mais de 1000 safam-se 200 para a manutenção da fábrica...Que desastre...
Fico com muita pena em ver a nossa pouco industria a cair, assim, sem nimguem que a agarre....
De facto já foi....Pode voltar a vir, mas por agora já foi...
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Abril 22, 2009, 09:14:31 pm
Chatice...

Angstrem: pilar da revolução tecnológica na Rússia

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Grupo de empresas russas está interessado na aquisição da QimondaO grupo de empresas Angstrem, que, segundo fontes ligadas à Qimonda, está interessado na aquisição da empresa alemã, é considerado um dos maiores produtores da indústria electrónica russa.

O consórcio Angstrem, cuja maioria do capital pertence ao Estado, participa na realização de programas nacionais como «Base Tecnológica Nacional», uma das etapas de superação do «atraso tecnológico nas empresas fulcrais nacionais de microelectrónica», segundo a página da empresa russa na Internet.

Com sede na cidade de Zelenograd, uma área nos arredores de Moscovo semelhante à região tecnológica americana de Silicon Valey, o grupo Angstrem vende muita da sua produção para o complexo militar-industrial russo.

Na passada segunda-feira, a administração da empresa apresentou o programa estratégico para a empresa, que passa pelo reforço das vendas ao sector da defesa russo.

«Espero que até 2020, nós e os nossos colegas ocupemos 100 por cento [do fornecimento de material electrónico) na indústria da defesa» russa, declarou Dmitri Milovantsev, director do grupo em declarações à imprensa russa.

«Hoje, a Rússia importa até 90 por cento da produção da indústria microelectrónica, revelando-se a dependência dos produtores nacionais em ramos importantes como complexo militar-industrial, Espaço e comunicações».

A agência Lusa tentou entrar em contacto com a empresa através dos numerosos números de telefone publicados no sítio electrónico Angstrem, mas em vão.

Alguns dos números de telefone pertencem a casas particulares e a empresas que nada têm a ver com o grupo, enquanto ninguém atendeu nenhum dos outros telefones.

Segundo a página da Angstrem na Internet, as empresas do grupo produzem semicondutores, micro-controladores, drives e outros componentes microelectrónicos.

A Angstrem exporta metade da sua produção, sendo empresas públicas os principais consumidores da produção no mercado interno, refere o site oficial.


Agencia Financeira
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Abril 22, 2009, 09:15:34 pm
Chatice 2...

Qimonda: interesse russo é «sério», diz governo da Saxónia

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Possibilidade dá novo «fôlego» aos trabalhadoresOs trabalhadores da Qimonda de Vila do Conde vêm o eventual interesse de investidores russos na multinacional como «um novo fôlego», disse à Lusa, Bruno Maia, um dos funcionários.

«Este possível negócio começou a ser falado há cerca de um mês, na imprensa da especialidade e alemã, mas agora, com as declarações do Governo da Saxónia, essa possibilidade ganhou consistência», sublinhou o mesmo trabalhador.

Assim, e perante um cenário de encerramento da fábrica de Vila do Conde que tem sido muito veiculado nos últimos dias, Bruno Maia, que faz parte da Comissão Instaladora dos trabalhadores, reitera que «é preciso continuar acreditar» que a unidade não vai desaparecer do panorama europeu. «Isso não poderá acontecer».

Empenho do Governo português

Também o presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde referiu à agência que «todas as possibilidades que visem salvar a Qimonda são interessantes e positivas».

Mário Almeida continua a ter a «expectativa que seja encontrada uma boa solução».

O autarca reconhece que os governos - alemão, português e da Saxónia, são «peças chave neste processo», uma vez que «só com a colaboração deles se poderá viabilizar a fábrica».

«Acredito que o Governo português mantém o empenho que tinha no primeiro dia em que se falou do possível encerramento da Qimonda», afirmou Mário Almeida.

Gestor de falência elogia interesse

O porta-voz do gestor judicial da Qimonda, Michale Jaffé, já veio que «é de saudar se houver novos interessados», nomeadamente da Rússia, em investir na empresa, mas garantiu que «ainda não há nada de concreto».

Sebastian Brunner aludia assim a declarações proferidas na terça-feira em Moscovo, pelo governador da Saxónia, Stanislaw Tillich, sobre o «grande interesse» na Qimonda de um «investidor estratégico» russo.


http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1728 (http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1058813&div_id=1728)
Título:
Enviado por: P44 em Abril 23, 2009, 11:04:23 am
Chatice porquê? por ser Russo?  :roll:
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Abril 23, 2009, 07:10:57 pm
Sim. Não confio minimamente nos gajos. Não me refiro ao povo em geral, mas a quem tem as grandes empresas e ESPECIALMENTE quem está ligado ao governo deles, como essa empresa.
Título:
Enviado por: Vicente de Lisboa em Abril 23, 2009, 11:08:04 pm
Sou fã da Russia como país/império/cultura, mas também não gostei nada desta noticia, e espero que nem os Saxões nem o nosso Governo vá na cantiga.

