Guerra contra o terrorista Kadafi

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linergy

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #300 em: Setembro 08, 2011, 12:04:25 pm »
The humanitarian crisis in Libya is deepening as NATO-backed forces of the National Transitional Council (NTC) continue their offensive to crush forces loyal to Colonel Muammar Gaddafi, with the assistance of NATO bombing and special forces troops.

Conditions in Tripoli—the Libyan capital now tenuously held by NTC forces—are also extremely tense. Water engineers are working to repair the Great Man-Made River project, which brought water to the city’s 1.8 million residents as well as to neighboring cities, until it was cut off by NATO bombings in late July and the rebel offensive in August. Engineers said they hoped their repairs had restored water to 70 percent of Tripoli’s residents.
http://www.uruknet.info/?p=m81207&hd=&size=1&l=e
 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #301 em: Setembro 08, 2011, 07:37:54 pm »
TPI pedirá mandado da Interpol para prender Kadhafi



A procuradoria do Tribunal Penal Internacional, em Haia, afirmou hoje que está a pedir à Interpol que emita um mandado de busca do ditador líbio, Muammar Kadhafi, seu filho Saif Islam e o chefe de inteligência do regime, Abdullah Senussi. O tribunal pediu a 27 de junho a prisão dos três, por crimes contra a humanidade.

O promotor do tribunal, Luis Moreno-Ocampo, disse querer que a Interpol emita os mandados de prisão, conhecidos como alerta vermelho, para Kadhafi pelos supostos crimes contra a humanidade, de assassínio e perseguição. «Prender Kadhafi é uma questão de tempo», disse.

Moreno-Ocampo explicou que o alerta vermelho tem como fim a prisão provisória de uma pessoa procurada para extradição ou transporte para um tribunal internacional.

Os três líbios são suspeitos de terem comandado a violenta repressão às revoltas populares no país.

Para Moreno-Ocampo, eles formavam um triângulo fundamental do regime líbio, que tem em Kadhafi a sua «autoridade absoluta», em Saif o «primeiro-ministro de facto» e em Senusi a «mão direita» e executor dos crimes.

«Estes são crimes que não serão ignorados pela comunidade internacional», afirmou Ocampo, que indicou que a Procuradoria continua as investigações sobre a Líbia.

Nos últimos dias, surgiram rumores sobre a possível fuga de Kadhafi e de alguns dos seus aliados da Líbia para o Níger, mas o ditador negou em mensagem de áudio difundida pela TV síria Al Rai.

O secretário-geral do Congresso Popular da Líbia, Mohamed Quasim Zwai, disse em entrevista à Al Jazeera que o Kadhafi fugirá do país em algum momento durante o conflito.

Zwai está sob custódia do CNT (Conselho Nacional de Transição) desde que se entregou em busca de proteção. «Claro que acredito que ele tenha planeado ir para outro país. Talvez África do Sul, talvez outro lugar», disse.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #302 em: Setembro 11, 2011, 07:17:54 pm »
NATO bombardeia áreas pró-Kadhafi


Aviões da NATO prosseguiram hoje os ataques a diversos alvos nas áreas que permanecem leais ao antigo líder líbio Muammar Kadhafi, após as forças rebeldes terem anunciado uma retirada após contra-ataques dos opositores.

Em Bani Walid, um dos últimos bastiões dos apoiantes da Kadhafi, as forças conotadas com a rebelião desencadearam dois assaltos conjugados, mas as forças lealistas forçaram ao recuo dos rebeldes, num sinal de que os combates estão longe do fim, segundo a agência France Press.

A NATO, que nos últimos seis meses desempenhou uma função decisiva na destruição do aparelho militar do regime líbio, disse que os seus aviões atingiram no sábado em Bani Walid um tanque, dois veículos blindados e um lança-foguetes múltiplo.

A aviação aliada também protagonizou bombardeamentos nos arredores de Sirte, a cidade natal de Kadhafi, e nas localidades de Waddan e Sabha, no deserto do sul da Líbia.

Um comandante militar dos ex-rebeldes, citado pela agência noticiosa AP, precisou que as suas forças conseguiram penetrar em Bani Walid, mas após se terem deparado com forte resistência a NATO pediu-lhes para recuarem com o objectivo de desencadear ataques aéreos.

