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Força Aérea Portuguesa / Re: F-35A Lightning II na FAP
« Última mensagem por riky95 em Hoje às 06:34:07 pm »
Com a nova linha de produção na Itália, os prazos vão reduzir.
Temo que iremos ficar com uma FA para apagar fogos e transporte de doentes.
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Indústrias de Defesa / Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Última mensagem por Malagueta em Hoje às 06:04:48 pm »
https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/ponte-de-sor-inaugura-fabrica-de-capacetes-aeronauticos-de-2-milhoes-que-voam-em-25-paises

Ponte de Sor inaugura fábrica de capacetes aeronáuticos de 2 milhões que 'voam' em 25 países
A empresa investiu "cerca de dois milhões de euros" nesta unidade fabril no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor, em maquinaria, mobiliário e diversas outras componentes.

Uma empresa que produz capacetes aeronáuticos civis e militares de última geração inaugurou hoje uma fábrica em Ponte de Sor, no distrito de Portalegre, num investimento a rondar os 3,3 milhões de euros, com apoios comunitários.

O diretor executivo da LD Helmet, Richard Françoise, revelou que, da parte da empresa, foram investidos "cerca de dois milhões de euros" nesta unidade fabril no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor, em maquinaria, mobiliário e diversas outras componentes.

Uma outra fonte da empresa explicou à agência Lusa que a fábrica está instalada num novo hangar do aeródromo construído pela Câmara de Ponte de Sor, com o apoio de fundos comunitários, que custou cerca de 1,3 milhões de euros.

Na cerimónia de inauguração oficial da unidade, realizada hoje no aeródromo municipal, o diretor executivo da LD Helmet indicou que a fábrica já está a laborar e tem "muitas encomendas", estando a produzir diariamente "entre cinco a 10 capacetes" para o setor aeronáutico.

"Estamos a 'voar' em cerca de 25 países em todo o mundo", nomeadamente com capacetes para civis, "na área da evacuação médica, porque ganhámos o maior mercado para a evacuação médica, que é o alemão", realçou.

A LD Helmets equipa também já a marinha e o exército franceses, a polícia dos Estados Unidos da América, a polícia alemã ou as guardas costeiras de Taiwan e do Japão, exemplificou, entre "muitos" outros ramos policiais ou militares "em todo o mundo" a partir de Ponte de Sor: "Podemos orgulhar-nos desse facto porque nos expandimos por todo o lado".

E, segundo Richard Françoise, "a história não está terminada" para a LD Helment, uma vez que aguarda receber "mais encomendas" para expandir o negócio.

"Já este ano vamos ser o segundo fabricante do mundo em número de capacetes no mercado aberto", ou seja, excluindo "chineses e russos", que estão "num mercado fechado, em que a Rússia vende para a China e a China vende para a Rússia".

Além de produzir capacetes, a empresa dedica-se também ao fabrico de componentes para os mesmos, como viseiras e acessórios, funcionando há mais de um ano no aeródromo alentejano, depois de passar por um período de adaptação e obtenção de licenças e certificações aeronáuticas e de recrutar e formar a equipa técnica.

Atualmente a unidade emprega 18 profissionais, com previsão de crescimento para cerca de mais de 25 colaboradores até ao final de 2026.

A curto prazo, a empresa prevê efetuar "um reforço" adicional de 500 mil euros na unidade, destinado à aquisição de mais equipamento, contratação de novos colaboradores e ações de formação especializadas.

À margem da cerimónia de inauguração, o presidente da Câmara de Ponte de Sor, Hugo Hilário, revelou aos jornalistas que o aeródromo municipal vai acolher mais dois investimentos, um na área de 'handling' para a aviação civil e outro na área da manutenção de aeronaves de grande porte e formação de técnicos de manutenção.

"O compromisso está fechado, mas falta formalizar e, sem formalizar, não quero avançar mais questões sobre isso. Em breve vamos revelar todos os pormenores ao nível da criação de postos de trabalho e investimento", limitou-se a acrescentar.

