EH-101

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Major Alvega

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Re: EH-101
« Responder #510 em: Setembro 21, 2016, 03:48:48 pm »
Apenas disparates, dizendo que todas aeronaves recolhem as pás e cauda e que podem levar a sonda reabastecimento. Fiquemos por aqui!

Embora tenha razão neste aspecto - de facto apenas os 4 EH-101 Mk. 516 CSAR possuem a capacidade de dobrar a cauda e pás para uso embarcado, para além de provisões para a instalação de contramedidas electrónicas e sonda de reabastecimento -, a maneira como o fez, através de linguagem agressiva e desrespeituosa, retira-lhe qualquer razão, por maior que ela fosse. Há outras formas de afirmar um determinado ponto do que aquela que adoptou.

Em jeito de remate final, posso dizer-lhe por experiência pessoal que aquilo que foi afirmado (isto é, que todos os 12 aparelhos de 3 versões diferentes que operam na FAP, fazem tanto busca e salvamento como transporte aéreo táctico), é a mais pura verdade. Os próprios modelos Mk. 515 SIFICAP actualmente operam muito mais vezes sem consola do sistema e operador do que com as mesmas, fazendo SAR e Transporte na BOP Montijo e no AM3 e BA4 ao lado dos restantes aparelhos.

OK! Agradeço e registo a sua observação.
Mas não creio que fosse assim tão pouco moderado na linguagem. Muitas vezes quase que somos obrigados a mudar o tom quando do outro lado para tentar diminuir o alcance da opinião do outro se recorre à dita "fanfarronice", para se tentar por por cima, insinuando que "o contacto com a realidade é através de revistas e sites" (também o é!) sem saber nada a meu respeito.
E o outro que foi em auxilio do companheiro por quem quis tomar partido e começou a nadar para fora de pé, mas afogou-se logo! Que também acusou-me de forma ridicula de só criticar e falar mal.
Mas também a sua isenção nesta conversa deixa um pouco a desejar, quando faz a observação em relação a uma putativa "linguagem agressiva e desrespeitosa" da minha parte e nada diz em relação ás atitudes (que já apontei atrás) dos outros. Mas isso se quer que lhe diga passa-me completamente ao lado. Sinceramente!

Quanto à matéria de facto:
Inicialmente quando foi iniciado o programa de substituição dos Puma pelos EH101, era essa a distribuição 6/4/2, este últimos a sua compra foi subsidiada pela UE na condição de serem utilizados exclusivamente nas tarefas do SIFICAP (aliás isso é público).
Agora se aquilo agora é tudo ao monte e fé em Deus, isso já é outra estória. Agora também relembro que o ponto da discussão inicial era o padrão das camuflagem, depois através da especialidade de um ou dois para desconversar é que a conversa resvalou para esta coisa da função dos helicópteros.

Mas olhe um helicóptero executar simultaneamente missões SAR e Transporte de tropas e pau para toda a obra é mais uma singularidade portuguesa, para não chamar outra coisa. Bom! Alguns agora não venham postar fotos de um helicóptero de uma força aérea qualquer em que fazem isto também, que isso não será a regra, mas a excepção. Porque relembro que ainda somos um país da NATO e não da Mercosul ou da União Africana (por enquanto).
Desde que vi um Kamov fazer evacuações do INEM já acredito em tudo. Que é a mesma coisa de pegar num furgão das obras e transportar feridos ou doentes lá dentro.
Um heli SAR fazer transporte de tropas ou vice-versa (como se sabe) é uma coisa naturalissima como se vê por essa NATO fora...