"Um grande número de pessoas entrou em Bani Walid, mas tivemos de recuar devido ao fogo pesado", disse. "Ontem [sábado] a NATO pediu para recuarmos sete quilómetros porque estavam a atacar bases militares e rampas de lançamento de foguetes", precisou.

As autoridades rebeldes líbias, que entraram na capital Tripoli em 21 de Agosto, asseguraram em paralelo que continuam a negociar com personalidades de Sirte a possibilidade de uma rendição pacífica.

"As negociações continuam. Decidimos mostrar mais paciência com os nossos irmãos de Sirte para evitar o derramamento de sangue", disse em declarações à televisão árabe Al-Jazira o porta-voz das novas autoridades líbias, Mustafa Nuh.

No sábado, expirou o ultimato apresentado pelo Conselho Nacional de Transição (CNT, o órgão político da rebelião) aos últimos bastiões pró-Kadhafi para deporem as armas.

No entanto, Nuh não indicou se foi emitido um novo ultimato aos combatentes de Sirte, 450 quilómetros a leste de Tripoli, ou a outras cidades.

O mesmo porta-voz adiantou que membros das brigadas pró-Kadhafi abandonaram as suas posições em direção a Misrata, 140 quilómetros a nordeste de Bani Walid, onde se envolveram em combates com forças rebeldes.

Lusa
 

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chaimites

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #303 em: Setembro 14, 2011, 11:03:08 am »
Kadafi fugiu mas primeiro tratou de garantir a reforma:

Citar

Um total de 29 toneladas de ouro, equivalentes a qualquer coisa como 329 milhões de euros, saiu dos cofres da Líbia entre Abril e Maio a mando de Muammar Kadhafi.
De acordo com o anúncio feito nesta quinta-feira pelo Governador do Banco Central do país, Qassem Azzoz, o ouro desviado representa 20% das reservas do país e destinava-se a pagar salários.

Parece evidente que, apesar de resistir, o coronel Kadhafi já percebeu que a queda é inevitável e está a fazer tudo o que se encontra ao seu alcance para assegurar que mantém a fortuna que arrecadou durante mais de três décadas à frente dos destinos da Líbia.

De acordo com fontes rebeldes, a coluna militar que no domingo passado saiu da Líbia com destino ao Níger transportava não só altos cargos do regime, mas também lingotes de ouro. E os rebeldes queixam-se: «Isto não está certo, queremos o dinheiro de volta

Com esse ouro nao devem faltar candidatos a  oferecer-lhe um exilo sigiloso!
Ate eu o abrigava no meu quintal e nao contava nada a ninguem! :mrgreen:
 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #304 em: Setembro 15, 2011, 04:55:38 pm »
Novo governo dará «prioridade» aos aliados em contratos


O governo provisório da Líbia disse hoje que os seus aliados estrangeiros durante a guerra terão prioridade nos futuros acordos do país e alertou que alguns dos contratos existentes serão sujeitos a revisões por corrupção. O presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT) da LÍbia, Mustafa Abdel Jalil, falava em conferência de imprensa em Trípoli com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy.

A visita conjunta foi a primeira realizada por líderes estrangeiros ao país desde a queda do Muammar Kadhafi.

Abdel Jalil disse que não houve acordos prévios com os «aliados e amigos» do CNT. «Mas como um povo fiel, reconheceremos esses esforços e eles terão prioridade dentro de uma estrutura de transparência», afirmou.

O chefe do CNT também afirmou que contratos existentes assinados com o governo de Kadhafi serão revistos para eliminar corrupção.

«Os contratos anteriores, preservamos... todos os contratos legítimos. Isso significa rever esses contratos para verificar qualquer corrupção financeira que possa ter manchado os acordos. Como membro do governo provisório, eu sei bem que esses preços estavam acima daqueles adotados mundialmente», disse Abdel Jalil.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #305 em: Setembro 16, 2011, 08:48:39 pm »
Intervenção da NATO na Líbia foi dever moral diz Durão Barroso


O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, defendeu a intervenção da NATO na Líbia como «um dever moral», face às críticas recebidas hoje durante uma conferência na Fundação Nelson Mandela, em Johannesburgo. Barroso foi recebido na Fundação pelo ex-presidente sul-africano Frederik De Klerk e pelo intelectual e universitário sul-africano Njabulo Ndebele.