O Aeródromo Municipal de Ponte de Sor conta, nesta altura, com 15 empresas do setor aeronáutico já sediadas, que permitiram sido criar cerca de 600 postos de trabalho.
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Força Aérea Portuguesa / Re: F-35A Lightning II na FAP
« Última mensagem por Cabeça de Martelo em Hoje às 06:02:22 pm »
Se for oi F-35, este só devera chegar para os anos 2035-40 , data da entrada de um 6ºG europeu ! Mais uma vez Portugal vai ficar atras tecnologicamente dos outros países da OTAN !
O melhor é fazer um upgrade dos F-16s, comprar mais alguns e esperar por o 6ºG.

Se pensam que alguém vai pagar, com fundos,vindos de países da UE, a compra de um avião US, quando há alternativas europeias, devem estar a sonhar !

A entrega levaria 5/6 anos e não 10. Os caças de 6ª geração Europeus só lá para 2040/45, antes é impossível, especialmente para quem não é sócio dos projectos.

Se assinasses o contrato hoje, só terias o primeiro avião daqui a 7/8 anos. O FCAS deve fazer teste no PANG em 2040, por isso penso que estará pronto nessa data.

Os Belgas receberam os seus F-35 passados 6 anos, outros em menos tempo. Mesmo que fosse 7/8 anos, o FCAS nunca estará pronto para ser entregue antes das datas que avancei.
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Portugal / Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Última mensagem por Malagueta em Hoje às 05:58:35 pm »
https://eco.sapo.pt/2025/07/02/general-valenca-pinto-defende-recriacao-de-uma-direcao-geral-de-armamento/

Oex-chefe militar general Valença Pinto alertou hoje para um “estranho grau de desconhecimento” entre Estado, academia e indústrias de Defesa, e pediu a recriação de uma direção-geral de armamento “com autonomia própria” no Ministério da Defesa.

“Do que eu venho observando retiro que a nossa principal dificuldade é um estranho grau de desconhecimento mútuo entre os principais atores prejudicando, para não dizer quase inviabilizando, a noção clara que é em conjunto que podemos fazer bom caminho”, alertou o general Valença Pinto, presidente da EuroDefense Portugal.


O militar falava na abertura de um seminário sobre economia de Defesa, organizado pela AIP – Associação Industrial Portuguesa e pela EuroDefense Portugal, sob o tema “Estratégias e impactos no novo contexto geopolítico”, em Lisboa.

O antigo chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) entre 2006 e 2011 referia-se ao Estado, que inclui as Forças Armadas, à academia e às indústrias de Defesa, realçando que é preciso que estes intervenientes sejam “conhecedores das necessidades e potencialidades de uns e de outros e todos estejam cientes que o exercício de mudança implica também uma aposta no duplo uso”.

Esse duplo uso, de acordo com o militar, não pode ficar apenas pelo produto de uso militar e civil mas estender-se à tecnologia.

Cerca de uma semana depois de a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) ter decidido aumentar o seu investimento em Defesa para 5% do Produto Interno Bruto até 2035, o general afirmou que “alguns podem pensar que recentes decisões políticas de alcance financeiro geram a importância deste tema”.

Sem descurar que estas decisões trazem uma maior atualidade ao tema, Valença Pinto realçou que “a sua importância objetiva reside na posição de fragilidade em que a Europa se deixou cair e na muito difícil conjuntura geopolítica que o continente enfrenta”.

Destacando que a indústria de Defesa, apesar de pequena, é “inovadora e tecnologicamente diferenciada”, o general avisou que o país vive um “momento de grande oportunidade” no qual “não pode falhar por obrigação e interesse próprio”.

Dirigindo-se ao secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Álvaro Castelo Branco, Valença Pinto apelou para que seja recriada uma direção-geral de armamento “com autonomia própria” no Ministério da Defesa Nacional.

