ForumDefesa.com

Geopolítica-Geoestratégia-Política de Defesa => Países Lusófonos => Tópico iniciado por: zocuni em Novembro 08, 2007, 01:41:32 am

Título: Uruguai - Ensino do Português
Enviado por: zocuni em Novembro 08, 2007, 01:41:32 am
Tudo bem,
 
   Governo do Uruguai torna obrigatório ensino da língua portuguesa
 
No ano lectivo de 2008, a Língua Portuguesa passa a ser disciplina obrigatória para os estudantes uruguaios que frequentem o 6º ano de escolaridade, anunciou o Governo daquele país sul-americano.
 


"Isso é muito importante para os jovens luso-descendentes que vivem no Uruguai, mas também para todos aqueles que queiram aprender a falar a língua portuguesa", afirmou à Lusa o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga, que se encontra em visita oficial a este país sul-americano até à próxima quarta-feira.

Até agora, o ensino do Português como língua estrangeira nas escolas uruguaias tinha um carácter facultativo: os estudantes do secundário podiam optar por fazer a disciplina, a qual, no entanto, tinha um estatuto de matéria extracurricular.

A única excepção eram as escolas primárias situadas nos departamentos fronteiriços com o Brasil, onde o Português era já ensinado e onde se fazem estudos de investigação sobre os chamados Dialectos Portugueses do Uruguai (DPU), conhecidos na gíria linguística como o "portuñol".

Por razões geográficas e sociológicas, nesses departamentos fronteiriços "existem inúmeras escolas primárias onde está implementado, desde 2003, o ensino bilingue em Espanhol e Português, que é coordenado por um programa nacional do Departamento de Educação Bilingue da ANEP (Administração Nacional da Educação Publica), com claros delineamentos metodológicos e com o objectivo de formar cidadãos bilingues", esclareceu a embaixadora de Portugal no Uruguai, Luísa Bastos de Almeida.

Em algumas escolas do Uruguai, "crianças que falam a língua maioritária (espanhol) e aquelas que falam a língua portuguesa encontram-se integradas no mesmo grupo [turma] e ambos os idiomas são utilizados como veículo de instrução", esclareceu a diplomata portuguesa.

A existência deste programa reconhece oficialmente que o Português é a língua materna de muitas crianças que estudam nas escolas de fronteira com o Brasil e para as quais o Espanhol funciona como uma língua secundária.

No âmbito do ensino público, os estudantes uruguaios podem frequentar, de forma extracurricular, cursos de língua portuguesa promovidos pelos Centros de Línguas Estrangeiras espalhados pelas principais cidades do Uruguai.

As instituições privadas de ensino do Português Língua Estrangeira (PLE) no Uruguai, reconhecidas por instituições educativas brasileiras, são o Instituto de Cultura Uruguaio - Brasileiro e o Club Brasil, ambas com sede em Montevideo.
© 2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2007-11-05 06:15:02

 
Claro que o Brasil tem um papel preponderante,mas muito importante para os amantes da lusófonia como eu.

Abraços,
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 08, 2007, 05:31:40 pm
Sera que vamos ter de acrescentar uma nova bandeira a CPLP?? c34x
Cumprimentos
Título:
Enviado por: Daniel em Novembro 08, 2007, 06:17:23 pm
Excelente noticia. :lol:  c34x
Título: ????
Enviado por: zocuni em Novembro 08, 2007, 09:47:58 pm
Citação de: "pedro"
Sera que vamos ter de acrescentar uma nova bandeira a CPLP?? c34x
Cumprimentos


Não nos precepitemos em conclusões.Tal facto não torna o Uruguai lusófono,apenas nos diz que português terá um tratamento diferenciado,meramente isso o que já é maravilhoso.

Abraços,
Título:
Enviado por: Sniper BR em Novembro 19, 2007, 02:26:57 pm
O Uruguai já fez parte do reino do Brasil...

O que será que pensam sobre uma "unificação"? :twisted:

  Abraços!
Título:
Enviado por: zocuni em Novembro 19, 2007, 02:54:59 pm
Citação de: "Sniper BR"
O Uruguai já fez parte do reino do Brasil...

O que será que pensam sobre uma "unificação"? :twisted:

  Abraços!


E de Portugal também através da Colónia de Sacramento,que nos custou a Ilha de Fernado Pó hoje Guiné-Equatorial um membro hoje em dia da CPLP.Mas não creio que isso seja possivel,nem que se tornem lusófonos.Mas acredito numa franca e próspera aliança do Uruguay com países da lusofonia.O que seria verdeiramente incrivel.

Abraços,
Título:
Enviado por: P44 em Novembro 19, 2007, 02:55:34 pm
Infelizmente nem "todos" pensam assim... :roll:

Citar
George Bush corta financiamento à língua portuguesa
Secretário de Estado lamenta decisão
 

O secretário de Estado das Comunidades, António Braga, lamenta as declarações do Presidente norte-americano, George W. Bush, que na passada terça-feira criticou as despesas com o ensino de português nos Estados Unidos.

António Braga não concorda com a posição de George W. Bush, já que o Português é a língua oficial de oito países, com 250 milhões de falantes e instrumento de trabalho nas instâncias internacionais, como refere a Lusa, citada pelo jornal Sol.

O secretário de Estado das Comunidades reconhece legitimidade na posição do Presidente dos Estados Unidos, embora esta não corresponda à «crescente importância e afirmação do Português», que tem vindo a ser adoptado como segunda língua em outros países, como no Uruguai.

Recorde-se que o Presidente dos Estados Unidos suspendeu, na passada terça-feira, uma medida apresentada pelo congressista democrata, Patrick Kennedy, de financiamento de programas de educação, onde estava inserido o ensino de português como segunda língua.


FONTE (http://http)
Título:
Enviado por: zocuni em Novembro 19, 2007, 03:15:24 pm
Amigo,P44

Leu meus pensamentos,ía postar isso aqui no fórum.Valeu pela prontidão.São esses nossos "aliados"!

Abraços,
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Novembro 19, 2007, 04:04:46 pm
A notícia assim transmitida é tendenciosa. O que foi vetado foi um vasto programa de educação apresentado pelo congressista democrata Patrick Kennedy, programa esse que incluía uma parcela em que constava o ensino do português.

É completamente diferente isto, a dizer que o veto foi única e exclusivamente dirigido ao ensino do português nos EUA.
Título:
Enviado por: zocuni em Novembro 19, 2007, 04:10:33 pm
Citação de: "Jorge Pereira"
A notícia assim transmitida é tendenciosa. O que foi vetado foi um vasto programa de educação apresentado pelo congressista democrata Patrick Kennedy, programa esse que incluía uma parcela em que constava o ensino do português.

É completamente diferente isto, a dizer que o veto foi única e exclusivamente dirigido ao ensino do português nos EUA.


Tudo bem,Jorge Pereira

Pode-se interpretar dessa maneira.Mas o critério pelo que li foi puramente economicista,num país que tem o maior PIB mundial e que gasta balúrdios em outras áreas.Não estamos falando de um país com sérias restrições orçamentárias.Por isso acho uma tremenda bola fora do Governo do Sr.Bush.Penso neste contexto.

Abraços,
Título:
Enviado por: André em Novembro 20, 2007, 05:47:40 pm
Número de alunos a aprender português no estrangeiro subiu 4,57%

Citar
O secretário de Estado Adjunto da Educação, Jorge Pedreira, anunciou hoje no Parlamento que o número de alunos abrangidos pelo ensino de português no estrangeiro aumentou 4,57 por cento em relação ao ano passado.

Em declarações à Agência Lusa, à saída da Comissão de Orçamento e Finanças, o responsável especificou que o número de alunos que estão a aprender português no estrangeiro passou de cerca de 61.000 para 64.000, um aumento que considera ter sido possível graças ao crescimento de 1,9 por cento nas despesas deste sector.