É que se a crise da Quimonda vem dos Chinocas a fazer chips muito mais baratos, e os proprios alemães não foram capazes de redirecionar o potêncial instalado e humano da empresa para outras aplicações tecnologicas, tenho mesmo muitas duvidas que a Russia, relativamente low-tech comparado com a Alemanha, tenho ideias/capacidade de gestão para dar a volta à coisa.

Parece-me mais o tipo de negociata manhosa para comprar maquinas baratas, e depois manda-las para a Russia, onde a diferença salarial por si só já consegue competir melhor com o Oriente.

Já para nem referir cenarios ainda mais manhosos, que daquela mafia que orbita o Putin não se pode mesmo esperar senão o pior.
Título:
Enviado por: Cabecinhas em Abril 24, 2009, 01:27:45 am
Citar
Sou fã da Russia como país/império/cultura, ...


 :shock:  :shock:

Que é que são 100 milhões de mortos por genocídio
Título:
Enviado por: cartervc em Abril 24, 2009, 08:10:12 am
Realmente, eu preferia que fossem outros a pegar naquilo.

Quanto aquilo das máquinas poderem ser levadas para a Rússia, realmente não tinha pensado nisso.É bem possivel.

De qualquer das maneiras, para mim, Portugal não vai a nenhum lado se estiver á espera que estas empresas se coloquem aqui.

Para mim tem que haver um projecto do estado Português que passa por exemplo por, pesquisar e desenvolver uma tecnologia em centros de RD, e por exemplo aproveitar e ficar com a fábrica da quimonda e mudá-la um pouco e sermos nós a produzir a nossa tecnologia.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 24, 2009, 11:08:55 am
Eu tenho fama de não gostar dos Russos, mas se eles continuarem com a empresa e dos Portugueses reterem o seu trabalho, porque não?!

Para mim o importante são os empregos, a tecnologia nem sequer é nossa.
Título:
Enviado por: P44 em Abril 24, 2009, 12:04:51 pm
Importante é que se mantivessem os postos de trabalho, deixem lá a xenofobia  c34x
Título:
Enviado por: oultimoespiao em Abril 25, 2009, 04:48:21 am
Custa-me dizer isto,  mas com as leis laborais portuguesas, com a carga tributaria, com a justica que nao funciona e com toda a borocracia em portugal... so um doido pensaria investir em portugal!
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Abril 25, 2009, 05:23:34 am
O verdadeiro "tesouro" da Qimonda são as patentes que possuem.
Título:
Enviado por: cartervc em Abril 25, 2009, 08:17:43 am
É verdade.
Já ouvi dizer que os russos tao interessados muito por causa disso.

São 20 000 patentes acho eu.
Título:
Enviado por: AC em Abril 25, 2009, 02:57:53 pm
Citação de: "P44"
Importante é que se mantivessem os postos de trabalho, deixem lá a xenofobia  c34x


E a receita..

As pessoas em questão que me perdoem a frieza, mas o país pode melhor com mais 1500 desempregados do que perder um dos 2 maiores exportadores nacionais.
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Maio 04, 2009, 11:08:10 pm
Alguém sabe como continua a narrativa?
Não tenho visto algo na comunicação social.
Título:
Enviado por: oultimoespiao em Maio 05, 2009, 12:48:47 am
E bom as pessoas acordarem para a realidade! A realidade e que a empresa esta em falencia! (como portugal) A empresa pode ser restruturada e abrir outra vez. Mas garanto que nao sera em Portugal.
Alem do mais as patentes nao pertencem a (portugal) nem a sucursal portuguesa. E tambem podem ser vendidas ou cedidos direitos a outros! Bem negociados estes ditos direitos podem valer mais sem laborar do que manter todos os encargos de uma fabrica!
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Maio 05, 2009, 06:30:16 pm
oultimoespiao: se a tua participação foi a resposta à minha pergunta, teria sido mais simples dizer "não". :D
Título:
Enviado por: oultimoespiao em Maio 05, 2009, 08:56:36 pm
Citação de: "Chicken_Bone"
oultimoespiao: se a tua participação foi a resposta à minha pergunta, teria sido mais simples dizer "não". :D


sinceramente nao sei, mas quando uma empresa entra em falencia... quem manda e o juiz!
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Maio 28, 2009, 09:29:46 pm
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Activos da Qimonda só cobrem dois terços da dívida
A quatro dias do final do prazo para a apresentação, no Tribunal de Comércio de Gaia, do relatório do administrador judicial e do plano de insolvência pela administração da Qimonda Portugal, o Negócios conseguiu confirmar os valores totais dos créditos reclamados sobre a empresa e os activos afectos à fábrica instalada em Vila do Conde.
Rui  Neves
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=370158 (http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=370158)
Título:
Enviado por: P44 em Junho 05, 2009, 10:08:03 am
Empresa