Se o padrão camuflado antigo "3º mundista" que ainda estão em alguma aeronaves tem assim tantas virtudes para alguns. Porque é que a FAP não o manteve nos C-130H e vieram logo nos C-295M? Ou será que a verdadeira razão, é a Força Aérea não dispôr de verba para os pintar para cinzento?
Porque pelo que se sabe é que o padrão cinzento de baixa visibilidade faz parte do regulamento e doutrina da FAP nesta matéria que foi alterado há poucos anos, pouco tempo depois dos EH101 terem chegado da Fábrica que já não foram a tempo de o padrão ser alterado.
E não porque alguns julgam que aquilo é assim tipo camuflado, porque é mais giro e mais práctico e dá para efectuar tudo ao mesmo tempo e ir fazer umas missões de busca e salvamento, ir às Selvagens e transportar umas tropas nos Hot Blades. Tipo assim canivete suiço.
« Última modificação: Setembro 21, 2016, 04:47:27 pm por Major Alvega »
 

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Lightning

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Re: EH-101
« Responder #511 em: Setembro 21, 2016, 04:19:21 pm »
Há pessoal que não tem noção que a percentagem de EH101 prontos ronda os 50%, isto é, 6 aeronaves, e com necessidades de 3 alertas SAR em simultâneo, Montijo, Açores e Madeira, mais reservas, é claro que qualquer aparelho em condições de voo, independente da versão, pode ser utilizada em SAR pois todos são necessários, tal como muitas vezes o aparelho SAR no Montijo ou o reserva já andou a transportar Tropas num qualquer exercício real thaw, hotblade, etc, pois também não há mais nenhum disponível, para os pilotos fazerem voo táctico e para as tropas transportadas de um lado para o outro, a versão não significa nada.

O último vídeo que colocaram neste tópico, de uma demonstração CSAR, o helicóptero é o 03, um SAR.

Se me falarem em exercícios que meta guerra electrónica e uso de contra-medidas, aí já concordo que tenha que ser um da versão CSAR, mas para voar baixo e depressa qualquer um serve.

Resumindo, para fazer SAR tem que ter guincho, para participar num exercício táctico tem que ter os bancos para os soldados se sentarem.
« Última modificação: Setembro 21, 2016, 04:34:31 pm por Lightning »
 

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Major Alvega

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Re: EH-101
« Responder #512 em: Setembro 21, 2016, 05:01:53 pm »
Há pessoal que não tem noção que a percentagem de EH101 prontos ronda os 50%, isto é, 6 aeronaves, e com necessidades de 3 alertas SAR em simultâneo, Montijo, Açores e Madeira, mais reservas, é claro que qualquer aparelho em condições de voo, independente da versão, pode ser utilizada em SAR pois todos são necessários, tal como muitas vezes o aparelho SAR no Montijo ou o reserva já andou a transportar Tropas num qualquer exercício real thaw, hotblade, etc, pois também não há mais nenhum disponível, para os pilotos fazerem voo táctico e para as tropas transportadas de um lado para o outro, a versão não significa nada.

O último vídeo que colocaram neste tópico, de uma demonstração CSAR, o helicóptero é o 03, um SAR.

Se me falarem em exercícios que meta guerra electrónica e uso de contra-medidas, aí já concordo que tenha que ser um da versão CSAR, mas para voar baixo e depressa qualquer um serve.

Resumindo, para fazer SAR tem que ter guincho, para participar num exercício táctico tem que ter os bancos para os soldados se sentarem.

Concordo consigo porque é o que se passa na realidade. Mas isso é devido a uma situação disfuncional e irracional (para não variar) que existe na FAP. É que o EH101 é o único heli ao serviço. A meia dúzia de Alouettes III com 50 anos não contam para nada.
Pois se a FAP tivesse um dúzia de helis (que não seria nada de transcendente) de tonelagem média tipo UH-60M, AW139M ou mesmo H145M iriam aliviar a carga brutal que os Merlin estão a sofrer. E aí sim poderiam efectuar missões em simultâneo de transporte de tropas, SAR costeiro e no verão apagarem incêndios com os baldes bambi. E com custos operacionais muito mais baixos.

O que implicaria um investimento equivalente a um quinquagésimo (ou menos) do valor da intervenção no Banif.
Mas isso no regime politico actual e com estes protagonistas, esqueça! Isto vai ser até ao "descambanço" final.
« Última modificação: Setembro 21, 2016, 06:13:36 pm por Major Alvega »
 

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Charlie Jaguar

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Re: EH-101
« Responder #513 em: Setembro 21, 2016, 05:37:33 pm »
Concordo consigo porque é o que se passa na realidade. Mas isso é devido a uma situação disfuncional e irracional (para não variar) que existe na FAP. É que o EH101 é o único heli ao serviço. A meia dúzia de Alouettes III com 50 anos não contam para nada.
Pois se a FAP tivesse um dúzia de helis (que não seria nada de transcendente) de tonelagem média tipo UH-60M, AW139M ou mesmo H145M iriam aliviar a carga brutal que os Merlin estão a sofrer. E aí sim poderiam efectuar missões em simultâneo de transporte de tropas, SAR costeiro e no verão apagarem incêndios com os baldes bambi. E com custos operacionais muito mais baixos.