Na Assembleia da República, o deputado social-democrata Pedro Duarte questionou o Governo sobre «os múltiplos casos de dificuldades» no ensino de português no estrangeiro, sublinhando o decréscimo real de investimento neste sector, uma vez que a subida de 1,9 por cento é inferior ao valor previsto da inflação.

«Não há nenhuma desinvestimento e continua a ser uma aposta, mas não escondo que é necessário repensar o ensino de português no estrangeiro», afirmou Jorge Pedreira, salientando que existe um aumento relativamente à estimativa de execução de 2007.

Hoje, igualmente em declarações à Lusa, o secretário de Estado anunciou que o governo está a preparar alterações no ensino de português no estrangeiro para adaptar a língua portuguesa e afirmar-se como uma das mais faladas no mundo.

«Está a ser preparada uma resolução do Conselho de Ministros para a criação de um grupo de trabalho técnico para repensar a estratégia do ensino de português no estrangeiro», disse, acrescentando que aquela equipa deverá ser designada «muito em breve», antes do final do ano.

Lembrando que o ensino de português se resume a «leiturados, colocação de professores na Europa e algum apoio fora da Europa», o secretário de Estado sublinhou que «já não estamos nos anos 70».

«As coisas estão diferentes. Temos de pensar na livre circulação de pessoas e na mobilidade. Hoje é possível que de um ano para o outro apareça uma comunidade de 30 mil portugueses em qualquer país da Europa», defendeu.


Diário Digital / Lusa
Título:
Enviado por: comanche em Dezembro 19, 2007, 05:39:18 pm
Comunidades: Interesse pelo português está a crescer junto de empresas e universidades sul-africanas

Citar
Lisboa, 19 Dez (Lusa) - Muitas empresas e universidades sul-africanas têm cada vez mais interesse pelo ensino do português para fins de trabalho e negócios, anunciou hoje a coordenadora do ensino na África do Sul, Fernanda Costa.

"Há uma procura muito grande pelo ensino da língua portuguesa, sobretudo por empresas e universidades, nomeadamente em Pretória e na Cidade do Cabo, que têm à sua volta várias empresas e muitos ministérios", disse Fernanda Costa.

A responsável falava à margem do colóquio "Políticas e Práticas de Ensino de Português para as Comunidades Portuguesas", que termina hoje em Lisboa.

Questionada sobre os motivos dessa procura, a coordenadora do ensino afirmou que os sul-africanos "sentem a necessidade de saber a língua falada em dois grandes países vizinhos como Angola e Moçambique".

"Depois há também interesses de trabalho e de negócio", acrescentou.

Para fazer face a essa procura, a coordenação de ensino na África do Sul tem projectos para abrir novos cursos no próximo ano em várias universidades sul-africanas.

De realçar também o pedido que a coordenação de ensino recebeu das autoridades sul-africanas para haver cursos de português com vista ao Mundial de Futebol de 2010.

"Este pedido vem na sequência do protocolo de cooperação que temos com a polícia, a quem damos cursos desde 2006", disse Fernanda Costa.

De acordo com a responsável, o objectivo é que as "pessoas que estão nas fronteiras e nos aeroportos saibam entender alguém que necessite de ajuda".

A expansão da língua portuguesa naquela região está a atingir também outros países como a Namíbia e o Botswana, onde se situa a sede da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral, havendo necessidade do serviço de intérpretes e tradutores.

Na Namíbia, a procura prende-se com o facto de Angola ser um país vizinho.

Além de preparar a abertura de novos cursos, Fernanda Costa está também a desenvolver o projecto "Prolíngua", que pretende criar nas várias universidades sul-africanas um bacharel em Língua e Cultura Portuguesas.

"Poderá vir a ser um potencial local de formação de professores de língua portuguesa", afirmou.

Na África do Sul existem 4.120 alunos no ensino de português no estrangeiro, entre os quais estão luso-descendentes, lusófonos e sul-africanos.

O colóquio "Políticas e Práticas de Ensino de Português para as Comunidades Portuguesas", iniciado na terça-feira, termina hoje e contou com a participação de coordenadores do ensino no estrangeiro, conselheiros das comunidades e especialistas.

Organizado pela Secretaria de Estado das Comunidades e pelo Conselho das Comunidades Portuguesas, o colóquio pretende discutir a responsabilidade do Estado, o regime de funcionamento e o recrutamento de docentes no Ensino de Português no Estrangeiro, bem como a passagem da sua tutela do Ministério da Educação para o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Título:
Enviado por: comanche em Dezembro 19, 2007, 05:39:50 pm
Comunidades: Ensino português na Alemanha está a perder cursos e professores , alerta professora


Citar
Lisboa, 19 Dez (Lusa) - O ensino de português na Alemanha está a perder cursos, a ficar sem professores e a sua integração no ensino oficial alemão está votada ao insucesso, alertou hoje a coordenadora do ensino naquele país.

"Nos últimos cinco anos acentua-se a tendência de desresponsabilização dos Estados alemães pelo Ensino de Português no Estrangeiro (EPE) e essa tendência irá acentuar-se cada vez mais", sublinhou Antonieta Mendonça.

Na Alemanha, a maior parte dos Estados assumiu a responsabilidade pelo ensino do português, enquanto outros atribuíam subsídios ou cediam espaços para as aulas de língua portuguesa.

A coordenadora do ensino falava durante o colóquio "Políticas e Práticas de Ensino de Português para as Comunidades Portuguesas", que decorre hoje em Lisboa.

Para exemplificar o decréscimo no investimento do EPE, a responsável afirmou que, em 2003, existiam 1345 professores de português na Alemanha e agora existem 886.

"Desde 2002 que tem sido a parte portuguesa que tem de contratar professores para os lugares anteriormente financiados pelo Estado alemão. Não seria aceitável que Portugal deixasse as crianças ficarem sem aulas de português", afirmou.

A contrapor com as dificuldades que a coordenação sente em organizar os cursos de português, está o crescente número de alunos interessados em aprender português.

De acordo com a coordenadora, desde 2003 o número de alunos de português subiu dos 2.242 para os 4.963, enquanto os cursos subiram de 220 para 240.


Uma das soluções apontadas para resolver a questão do financiamento dos cursos de português é a inclusão da língua portuguesa no sistema oficial de ensino na Alemanha.

Para Antonieta Mendonça, "integrar seria o ideal, mas isso não é possível".

Na Alemanha o sistema de ensino é diferente do português: a partir do ensino básico, as crianças fazem exames e testes e são encaminhadas para o liceu, a escola média de via profissionalizante ou para a escola especial, entre outras.

"O ensino de outras línguas curriculares que não o inglês e o francês só é praticável a nível do liceu. As outras vias de ensino têm o inglês", explicou, adiantando que a frequência dos alunos de português nos liceus é baixa.

Na área de Hamburgo, apenas sete por cento dos alunos portugueses no ensino secundário frequentam o liceu, em Estugarda o número desde para cinco por cento, enquanto em Dusseldorf e em Frankfurt os números são mais animadores, subindo para os 12 por cento em ambas as regiões.

"A possibilidade de integração do português implica que apenas uma percentagem reduzidíssima de alunos teria acesso a este ensino. E mesmo sendo essa a solução final, implicaria, pelo menos, que 15 alunos no mesmo ano escolar se interessassem pela disciplina. Para isso era necessário que alunos de outras nacionalidades quisessem aprender português, o que não será muito viável", acrescentou.

Antonieta Mendonça defendeu o sistema bilingue de ensino para a manutenção das aulas de português.

"O êxito que mais de 400 alunos na Alemanha que frequentam este ensino mostra que o investimento feito tem valido a pena", afirmou.

Por sua vez, a professora na Alemanha Teresa Soares, acusou o governo de estar a desinvestir no EPE.

"Os cursos são vistos como uma despesa e não como um investimento. As condições de trabalho não são boas, há um professor na Alemanha que tem oito escolas em oito localidades diferentes para leccionar este ano. Tudo por causa da política economicista, em que se tem tentado encaixar o maior número de alunos para um só professor", afirmou.

A professora defendeu ainda que o Português como língua estrangeira "não é solução" porque isso implica "a perda cultural e de identidade".