Reconhecendo que a situação da Líbia continua «muito delicada» na África do Sul, Barroso acrescentou: «A Líbia está muito próxima», a perspectiva de o seu líder massacrar o seu povo «provocou indignação».

«Tínhamos um dever moral», acrescentou.

Barroso descartou a ideia de uma intervenção «guiada por interesses» e salientou que, se fosse o caso, seria mais simples não intervir, já que «muitos países mantinham excelentes relações com o antigo regime».

Barroso foi à África do Sul para o quarto encontro desse país com a União Europeia. A África do Sul não reconheceu a revolta líbia.

Ele foi questionado se a Europa investirá tanto dinheiro na reconstrução do país como gastou nos bombardeamentos.

Barroso foi recebido friamente por Ndebele, que manifestou o seu «mal-estar» quando viu na televisão o presidente francês «Nicolas Sarkozy chegar heroicamente à Líbia com David Cameron», primeiro-ministro britânico.

«Vocês roubaram a história do povo líbio», disse Ndebele, pedindo que os europeus sejam mais «humildes», senão «a arrogância complicará as relações e levará ao terrorismo de amanhã».

O presidente da Comissão Europeia assegurou que a rebelião líbia «trabalha por uma verdadeira reconciliação e representa o povo líbio de verdade», muito mais que o regime «corrupto» anterior.

«Se eles conseguirem ter um Estado, o que não é o caso até ao momento, e um Estado democrático, eu acredito que nós podemos ajudar esse país tão próximo», afirmou.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #306 em: Setembro 17, 2011, 05:00:41 pm »
Rebeldes recuperam armas químicas do regime de Kadhafi


Os rebeldes líbios recuperaram as armas químicas, basicamente gás mostarda, que estavam em poder do regime de Muammar Kadhafi, segundo uma informação antecipada este sábado pelo jornal alemão Tagesspiegel am Sonntag. A captura e custódia dessas armas por parte dos rebeldes foi certificada mediante imagens de satélite espião, segundo fontes dos serviços secretos ocidentais mencionadas pelo jornal.

A publicação acrescentou que o gás mostarda estava aparentemente armazenado na central química de Ruwagha, localizada em pleno deserto e a cerca de 600 quilómetros ao sul de Tripoli.

Embora as quantidades exactas sejam desconhecidas, o regime de Kadafi declarou possuir por volta de 23 toneladas de gás mostarda na ocasião da sua entrada na Convenção de Armas Químicas em 2004.

O jornal indicou que especialistas nesse tipo de armamento consideram que pelo menos metade dessa quantidade ainda existe, embora a munição utilizada para o seu uso já tenha sido destruída durante o regime de Kadhafi.

Lusa
 

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #307 em: Setembro 19, 2011, 12:44:02 pm »
Portugal espera colher dividendos económicos do apoio diplomático à Líbia


Portugal espera que alguns contratos relacionados com a reconstrução da Líbia venham a beneficiar empresas portuguesas, retirando dividendos económicos do apoio político prestado ao movimento anti-Kadhafi nos últimos meses.

Esse apoio passou pela votação a favor da resolução de Março no Conselho de Segurança, que abriu caminho à intervenção militar da NATO contra alvos de Kadhafi, e mais recentemente, através da presidência do comité de sanções, «descongelar» activos de empresas líbias a favor do CNT, no valor de milhares de milhões de dólares.

«Temos a boa vontade política deles. Os empresários agora têm de apresentar propostas, ser competitivos», disse à Lusa fonte diplomática.

A mesma fonte adianta que compete aos empresários correr riscos, porque as informações que chegam do terreno sobre possíveis cisões dentro do Conselho Nacional para a Transição são preocupantes, de acordo com diplomatas em Nova Iorque.

Não obstante, o CNT vai ocupar o lugar da Líbia na ONU, conforme decisão da Assembleia Geral na sexta feira.

O prémio para os que arriscarem agora fazer negócios com Tripoli são contratos para construção e outros serviços, num país que nas últimas semanas viu serem «descongelados» cerca de 16 mil milhões de dólares antes apreendidos a empresas ligadas ao regime de Kadhafi, e mesmo a alguns dos seus dignitários, segundo disse quarta feira o embaixador de um país membro permanente do Conselho de Segurança.

