LDM 426

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pn84

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LDM 426
« em: Março 10, 2007, 05:42:09 pm »
Esta foto foi tirada esta semana nos estaleiros navais de Aveiro, trata-se da lancha baseada em São Jacinto (AMSJ), e que é usada pelos Fuzos para fazer a ligação entre São Jacinto e o Forte da Barra em Aveiro.
Se alguém souber mais pormenores sobre a assunto, nomeadamente o nome da Lancha.






Cumprimentos e bons post :)
 

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P44

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« Responder #1 em: Março 10, 2007, 09:37:50 pm »
Acho que as LDMs não têm nome, só número.... :?

Já agora, existe mais alguma LDM além desta ainda no activo?
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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luis filipe silva

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« Responder #2 em: Março 11, 2007, 02:28:53 am »
P 44 escreveu:
Citar
Acho que as LDMs não têm nome, só número....  

Já agora, existe mais alguma LDM além desta ainda no activo?

Correcto. Só as LDG tinham nome. A não ser que alguma seja considerada UAM, e então poderá ter nome.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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SSK

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« Responder #3 em: Maio 16, 2007, 07:18:16 pm »
Não quero induzir ninguém em erro, mas pelo menos duas LDM's estão no activo, uma em troia e a outra em coina e tenho ideia de haver mais uma (mas não tenho a certeza).
Quanto a nomes não existem só as LDG's Bacamarte (operacional), Alabarda e Bombarda (abatidas em 2000).
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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Ricardo

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« Responder #4 em: Março 04, 2008, 12:04:50 pm »
 

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Daniel

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« Responder #5 em: Março 04, 2008, 02:12:08 pm »
Qualquer dia vai ao fundo de tão velha que está. c34x
 

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Nuno Calhau

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« Responder #6 em: Março 04, 2008, 08:14:16 pm »
Não foi há muitos anos que a vi navegar no referido sitio.

Uma pergunta,
As LDG`s e LDM`s ainda ao serviço, são originarias das campanhas ultramarinas?

Um Abraço.
 

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luis filipe silva

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« Responder #7 em: Março 04, 2008, 10:34:39 pm »
A LDG 203 Bacamarte foi entregue em 1985. Portanto cerca de dez anos depois do fim da guerra colonial. As LDM da classe 400 foram construidas entre 1964 e 1975, e como são embarcações que operam em rios e em tempo de paz a sua vida pode ser longa.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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SSK

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« Responder #8 em: Março 04, 2008, 10:35:17 pm »
LDG é só uma, a Bacamarte. Esta LDG foi lançada à água em 1985 e foi contruída no Arsenal do Alfeite.

A Alabarda e Bombarda que foram abatidas ao efectivo em 2000 (salvo erro) para serem vendidas à songol (empresa petrolifera angolana) estiveram no ultramar. Tinham a ponte blindada como principal característica, coisa que a bacamarte já não tem.

Quanto às LDM, não tenho a certeza, mas julgo que não estiveram no Ultramar quase de certeza.

Vou tentar confirmar
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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SSK

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« Responder #9 em: Março 04, 2008, 10:36:10 pm »
Boa caro Luis Silva, quase em simultâneo :lol:
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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luis filipe silva

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« Responder #10 em: Março 04, 2008, 10:43:00 pm »
SSK escreveu:
Citar
Quanto às LDM, não tenho a certeza, mas julgo que não estiveram no Ultramar quase de certeza.

Da classe 400 as que navegaram no Continente e Açores(1) nunca estiveram nas ex. colónias. O seu número ao certo desconheço.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Nuno Calhau

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« Responder #11 em: Março 05, 2008, 06:15:43 pm »
Muito Obrigado!

Na vertente historico naval detenho um conhecimento algo parco.
Assim, as minhas desculpas pela ignorancia.

Um Abraço.
 