O colóquio "Políticas e Práticas de Ensino de Português para as Comunidades Portuguesas" teve início na terça-feira, termina hoje e contou com a participação de coordenadores do ensino no estrangeiro, conselheiros das comunidades e especialistas.

Organizado pela Secretaria de Estado das Comunidades e pelo Conselho das Comunidades Portuguesas, o colóquio pretende discutir a responsabilidade do Estado, o regime de funcionamento e o recrutamento de docentes no Ensino de Português no Estrangeiro, bem como a passagem da sua tutela do Ministério da Educação para o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

MCL.

Título:
Enviado por: comanche em Dezembro 21, 2007, 11:37:39 am
EUA: Presidente assina lei que prevê financiamento para ensino da língua portuguesa

Citar
Nova Iorque, 20 Dez (Lusa)- O ensino do português como segunda língua nos Estados Unidos da América está contemplado na proposta de lei "omnibus", aprovada na quarta-feira pelo Congresso norte-americano e que o presidente George W. Bush irá assinar.

Numa intervenção em Novembro, no Estado de Indiana, o presidente Bush ridicularizou a proposta de lei de apropriação de meios para trabalho, saúde e educação, que vetou, por alegadamente conter "projectos de esbanjamento(de dinheiros públicos)", citando como um dos exemplos "o programa de português como segunda língua".

Tratava-se de uma proposta do congressista democrata de Rhode Island, Patrick Kennedy, que pedia a atribuição de 200 mil dólares para um programa de português do Rhode Island College, em Providence.

Nas últimas semanas, ainda houve uma tentativa dos republicanos na Câmara dos Representantes para que a proposta fosse retirada da lei de apropriação de meios, mas esta acabou derrotada pela maioria democrata.

Numa conferência de imprensa hoje de manhã em Washington, Bush frisou que na proposta de lei de 555 mil milhões de dólares aprovada pelo Congresso, existem 9 800 casos de orçamentos para fins específicos, cujo objectivo é satisfazer os anseios dos círculos eleitorais, de forma a garantir o voto nas próximas eleições.

De acordo com o presidente norte-americano, apesar destes casos surgirem em número inferior aos de propostas de lei orçamentais anteriores, continuam a traduzir um encargo para os contribuintes, que pagam obras e programas que muitas das vezes nem sequer são discutidos.

"Por isso, vou dar instruções ao Director de Orçamento, Jim Nussle, para que reveja as opções de lidarmos com estes gastos supérfluos na proposta de lei omnibus", disse Bush.

Sem poder para bloquear projectos específicos, que lhe foi retirado por uma decisão do Supremo Tribunal, em 1998, a presidência dos Estados Unidos apenas pode vetar a proposta em bloco.

Na ausência do veto presidencial, o financiamento para o curso de português surge entre as 1.300 páginas da proposta que Bush irá assinar, acalmando os muitos protestos de associações e entidades portuguesas aos reparos de George W. Bush em Indiana.

No Rhode Island College (RIC) existe, desde Outubro de 2006, o Instituto para Estudos Mundiais Portugueses e Lusófonos, criado com dois donativos de 250 mil dólares, um da JB Fernandes Memorial Trust e outro da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD).

As doações foram concedidas ao RIC em Junho do ano passado como primeiro passo de uma campanha de angariação de um milhão de dólares para desenvolvimento dos estudos de português naquela instituição universitária.

A proposta do congressista Patrick Kennedy enquadra-se nesse projecto.

O instituto oferece aos estudantes a possibilidade de se tornarem biligues e biliterados nos seus ramos profissionais.

O primeiro curso incluiu formação profissional para professores de português e um curso de português para profissionais de medicina.

Outros áreas incluem a formação de interpretes certificados, programas de investigação e "workshops" de capacitação em língua portuguesa.

Se em 2002 havia no RIC matriculados 51 alunos em cursos de português, hoje existem mais de 200.

Título:
Enviado por: comanche em Janeiro 14, 2008, 08:12:17 pm
Madeira: 300 investigadores reúnem-se em Agosto no Funchal no IX Congresso Internacional de Lusitanistas

Citar
Funchal, 14 Jan (Lusa) - Cerca de 300 investigadores na área da língua portuguesa de diferentes universidades e academias a nível mundial vão participar no IX Congresso Internacional de Lusitanistas, que decorrerá no Funchal em Agosto.

Este encontro, que acontecerá de 04 a 09 de Agosto, integrado no programa das comemorações dos 500 Anos do Funchal, foi hoje tema debatido numa audiência entre a organização e o Representante da República na Madeira, Monteiro Diniz.

A coordenadora, Helena Rebolo, disse à agência Lusa que o congresso decorrerá subordinado ao tema central "Lusitanismo - Tempo de Reciprocidade", prevendo o programa a comemoração de várias efemérides e diversas sessões em simultâneo.

Salientou que a Associação Internacional de Lusitanistas (AIL), promotora do congresso, "existe há cerca de 20 anos e congrega investigadores de áreas académicas de todo o mundo que se interessam pela língua portuguesa" e debatem temas relacionados com a história, cultura, língua portuguesa e literatura (africana, brasileira e portuguesa).

Por seu turno, Margarida Falcão, da direcção da organização do congresso, referiu que a escolha da ilha da Madeira para a realização deste congresso da AIL surge na sequência da proposta apresentada pelos participantes da Região no último encontro que decorreu em Santiago de Compostela, Espanha.

Adiantou já existirem inscrições da Polónia e do Brasil para o congresso, que decorrerá na Universidade da Madeira.
Título:
Enviado por: Lusitanus em Fevereiro 13, 2008, 06:40:01 am
Citação de: "P44"
Infelizmente nem "todos" pensam assim... :roll:

Citar
George Bush corta financiamento à língua portuguesa
Secretário de Estado lamenta decisão
 

O secretário de Estado das Comunidades, António Braga, lamenta as declarações do Presidente norte-americano, George W. Bush, que na passada terça-feira criticou as despesas com o ensino de português nos Estados Unidos.

António Braga não concorda com a posição de George W. Bush, já que o Português é a língua oficial de oito países, com 250 milhões de falantes e instrumento de trabalho nas instâncias internacionais, como refere a Lusa, citada pelo jornal Sol.

O secretário de Estado das Comunidades reconhece legitimidade na posição do Presidente dos Estados Unidos, embora esta não corresponda à «crescente importância e afirmação do Português», que tem vindo a ser adoptado como segunda língua em outros países, como no Uruguai.

Recorde-se que o Presidente dos Estados Unidos suspendeu, na passada terça-feira, uma medida apresentada pelo congressista democrata, Patrick Kennedy, de financiamento de programas de educação, onde estava inserido o ensino de português como segunda língua.

FONTE (http://http)


Cortavamos na base das lajes logo verias se ele não financiava esse projecto.

Mas atenção que o ensino deverá ser de Português e não de Português-Brasileiro.
Título:
Enviado por: papatango em Fevereiro 14, 2008, 06:48:39 pm
Corrijam-me se me engano, mas...

Esta notícia já tem três meses.
Pelo que me lembro, embora o Bush tenha vetado, a verba acabou por passar na mesma.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: P44 em Fevereiro 15, 2008, 08:32:13 am
Citação de: "papatango"
Corrijam-me se me engano, mas...

Esta notícia já tem três meses.
Pelo que me lembro, embora o Bush tenha vetado, a verba acabou por passar na mesma.

Cumprimentos



Sim, os democratas conseguiram que fosse aprovada , apesar da oposição desse "senhor"
Título:
Enviado por: comanche em Março 26, 2008, 11:58:12 am
Venezuela: Língua portuguesa chega às escolas secundárias, mas falta de professores condiciona o ensino

Citar
Caracas, 26 Mar (Lusa) -- O governo venezuelano incluiu a língua portuguesa como disciplina opcional no currículo oficial do próximo ano lectivo, mas a falta de professores poderá condicionar o ensino, revelaram à Agência Lusa fontes relacionadas com o processo.

