Notícias Geopolíticas da Espanha

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goldfinger

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Re: Notícias Geopolíticas da Espanha
« Responder #45 em: Maio 29, 2023, 09:13:44 am »
A España servir hasta morir
 

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Re: Notícias Geopolíticas da Espanha
« Responder #46 em: Maio 29, 2023, 11:33:08 am »
O abalo pós-eleições vai mais longe!

Espanha: Sánchez convoca eleições antecipadas para julho

O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, anunciou hoje a dissolução do parlamento e a antecipação das eleições legislativas nacionais para 23 de julho, na sequência da derrota dos socialistas, que lidera, nas regionais e municipais de domingo.



"Comuniquei ao chefe de Estado [o Rei Felipe VI] a decisão de convocar um conselho de ministros esta mesma tarde e antecipar as eleições gerais", que "se celebrarão no domingo 23 de julho", disse Sánchez, numa declaração a partir da sede do Governo espanhol, em Madrid.

As eleições legislativas espanholas estavam previstas para dentro de seis meses, em dezembro.

Sánchez disse que tomou a decisão face aos resultados das eleições municipais e regionais de domingo, que ditaram o afastamento "de magníficos" presidente autonómicos autarcas socialistas do poder e que "numerosas instituições" autárquicas e autonómicas em Espanha passem "a ser administradas por novas maiorias formadas pelo PP e VOX", partidos de direita e extrema-direita.

"Como presidente do Governo e também secretário-geral do partido socialista, assumo em primeira pessoa os resultados e penso ser necessário dar uma resposta e submeter o nosso mandato democrático à vontade popular", afirmou.

Sánchez justificou que "nesta altura da legislatura", que está a seis meses do final, o governo que lidera já adotou a generalidade das reformas do programa com que tomou posse e outras que acordou com a União Europeia.

Por outro lado, salientou que Espanha vai assumir no segundo semestre deste ano a presidência do Conselho da União Europeia.

"Todas estas razões aconselham uma clarificação sobre a vontade dos espanhóis e das espanholas, uma clarificação sobre as políticas que deve aplicar o Governo a nação e uma clarificação sobre as forças políticas que devem liderar esta fase. O melhor é que os espanhóis e as espanholas se pronunciem sem demora para definir o rumo politico do pais", defendeu.

Pedro Sánchez é primeiro-ministro de Espanha desde 2018 e na atual legislatura, iniciada em janeiro de 2020, liderou um executivo de coligação entre o partido socialista (PSOE) e a plataforma de extrema-esquerda Unidas Podemos.

No domingo, o mapa regional e autárquico de Espanha deixou de ser dominado pelos socialistas com as eleições regionais e locais, que o PP ganhou, reivindicando o início de um "novo ciclo político" no país.

O PSOE liderava os executivos regionais de nove das 12 regiões autónomas que tiveram eleições no domingo e perdeu mais de metade, conservando apenas quatro: Astúrias, Canárias, Castela La Mancha e Navarra.

Já o PP, que só governava duas das regiões que no domingo foram a votos (Madrid e Múrcia), poderá ficar a liderar oito, a que se juntam Andaluzia e Castela e Leão, que anteciparam para 2022 as eleições e que o Partido Popular também ganhou.

Como não venceu com maioria absoluta em todas as regiões, o PP vai depender em alguns casos do apoio do VOX (extrema-direita) para conseguir governar, como é o caso da Extremadura, Aragão ou Baleares.

O VOX entrou pela primeira vez num governo em Espanha em 2022, em Castela e Leão, coligado com o PP.

Nas eleições municipais, que se realizaram em todo o país, o PP foi também o partido globalmente mais votado, conseguiu uma maioria absoluta na capital espanhola, Madrid, e conquistou à esquerda grandes cidades, como Sevilha e Valência.

Tal como em algumas regiões, o PP também vai depender do VOX para governar municípios em que ganhou no domingo.

"Espanha iniciou um novo ciclo político", disse já na madrugada de hoje o líder do PP, Alberto Núñez Feijóo, o antigo presidente do governo regional da Galiza que foi eleito líder do partido há pouco mais de um ano e teve no domingo o seu primeiro teste eleitoral.