Correcto, esse seria sem dúvida o cenário ideal. Porém, como temos vindo a ver, existe uma unidade de aviação no Exército que desde a sua criação até hoje não possui(u) qualquer meio aéreo orgânico, e por isso o Merlin tem de ser, de facto, pau para toda a obra como o Major Alvega escreveu.

Num outro tópico escrevi há umas poucas semanas atrás que com a iminente desactivação da frota Alouette III (e que, além de instrução, não nos esqueçamos que ainda executa SAR a partir do AM1), ficaremos com os 12 EH-101 e 5 Super Lynx (nenhuma das frotas operacionais a 100%, como é óbvio), sendo que estes últimos estão mais ligados a missões militares de cariz naval. E caso em 2018 o Alouette saia de serviço sem estar escolhido ou mesmo encomendado o seu sucessor, o número de helicópteros disponíveis será ainda mais ridicula e inadequadamente baixo, tal como é a verba adjudicada para a compra do novo aparelho ligeiro.

Para umas Forças Armadas que se podem querer mais ligeiras, porém modernas e bem equipadas, capazes de cumprir convenientemente as missões incumbidas em território nacional e as obrigações a que estão sujeitas no estrangeiro por força das organizações de que Portugal faz parte, ainda nos falta um longo caminho a percorrer, se é que algum dia lá chegaremos. Mas isso levaria a conversa para politiquices, quintas, corrupção que grassa um pouco por todo o lado na nossa sociedade, e isso é mais do que off-topic.  ;)


OK! Agradeço e registo a sua observação.
Mas não creio que fosse assim tão pouco moderado na linguagem. Muitas vezes quase que somos obrigados a mudar o tom quando do outro lado para tentar diminuir o alcance da opinião do outro se recorre à dita "fanfarronice", para se tentar por por cima, insinuando que "o contacto com a realidade é através de revistas e sites" (também o é!) sem saber nada a meu respeito.
E o outro que foi em auxilio do companheiro por quem quis tomar partido e começou a nadar para fora de pé, mas afogou-se logo! Que também acusou-me de forma ridicula de só criticar e falar mal.
Mas também a sua isenção nesta conversa deixa um pouco a desejar, quando faz a observação em relação a uma putativa "linguagem agressiva e desrespeitosa" da minha parte e nada diz em relação ás atitudes (que já apontei atrás) dos outros. Mas isso se quer que lhe diga passa-me completamente ao lado. Sinceramente!

Foi apenas e somente uma observação pessoal da minha parte, sem tomar partido de quem quer que fosse nesta matéria. Sou só mais um membro como o é também o Major Alvega. E essa observação foi mais formulada em tom de desilusão do que reprovação, pois sempre acompanhei com interesse o que o Major Alvega escreve, mas começam sinceramente a desmotivar-me, em fóruns e não só, estas quezílias sem sentido e trocas de palavras amargas que por vezes surgem e depois tomam proporções absolutamente ridículas.
« Última modificação: Setembro 21, 2016, 08:01:27 pm por Charlie Jaguar »
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
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Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Re: EH-101
« Responder #514 em: Setembro 21, 2016, 09:44:26 pm »
Mas dito isto, eu gostaria que fosse diferente, que os CSAR fossem mais dedicados a exercícios tácticos, que recebessem armamento, etc, mas para isso tem que se aumentar o nr de helicópteros prontos a voar para que estes não sejam, ou sejam menos, necessários para as funções SAR.
 