"No programa que será aplicado a partir de Outubro, incorporou-se o idioma português dentro do sistema curricular, mas temos problemas com os professores", disse à Agência Lusa Sarina Cascone, responsável para a educação média venezuelana.

Segundo Sarina Cascone, o programa oficial, que há três anos incluía apenas o inglês, foi transformado para incluir outros "idiomas modernos", passando agora a incorporar a língua portuguesa.

Como parte dessa transformação, as autoridades decidiram avançar com um programa piloto em 14 escolas do Estado de Carabobo, uma importante localidade situada 250 quilómetros a oeste de Caracas.

"Mas temos problemas porque faltam professores para esse idioma", adiantou.

Entretanto, segundo o professor David Pinho, que está envolvido neste processo, as escolas venezuelanas já receberam o novo programa curricular oficial para o ensino secundário, onde se prevê que "a partir de Outubro, além do castelhano, os alunos estudem dois idiomas opcionais".

"O programa, que no passado incluía apenas o inglês e o francês, tem agora, pela primeira vez, o português", disse.

David Pinho é director do Colégio de Nossa Senhora de Fátima -uma das instituições educativas que oferece aulas de português para crianças e adultos em Caracas -, e um dos promotores do projecto de inclusão da língua portuguesa no sistema oficial venezuelana.

Para tal reuniu-se, em diversas oportunidades, com uma delegação da Assembleia Nacional (parlamento) e representantes do Ministério de Educação para debater aspectos relacionados com a implementação do ensino da língua de Camões.

Segundo aquele responsável muitos professores luso-descendentes "trabalharam" para que o português fosse ensinado nas escolas venezuelanos.

"Há muitos alunos que querem estudar português", adiantou David Pinho, o que já motivou uma visita a Caracas do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga, que se reuniu com representantes do Ministério de Educação.

"Agora temos um compromisso e temos o problema da formação de professores e do material didáctico", apontou.

No seu entender, se esses problemas persistirem, o português poderá ser uma "disciplina dispensável" nas 2.500 escolas privadas venezuelanas por falta de professores, o que "é uma pena, porque o ensino do nosso idioma pode ser abandonado".

David Pinho precisou que "cada liceu deve ter pelo menos um professor" e que haverá também muitos inconvenientes com o material de apoio, prevendo situações semelhantes "ao que acontece actualmente com disciplinas como física e química onde há muitas deficiências", em parte "porque em vez da docência as pessoas optam por outras profissões melhor remuneradas".

Frisou ainda ter conhecimento de que em 150 escolas contactadas mais de 80 por cento manifestaram querer avançar, na prática, com o ensino da língua portuguesa.

O novo program educativo prevê que os alunos do ensino secundária tenham três horas semanais de aulas de português, nos três primeiros anos e mais uma hora semanal nos últimos dois.

Segundo aquele responsável, "haverá uma maior procura de idioma português como matéria opcional, em relação ao francês".

David Pinho explicou ainda que actualmente estão a decorrer cursos intensivos para professores, "sobre a nova metodologia curricular, ao nível dos colégios e da nova forma das aulas, tanto nas primárias como nas secundária".

"A maioria dos textos vão ser elaborados pelo Governo, sobretudo os textos sociais, os que têm a ver com a parte de socialismo e uma matéria contempla assuntos como os fundos comunais, os bancos comunais, as comunas, e fronteiras", disse.

A partir de Outubro "o ensino secundário venezuelano passa a estar dividido em seis áreas: comunicação e cultura, inter-acção de componentes, sociais e cidadania, endógenos e Libertador (Simón Bolívar), ética e sociedade, e física, desporto e recreação".

Trata-se de um novo programa que "tem ocasionado muita polémica, porque a maioria dos professores não está de acordo com alguns aspectos", disse.

Título:
Enviado por: comanche em Março 31, 2008, 06:37:57 pm
Venezuela: Lula e Chávez acordam ensino de língua portuguesa no país


Citar
Brasília, 31 Mar (Lusa) - O Brasil vai cooperar com a Venezuela para garantir a adopção da língua portuguesa como primeiro idioma estrangeiro no país, informou hoje à Lusa o Ministério brasileiro da Educação (MEC).

Segundo o coordenador geral de Cooperação Internacional do MEC, Leonardo Barchini, os mecanismos de cooperação com a Venezuela para o ensino do português no país estão a ser articulados pelo MEC e pelo Ministério das Relações Exteriores.

O Governo venezuelano decidiu incluir a língua portuguesa como disciplina opcional no currículo oficial do próximo ano lectivo, mas a falta de professores poderá ser um obstáculo para a iniciativa.

Será desenvolvido inicialmente um programa piloto em 14 escolas do Estado de Carabobo, uma importante localidade a 250 quilómetros de Caracas.

De acordo com Barchini, os presidentes do Brasil e da Venezuela, Lula da Silva e Hugo Chávez, assinaram, durante um encontro na semana passada no Recife, um acordo na área de educação que prevê, entre outros pontos, o ensino da língua portuguesa.

"No acordo está prevista a formação de uma Comissão Binacional que tratará dos mecanismos a serem implementados. Isto é, vamos estudar conjuntamente a demanda e propor alternativas e soluções", declarou Leonardo Barchini à Lusa, sem adiantar detalhes.

Na semana passada, o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Portugal justificou com a falta de dinheiro a incapacidade portuguesa para corresponder à iniciativa venezuelana.

"Portugal vive uma conjuntura de enormes oportunidades no que toca ao ensino da língua portuguesa e à promoção da língua portuguesa no estrangeiro conjugada com exiguidade de recursos", explicou então João Gomes Cravinho à Lusa.

A utilização de professores brasileiros decorre ainda do Brasil manter actualmente cinco leitorados na Escola de Idiomas Modernos, da Universidade Central da Venezuela, enquanto Portugal tem apenas um leitorado.

Título:
Enviado por: Xô Valente em Abril 01, 2008, 04:40:57 pm
Boas!
Concordo plenamente com o Lusitanus. É que fazem-nos isto (entre outras coisas como o embargo dos EUA e e de outros países "obrigados" pelos EUA durante o Estado Novo) e depois vêm cá pedir bases, etc...
 Mas falando de coisas boas, é muito bom o Português ser falado na América Latina, pois nós também somos latinos.
 :D
Título:
Enviado por: Lusitanus em Abril 03, 2008, 04:17:28 am
Citação de: "Tomasis"
Boas!
Concordo plenamente com o Lusitanus. É que fazem-nos isto (entre outras coisas como o embargo dos EUA e e de outros países "obrigados" pelos EUA durante o Estado Novo) e depois vêm cá pedir bases, etc...
 Mas falando de coisas boas, é muito bom o Português ser falado na América Latina, pois nós também somos latinos.
 :D


As pessoas têm que se mentalizar que os nossos politicos republiquenos não sabem usar aquilo que temos para negociar em prol dos nossos interesses.

Enfim,mas eu já estou a ver,os brasileiros percebem-nos com alguma dificuldade (novidade para alguns,mas é verdade),mtos brasileiros não nos percebem,e já estou a ver a haver uma lingua para aprender o Português-Brasileiro (Brasileiro),se o Lula já começou assim na Venezuela,então preparem-se,já na america o que se ensina é o Portugues do Brasil infelizmente.
Título:
Enviado por: zocuni em Maio 06, 2008, 12:32:55 am
Citação de: "Lusitanus"
Enfim,mas eu já estou a ver,os brasileiros percebem-nos com alguma dificuldade (novidade para alguns,mas é verdade),mtos brasileiros não nos percebem,e já estou a ver a haver uma lingua para aprender o Português-Brasileiro (Brasileiro),se o Lula já começou assim na Venezuela,então preparem-se,já na america o que se ensina é o Portugues do Brasil infelizmente.


Lusitanus,

Tem de ver que o Brasil por sua proximidade e infuência regional,tende a ser o motor do ensino do português na América Latina.Embora tenhamos uma emigração considerável na Venezuela e que tem difundido bastante o português,no Uruguai não.É natural que assim ocorro.Para mim tanto faz é saudável que o português se expanda.