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fuzo 90

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« Responder #12 em: Abril 03, 2008, 04:34:46 pm »
em 1990/91 num exercicio em tróia talvez o phibex, fizemos desembarques nessa lancha LDM 426, aí está o meu pelotão em acção, CF 22 2 pel.




e a LDM 425

fuzileiro uma vez, fuzileiro para sempre!!!
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #13 em: Abril 04, 2008, 10:40:09 am »
S. Jacinto: Regimento de Infantaria nº 10 realiza simulacro a bordo de embarcação

Uma granada rebenta na lancha e provoca um incêndio a bordo, afectando o leme. A tripulação perde o governo da embarcação e tem que recorrer aos respectivos meios de combate. Este foi o simulacro realizado, ontem, pelo Regimento de Infantaria nº 10

O Regimento de Infantaria (RI) nº 10 da Base Militar de S. Jacinto realizou, ontem, um simulacro de incêndio e avaria no leme da sua lancha de desembarque média. O simulacro constou de um incêndio a bordo, tendo sido colocada uma granada de fumo verde junto ao posto de comando. O alerta foi dado pelo primeiro tripulante a aperceber-se do incêndio, e foram utilizados os respectivos meios de combate. Seguiu-se uma avaria no leme, que foi afectado pelo incêndio. O comandante perdeu a governação do barco, pelo que lançou de novo um alerta, e a embarcação passou a ser governada pelo leme manual. Também este teve uma avaria e, na impossibilidade de conduzir a embarcação, teve que ser lançada a âncora, para que não fosse levada pela corrente ou embatesse nalgum obstáculo.
O cabo-adjunto Silva, que foi o patrão da embarcação, contou com o apoio de outros três elementos: dois bossas (os homens que lançaram o cabo para atracar e desatracar) e um homem responsável pelos motores.
A proceder à avaliação do exercício esteve César Magarreiro, que fez uma apreciação à forma como a tripulação reagiu ao incidente provocado. Na opinião do 1.º tenente, «o exercício correu muito bem», tendo dado os parabéns aos elementos intervenientes. César Magarreiro continuou afirmando que «esta prestação prova que o treino é fundamental para um bom desempenho», classificando o exercício com 17 valores, numa escala de zero a 20.

Prevenção de acidentes

Esta actividade, prevista no Programa de Prevenção de Acidentes do RI 10 para este ano, teve por objectivo testar a capacidade de reacção e treino das tripulações das embarcações desta unidade, em situações de emergência.
De acordo com o tenente-coronel Jacinto Silva, o elemento responsável pela Secção de Prevenção de Acidentes deste Regimento, esta acção integra-se nas «medidas preventivas que têm vindo a ser tomadas na salvaguarda da segurança do pessoal e dos recursos materiais do Exército Português».
A lancha de desembarque média é utilizada diariamente para o transporte de militares e civis, entre a unidade e o Forte da Barra. Jacinto Silva sublinha que «esta é apenas uma das actividades que nós realizamos no âmbito da prevenção de acidentes», explicando que «existem outras acções de formação e palestras noutras áreas, como por exemplo através dos meios aéreos e pára-quedas».
O processo de simulação contou com a colaboração directa da Capitania do Porto de Aveiro, na medida em que se trata da autoridade marítima com jurisdição sobre o espaço onde teve lugar (Ria de Aveiro), bem como por ser a entidade responsável pela coordenação dos meios de salvamento marítimo e fluvial na região. Esta estreita ligação com a Capitania tem vindo a ser mantida, também ao nível da formação das tripulações que manobram a lancha, assim como do apoio técnico que tem prestado ao RI 10 na elaboração do plano de emergência com as embarcações.
Presente nesta acção esteve o major-general Carlos Jerónimo, comandante da Brigada de Reacção Rápida, o comandante do RI 10,coronel Marquilhas, do representante da Capitania do Porto de Aveiro, 1.º tenente César Magarreiro, e o responsável pelo Gabinete de Prevenção de Acidentes da Brigada de Reacção Rápida, tenente-coronel Ribeiro.[/quote]

Fotos:

http://www.boinas-verdes.com/ri10_cinot ... cino3.html

ver páginas 3 à 5
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.