Em 2014, o governo de Passos Coelho procedeu à fusão da Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa e da Direção-Geral de Pessoal e Recrutamento Militar, na nova Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional (DGRDN).

70% a 80% das aquisições de Defesa europeias vêm de fora da UE
De seguida, o governante do CDS-PP deixou um apelo aos empresários portugueses: “Sejam parceiros das Forças Armadas e beneficiem das muitas oportunidades que nos surgem e que vão ainda surgir mais”.

Álvaro Castelo Branco recordou o objetivo do Governo de atingir os 2% do PIB em despesas militares até ao final do ano, o que implica um reforço de investimento de cerca de mil milhões de euros, de acordo com contas do executivo, através de “um plano credível”.

O secretário de Estado apontou que “cerca de 70 a 80% das aquisições de Defesa europeias vêm de fora da União Europeia” e defendeu a necessidade de produzir mais na Europa.

“Atravessamos um momento histórico que devemos encarar como uma oportunidade, que o país não pode desperdiçar”, avisou.

O presidente da AIP considerou que o debate em Portugal “está excessivamente concentrado” nos efeitos que o crescimento da despesa em Defesa terá nas contas públicas “e não tanto nas consequências que esse investimento terá para o crescimento da economia nacional”.

AIP vai apoiar empresas a submeterem candidaturas a fundos
José Eduardo Carvalho realçou que “os países da União Europeia que mais investem na Defesa são os que apresentam as maiores taxas de crescimento”.

O responsável alertou que existe “pouca informação estatística sobre o contributo da indústria da Defesa na economia nacional” e que os dados divulgados por algumas instituições estão desatualizados.

A AIP está a trabalhar num projeto que pretende auxiliar as empresas portuguesas a satisfazer os requisitos e exigências no acesso a determinados instrumentos de investimento financeiro na área do setor da Defesa.

José Eduardo Carvalho revelou que a AIP irá apoiar as empresas a submeter 10 candidaturas em 2026, mais 15 em 2027 e 15 e, 2028.
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Área Livre-Outras Temáticas de Defesa / Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Última mensagem por Duarte em Hoje às 05:57:31 pm »
Não sei muito bem onde colocar isto, mas deixo aqui.

https://x.com/WhiteHouse/status/1938053287535616085

Isto é realmente a conta oficial da Casa Branca.

Muito gostam os MAGAs de ter um daddy  :mrgreen:
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Força Aérea Portuguesa / Re: F-35A Lightning II na FAP
« Última mensagem por mayo em Hoje às 05:45:18 pm »
Se for oi F-35, este só devera chegar para os anos 2035-40 , data da entrada de um 6ºG europeu ! Mais uma vez Portugal vai ficar atras tecnologicamente dos outros países da OTAN !
O melhor é fazer um upgrade dos F-16s, comprar mais alguns e esperar por o 6ºG.

Se pensam que alguém vai pagar, com fundos,vindos de países da UE, a compra de um avião US, quando há alternativas europeias, devem estar a sonhar !

A entrega levaria 5/6 anos e não 10. Os caças de 6ª geração Europeus só lá para 2040/45, antes é impossível, especialmente para quem não é sócio dos projectos.

Se assinasses o contrato hoje, só terias o primeiro avião daqui a 7/8 anos. O FCAS deve fazer teste no PANG em 2040, por isso penso que estará pronto nessa data.
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Conflitos do Presente / Re: Invasão da Ucrânia
« Última mensagem por Malagueta em Hoje às 05:43:54 pm »
https://cnnportugal.iol.pt/guerra/ucrania/triplo-estrangulamento-russia-esta-a-usar-novas-taticas-para-sufocar-a-ucrania-no-campo-de-batalha/20250702/6852ea2fd34ef72ee4475831

"Triplo estrangulamento": Rússia está a usar novas táticas para sufocar a Ucrânia no campo de batalha