Abraços,
Título:
Enviado por: comanche em Junho 24, 2008, 01:48:59 pm
Língua: Portugal tem de definir política objectiva para a língua portuguesa no mundo - Malaca Casteleiro

Citar
Macau, China, 24 Jun (Lusa) - Portugal tem de definir uma "política concreta e objectiva de médio e longo prazo" para a língua portuguesa no mundo, defendeu o professor catedrático Malaca Casteleiro.

Em Macau para coordenar uma acção de formação para professores de língua portuguesa, que decorre no Instituto Politécnico local, o linguista defendeu a necessidade da definição de uma política de médio e longo prazo para que situações de ruptura financeira, como aconteceu recentemente com o Instituto Português do Oriente, não se repitam.

"Se uma política de língua fosse claramente definida com objectivos concretos a médio e longo prazo, com certeza que os recursos para levar a cabo essa política deviam surgir", disse o professor universitário, salientando que os problemas que existem são uma consequência da falta de "planeamento e afectação de recursos àquilo que é essencial".

"Não é só para a Ásia. É geral a nível internacional", disse.

Malaca Casteleiro sublinhou também que Portugal está a perder oportunidades na China onde "nunca foi, como é agora, tão grande o interesse pela língua portuguesa".

"O interesse tem que ver com esta época áurea da China e com a sua projecção internacional, nomeadamente nos países lusófonos de África e Brasil, onde há grandes investimentos da parte da China e necessidade de pessoas chinesas que conheçam a língua portuguesa", afirmou.

Salientando que se vive uma "época de ouro para a língua portuguesa", o linguista defende também que Portugal "deveria apoiar nas coisas essenciais através do envio de leitores, concessão de bolsas, financiamento à elaboração de materiais didácticos, para a promoção da cultura" portuguesa.

Malaca Casteleiro identificou como uma das lacunas a ausência de materiais didácticos bilingues de iniciação, ou seja com o "centro da língua fixado no português, mas com explicações em chinês para ajudar os alunos chineses a aprender uma língua tão difícil do ponto de vista gramatical como é a língua portuguesa".

Já quanto a bolsas de estudo, o linguista, um dos mentores do acordo ortográfico, considerou que devem ser atribuídas em maior número e criticou o que diz ter visto na Universidade de Línguas Estrangeiras de Pequim: "foram pedidas duas bolsas para pós-graduação e apenas foi concedida uma".

"Este alunos quando não vão para Portugal acabam algumas vezes por ir para o Brasil e nós, que muitas vezes nos colocamos numa situação de um certo despique com o Brasil, quando se trata de factos concretos damos lugar ao Brasil", disse.

Salientando que Portugal ou investe na língua e cultura portuguesas ou "acaba por perder oportunidades", Malaca Casteleiro sustentou também que o português é um património cultural de vários países que se "deviam juntar e cooperar na divulgação internacional do idioma".

Recordou também que em 1999, no fim da administração portuguesa de Macau, a "opinião predominante do lado português era que a língua portuguesa era um caso perdido nesta parte do mundo".

"Nunca acreditei nisso, antes pelo contrário e a prova está aí: a língua portuguesa nunca esteve tão viva e tão dinâmica em Macau e na China como agora, já que são milhares os estudantes que aprendem o português em Macau e na China", afirmou, destacando que no continente chinês são já oito as universidades que concedem licenciatura em português.

"E a tendência é para aumentar o número", garante.

Já quanto a Macau, o professor universitário sublinha que o português "vai continuar activo, dinâmico e vivo por muitos e muitos anos".

"Macau é uma plataforma de entendimento entre a China e os países de língua portuguesa e há grande necessidade de apostar no português como instrumento de promoção, não apenas cultural, mas sobretudo profissional", concluiu.

Título:
Enviado por: comanche em Julho 23, 2008, 09:28:09 pm
Língua Portuguesa: Governo garante relançamento do ensino do Português no estrangeiro


Citar
Horta, Portugal, 23 Jul (Lusa) - O secretário de Estado Adjunto e da Educação português garantiu hoje que o Governo de Lisboa está apostado no "relançamento do ensino da Língua Portuguesa no estrangeiro".

Na sessão de encerramento do XVI Encontro de Professores de Português dos Estados Unidos e Canadá, realizado na ilha do Faial, Açores, Jorge Pedreira adiantou que Portugal tem uma "nova estratégia" para o ensino da Língua Portuguesa no estrangeiro.

Segundo explicou, de acordo com uma resolução do Conselho de Ministros, aprovada a 16 deste mês, o ensino do Português nos outros países será alvo de uma atenção especial, que passa pela "qualificação" dos professores e pela "certificação" das aprendizagens.

No entender do secretário de Estado Adjunto e da Educação português, é necessário criar uma "rede qualificada, com professores qualificados", que garantam a existência de uma "quadro de referência" da Língua Portuguesa no estrangeiro.

Jorge Pedreira entende ainda que a melhoria do ensino da Língua Portuguesa nos outros países passa também pela certificação das aprendizagens, de modo a que o "esforço" dos professores corresponda a um "impacto no futuro" dos alunos.

Garantiu ainda que o Governo português vai resolver, "a muito curto prazo", o problema da falta de preenchimento das vagas de coordenação do ensino do Português nos Estados Unidos.

"O risco de perda de alunos nas escolas dos Estados Unidos, por falta de coordenação, não pode continuar", afirmou.

Na ocasião, a directora açoriana das Comunidades, Alzira Silva, alertou os professores de Português dos Estados Unidos e Canadá para a necessidade de fazerem ouvir a sua "voz" nos países de acolhimento através do "voto", um instrumento que considerou não estar a ser bem exercido naqueles países.

"Será que cada um exerce o poder que tem? Fica a pergunta e o alerta", sublinhou Alzira Silva.

O XVI Encontro de Professores de Português dos Estados Unidos e Canadá, que decorreu nas ilhas Faial, Pico e São Jorge, reuniu mais de 120 docentes que ensinam a Língua Portuguesa nas escolas comunitárias (cerca de 50) e no ensino oficial, que abrangem mais de 15 mil alunos.

Título:
Enviado por: André em Agosto 14, 2008, 01:04:05 pm
Cerca de 17 mil alunos aprendem Português no ensino médio e secundário no Senegal

Cerca de 17 mil alunos do ensino médio e secundário do Senegal estudam a Língua Portuguesa e 700 estudantes frequentam o curso universitário de Português. Na região da Casamança, o ensino do Português ultrapassa o Espanhol, a língua preferida pelos senegaleses.
Cerca de 17 mil alunos do ensino médio e secundário do Senegal estudam a Língua Portuguesa e 700 estudantes frequentam o curso de Português da Faculdade de Letras e Ciências Humanas da Universidade Cheick Anta Diop (UCAD) de Dacar.
 
«O Senegal é um caso único em África no que se refere ao ensino da Língua Portuguesa, que é aprendida nos liceus de dez das onze regiões do país», disse à agência Lusa o responsável no Senegal pelo Centro de Língua Portuguesa do Instituto Camões.

José Horta acrescentou que existem mais alunos a aprender Português no Senegal do que em França, país com uma grande comunidade de luso-descendentes.
 
«Desde a independência do país, em 1960, é obrigatório os alunos a partir do 8º ano aprenderem - além do Francês e Inglês, obrigatórios - uma outra língua estrangeira e entre elas está o Português. Este factor foi significativo para a divulgação da nossa língua no Senegal», referiu.

José Horta disse que, consoante a região, o Português é a segunda ou terceira língua estrangeira opcional mais ensinada no Senegal, sendo o Espanhol a língua de preferência dos estudantes.

Segundo o responsável, a região de Casamança - que pertenceu a Portugal até o século XIX e que fica próxima da fronteira com a Guiné-Bissau – o ensino do Português ultrapassa o Espanhol.  

Os alunos universitários que concluem o curso de Português acabam por tornar-se professores, tradutores ou trabalham na área do turismo.