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Re: EH-101
« Responder #515 em: Setembro 22, 2016, 04:31:54 am »
Essa disponibilidade de 50 % da frota é devida a falhas no processo de manutenção (falta de sobresselentes/dinheiro), à crónica falta de pessoal de voo na FAP, ou ambas?
Talent de ne rien faire
 

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Re: EH-101
« Responder #516 em: Setembro 22, 2016, 06:30:16 pm »
De pilotos houve muita falta de certeza, mas aos poucos essa situação tem melhorado, o período mais baixo foi quando só existia um piloto-comandante em destacamento nos Açores e na Madeira não havia nenhum, a tripulação lá estava incompleta, mas lá se conseguiu ter um piloto-comandante na Madeira e recentemente consegui-se ter uma segunda tripulação nos Açores, de um mínimo de 1 tripulação em destacamento já estamos em 3, parece-me uma boa evolução, se isso é suficiente, não sei.
 
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Re: EH-101
« Responder #517 em: Outubro 04, 2016, 10:19:29 am »

Eu compreendo o que o Major Alvega quer dizer apesar deste não se explicar da melhor forma.
Faria sentido ter máquinas empenhadas  a 100% ao SAR e pintadas num esquema de alta visibilidade e outras com missões exclusivamente militares com pintura e equipamento táctico dedicado .

« Última modificação: Outubro 04, 2016, 10:21:12 am por HSMW »
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Re: EH-101
« Responder #518 em: Outubro 04, 2016, 11:13:40 am »
Faria sentido ter máquinas empenhadas  a 100% ao SAR e pintadas num esquema de alta visibilidade e outras com missões exclusivamente militares com pintura e equipamento táctico dedicado .

A questão é a tal falta de helicopteros crónica em Portugal, se fossemos a FA Canadiana ou (antigamente) a Britânica que podem ter meios exclusivos para SAR pois possuem muitos outros helicopteros Chinook, etc, para missões militares. Nós não temos mais helicopteros nenhuns, se houver uma necessidade real de enviar helicopteros para uma operação militar, tem que ser o EH101.

Eu não quer estar a dizer nenhuma baboseira, mas tenho ideia de todos os EH101, estão "fit for but not with" poderem ser equipados e ficarem helis tácticos, quero dizer simplesmente, tem toda a instalação eléctrica e os espaços preparados para instalar equipamentos, RWR, chafts, flares, etc, podem não ficar iguaisinhos aos CSAR, mas ficam capazes de ir para uma operação militar.

Por exemplo os sensores laser de misseis no nariz do EH101 que os CSAR tem, as outras versões não tem instalados, mas tem lá o local para os instalar, os Helis Canadianos por exemplo já não tem esse local, não estão preparados para levar esse equipamento.





« Última modificação: Outubro 04, 2016, 11:23:43 am por Lightning »
 

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Re: EH-101
« Responder #519 em: Outubro 04, 2016, 03:07:45 pm »

Eu compreendo o que o Major Alvega quer dizer apesar deste não se explicar da melhor forma.
Faria sentido ter máquinas empenhadas  a 100% ao SAR e pintadas num esquema de alta visibilidade e outras com missões exclusivamente militares com pintura e equipamento táctico dedicado .

Não me leve a mal e sem falta de modéstia. Eu expliquei muito bem. Houve é quem não percebesse de facto aquilo que eu referi. Mas isso já não é um problema meu.
 

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Re: EH-101
« Responder #520 em: Outubro 04, 2016, 05:03:23 pm »
Que se saiba os 12 EH101 da FAP não desempenham todas essas missões em simultâneo:
 6 são dedicados ao SAR, 4 ao CSAR (estes sim transportam tropas) e 2 oficialmente são para fiscalização das pescas, mas fazem de forma oficiosa também SAR (isto porque foram subsidiados pela UE para o único propósito das "pescas").
Completamente errado. Duas estão especialmente adaptadas para realizar missões de vigilância marítima e quatro estão especialmente adaptadas para CSAR ou operações embarcadas. Porém, qualquer das 12 aeronaves fazem SAR e todas fazem missões de apoio ao exército. Isto não tem nada de oficioso, foi assim que foi idealizado e é assim que se tenta manter até ordens superiores. Acho que não é dificil chegar à conclusão que a opção com camuflagem é a melhor (ou a "menos má") para o conjunto de capacidades que se exige manter*.