Quem também reivindicou vitória foi o VOX, tanto nas regionais, onde aumentou a representação nos parlamentos autonómicos, como nas municipais, onde alcançou 7,19% dos votos globais (tinha tido 3,56% nas autárquicas anteriores).

Para o líder do partido da extrema-direita, Santiago Abascal, no domingo, o VOX "consolidou-se como projeto nacional" e como partido "absolutamente necessário" para construir uma alternativa à esquerda em Espanha.

Líderes regionais dos socialistas admitiram a derrota e falaram num “tsunami” que atingiu o PSOE por todo o território.

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/espanha-sanchez-convoca-eleicoes-antecipadas-para-julho
 
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Cabeça de Martelo

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Re: Notícias Geopolíticas da Espanha
« Responder #47 em: Junho 01, 2023, 02:49:56 pm »
Reviravolta eleitoral em Espanha pode mudar rumo da economia


FOTO Sergio Pérez/ REUTERS

Alterações aos chamados impostos especiais sobre lucros extraordinários do sector financeiro e sobre as grandes fortunas estarão no ponto de mira do PP, caso ganhe as próximas eleições.

economia espanhola sofrerá mudanças substanciais se, como preveem as sondagens, o Partido Popular (PP, centro-direita) alcançar o poder nas eleições gerais de 23 de julho.


O atual presidente do Governo, Pedro Sánchez (Partido Socialista Operário Espanhol, PSOE, centro-esquerda), viu-se obrigado a antecipar essa ida às urnas, prevista inicialmente para dezembro, devido aos péssimos resultados obtidos pelo PSOE nas eleições municipais e autonómicas do passado domingo, 28 de maio, que o tiraram do poder na maioria das comunidades autónomas e dos municípios que governava.

A central patronal CEOE (Confederação Espanhola de Organizações Empresariais), sectores fundamentais do panorama produtivo espanhol, como o financeiro ou o energético, e as grandes fortunas, estão à espera de uma reviravolta eleitoral em 23 de julho, como preâmbulo de uma mudança que lhes será favorável.

Porque se o líder do PP, Alberto Núñez Feijóo, cumprir as suas promessas, apoiado pela maioria dos seus dirigentes regionais, como a presidente da Comunidade de Madrid, Isabel Díaz Ayuso, o seu propósito se chegar ao poder é estabelecer uma forte redução de impostos, além de revogar leis socialistas como a Lei da Habitação que recentemente entrou em vigor, efetuar retoques na legislação laboral e reverter alguns pontos na recente reforma das pensões. Em concreto, os impostos especiais estabelecidos pelo Executivo sobre os lucros extraordinários do sector financeiro, as empresas energéticas e as grandes fortunas estarão no ponto de mira dos responsáveis económicos do PP.

EMPRESAS ENERGÉTICAS RECORREM AO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL POR CAUSA DOS IMPOSTOS

A Repsol, a Iberdrola, a Cepsa, a Naturgy e a Endesa vão pagar este ano 1483 milhões de euros pelo imposto temporário que incide sobre aquelas empresas energéticas que faturam mais de 1000 milhões de euros. Estas companhias consideram tal agravamento “discriminatório, injustificado e arbitrário”, e recorreram dele perante o Tribunal Constitucional.

A banca espanhola está igualmente submetida a um imposto especial de 4,8% sobre os juros e comissões cobradas por entidades que faturaram em 2019 mais de 800 milhões de euros. As subidas das taxas de juro provocaram, segundo dados oficiais, uns lucros extraordinários de 20.500 milhões de euros em 2022 por parte do sistema financeiro. Finalmente, sob o nome de imposto temporal de solidariedade das grandes fortunas (ITSGF), o Governo espanhol estabeleceu que quem tiver um património líquido superior a 3 milhões de euros terá de abonar anualmente o equivalente a 1,7% da sua riqueza, para os patrimónios situados entre 3 e 5 milhões de euros; a 2,1%, no caso dos patrimónios entre 5 milhões e 10 milhões, e a 3,5%, para patrimónios superiores a 10 milhões de euros. Estes impostos seriam previsivelmente revogados por um Governo do Partido Popular.