O Senegal, que recebeu o estatuto de observador associado da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) em Julho, tem cerca de 12,8 milhões de pessoas, situa-se na costa ocidental da África e faz fronteira com a Guiné-Bissau, Mauritânia, Mali, Guiné-Conacri e Gâmbia.

TSF
Título:
Enviado por: Nuno Bento em Agosto 15, 2008, 06:40:30 pm
O governo portugues disponibilizou recentemente 30 milhões de euros para o ensino e defesa da lingua portuguesa no mundo, pelo que isso vai proporcionar o envio de centenas de professores portugueses para africa e quem sabe america do sul para ensinarem e divulgarem o portugues (de Portugal)

O Brasil se quiser ensinar o Portugues do Brasil pode o fazer, mas faca-o com o dinheiro deles.
Título:
Enviado por: comanche em Outubro 19, 2008, 04:24:23 pm
Língua: Português leccionado em universidades abrange metade do Canadá



Citar
Toronto, Canadá, 17 Out (Lusa) - A língua portuguesa é leccionada presentemente em cerca de 20 universidades em seis províncias canadianas, ou seja, em mais de metade do país, indicou José Pedro Ferreira, docente da Universidade de Toronto.

José Pedro Ferreira, que prestou declarações à Lusa no decurso do Congresso Internacional sobre o Ensino de Português nas Universidades da América do Norte, que encerra sábado em Toronto, frisou que "o ensino do Português no Canadá tem crescido nos últimos anos. Está de boa saúde e recomenda-se".

A expansão verificada deve-se, primeiro, ao interesse crescente de alunos em cursos em português, quer sejam de língua, literatura ou história", referiu.

Outro factor preponderante no ciclo de crescimento é "o trabalho que tem sido feito pelas universidades no sentido de alargarem os seus programas e poderem oferecer cursos diversos aos seus alunos".

São conclusões de uma pesquisa preliminar sobre o ensino do Português em academias canadianas efectuada recentemente por José Pedro Ferreira em co-autoria com Rita Rolim, atribuindo-lhe por isso um valor ainda meramente indicativo.

Segundo este leitor do Instituto Camões na Universidade de Toronto, a língua lusa é leccionada de costa a costa do Canadá, nas províncias de Ontário, Quebeque, Columbia Britânica, Alberta, Manitoba e Saskatchewan, por intermédio de 19 estabelecimentos universitários.

Nestas seis províncias canadianas onde o Português está presente a nível universitário há, contudo, que fazer distinções, quer ao nível e tipo de cursos existentes como na atribuição de graus correspondents.

Os graus podem ir desde a licenciatura, a certificações mais baixos como o "major" ou "minor", ou uma mera aprovação numa disciplina de português ou cadeira relativa a cultura ou área técnica de um países da lusofonia.

É neste contexto que o docente faz a ressalva de que cada vez mais se vê os estudos portugueses como "lusófonos", sendo a língua lusa o denominador comum.

No que respeita ao ensino da língua portuguesa propriamento dita, é no Ontário e no Quebeque que existem os programas mais desenvolvidos e completos, informou.

No Ontário seis universidades têm cursos em português: Toronto, York, Otava, Brock, Waterloo e Western Ontario.

Quanto aos graus conferidos são igualmente diversos. Na Universidade de Montreal, Quebeque, há um curso de "mineure" em estudos e cultura lusófona.

No caso da Universidade de Toronto, detentora de um departamento de Português desde 1947, há a licenciatura com variante de Português, um "minor" ou pode-se concluir simplemente a disciplina como cadeira inserida num curso de licenciatura diverso.

Por sua vez, a Universidade de York lançou no presente ano lectivo o "major e um minor em estudos portugueses", sendo que o "major" nesta academia é o equivalente a uma licenciatura, garantiu à Lusa a professora Maria João Dodman.

Na realidade, o programa da Universidade de York tem uma índole lusófona, dado integrar uma forte componente de cultura brasileira, quer seja no campo literário - centrada obra de Jorge Amado como na abordagem de aspectos do Brasil moderno", visando responder à procura de boa parte dos seus 180 alunos inscritos.
EF.
Título:
Enviado por: André em Outubro 21, 2008, 04:45:06 pm
Extremadura espanhola tem dois terços dos alunos de português

Dois terços dos alunos espanhóis de português encontram-se na Extremadura, região do país vizinho em que a língua lusa é estudada por quase dez mil pessoas, graças a uma aposta pública iniciada na década de 90.

Estes dados foram destacados na edição deste ano da iniciativa "Ágora - O Debate Peninsular", promovido pelo Gabinete de Iniciativas Transfronteiriças (GIT) da Junta da Extremadura e que decorre em Mérida, até domingo.

À margem do encontro, Javier Figueiredo, da Junta da Extremadura e antigo professor de português na região, explicou hoje à agência Lusa que o interesse pela língua portuguesa e por Portugal tem vindo a crescer.

"Nós moramos ao pé de Portugal e, no início, foi uma coisa de pessoas que gostavam imenso de Portugal", lembrou, recuando ao final dos anos 80, quando surgiram os primeiros alunos.

Na altura, o interesse pelo português suscitava mesmo dúvidas: "Aprender português na Extremadura era uma coisa tão esquisita como aprender uma língua da Dinamarca ou da Suécia. As pessoas perguntavam porquê?".

Mas, a partir dos anos 90, com o apoio do GIT, que anualmente financia, com comparticipação comunitária, cursos de português destinados a grupos profissionais que, pela natureza da sua actividade, lidam com esta língua, os alunos aumentaram e as suas motivações diversificaram-se.

"Já não são tanto aquelas pessoas que, desde sempre, gostaram da cultura portuguesa e de Portugal, mas também pessoas que sabiam que o ter conhecimentos de português ia ser uma boa forma de arranjar um melhor emprego", explicou.

Essa aptidão, frisou, não era até então valorizada, mas na cidade fronteiriça de Badajoz, a "dois passos" da cidade alentejana de Elvas, por exemplo, passou a ser uma mais-valia.

"Para trabalhar numa cidade como Badajoz, onde uma de cada cinco pessoas que compram são portugueses, saber português não era um ponto a favor na hora de fazer um currículo. Mas, nos anos 90, [a situação] começa a mudar e são as próprias empresas que procuram que os trabalhadores tenham formação em língua portuguesa", disse.

As actividades culturais oriundas de Portugal que, ao longo do ano, têm lugar na Extremadura, como concertos e exposições, também contribuíram para o interesse crescente, segundo Javier Figueiredo.

"Agora, já há muitas pessoas que querem aprender português pelo facto de falar uma língua que tem muitos falantes no mundo e que tem uma cultura atrás dela, uma literatura muito interessante", sustentou.

Com perto de dez mil alunos de português, a Extremadura é a "única região" de Espanha, vincou Javier Figueiredo, em que esta língua é ministrada "em absolutamente todas" as escolas oficiais de idiomas.

Nesses estabelecimentos, que integram o sistema público de ensino e são frequentados por jovens e adultos, o português é até a segunda língua estrangeira mais procurada, logo atrás do inglês e superando o francês.

O professor de português Jacques Songy trocou uma escola profissional em Évora pelo ensino numa das escolas de línguas da Extremadura, situada em Almendralejo, perto de Mérida, e passou de uma turma de primeiro ano com 24 alunos, no ano passado, para 40 alunos este ano.

"Cada vez há mais alunos, os espanhóis estão realmente interessados e as motivações são várias. Há muitas empresas que trabalham com Portugal e há muitas pessoas que vão por turismo e querem saber pedir um café", contou à Lusa, também à margem do encontro "Ágora".

Só que, no meio deste "encantamento" com Portugal, os alunos espanhóis de português têm uma queixa, segundo o docente.

"A grande queixa é que os espanhóis que vão a Portugal acabam por não poder falar português porque os portugueses rapidamente começam a falar espanhol", afirmou.