* Se o interesse é criticar e falar mal, então que se questione porque é que se exige muito e se dá tão pouco para a concretização...
totalmente de acordo, ha pessoas que têm como hobbie apenas dizer mal de tudo.
Se é camuflado, diz-se mal, se fosse cinzento (que ideia essa para um Heli de apoio ao exercito e operações tácticas).
Apenas uma correcção: embarcados todos podem ser, e todos podem ter as configurações para todas as missões: excepto as 4 CSAR que têm blindagem adicional, anti-medidas electrónicas e aviso radar e missil.
Todos recolhem a cauda e as pás, e todos podem levar a sonda de reabastecimento.

Olha este! Não quer reconsiderar o chorrilho de disparates que acabou de escrever. Não vale a pena reeditar o texto porque eu já fiz print screen, caso você apague e venha desconversar, que pelo o que estou a constatar deve ser a sua especialidade. Você perdeu uma excelente oportunidade de estar calado. E olhe eu não critico por criticar e muito menos falo por falar.

Mas já agora quem é que diz mal de tudo? Houve aqui alguma coisa que eu tivesse dito que não correspondesse à verdade? Mas já agora não quer apresentar nenhuma contra argumentação em relação aquilo que falei. Já viu que interveio, mas não disse nada de concreto? Apenas disparates, dizendo que todas aeronaves recolhem as pás e cauda e que podem levar a sonda reabastecimento. Fiquemos por aqui!

Olha este..... ja vi que a sua educação é bastante limitada.
"Fiquemos por aqui..." que é para não contestar as suas ideias, opiniões e poderia ser mal educado como voce e dizer disparates
Aprenda que a "sua" verdade não é necessariamente a verdade dos restantes.
Oportunidade de não dizer disparates perdeu você agora.
E sim, você fala por falar, critica por criticar, e acha-se o maior la do bairro e o dono da razão..
E sim, recolhem a cauda e pode ser instalado sonda de reabastecimento em todos.




 

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Crypter

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Re: EH-101
« Responder #521 em: Outubro 12, 2016, 07:56:35 pm »
Novidades...

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Ministério da Defesa contrata novo programa de manutenção dos helicópteros EH-101

O ministério da Defesa vai alterar o modelo do programa de manutenção dos helicópteros EH-101 da Força Aérea para garantir maior operacionalidade da frota, num investimento até 81 milhões de euros entre 2017 e 2026.

 
Em comunicado, o ministério da Defesa Nacional anunciou que foi autorizado o início da negociação para o programa de manutenção dos 38 motores da frota dos 12 EH-101, que realizam missões de busca e salvamento, evacuações aeromédicas, operações de fiscalização de pescas e outras.

Atualmente, a manutenção dos motores da frota EH-101 é assegurada através de um contrato celebrado entre a DEFLOC – Locação de Equipamentos de Defesa, SA e a Safran Helicopter Engines (antiga Turbomeca) em outubro de 2010, com renovação anual.

Contudo, acrescenta o comunicado, o atual processo de manutenção “tem-se revelado desajustado face às necessidades da Força Aérea Portuguesa, constituindo por vezes um constrangimento à execução das missões que se encontram atribuídas a estas aeronaves”.

O programa de manutenção vai ser entregue à mesma empresa por ser a “única empresa titular de direitos intelectuais de componentes dos motores que equipam os EH-101″, segundo o ministério da Defesa.

“Face a esta situação, o procedimento de contratação pública que se adequa é o procedimento de negociação sem publicação prévia de anúncio, com consulta à Safran Helicopter Engines”, lê-se, no comunicado.

Com a alteração do modelo do programa de manutenção, o ministério da Defesa pretende “colmatar a ocorrência de limitações na operacionalidade dos EH-101 no futuro”, através da “contratualização de um pacote global de sustentação e manutenção dos motores (Global Support Package)”.

Este modelo deve garantir “o fornecimento de determinadas peças e a prestação de serviços concretos, como sucede presentemente” e também “a disponibilidade integral e efetiva dos motores sob responsabilidade do prestador dos serviços de manutenção”.

Os encargos com a manutenção dos EH-101 não poderão exceder nos próximos dez anos os 81 milhões de euros, como previsto na Lei de Programação Militar, segundo o ministério da Defesa.