«O comité [de sanções] tem sido especialmente céleres no desbloqueamento [de verbas], e gerido bem [o envolvimento] com a China e Rússia», as potências dentro do Conselho que foram mais críticas do uso da força, embora não o tenham vetado.

Segundo a mesma fonte diplomática, não existe um acordo tácito sobre quais os países estrangeiros que terão primazia em termos económicos, mas aqueles que recolhem mais boa vontade das autoridades líbias, nesta fase, são os membros permanentes do bloco ocidental (França, Reino Unido e Estados Unidos), em primeiro lugar por se terem envolvido militarmente, e depois Portugal.

«Portugal é o país que, sobretudo, teve uma postura importante e que ajudou a fazer consensos para o comité funcionar», refere fonte diplomática ouvida pela Lusa em Nova Iorque.

Ponto alto da questão líbia durante a próxima semana nas Nações Unidas, em que começa o debate anual da Assembleia Geral, será uma reunião de alto nível, com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, os primeiros ministros britânico, David Cameron, e italiano, Sílvio Berlusconi, entre outros.

Para o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, que esteve recentemente em Tripoli, será uma oportunidade para destacar o papel que Portugal tem tido na questão líbia e mostrar disponibilidade para continuar a apoiar na delicada fase de transição para a democracia.

Ainda na sexta feira, o Conselho de Segurança aprovou por unanimidade uma resolução que prevê a criação da missão de apoio das Nações Unidas para a Líbia, a (UNSMIL) durante três meses, para apoiar a reconstrução do Estado líbio, preparação de eleições e redacção de uma nova Constituição.

A resolução prevê ainda o descongelamento de bens da Petrolífera Nacional líbia e da congénere Zueitina, e deixa também aberto o caminho para saída da lista de entidades com bens congelados do banco central, o Banco Árabe Líbio Internacional, a Autoridade Líbia de Investimento e a sociedade de investimentos Libyan-African Investment Portfolio.

O descongelamento destes activos no valor de milhares de milhões de dólares destina-se a «colocá-los à disposição do povo líbio», refere o texto aprovado pelos 15 países membros, incluindo Portugal.

Após a votação, o embaixador português, Moraes Cabral, afirmou que a Líbia entra agora num «novo capítulo».

Lusa
 

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #308 em: Setembro 20, 2011, 06:51:05 pm »
Obama promete apoio para a reconstrução da Líbia e avisa para "dias difíceis"


O Presidente Barack Obama prometeu hoje ao povo líbio um persistente apoio internacional à reconstrução do país, na sequência do derrube do regime de Muammar Kadhafi. No decurso de uma reunião nas Nações Unidas sobre a Líbia, o líder dos EUA avisou que o país do norte de África vai confrontar-se com «dias difíceis», quando as forças leais a Kadhafi continuam a resistir e a liderança provisória em Tripoli se confronta com a complexa tarefa de formar um novo governo.

No entanto, Obama considerou que a Líbia é um «exemplo de como deve actuar a comunidade internacional no século XXI», disse que a coligação deteve o avanço de Kadhafi, salvou numerosas vidas humanas, garantiu a sobrevivência do povo e do território líbio e «devolveu o poder» ao povo.

«Após décadas de um regime férreo dirigido por um homem, as instituições necessárias para uma Líbia democrática vão demorar tempo a ser construídas. Vão existir dias de frustração», admitiu. «Mas se aprendemos alguma coisa nestes meses foi que não se deve subestimar as aspirações e a vontade do povo líbio».

«Tal como o mundo vos apoiou na luta pela liberdade, vamos estar do vosso lado para a construção da prosperidade e da paz que a liberdade permite», disse.

Obama saudou a «comunidade internacional» pela «coragem e vontade colectiva em agir» na Líbia. O líder da Casa Branca referiu ainda que as potências globais não podem nem devem intervir sempre que existe injustiça no mundo, mas considerou existirem ocasiões onde as nações devem unir esforços para impedir a morte de civis inocentes.

«A nossa coligação internacional travou o regime, salvou vidas incontáveis e forneceu ao povo líbio o tempo e o espaço para prevalecer», prosseguiu.