Lusa
Título:
Enviado por: comanche em Novembro 13, 2008, 11:07:27 pm
Portugueses serão menos 700 mil em 2050

Língua vai ser falada por 357 milhões

Citar
população de Portugal vai diminuir em mais de meio milhão até 2050. O relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) que foi divulgado hoje, mostra que Portugal está dentro da tendência dos 27 países da União Europeia (UE) mas é a excepção da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Em conjunto, os países de língua portuguesa vão ter mais 110 milhões de pessoas a meio do século.

Segundo as conclusões do relatório sobre o "Estado da População Mundial de 2008", do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), em 2050, a população portuguesa vai perder 700 mil pessoas, passando de 10,7 milhões em 2008 para os 10 milhões, o que representa uma diminuição de 6,5 por cento.

Já países como Espanha, França, Bélgica, Holanda, Reino Unido, Irlanda, Áustria, Finlândia e Suécia verão, pelo contrário, a sua população crescer ao longo dos próximos 40 anos. Mas em conjunto, a União Europeia apresenta uma queda populacional, com a Alemanha a liderar - em 2050 haverá menos 8,4 milhões de alemães do que actualmente. A Polónia e Itália estão igualmente entre os que mais perdem, com uma diminuição projectada de 7,7 milhões e de 4,3 milhões, respectivamente.

Com uma população projectada de mais 7,7 milhões em 2050, o Reino Unido beneficia do maior aumento populacional entre os países da Europa Ocidental, logo seguido da França, que terá um crescimento de cerca de 6,5 milhões de habitantes.

Quatro por cento do mundo a falar português

A taxa de fecundidade registada no país situa-se nos 1,46 filhos por mulher, abaixo da média da Europa ocidental, fixada em 1,59. Ainda assim, o número de adolescentes grávidas continua a ser acima da média: por cada mil adolescentes portuguesas dos 15 aos 19 anos, 14 são mães, mais seis do que a média da Europa Ocidental.

Mas no mundo a língua portuguesa vai ser falada por mais gente. Nos sete dos oito países da CPLP (o relatório do UNFPA não traz dados sobre São Tomé e Príncipe que conta com 206 mil pessoas), haverá mais 110 milhões de habitantes em 2050, passando para cerca de 357 milhões de pessoas, quase quatro por cento do total da população mundial.

Segundo as estimativas da ONU, Angola passará de 17,5 para 44,6 milhões de habitantes, a Guiné-Bissau de 1,7 para 5,3 milhões e Timor-Leste de 1,2 para 3,5 milhões.

Em 2050, segundo o relatório, Moçambique terá 39,1 milhões de habitantes, em vez dos actuais 21,8 milhões, e Cabo Verde deverá atingir um milhão de habitantes, quase o dobro dos actuais 540 mil. O Brasil, o país mais populoso da CPLP, passará dos actuais 194,2 milhões de habitantes para 254,1 milhões.

O relatório aponta ainda em 2008 a existência de populações maioritariamente urbanas em Angola (57 por cento), Cabo Verde (60 por cento), e Brasil (86 por cento). Portugal, com 59 por cento da população em zonas urbanas, vai continuar nos próximos dois anos a "retirar" pessoas do campo, crescendo cerca de 1,4 por cento.

O acesso a água potável não registou melhorias em nenhum dos países da CPLP analisados no relatório, mantendo Moçambique a pior taxa neste domínio, com apenas 43 por cento da população coberta. No extremo oposto está o Brasil, com uma cobertura de 90 por cento, embora o relatório não disponibilize indicadores sobre Portugal, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe nesta área.

http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... idCanal=62 (http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1349765&idCanal=62)
Título:
Enviado por: comanche em Dezembro 09, 2008, 11:28:31 pm
Venezuela: Licenciados apostam no português para ampliar horizontes profissionais


Citar
Caracas, 02 Dez (Lusa) -- Para os licenciados luso-venezuelanos a língua portuguesa é vista como um porta para "ampliar os horizonte profissionais", para "se aproximarem" de Portugal e do Brasil e também para "entender as suas raízes".

O ponto de vista dos licenciados luso-venezuelanos foi revelado na segunda-feira à Agência Lusa, à margem da cerimónia do 23.º aniversário do Instituto Português de Cultura e da atribuição do "Prémio Jovem Estudante Santander Universidades ao Desempenho Académico a Nível de Licenciatura" que ocorreu no Centro Português de Caracas.

O prémio teve uma vencedora, Yrene Bastidas Gonçalves, 23 anos, que se licenciou em Engenharia Química com uma média superior a 19 valores (na escala de 1 a 20), tendo recebido a quantia de 5.000 dólares (cerca de 4.000 euros) e 11 outros finalistas que terminaram a licenciatura com notas superiores a 17 valores e receberam cada um 500 mil bolívares fortes (aproximadamente 185 euros).

"Falo muito pouco português, por falta de oportunidade, gostava ver o idioma luso inserido no sistema escolar venezuelano. Estudar português é uma boa opção e estou a pensar em usar o dinheiro do prémio para aprender, porque há muitos projectos que se relacionam com o Brasil", explicou a vencedora à Agência Lusa.

Descendente de emigrantes naturais de Câmara de Lobos (Madeira) e radicada no Estado de Yaracuy, 400 quilómetros a oeste da capital, Yrene Bastidas Gonçalves obteve a sua licenciatura em Caracas e insta os jovens luso-descendentes a que "lutem pelo que querem" que "ainda que existam muitos obstáculos no caminho, há que, sempre, levantar-se e continuar, porque com disciplina e constância é possível conseguir tudo".

Também descendente de madeirenses, Luís Renier Gonçalves Ramírez, um dos finalistas do prémio, foi impulsado a candidatar-se ao prémio por amigos da Casa Portuguesa de Arágua. Com 22 anos e licenciado como médico cirurgião, fala "pouco" a língua dos antepassados, mas opina que "o português está a crescer muito, há muita gente a falar português".

"Muitas das pós-licenciaturas do Brasil são muito boas, muitos médicos licenciados fazem cursos de português para poderem viajar ao Brasil e à Europa para fazerem pós-licenciaturas".

Por outro lado, declarou que "a língua portuguesa é uma ferramenta para o trabalho" e que "ser luso-venezuelano, além de ser uma qualidade de raça e de mistura, é também uma combinação de culturas que facilitam o desempenho dos cidadãos".

Descendente de madeirenses, a também finalista Fátima Martins licenciou-se em comunicação. Frequentou aulas de português que teve de abandonar por "questões pessoais", opina que é muito importante falar a língua dos antepassados e por isso se prepara para retomar a aprendizagem.

Aos luso-descendentes exorta a "aproximar-se muito mais aos actos culturais que têm a ver com Portugal e as suas comunidades, entender de onde são as suas raízes, conhecê-las e dar a conhecer que somos muitos fortes, somos uma comunidade muito grande na Venezuela".

Luís Pereira licenciou-se em engenharia informática, teve os primeiros contactos com a língua portuguesa quando tinha 12 anos, mas acredita que a aprendizagem depende "da disposição da pessoa".

Actualmente a trabalhar na Embaixada de Portugal em Caracas, foi também um dos finalistas do prémio. Para ele "aprender português é uma oportunidade de ampliar os horizontes de trabalho, ter o português à mão permite ampliar as pesquisas na Internet e abrir o mercado no âmbito profissional".

Por outro lado, esclareceu que o seu trabalho diário permitiu ter "um elo diferente ao que tinha antes" com a língua portuguesa: "O meu português enriqueceu-se."

Aos luso-venezuelanos deixou uma mensagem que evoca "a virtude que temos, que faz parte dos princípios base que vieram com os nossos pais, que mantenham esse princípio e desejo de trabalhar, de se dedicarem por inteiro, o que nos dá uma distinção perante o meio em que estamos".



http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interio ... id=1052759 (http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=1052759)
Título:
Enviado por: comanche em Dezembro 11, 2008, 09:29:32 pm
Estudantes no Brasil sofrem «trauma da língua» nas universidades


Citar
Estudantes timorenses, beneficiados com a concessão de bolsas de estudos por parte do Governo brasileiro, estão a sofrer dificuldades para adaptação cultural nas universidades brasileiras.