Fonte: http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/ministerio-da-defesa-contrata-novo-programa-de-manutencao-dos-helicopteros-eh-101
 

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paraquedista

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Re: EH-101
« Responder #522 em: Outubro 13, 2016, 04:26:55 pm »
O Despacho do Ministro:

Citar
Despacho 12261/2016

No âmbito das missões atribuídas à Força Aérea, consideram-se de especial importância as que utilizam a frota de helicópteros EH-101, designadamente as missões de busca e salvamento no âmbito do Sistema Nacional de Busca e Salvamento, no continente e arquipélagos da Madeira e dos Açores, aquelas desenvolvidas no âmbito do Sistema Integrado de Vigilância, Fiscalização e Controlo das Atividades da Pesca, bem como as conexas ao transporte aéreo, onde se incluem as evacuações aeromédicas e as missões de garante da unidade territorial do Estado português. A indisponibilidade dos helicópteros EH-101 pode, como tal, ter um impacto direto na salvaguarda da vida humana, assim como no prestígio nacional, nomeadamente na capacidade de Portugal em assumir na sua plenitude as obrigações internacionais na sua área de responsabilidade.

A frota de helicópteros EH-101 foi adquirida pela sociedade DEFLOC - Locação de Equipamentos de Defesa, S. A. - empresa que foi criada com o objetivo único e específico de corporizar o veículo financeiro (special purpose vehicle) que assumiria a propriedade dos helicópteros EH-101 - tendo sido celebrado um contrato de locação operacional dos helicópteros EH-101, entre a sociedade DEFLOC - Locação de Equipamentos de Defesa, SA, na qualidade de locadora e o Estado português na qualidade de locatário, para uso da Força Aérea Portuguesa.

A fim de assegurar a operacionalidade das aeronaves e respetivos sistemas, designadamente dos seus motores, com um grau de prontidão e disponibilidade adequados à especificidade das missões a desempenhar, o Estado português, celebrou em simultâneo dois contratos, um de locação financeira e outro de prestação de serviços de manutenção com a DEFLOC - Locação de Equipamentos de Defesa, SA, que, por sua vez, subcontratou a sociedade atualmente denominada Safran Helicopter Engines para a prestação de serviços de manutenção dos 38 motores RTM 322-MK 250 que equipam a frota EH-101 (3 para cada aeronave e 2 de reserva).

O contrato em vigor prevê essencialmente a prestação de serviços de reparação de motores e componentes, o fornecimento de material de consumo, os termos e condições aplicáveis às encomendas e os métodos para a determinação de preços e entrega de encomendas, não tendo contudo mecanismos de fixação de custos de reparação, que permitam o planeamento dos mesmos e evitem uma escalada nos preços. Atualmente o contrato de manutenção em vigor considera-se desajustado face às necessidades da Força Aérea e é apontado como uma das causas primárias para o baixo nível de disponibilidade operacional da frota EH-101, assim como para alguma volatilidade verificada nos custos de manutenção dos motores. Em sequência, considera-se imprescindível a celebração de um contrato de sustentação dos motores da frota EH-101 que garanta a disponibilidade operacional das aeronaves, e a longo prazo possibilite uma opção financeira mais vantajosa.

De acordo com os diferentes pareceres jurídicos, o regime jurídico aplicável à formação do contrato é o constante no Decreto Lei 104/2011, de 6 de outubro, justificando-se o recurso ao procedimento de negociação sem publicação prévia de anúncio, para os efeitos dispostos na alínea e) do artigo 16.º do referido diploma, uma vez que o contrato não pode ser executado por outra entidade que não a Safran Helicopter Engines. Com efeito, o contrato de Global Support Package a celebrar não se limita a contratualizar o fornecimento de determinadas peças ou a prestação de serviços concretos, mas sim a “garantir a disponibilidade dos motores”, passando dessa forma para o contraente privado a assunção integral do risco dos motores não funcionarem. Acresce que devido à incindibilidade das várias intervenções que, ao longo da execução do contrato, serão efetuadas nos motores, e uma vez que parte dessas intervenções apenas pode ser realizada pela Safran Helicopter Engines, por força de direitos intelectuais de que é a única titular, a manutenção dos motores em causa não pode por isso ser assegurada por qualquer outra entidade que não a Safran Helicopter Engines, o que justifica o recurso ao procedimento de negociação sem publicação prévia de anúncio.