Depois de três anos de guerra, centenas de milhares de baixas e perdas materiais irrecuperáveis, a Rússia começou a aplicar com sucesso uma tática que está a dar resultados e a permitir que Moscovo conquiste mais território do que no passado
Longe vão os tempos em que as ofensivas militares nas vastas planícies da Ucrânia eram conduzidas com intensas campanhas de bombardeamentos e dezenas de tanques e veículos blindados. A nova ofensiva de verão russa já começou e chegou com uma nova tática que está a dar resultados, permitindo a Moscovo algumas das mais significativas conquistas territoriais desde que a invasão começou, na madrugada de 24 de fevereiro de 2022.  A estratégia russa é brutal e inovadora, mas a sua sustentabilidade é incerta face à adaptabilidade ucraniana e aos desafios internos da Rússia.

"A ofensiva de verão terá provavelmente um lançamento suave, com um aumento constante do número e da escala dos ataques numa área cada vez mais vasta em torno do eixo principal. De facto, há indicações de que este processo já começou", afirma Jack Watling, especialista em guerra terrestre, e investigador do think tank britânico Royal United Services Institute (RUSI).

Ao contrário de anos anteriores, o objetivo russo para a campanha de verão de 2025 não se foca na tentativa de quebrar um ponto da linha defensiva ucraniana para a fazer colapsar. Com três sangrentos anos de experiência, Moscovo está agora a aplicar uma estratégia conhecida como o "triplo estrangulamento" para desgastar as forças ucranianas num brutal confronto de atrito que se estende a quase todos os pontos dos mais de 1.200 quilómetros da linha da fre

A nova tática russa, que tem três etapas, passa por surpreender as defesas ucranianas com um ataque rápido de infantaria, o que imobiliza os militares ucranianos nas suas posições. Para surpreender as defesas, estes ataques são lançados por unidades pequenas, muito rápidas e em várias direções. Em alguns pontos da frente, o ritmo destes ataques está a deixar as forças ucranianas exaustas. Num dos principais pontos da frente de Donetsk, nos arredores da cidade de Pokrovsk, as forças ucranianas são alvo de um novo ataque a cada duas horas.

Logo após o início do ataque, várias ondas de drones, com diferentes funções, juntam-se à ofensiva. Alguns têm como missão restringir os movimentos de tropas ucranianas, impedindo-os de fugir ou de serem reforçados, largando minas em locais estratégicos. Outros, como os pequenos drones FPV de fibra ótica, são utilizados para responder rapidamente a qualquer movimentação inimiga, atacando veículos e artilharia. O objetivo desta fase do ataque é isolar por completo os militares ucranianos.

Assim que as forças ucranianas se encontram isoladas e imobilizadas, começa a terceira e última fase do "triplo estrangulamento". Confrontados com a velocidade do ataque, os militares ucranianos socorrem-se dos seus bunkers e de outras estruturas construídas nas suas posições defensivas para oferecer resistência. É neste momento que a força aérea russa lança o "golpe final", com um devastador ataque de bombas planadoras contra estas posições defensivas. Os militares ucranianos pouco ou nada conseguem fazer.

A Rússia tem vastas reservas destes explosivos da era soviética que foram modernizados com um kit de asas e um sistema de GPS que permite que estas munições sejam lançadas a mais de 60 quilómetros do alvo e o atinjam com grande precisão, destruindo com facilidade bunkers, trincheiras e posições de artilharia. A Ucrânia descobriu da pior forma a eficácia destas armas logo no início de 2024, durante o assalto russo à "fortaleza" de Avdiivka, uma cidade no topo de uma colina que resistia aos ataques russos desde 2014. O sucesso destas bombas levou Moscovo a acelerar drasticamente a sua produção. De acordo com o RUSI, a Rússia está a caminho de produzir 75 mil bombas planadoras em 2025, o que permite lançar mais de 205 por dia.

