[LM]

O "serviço" SAR na área de responsabilidade atribuída a Portugal é "pago"...? Ou seja quando se vai evacuar um tripulante (passageiro) os navios têm um seguro que é accionado?

[Get_It]

O "serviço" SAR na área de responsabilidade atribuída a Portugal é "pago"...? Ou seja quando se vai evacuar um tripulante (passageiro) os navios têm um seguro que é accionado?

Sim...? Sim! Se a memória não falha depois é às seguradoras que é cobrado o custo do resgate. Só não sei se cobre os custos envolvidos na totalidade.

Cumprimentos,

[raphael]

Sim mas o retorno para as Forças Armadas é praticamente nulo...ou seja nesse ano fiscal já não entra, entra sim nos cofres do Estado.

[ocastilho]

Sim mas o retorno para as Forças Armadas é praticamente nulo...ou seja nesse ano fiscal já não entra, entra sim nos cofres do Estado.

Exacto, é como as multas das forças de segurança, o valor do orçamento não é alterado, simplesmente o valor que seria investido pelo Estado é menor.

[HSMW]

Atenção que as receitas nunca vão directamente para a unidade ou ramo. Isso seria um fundo de maneio ou "saco azul".

A receitas dão sempre entrada no IGCP e depois é que são redistribuídas no orçamento do ano seguinte.

[Lightning]

Era o que eu achava HSMW, não me pareça que a FAP veja esse dinheiro, isso fica ali pelo ministério, o orçamento atribuido à FAP é que tem que contemplar esta capacidade, independentemente de no ano anterior terem feitos mais ou menos salvamentos.

[tenente]

os 101 já vão com 15 anos de serviço, para quando um MLU ?

Abraços

[Lightning]

Uma pequena informação que li numa revista Mais Alto num artigo sobre os pilotos da esquadra 751, de Junho ou Julho.

Que apesar da grande responsabilidade da esquadra seja assegurar os vários alertas SAR a nível nacional, a esquadra esforça-se para manter o kowhow para operações militares, todos os pilotos-comandantes além de qualificados em voo SAR, também são qualificados em voo táctico, os co-pilotos é que iniciam pela fase SAR (para o mais rápido possível entrar nas tripulações de alerta), mas eventualmente fazem a fase táctica, a esquadra sempre que possível participam em exercícios militares conjuntos em Portugal, este ano até tinham planeado participar num exercício táctico no estrangeiro (desconheço onde) mas infelizmente por causa da pandemia foi cancelado. Também referem a existência de cenários onde operam FND portuguesas com necessidade de apoio de helicópteros (RCA, RCA, RCA ).

E acabam em beleza, referindo que a esquadra 751 apesar do seu trabalho diário ser as missões SAR, vai fazer tudo para manter essas competências para operações militares, senão passavam a ser uma Guarda Costeira que apenas sabe fazer SAR .

Parece que pelo menos alguns pilotos querem fazer mais...

[dc]

O problema é que enviar o Merlin sozinho para o RCA, é servir de alvo. Sem escolta a sua operação estaria sempre limitada.

Aliás, com a proliferação de conflitos do género por toda a África, começo a perguntar se não passará a ser um "must" ter helis de ataque puros. Mas isto é outra conversa...

Não é de admirar que queiram fazer mais, têm um dos melhores helis do mundo, com um potencial enorme!

[Cabeça de Martelo]

O problema é que enviar o Merlin sozinho para o RCA, é servir de alvo. Sem escolta a sua operação estaria sempre limitada.

Aliás, com a proliferação de conflitos do género por toda a África, começo a perguntar se não passará a ser um "must" ter helis de ataque puros. Mas isto é outra conversa...

Não é de admirar que queiram fazer mais, têm um dos melhores helis do mundo, com um potencial enorme!

Escolhe:

[Charlie Jaguar]

O problema é que enviar o Merlin sozinho para o RCA, é servir de alvo. Sem escolta a sua operação estaria sempre limitada.

Aliás, com a proliferação de conflitos do género por toda a África, começo a perguntar se não passará a ser um "must" ter helis de ataque puros. Mas isto é outra conversa...

Não é de admirar que queiram fazer mais, têm um dos melhores helis do mundo, com um potencial enorme!

