Arguida Crime de Abuso de Confiança

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anaallo

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Arguida Crime de Abuso de Confiança
« em: Agosto 28, 2009, 04:31:11 am »
A questão é muito simples e espero que me possam ajudar.

Trabalhava na firma C. através de uma empresa de trabalho temporário, a W. A empresa C. contrariando a minha vontade confiou-me um telemóvel e as chaves da empresa.
A 25 de Maio comuniquei a ambas as empresas que iria rescindir contrato imediatamente ciente das penalizações, comprometendo-me a remeter a empresa C. os pertences que me haviam sido confiados.
Na semana seguinte remeti os pertences através de correio verde para o apartado da empresa C. Acontece que qualquer um pode aceder a esse apartado.
Remeti igualmente uma carta para a empresa de trabalho temporário W. a informar da devolução dos pertences da empresa C.
Entretanto o DIAP entra em contacto comigo porque havia sido apresentada queixa contra mim pelo Director da empresa C. a 30 de Maio.
Consegui apurar que sou arguida num processo de abuso de confiança e terei de prestar declarações na policia a 31 de agosto.
Não entrei em contacto com o Director da empresa C. porque é uma pessoa extremamente conflituosa (e já com cadastro). Tentei entrar em contacto com a empresa de trabalho temporário W. mas não me auxiliaram.
Além do mais nunca utilizei o telemóvel para proveito próprio e qualquer chamada que efectuasse era por mim registada numa base de dados que eu havia criado.

Alguma ideia, alguém me pode ajudar?

Ando muito aflita pois nunca transgredi, não sou culpada e sinto-me bastante mal por ter o meu nome em cheque.

É urgente!
 

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Chicken_Bone

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(sem assunto)
« Responder #1 em: Agosto 28, 2009, 01:13:21 pm »
Olá Ana.
Antes de mais, há poucas raparigas no fórum; és jeitosa?

Perguntei a uma pessoa que conhecer bem os tribunais (mas não é advogada, etc).
Explicou-me que sendo a tua palavra quanto à deles, que terás que prestar declarações. No entanto, se for algo de valor assim pequeno, em princípio não chegará sequer a processo. Vê lá se mencionas que és uma rapariga prendada e que o director é conflituoso e já com cadastro. Também que o apartado é acedido por mais que um indivíduo.

Já to devem ter dito, mas aqui vai: tretas oficiais, ainda para mais com pessoas de honra duvidosa devem ser tratadas mais formalmente e com mais garantias de segurança. Ou seja, deverias ter mandado carta/pacote registado com aviso de recepção.

Com certeza, que deverá haver outros fora com pessoal que seja mais versado sobre o assunto.

Boa sorte!
"Ask DNA"
 

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Feinwerkbau

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(sem assunto)
« Responder #2 em: Agosto 28, 2009, 02:21:29 pm »
não deves ter grandes stresses, mas chatices vais ter.....

vai lá apresentar as declarações a diz-lhes o que nos disseste.
Era bom falares com algum advogado pra te ajudar a encaminhar o processo.

Penso que uma cópia da carta que mandaste à firma W. a dizer que devolveste o material ajuda bastante, pois indicia boa fé da tua parte.

boa sorte
 

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anaallo

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« Responder #3 em: Agosto 29, 2009, 03:00:09 am »
Muito obrigada pelas vossas opiniões.

Segunda irei prestar declarações e conforme o encaminhamento do processo irei aconselhar-me junto de um advogado. Se tivesse cometido delito só tinha de reconhecer a minha culpa, mas sendo totalmente inocente não quero de modo algum ficar com cadastro e ter o meu nome manchado..

Mais uma vez obrigada:)
 

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Chicken_Bone

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« Responder #4 em: Agosto 29, 2009, 09:14:57 am »
O quê; sem número de telefone ou foto?!

Já agora, se sabes o número do telemóvel, já tentaste ligar para ver se alguém te atende?
"Ask DNA"
 

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komet

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« Responder #5 em: Agosto 29, 2009, 02:21:31 pm »
Ó chicken_bone és mesmo um don juan...

Se a rapariga não for jeitosa já nao a ajudas?
"History is always written by who wins the war..."
 

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Upham

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« Responder #6 em: Agosto 29, 2009, 06:39:59 pm »
Boa tarde!

Diz o velho ditado: Quem não deve, não teme. Mas pela minha própria experiência, sei tambem que no que respeita a questões laborais, as coisas são quase sempre empoladas ou inventadas acusações sem suporte, pela entidade patronal. Quase que diria como o objectivo encapotado de chatear e fazer passar um mau momento á parte acusada (o empregado). E muitas vezes no fim, não dá em nada.

A minha sugestão é que em casos destes o arguido desde o início do processo preste declarações acompanhado do seu advogado/a. Tem esse direito e psicológicamente não se sente tão só nem desamparado.

Cumprimentos.
"Nos confins da Ibéria, vive um povo que não se governa, nem se deixa governar."

Frase atribuida a Caio Julio César.
 

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Chicken_Bone

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« Responder #7 em: Setembro 05, 2009, 11:07:22 am »
:D Desde que não seja daquelas beirãs de bigode... :D

Já agora, ó Ana já houve desfecho?
"Ask DNA"