Os EUA já reconheceram o Conselho Nacional de Transição (CNT) como o governo legítimo do país e Obama anunciou que a bandeira norte-americana voltará a flutuar na embaixada norte-americana em Tripoli ainda esta semana.

Em paralelo, apelou aos líderes do CNT para assegurarem uma eficaz transição democrática, que deverá incluir eleições livres e justas.

Obama participou no encontro sobre a Líbia ao lado de diversos líderes mundiais e de representantes do CNT. Antes do encontro, Obama promoveu um encontro a sós com o presidente deste órgão político, Mustapha Abdel Jalil.

A sua intervenção, Abdel Jalil, afirmou que a «revolução» líbia que derrubou Muammar Kadhafi provocou 25 mil mortos.

O líder do CNT agradeceu à ONU e aos países que apoiaram o combate dos ex-rebeldes, e prometeu que os membros do regime de Kadhafi terão direito a um «julgamento justo».

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #309 em: Setembro 27, 2011, 08:55:32 pm »
Milhares fogem de Sirte à medida que rebeldes 'invadem' a cidade


A violência subiu de tom nos últimos dias de confronto armado na Líbia. As forças rebeldes estão a entrar em Sirte, um dos dois últimos focos de resistência dos militares leais a Muammar Kadhafi, onde já foram avançados três mil mortos enquanto outro milhares fogem da cidade.
As forças dos Conselho Nacional de Transição (CNT) têm tentado nas últimas semanas tomar os dois últimos enclaves de resistência das tropas e tribos leais a Muammar Kadhafi: Bani Walid e Sirte. A última têm estado no centro das ofensivas das forças rebeldes, que nos últimos dias conseguiram já entrar na cidade.

A ofensiva rebelde tem levado milhares de pessoas a saírem de Sirte por recearem o eclodir, em maior escala, de confrontos com as tropas leais ao regime, à semelhança do que aconteceu na capital, Tripoli. Nas entradas da cidade os tiroteios intensificam-se, escreve o Daily Telegraph, com a presença de snipers do regime em várias rotundas e edifícios que têm "abrandado" o avanço dos rebeldes em direcção ao centro de Sirte.

À medida que as tropas no terreno tentam contrariar os snipers e o uso de artilharia por parte das tropas de Kadhafi, a NATO vai lançando no ar vários bombardeamentos pelo centro da cidade. «Todas as noite, durante cinco ou seis horas, a NATO bombardeia todo o tipo de edifícios», relata Sami Abderramán, um dos habitantes fugitivos de Sirte ao El País.

Além das referências aos bombardeamentos, o mesmo habitante adianta ainda que mais de 3 mil pessoas já terão morrido em Sirte desde a chegada das hostilidades à cidade.

Preocupações humanitárias começam a erguer-se

O progresso das forças do CNT rumo à ‘limpeza’ de apoiantes de Kadhafi na Líbia começa a parecer insuficiente para ignorar a extensão do conflito na Líbia – dura há mais de quatro meses. A escalada do número de mortes causados pelos confrontos entre rebeldes e tropas do regime fazem com que as vozes humanitárias não tenham tardado a surgir.

A BBC escreve que várias agências humanitárias já alertaram para as pessoas encurraladas no centro de Sirte e Bani Walid, avisando igualmente para a necessidade crescente por alimentos e medicamentos.

A própria Cruz Vermelha Internacional manifestou a sua preocupação em torno dos confrontos que fervilham cada vez mais nos dois enclaves que restam. Georges Comninos, chefe da delegação internacional, afirmou: «Estamos muito preocupados com as pessoas que estão no centro de Bani Walid e Sirte»

SOL
 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #310 em: Setembro 29, 2011, 11:23:12 am »
Interpol pede detenção de filho de Kadhafi


A Interpol solicitou esta quinta-feira a detenção de Saadi Kadhafi, um dos filhos do ex-ditador líbio Muammar Kadhafi, a pedido do Conselho Nacional de Transição (CNT), grupo que reúne as novas autoridades líbias. «A Interpol confirma as informações de que Saadi Kadhafi, de 38 anos, foi visto em Níger e emite um alerta vermelho, o que constitui uma advertência para os países vizinhos da Líbia e Níger (...) para localizar e deter Saadi Kadhafi», afirma a organização policial em comunicado.