Este contrato de manutenção tem já acolhimento na Lei de Programação Militar, aprovada pela Lei Orgânica 7/2015, de 18 de maio, a qual prevê o seu financiamento nas Capacidades Conjuntas, dos Serviços Centrais (2017 e 2018) e na Capacidade Busca e Salvamento da Força Aérea (2019 a 2026).

Face ao exposto e atendendo em particular ao teor do ofício da Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional n.º 6754 de 26 de julho 2016, determino o seguinte:

1 - Nos termos e ao abrigo da alínea c) do n.º 3 do artigo 17.º do Decreto Lei 197/99, de 8 de junho, mantido em vigor pela alínea f) do n.º 1 do artigo 14.º do Decreto Lei 18/2008, de 29 de janeiro, que aprovou o Código dos Contratos Públicos (CCP), e em conjugação com os artigos 36.º, 38.º e 113.º, n.º 1, do CCP, aplicáveis por força do artigo 73.º do Decreto Lei 104/2011, de 6 de outubro, e tendo ainda presente o disposto nas Cláusulas 6.ª a 8.ª do Contrato de Manutenção celebrado entre o Estado português e a DEFLOC - Locação de Equipamentos de Defesa, SA em 20 de dezembro de 2001, autorizo a realização de um procedimento de negociação sem publicação de anúncio de concurso, com consulta à Safran Helicopter Engines, a realizar nos termos e ao abrigo da alínea e) do artigo 16.º e do artigo 32.º do Decreto Lei 104/2011, de 6 de outubro, conforme fundamentação constante do anexo III ao ofício n.º 53/PRCA/DEFLOC/8-7-2016, tendo em vista a formação e celebração de um contrato de Global Support Package (GSP) relativos à manutenção dos motores RTM322-02/8-MK 250, instalados nos helicópteros EH-101, operados pela Força Aérea, até ao montante máximo de 81 020 000,00€ (oitenta e um milhões e vinte mil euros), acrescido de IVA à taxa legal em vigor, a financiar através das verbas inscritas na Lei de Programação Militar, aprovada pela Lei Orgânica 7/2015, de 18 de maio, nas Capacidades Conjuntas, dos Serviços Centrais (2017 e 2018) e através das dotações previstas na Capacidade Busca e Salvamento, da Força Aérea (2019 a 2026).

2 - Os encargos resultantes do contrato referido no número anterior, não podem exceder, em cada ano económico, os seguintes montantes:

a) No ano de 2017, 7 600 000,00€;

b) No ano de 2018, 7 000 000,00€;

c) No ano de 2019, 10 730 000,00€;

d) No ano de 2020, 9 920 000,00€;

e) No ano de 2021, 9 510 000,00€;

f) No ano de 2022, 7 100 000,00€;

g) No ano de 2023, 7 100 000,00€;

h) No ano de 2024, 7 100 000,00€;

i) No ano de 2025, 7 480 000,00€;

j) No ano de 2026, 7 480 000,00€.

3 - Nos termos e ao abrigo do n.º 4 do artigo 7.º da Lei de Programação Militar, o montante fixado no número anterior para cada ano económico é acrescido do saldo apurado na execução orçamental do ano anterior, para reforço das dotações do projeto até à sua completa execução.

4 - A condução do procedimento e a celebração do contrato são da competência da DEFLOC - Locação de Equipamentos de Defesa, SA, nos termos dos respetivos Estatutos e da legislação aplicável, devendo ser constituída uma equipa de avaliação e negociação da proposta composta por elementos a indicar pela DEFLOC - Locação de Equipamentos de Defesa, SA, pela DireçãoGeral de Recursos da Defesa Nacional e pela Força Aérea.

29 de setembro de 2016. - O Ministro da Defesa Nacional, José

Alberto de Azeredo Ferreira Lopes.