Outro aspeto que provavelmente será afetado pela antecipação eleitoral é a presidência espanhola do Conselho Europeu, que começa precisamente no próximo dia 1 de julho. Embora as tarefas ordinárias do programa estejam muito avançadas e a Comissão já se tenha apressado a assegurar que não alberga receios sobre o desenvolvimento do semestre de presidência espanhola, alguns temas como a administração de fundos do plano de recuperação, o pacto sobre novas regras fiscais ou o futuro dos mercados energéticos poderiam vir a ser afetados por um défice de atenção por parte das autoridades espanholas.

REFORMA DAS PENSÕES E NOVA LEI DA FUNÇÃO PÚBLICA EM CAUSA

Mais de 60 leis com projeção económica verão truncada a sua tramitação parlamentar, como a segunda parte da reforma das pensões, a criação da autoridade do cliente financeiro, a lei da função pública ou o estatuto do artista.

A antecipação das eleições para julho produz-se num doce momento para a economia espanhola, com quase todos os indicadores no positivo. A inflação moderou-se este mês para os 3,2%. A taxa de desemprego, ainda que seja a mais alta da Europa, está fixada nos 12,8%. As exportações superaram em 2022 um novo recorde, com 389.000 milhões de euros de vendas, embora o défice da balança comercial supere os 68.600 milhões de euros. O prémio de risco era nesta terça-feira 30 de 106,3 pontos. O PIB cresceu 5,5% em 2022 e as previsões — que provavelmente serão revistas em alta — são de que suba este ano 1,9% e 2% em 2024. A dívida manteve-se nos 113% do PIB (Itália tem 144%, França 112% e a Alemanha 66%) e o défice ficou no final de 2022 em 4,8%, frente a outros indicadores como o italiano, que superou os 8%.

...

https://expresso.pt/economia/2023-06-01-Reviravolta-eleitoral-em-Espanha-pode-mudar-rumo-da-economia-7b687005?utm_medium=Social&utm_source=Twitter#Echobox=1685613894-2
« Última modificação: Junho 01, 2023, 02:50:43 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Notícias Geopolíticas da Espanha
« Responder #48 em: Julho 01, 2023, 02:52:12 pm »
Sánchez em Kiev na jornada inaugural da presidência espanhola da UE


 

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Re: Notícias Geopolíticas da Espanha
« Responder #49 em: Julho 11, 2023, 11:19:05 am »
Sánchez e Feijóo digladiam-se num aceso debate mas com "pouco sumo"


 

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Re: Notícias Geopolíticas da Espanha
« Responder #50 em: Julho 12, 2023, 07:30:29 pm »
 

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Re: Notícias Geopolíticas da Espanha
« Responder #51 em: Agosto 01, 2023, 12:18:12 pm »
 

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Re: Notícias Geopolíticas da Espanha
« Responder #52 em: Agosto 17, 2023, 01:30:15 pm »
Socialista Francina Armengol eleita presidente do Congresso espanhol


 

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Re: Notícias Geopolíticas da Espanha
« Responder #53 em: Agosto 18, 2023, 02:30:42 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Notícias Geopolíticas da Espanha
« Responder #54 em: Agosto 22, 2023, 10:55:26 am »
Eleições na Espanha: Líder do Somar certa de que Sánchez será novamente primeiro-ministro


 

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Re: Notícias Geopolíticas da Espanha
« Responder #55 em: Agosto 23, 2023, 10:00:38 am »
Rei de Espanha justifica escolha pelo PP por ter sido o mais votado



 

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Re: Notícias Geopolíticas da Espanha
« Responder #56 em: Setembro 07, 2023, 06:17:39 pm »
O paraíso de Tenerife em chamas


 

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Re: Notícias Geopolíticas da Espanha
« Responder #57 em: Setembro 19, 2023, 07:40:04 pm »
UE sem interesse em ter mais três línguas oficiais, faladas em Espanha


« Última modificação: Setembro 19, 2023, 07:41:48 pm por Lusitano89 »
 

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Re: Notícias Geopolíticas da Espanha
« Responder #58 em: Setembro 29, 2023, 03:48:20 pm »
Feijóo esbarra de vez no Parlamento: não forma governo sem novas eleições


 

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Re: Notícias Geopolíticas da Espanha
« Responder #59 em: Outubro 18, 2023, 08:35:11 pm »
Remoção de barragens antigas "é importante para as pessoas e não apenas para os rios"