Este é o primeiro pedido de prisão emitido pela Interpol desde que o CNT chegou ao poder.

Saafi Gaddafi é procurado pela Interpol por apropriação ilegal de bens e por intimidação armada quando comandava a Federação de Futebol da Líbia.

«Como comandante de unidades militares envolvidas na repressão das manifestações civis na Líbia, Saadi Kadhafi também é alvo de uma proibição de viajar e do congelamento dos seus activos pela ONU», acrescenta a nota.

Segundo a Interpol, o alerta vermelho solicitado pelo CNT, o primeiro desde a chegada dos rebeldes ao poder, «demonstra o compromisso das novas autoridades líbias com as tarefas da polícia a nível internacional».

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #311 em: Outubro 11, 2011, 09:43:40 pm »
Canadá oferece 7,3 milhões de euros a Tripoli para desminagem do país


O chefe da diplomacia canadiana, John Baird, deslocou-se hoje a Tripoli onde anunciou uma ajuda de dez milhões de dólares (7,3 milhões de euros) à Líbia para operações de desminagem e armazenamento de material de guerra. O programa prevê a recolha de 23 mil mísseis móveis terra-ar ainda em circulação e a eliminação de um importante arsenal na posse do antigo regime de Muammar Kadhafi, indicaram responsáveis da comitiva ministerial citados pela agência noticiosa francesa AFP. A assistência financeira está incluída num programa internacional coordenado.

A ajuda fornecida pelo Canadá, segundo um comunicado do ministério dos Negócios Estrangeiros, será ainda canalizada para melhorar os direitos das mulheres, reforçar a democracia e aumentar as trocas comerciais.

Em Tripoli, onde se deslocou num comboio de viaturas militares, Baird reuniu-se com o presidente do Conselho de Transição líbio (CNT), Mustapha Abdeljalil, e presidiu à cerimónia de reabertura da embaixada canadiana, encerrada desde fevereiro.

Numa referência às armas de destruição maciça, o ministro considerou que «no plano da segurança a situação na Líbia ainda permanece instável e existe o risco sério de estes elementos caírem em mãos erradas ou de ferirem civis».

«Para o Canadá, o desarmamento é uma prioridade absoluta caso pretendamos que a Líbia e toda a região se tornem mais seguras», acrescentou Baird.

O ministro organizou ainda uma mesa redonda com defensores dos direitos das mulheres líbias para discutir a função das mulheres na nova situação no país e nas instituições democráticas, de acordo com o mesmo o comunicado.

Representantes de ONG e empresários canadianos, incluindo responsáveis da petrolífera Suncor e do grupo de engenharia SNC Lavalin, acompanharam a deslocação ministerial à Líbia.

Lusa
 

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typhonman

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #312 em: Outubro 14, 2011, 12:12:32 am »
Citação de: "Lusitano89"
Portugal espera colher dividendos económicos do apoio diplomático à Líbia


Portugal espera que alguns contratos relacionados com a reconstrução da Líbia venham a beneficiar empresas portuguesas, retirando dividendos económicos do apoio político prestado ao movimento anti-Kadhafi nos últimos meses.

Esse apoio passou pela votação a favor da resolução de Março no Conselho de Segurança, que abriu caminho à intervenção militar da NATO contra alvos de Kadhafi, e mais recentemente, através da presidência do comité de sanções, «descongelar» activos de empresas líbias a favor do CNT, no valor de milhares de milhões de dólares.

«Temos a boa vontade política deles. Os empresários agora têm de apresentar propostas, ser competitivos», disse à Lusa fonte diplomática.

A mesma fonte adianta que compete aos empresários correr riscos, porque as informações que chegam do terreno sobre possíveis cisões dentro do Conselho Nacional para a Transição são preocupantes, de acordo com diplomatas em Nova Iorque.

Não obstante, o CNT vai ocupar o lugar da Líbia na ONU, conforme decisão da Assembleia Geral na sexta feira.