209914622 DireçãoGeral de Política de Defesa Nacional
 

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typhonman

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Re: EH-101
« Responder #523 em: Outubro 13, 2016, 11:52:45 pm »
Pelo que li num artigo do exército, sobre o UALE, já estão bem arrependidos de no ano 2002, não terem adquirido 10 UH-60L...Agora tinhamos 10 helis capazes, passados 14 anos o Exército não tem nada. Poderia ser uma forma de uniformizar a frota de helis médios, Protecção Civil,Marinha, FAP e Exército.
 

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Charlie Jaguar

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Re: EH-101
« Responder #524 em: Fevereiro 02, 2017, 03:31:48 pm »
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Força Aérea. Helicópteros de resgate passaram cinco dias em terra
1/2/2017, 20:21 - Pedro Rainho

Reparação de um problema detetado nos motores do EH-101 usados na busca e salvamento de vítimas em alto-mar levou à suspensão das missões. Força Aérea garante que não estiveram vidas em risco.

Os 12 helicópteros EH-101 da Força Aérea, usados em missões de busca e salvamento de pessoas ao largo da costa portuguesa, estiveram todos parados durante cinco dias, na última semana. Ao Observador, a Força Aérea (FA) sublinha que a decisão foi toma “por prudência” e que nunca esteve em causa o socorro a vítimas em risco de vida. Na quarta-feira, num teste de rotina a um dos helicópteros, “foi detetado um problema num dos motores”, explica o gabinete de relações públicas daquele ramo das Forças Armadas. Como não foi possível identificar a origem do “problema”, a Força Aérea contactou o fabricante — um procedimento normal para estas situações e que permite manter o registo das intervenções feitas nas máquinas. Nesse momento, “por prudência”, foi dada ordem para que todas as aeronaves permanecessem em terra.

“O componente causador do problema foi identificado pelo fabricante e, mais uma vez, em nome da segurança, foi decidida a sua substituição em todas as aeronaves, operação já concluída”, esclarece a Força Aérea. Essa operação decorreu entre quarta-feira e domingo da semana passada. Durante esse período, nenhum dos helicópteros EH-101 operacionais levantou voo. Ainda assim, garante o gabinete de relações públicas, “durante este período, todas as missões foram realizadas”. A Força Aérea não explicou como.

Na última quinta-feira, logo no dia seguinte à decisão de manter os helicópteros em terra, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera colocou quatro distritos em alerta amarelo devido à intensa chuva que se previa para os dias seguintes. Já no início dessa semana, a chuva e vento forte tinham levado ao acionar do mesmo nível de alerta. Mas as respostas da Força Aérea às questões enviadas pelo Observador afastam qualquer possibilidade de perigo. “Se a utilização do EH-101 fosse imperiosa, pela existência de vidas em risco, esta seria sempre considerada”. Essa opção acabou por não ser necessária porque, segundo o coronel Rui Roque, responsável do gabinete de Relações Públicas, durante aqueles cinco dias não foi reportado qualquer pedido de resgate. Os EH-101, ou Merlin, são regularmente acionados para resgatar pessoas envolvidas em acidentes com embarcações ao largo da costa portuguesa.

A Força Aérea tem ao seu dispor 12 aeronaves, das quais seis estão vocacionadas para este tipo de missão e apenas quatro estão prontas a voar em qualquer momento: dos oito helicópteros estacionados no Montijo há um operacional, dos três nos Açores podem voar dois e há ainda outro na Madeira. Além das missões de salvamento, fazem também fiscalização das águas nacionais. Os equipamentos começaram a chegar a Portugal em 2005 para substituir os míticos Puma e custaram entre 23 e 27 milhões de euros cada um.

http://observador.pt/2017/02/01/forca-aerea-helicopteros-de-resgate-passaram-cinco-dias-em-terra/

Dos oitos helicópteros estacionados no Montijo há um operacional?  :o O raio dos motores continuam a dar problemas a mais...

É questão para se pensar se os motores General Electric CT7/T700 que equipam o Cormorant e o defunto US101, além de mais potentes que os Rolls-Royce Turbomeca, não seriam também mais seguros pois andam cá há bastante mais tempo que os RTM-322.
« Última modificação: Fevereiro 02, 2017, 03:45:17 pm por Charlie Jaguar »
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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