Faz lembrar todas as aquisições que eram dadas como certas nos últimos 20 anos. E quantos destes programas foram semelhantes à intenção da FAP querer F-35, ou seja, preferiu-se o topo de gama, colocando logo de lado alguma solução intermédia (neste caso F-16V), não existindo qualquer solução de "backup" caso não haja dinheiro para realizar a compra de equipamentos novos.
Lembram-se do Siroco? Não veio porque obrigava a não modernizar 1 das VdG (ou upgrade mais ligeiro a 2 delas) e a Marinha preferia o LPD "estilo Rotterdam". No fim, nem Siroco, nem MLU das VdG a tempo e horas, nem LPD novo.
E o Bérrio? A vontade de ter um AOR novinho em folha é tal, que ignoram o Wave.
E os NH-90? Pagámos multa e ficámos sem nada, hoje queremos hélis de evacuação.
E os EC-635? Recusados porque não estavam ainda certificados para lançar mísseis anti-tanque, e hoje andamos de Koala civil, quando se tivéssemos os EC-635, era só adquirir mais uns quantos para a FAP para treino.
E quanto é que apostam que só não se compraram mais Lynx, quando vieram as BD, porque já estava tudo a pensar nos NH-90? No fim, nem NH-90, nem reforço da frota de Lynx.
E a saga dos C-130? Primeiro era para modernizar, depois eram para ser substituídos por A-400, depois mudou-se de ideias e era para modernizar outra vez, depois surgiu o KC, que supostamente o custo unitário era de 60 milhões. No fim, não só temos de modernizar na mesma os C-130, como o KC afinal custa o dobro do planeado.
E o caso dos Alpha Jet? A escola internacional era dada como certa, e até agora, nada de nada.