“Uma bomba de 1.500 quilos é uma brutalidade. Há relatos de portas a abanar a mais de um quilómetro de distância. Estas bombas são lançadas a 60 a 70 quilómetros da frente e são guiadas por GPS até ao alvo. O impacto das FAB no campo de batalha é muito grande”, garante à CNN Portugal o especialista em assuntos militares Agostinho Costa.

Uma oportunidade e uma necessidade
Esta nova tática russa surge, em parte, para explorar algumas das principais vulnerabilidades ucranianas. Desde o final de 2023 que Kiev tem sentido no campo de batalha as dificuldades em recrutar o número de militares necessários para fazer frente a um adversário com mais soldados e mais meios materiais. Este ano, o governo ucraniano lançou mesmo uma campanha para recrutar voluntários com idades entre os 18 e 24 anos, oferecendo o pagamento de 24 mil euros, empréstimos de habitação sem juros e um salário próximo dos 2.500 euros, mas dois meses depois menos de 500 pessoas alistaram-se nas forças armadas.

E a estratégia do "triplo estrangulamento" funciona perfeitamente perante esta realidade, porque coloca um dilema aos líderes ucranianos sobre como defender o seu território. Ou os soldados optam por fazer uma defesa móvel, ficando mais expostos aos ataques de drones e da artilharia russa, ou optam por cavar trincheiras e criar posições defensivas estáticas, que acabam por ficar à mercê das bombas planadoras russas. A Ucrânia tem optado pela segunda hipótese, de forma a poupar o número limitado de militares que tem ao seu dispor.

A Ucrânia tentou adaptar-se a esta estratégia criando um grau de imprevisibilidade, alterando constantemente as posições das suas defesas e criando um corredor de atrição com vários quilómetros que emprega um misto de minas, drones e ataques de artilharia de forma a desgastar o inimigo. "A Ucrânia adaptou-se às táticas de assalto russas e impôs uma cintura de atrito de 15 km de profundidade, que impediu as tropas russas de chegarem à linha de contacto em número suficiente para a ultrapassarem", explica Jack Watling.

Ao mesmo tempo, Moscovo demonstra não ter problemas em repor as elevadas perdas que tem no terreno, apesar de, entre mortos e feridos, já ter ultrapassado um milhão de baixas, segundo o Estado-Maior ucraniano e o think tank norte-americano Center for Strategic and International Studies. Apesar de o número de baixas ter vindo a aumentar nos últimos meses, com a Rússia a perder entre mil e 1.500 soldados por dia, dados analisados das finanças russas indicam que o Kremlin está a gastar 2 mil milhões de rublos (22 milhões de dólares) por dia em prémios de recrutamento, o que se traduz em mais de mil novos recrutas todos os dias - 30 mil novos soldados por mês.

Estes números permitem ao Kremlin manter a intensidade das operações, sem reduzir o tamanho das suas unidades no terreno, mas não significa que se mantenham constantes com o passar dos anos. A Rússia encontra-se a lutar contra sérios problemas demográficos, de tal forma que o governo proibiu o Rosstat, o serviço estatal de estatísticas, de publicar dados. Estes problemas são exacerbados pela combinação de um número reduzido de nascimentos combinado com um elevado número de baixas reportado entre recrutas, que têm pouco tempo de treino e são apressados para "tapar buracos" em unidades na linha da frente poucos dias depois de assinar o contrato, aponta o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW)

Se por um lado a Rússia consegue colmatar a perda de soldados, o mesmo não pode ser dito das perdas materiais. Nos últimos meses, o número de veículos da era soviética captados em câmara e partilhados nas redes sociais tem vindo a diminuir significativamente, com as forças russas a optar por motas ou carrinhas para se deslocarem na linha da frente. De acordo com o ISW, isto acontece porque a Rússia teve "perdas insustentáveis" de veículos blindados ao longo dos três anos de guerra, com Moscovo a gastar quase a totalidade das enormes reservas soviéticas, ficando dependente dos novos veículos que produz de raiz, que demoram muito mais tempo a sair das fábricas do que a recuperação de reservas.