Banco angolano junta-se à EDP para comprar Qimonda
Ana Maria Gonçalves

05/06/09 00:05



O BPA, braço financeiro da Sonangol, aliou-se à EDP, à Visabeira e à DST para comprar a fábrica de células solares. O negócio deverá ser fechado hoje.
As negociações promovidas pelo Governo para salvar a Quimonda Solar entraram na recta final. Ao que o Diário Económico apurou, um consórcio formado pela EDP, pelo banco angolano BPA (detido pela Sonangol), pela Visabeira e pela DST deverá fechar hoje a compra de 51% da fábrica de células solares para painéis fotovoltaicos.

Enquanto se ultimam os traços gerais do acordo, começa a ser levantada a ponta do véu que cobre o nome dos parceiros envolvidos na compra da participação dos 51% que a Qimonda AG detém na Qimonda Solar.

É o caso, segundo o Diário Económico apurou junto de fonte ligada ao projecto, dos angolanos do Banco Privado do Atlântico (BPA), um dos braços financeiros da petrolífera Sonangol, com vastos interesses económicos e sociais neste país africano.

Dada como certa é também a presença da Visabeira, o grupo empresarial de Viseu que começou a actividade no sector das telecomunicações. Outra das suas apostas estratégicas acabaria por ser energia, fazendo parte da holding que pretendem cotar em bolsa.

A Visabeira esteve recentemente sob os holofotes medáticos ao comprar duas empresas nacionais emblemáticas, a Vista Alegre a e a Bordalo Pinheiro, ambas com sérias dificuldades financeiras.


http://economico.sapo.pt/noticias/banco ... 12218.html (http://economico.sapo.pt/noticias/banco-angolano-juntase-a-edp-para-comprar-qimonda_12218.html)
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Junho 09, 2009, 08:12:24 pm
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Manutenção da actividade da Qimonda foi aprovada por 99,94% dos credores
A maioria dos credores da Qimonda aprovou a manutenção da actividade da empresa em Portugal. A votação dá assim mais três meses à empresa para ser encontrada uma solução de salvação.
Rui  Neves
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=372306 (http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=372306)
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Julho 31, 2009, 07:42:27 pm
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Qimonda: Consórcio português rompe negociações com alemães
19h29m

O consórcio português constituído para adquirir a Qimonda Solar rompeu as negociações com os alemães da Centrosolar, tendo decidido avançar sozinho para o projecto.

"O consórcio português constituído pelas empresas DST, Visabeira e EDP, pela Sociedade de Capital de Risco Inovcapital e pelos Bancos BPA, BES e BCP, que estabeleceu no passado dia 5 de Junho um princípio de acordo para a aquisição dos activos solares da Qimonda AG (projecto Itarion) e para o financiamento do respectivo projecto, vem comunicar que não foi possível concluir com sucesso as negociações que vinham a ser mantidas com o parceiro alemão Centrosolar", indica um comunicado conjunto.

Face à falta de acordo para a entrada do consórcio no projecto Itarion, que as partes esperavam poder ser obtido nesta semana, "as empresas EDP, DST e Visabeira entenderam manter a decisão de investimento na fileira da energia solar, modificando apenas a sequência das fases de realização do investimento".  

"Este grupo de empresas prevê iniciar ainda em 2009 a promoção de um projecto industrial para montagem e comercialização de painéis solares, preferencialmente na mesma região, em face, nomeadamente, da existência nesta área de recursos humanos qualificados", acrescenta a mesma nota enviada à agência Lusa.  

As primeiras projecções do investimento apontam para a possível criação inicial de cerca de 150 a 200 postos de trabalho já em 2010, indicam as empresas.  

O mesmo grupo de empresas manifesta ainda a intenção de "promover em Portugal um cluster industrial no sector da energia solar", estando neste momento "em consideração" alternativas complementares "que poderão passar por desenvolvimentos na área do 'thin film'".  

Os contratos de compra da Qimonda Solar assinados a 05 de Junho - que implicavam um investimento de 150 milhões de euros - previam que o grupo alemão CentroSolar manteria a sua posição de 49 por cento do capital total da Qimonda.  

Os 51 por cento restantes (que pertenciam à casa mãe Qimonda) passariam a estar distribuídos pela sociedade InovCapital (35 por cento), EDP, Visabeira, DST e Banco Privado Atlântico (cada um com 13 por cento) e BES/BCP, que no seu conjunto também ficaria com 13 por cento.  

O investimento anunciado permitiria, indicou o então ministro da Economia Manuel Pinho, numa primeira fase, criar 400 postos de trabalho directos e 600, numa segunda fase.  


http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economi ... id=1322710 (http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1322710)