A malta da 751 sempre foi adepta de dotar os 4 helicópteros especializados do seu equipamento completo, de modo a poder participar num leque muito maior de missões. Se puderes comer carne, peixe e vegetariana não te ficas pelo peixe somente, é a metáfora que utilizaram. E tanto assim é que, segundo ouvi, a opinião que fizeram chegar às chefias da FAP é de que precisamos, isso sim, de "aparelhos de escolta" (que se pode traduzir entre helicóptero armado com limitada capacidade de transporte ou de ataque puro), mas que até agora não houve feedback, algo que não é propriamente negativo pois pode estar na génese do atraso na conclusão dos requisitos operacionais dos novos aparelhos. No entanto são unânimes em afirmar que há uma lacuna em termos de capacidades entre o Koala e o Merlin, e que pese embora os constrangimentos de ordem orçamental ficaríamos melhor se essa mesma lacuna fosse preenchida. Têm é de ser formados mais pilotos, isso é certo, porque os que há (mesmo os de secretária) não chegarão para tudo.

[Red Baron]

O problema é que enviar o Merlin sozinho para o RCA, é servir de alvo. Sem escolta a sua operação estaria sempre limitada.

Aliás, com a proliferação de conflitos do género por toda a África, começo a perguntar se não passará a ser um "must" ter helis de ataque puros. Mas isto é outra conversa...

Não é de admirar que queiram fazer mais, têm um dos melhores helis do mundo, com um potencial enorme!

A malta da 751 sempre foi adepta de dotar os 4 helicópteros especializados do seu equipamento completo, de modo a poder participar num leque muito maior de missões. Se puderes comer carne, peixe e vegetariana não te ficas pelo peixe somente, é a metáfora que utilizaram. E tanto assim é que, segundo ouvi, a opinião que fizeram chegar às chefias da FAP é de que precisamos, isso sim, de "aparelhos de escolta" (que se pode traduzir entre helicóptero armado com limitada capacidade de transporte ou de ataque puro), mas que até agora não houve feedback, algo que não é propriamente negativo pois pode estar na génese do atraso na conclusão dos requisitos operacionais dos novos aparelhos. No entanto são unânimes em afirmar que há uma lacuna em termos de capacidades entre o Koala e o Merlin, e que pese embora os constrangimentos de ordem orçamental ficaríamos melhor se essa mesma lacuna fosse preenchida. Têm é de ser formados mais pilotos, isso é certo, porque os que há (mesmo os de secretária) não chegarão para tudo.

Isso é tudo muito bonito, mas a verdade é que tivemos pelo menos um Mk.516 parado mais de um ano a espera de manutenção.
A 751 que divulgue as horas de voo da frota, para vermos umas coisas.

Por alguma razão o Exercito foi formar os pilotos fora da FAP, simplesmente a FAP não tem doutrinas para operar um helicóptero de combate.

[Charlie Jaguar]

Isso é tudo muito bonito, mas a verdade é que tivemos pelo menos um Mk.516 parado mais de um ano a espera de manutenção.
A 751 que divulgue as horas de voo da frota, para vermos umas coisas.

Por alguma razão o Exercito foi formar os pilotos fora da FAP, simplesmente a FAP não tem doutrinas para operar um helicóptero de combate.

E por acaso a culpa é da Esquadra? Sinceramente não estou a ver o sentido da tua afirmação.

Além disso, como tu bem saberás, desejos e opiniões dos operacionais junto das chefias e/ou tutela tanto podem surtir efeito como não (poucas vezes surtem). A opinião de quem voa e está por dentro do assunto é aquela que reproduzi, agora se é exequível é outra história completamente diferente até porque as vontades, sejam elas políticas ou €€€, podem estar orientadas para outro lado totalmente distinto.

[NVF]

Se for como na Marinha, as prioridades devem estar mais orientadas para latrinas e canis.

[Lightning]

Por alguma razão o Exercito foi formar os pilotos fora da FAP, simplesmente a FAP não tem doutrinas para operar um helicóptero de combate.

O Exercito teve oficiais pilotos na esquadra 552 da Força Aérea a voar nos Alouettes.

Um dos problemas é que o exército queria formar sargentos pilotos e isso não é equacionado na Força Aérea.