O International Institute for Strategic Studies acrescenta que, entre 2022 e 2024, a Rússia produziu apenas 164 tanques T-90M, aproximadamente 80 por ano. Este número é demasiado baixo para compensar as baixas obtidas no terreno e a Rússia foi obrigada a adaptar-se. Os militares russos encontraram resposta no uso de veículos civis, carros ou motas, que passaram a ser utilizados em velocidade para chegar às posições ucranianas ou para transportar mantimentos e munições para as posições mais avançadas. Isto resultou num aumento do número de veículos destruídos para três mil por mês, segundo o Estado-Maior ucraniano.

"As reservas russas de equipamento soviético antigo, desde tanques e veículos de combate de infantaria a peças de artilharia, devem esgotar-se até meados do outono, de tal forma que a capacidade da Rússia para substituir as perdas dependerá inteiramente do que conseguir produzir de raiz", antecipa Jack Watling.

Pressão em todas as frentes
A estratégia russa de pressionar em vários pontos da frente em simultâneo, impedindo a Ucrânia de transportar reforços para as regiões mais necessitadas não chegou sozinha. O Estado-Maior das Forças Armadas russas colocou em marcha uma nova estratégia, intensificando a campanha de bombardeamento da Ucrânia com drones de longo alcance. Estes ataques, que atingem alvos militares, civis e infraestruturas críticas, têm um impacto no moral da população ucraniana e transmitir a ideia de que a retaguarda ucraniana não é segura, numa altura que vários países europeus equacionam o envio de militares para estas regiões.

A realidade no terreno prova isso. Nas últimas semanas, o número de ataques aéreos russos aumentou significativamente em escala e frequência. Numa só noite, Moscovo lançou 479 drones contra a Ucrânia, atingindo várias cidades ucranianas. Só que a forma como estes ataques estão a ser conduzidos mudou. Os drones são enviados em vagas mais concentradas e em maiores altitudes tornou-os muito mais difíceis de abater com armas de antiaéreas de curto alcance.

Os maiores ataques com drones russos aconteceram nas últimas quatro semanas, com o pior de todos a acontecer no dia 18 de junho, onde 28 pessoas morreram e 134 ficaram feridas. Na madrugada do último domingo, a Rússia lançou mesmo o seu maior ataque aéreo desde o início da guerra, com o lançamento de 477 drones e 60 mísseis contra várias cidades ucranianas, inclusive algumas distantes da linha da frente. Foi neste ataque que morreu um piloto de F-16, considerado um herói depois de abater vários drones e mísseis que tinham como alvo zonas residenciais.

Segundo os analistas do ISW, Moscovo consegue produzir cerca de 2.700 drones Shahed por mês, bem como cerca de 2.500 drones falsos que são lançados para enganar as defesas antiaéreas ucranianas e fazer com que os defensores gastem preciosas munições.
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Força Aérea Portuguesa / Re: F-35A Lightning II na FAP
« Última mensagem por riky95 em Hoje às 05:40:00 pm »
Ministro incompetente. Simplesmente ridículo
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Força Aérea Portuguesa / Re: F-35A Lightning II na FAP
« Última mensagem por Cabeça de Martelo em Hoje às 05:27:30 pm »
Se for oi F-35, este só devera chegar para os anos 2035-40 , data da entrada de um 6ºG europeu ! Mais uma vez Portugal vai ficar atras tecnologicamente dos outros países da OTAN !
O melhor é fazer um upgrade dos F-16s, comprar mais alguns e esperar por o 6ºG.

Se pensam que alguém vai pagar, com fundos,vindos de países da UE, a compra de um avião US, quando há alternativas europeias, devem estar a sonhar !

A entrega levaria 5/6 anos e não 10. Os caças de 6ª geração Europeus só lá para 2040/45, antes é impossível, especialmente para quem não é sócio dos projectos.
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