O prémio para os que arriscarem agora fazer negócios com Tripoli são contratos para construção e outros serviços, num país que nas últimas semanas viu serem «descongelados» cerca de 16 mil milhões de dólares antes apreendidos a empresas ligadas ao regime de Kadhafi, e mesmo a alguns dos seus dignitários, segundo disse quarta feira o embaixador de um país membro permanente do Conselho de Segurança.

«O comité [de sanções] tem sido especialmente céleres no desbloqueamento [de verbas], e gerido bem [o envolvimento] com a China e Rússia», as potências dentro do Conselho que foram mais críticas do uso da força, embora não o tenham vetado.

Segundo a mesma fonte diplomática, não existe um acordo tácito sobre quais os países estrangeiros que terão primazia em termos económicos, mas aqueles que recolhem mais boa vontade das autoridades líbias, nesta fase, são os membros permanentes do bloco ocidental (França, Reino Unido e Estados Unidos), em primeiro lugar por se terem envolvido militarmente, e depois Portugal.

«Portugal é o país que, sobretudo, teve uma postura importante e que ajudou a fazer consensos para o comité funcionar», refere fonte diplomática ouvida pela Lusa em Nova Iorque.

Ponto alto da questão líbia durante a próxima semana nas Nações Unidas, em que começa o debate anual da Assembleia Geral, será uma reunião de alto nível, com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, os primeiros ministros britânico, David Cameron, e italiano, Sílvio Berlusconi, entre outros.

Para o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, que esteve recentemente em Tripoli, será uma oportunidade para destacar o papel que Portugal tem tido na questão líbia e mostrar disponibilidade para continuar a apoiar na delicada fase de transição para a democracia.

Ainda na sexta feira, o Conselho de Segurança aprovou por unanimidade uma resolução que prevê a criação da missão de apoio das Nações Unidas para a Líbia, a (UNSMIL) durante três meses, para apoiar a reconstrução do Estado líbio, preparação de eleições e redacção de uma nova Constituição.

A resolução prevê ainda o descongelamento de bens da Petrolífera Nacional líbia e da congénere Zueitina, e deixa também aberto o caminho para saída da lista de entidades com bens congelados do banco central, o Banco Árabe Líbio Internacional, a Autoridade Líbia de Investimento e a sociedade de investimentos Libyan-African Investment Portfolio.

O descongelamento destes activos no valor de milhares de milhões de dólares destina-se a «colocá-los à disposição do povo líbio», refere o texto aprovado pelos 15 países membros, incluindo Portugal.

Após a votação, o embaixador português, Moraes Cabral, afirmou que a Líbia entra agora num «novo capítulo».

Lusa


Eu não vi lá nenhum F-16MLU a largar bombas inteligentes....
 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #313 em: Outubro 14, 2011, 06:50:46 pm »
Combates regressam a Tripoli


Violentos combates ocorreram hoje em Tripoli entre forças do Conselho de Transição líbio (CNT, ex-rebeldes) e combatentes fiéis ao antigo líder Muammar Kadhafi, em fuga desde finais de Agosto. Os confrontos ocorreram no bairro de Abu Salim, no primeiro conflito armado desde a conquista da capital líbia pelas forças do CNT, há menos de dois meses.

Fontes das forças anti-Kadhafi, citadas pela agência noticiosa norte-americana AP, asseguraram que os combates com armas ligeiras começaram quando um grupo de homens armados tentou erguer no bairro uma bandeira verde, símbolo do regime de Kadhafi.

Desconhece-se se os combates causaram quaisquer vítimas. O distrito é considerado um bastião de apoio a Kadhafi, e hoje os seus apoiantes consideraram possuir condições para desafiar as novas autoridades em Tripoli.

Os distúrbios registaram-se ainda perto da célebre prisão Abu Salim, para onde eram enviados os presos políticos do antigo regime.

Este centro de detenção, símbolo da repressão sob o regime de Kadhafi, no poder durante 42 anos, alberga agora muitos dos seus apoiantes.

O Alto Comissariado da ONU para os Refugiados referiu que pelo menos 7 mil pessoas, na maioria estrangeiras, estão actualmente detidas pelo CNT em diversas prisões do país.

Lusa
 

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chaimites

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #314 em: Outubro 20, 2011, 03:45:09 pm »
Aparentemente kadafi foi capturado  gravemente ferido durante os combates e morreu a caminho do hospital