A constatação é da Associação Missão Esperança (AME), uma organização não-governamental (ONG), sustentada em parte por doações de igrejas evangélicas, que oferece assistência a estudantes timorenses no Brasil.

"Os timorenses vivem um verdadeiro trauma da língua porque falam o português, mas muitas vezes com um nível aquém das exigências dos cursos superiores", disse à agência Lusa Suzi Alves da Silva, voluntária da AME.

"O grande problema é que eles não tiveram um convívio satisfatório com a língua portuguesa, já que no dia-a-dia o tétum é mais utilizado", salientou, referindo-se ao idioma oficial timorense a par do português.

Suzi Alves, que trabalhou por três anos como voluntária da AME em Timor Leste, disse que muitos timorenses precisam reforçar os estudos de língua portuguesa paralelamente aos cursos nas universidades brasileiras.

"Eles precisam de um apoio especial das universidades já que, em muitos casos, comunicam-se bem em português, mas precisam de aprimorar os conhecimentos do idioma para o nível universitário", disse.

Outro problema enfrentado pelos estudantes timorenses nas universidades brasileiras é a falta de alojamento, salientou a voluntária.

A AME reunirá 21 estudantes timorenses, beneficiados pelo programa de concessão de bolsas do Governo brasileiro, em diversas universidades, nomeadamente na região Nordeste do país, no final de semana, em São Paulo.

O objectivo será discutir os principais problemas e encaminhar sugestões às autoridades brasileiras para melhorar o programa de cooperação mantido actualmente pelo Ministério da Educação.

Criada em 2000, a AME mantém actualmente sete voluntários, em Timor Leste, responsáveis pela manutenção de três escolas e de uma clínica móvel, no interior do país.

No total, cerca de 300 timorenses são beneficiados com os cursos de língua portuguesa e de informática nas escolas, para além de consultas médicas gratuitas.



http://www.noticiaslusofonas.com/view.p ... %20Lorosae (http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=21816&catogory=Timor%20Lorosae)
Título:
Enviado por: comanche em Abril 18, 2009, 07:23:56 pm
Zâmbia introduz língua portuguesa no currículo escolar


A introdução do ensino da língua portuguesa no país, que tem o inglês como idioma oficial, permitirá incrementar a cooperação e as relações com a vizinha Angola de expressão lusófona.

Citar
Luanda – A língua portuguesa poderá passar a ser leccionada proximamente nas escolas do ensino de base da Zâmbia, anunciou ontem (16), na capital angolana, Luanda, o ministro zambiano para os Assuntos da Presidência, Ronald Mukuma.

Segundo o governante zambiano, citado pela Agência Angolana de Notícias (Angop), a introdução do ensino da língua portuguesa no seu país, que tem o inglês como idioma oficial, permitirá incrementar a cooperação e as relações com a vizinha Angola de expressão lusófona.

Ele argumentou que um maior conhecimento das línguas oficiais fará com que a comunicação "não se torne barreira para o alcance das metas desejadas pelos dois Estados, viradas para o incremento da cooperação e das relações de irmandade entre os respectivos povos".

Discursando na III sessão da Comissão Mista Bilateral Angola/Zâmbia, Ronald Mukuma admitiu que o ensino das línguas oficiais dos dois países trará "grandes benefícios às respectivas populações, pois permitirá o entendimento fácil dos destinatários da cooperação".

Mukuma defendeu, também, a necessidade de se procurar formas mais criativas de cooperação, no quadro da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), bem como estudar e explorar estratégias para a abertura de outras áreas de cooperação entre Angola e a Zâmbia.

Para ele, a Zâmbia e Angola têm dado contribuições positivas para o processo de integração regional, não só no domínio bilateral, mas também multilateral, por meio da participação activa em organizações regionais como a SADC e União Africana (UA).

Neste sentido, acrescentou, os dois países têm, para o bem comum, partilhado posições comuns igualmente no seio das Nações Unidas e em outros fóruns internacionais, como o Movimento dos Países Não Alinhados.

Angola, que ao nível da SADC partilha com Moçambique o português como língua oficial, introduziu, logo após a sua independência de Portugal em 1975, o ensino do inglês e do francês como línguas estrangeiras. As informações são da Panapress. Comentar Enviar por e-mailImprimir Download PDF     Enviar por e-mail
A matéria pode ser enviada para até 5 pessoas. Os e-mails devem ser separados por ponto-e-vírgula.


http://www.africa21digital.com/noticia. ... &canal=403 (http://www.africa21digital.com/noticia.kmf?cod=8349505&canal=403)
Título:
Enviado por: comanche em Abril 23, 2009, 09:44:02 pm
Uruguai vai ensinar português nas escolas públicas a partir de 2010



Citar
A ministra uruguaia de Educação e Cultura, Maria Simón, anunciou hoje (22) que a partir de 2010 o Uruguai ensinará o português como o segundo idioma nas escolas públicas. O anúncio foi feito durante a 12ª Conferência Ibero-Americana de Ministros da Cultura, que está sendo realizada em Portugal. As informações são da BBC Brasil.

Ainda este ano será implantado nos Centros de Línguas, locais onde as pessoas fazem cursos de idiomas estrangeiros gratuitamente, o ensino da língua portuguesa. Além do português, os Centros de Línguas já ensinam o inglês e o francês e alguns também têm aulas de alemão e italiano.

De acordo com Maria Simón, a introdução do português no currículo escolar vai ser uma forma de diminuir o abismo social no país. A ministra afirma que a inserção do idioma ocorrerá de forma gradual. Ela acredita que em cinco anos todos os estudantes uruguaios estarão aprendendo o português e em 11 o idioma será de conhecimento generalizado.

Maria Simón disse que algumas escolas poderão adiantar o processo, pois na nova legislação é reservada uma verba para cada escola por meio dos Conselhos de Participação, nos quais os pais e a comunidade se reúnem para decidir o que fazer.

O governo não pretende contratar professores brasileiros para ministrar as aulas de português, mas oferecer formação para os professores uruguaios.


http://www.comuniweb.com.br/?idpaginas= ... ias=498744 (http://www.comuniweb.com.br/?idpaginas=20&idmaterias=498744)
Título: LOS URUGUAYOS.¡¡¡¡¡
Enviado por: VICTOR4810 em Maio 20, 2009, 05:36:27 pm
Ya tuvieron la ocasión no solo de hablar portugués, sinó de pertenecer al imperio, Portugal quiso ocuparlo al dejarlo España y al parecer no fue solo José Gervasio Artigas el que se opuso, recordemos que los navíos artiguistas practicaban el corso hasta en la deseembocadura del tajo en Lisboa.
    ¿No quisieron ser portugueses cuando era Portugal imperio y se van a acercar ahora?.
    Como mínimo, raro me parece, pero en fin.¡¡¡
    Roda el mon y torna al born.¡¡¡
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 20, 2009, 05:51:13 pm
Victor esta questão não tem nada a haver com Portugal, mas sim com a influência que o Brasil tem na região. Quando perceberes que a América do Sul tem como maior potência regional o Brasil vais perceber o porquê desta situação.
Título:
Enviado por: Ataru em Junho 21, 2009, 12:49:52 pm
Recentemente descobri que na Argentina o Português vai passar a ser obrigatório a partir do secundário.

http://portal.educ.ar/noticias/educacio ... a-obli.php (http://portal.educ.ar/noticias/educacion-y-sociedad/el-portugues-sera-materia-obli.php)


E em certas zonas da Argentina (junto ao Brasil) aprenderam logo a partir da primária.


http://portal.educ.ar/noticias/educacio ... a-obli.php (http://portal.educ.ar/noticias/educacion-y-sociedad/el-portugues-sera-materia-obli.php)



Numa nota aparte, descobri para surpresa minha que a comunidade falante de Português nas Bermudas e na ilha de Jersey (junto a França) é elevada!
Título:
Enviado por: Cabecinhas em Junho 21, 2009, 01:25:58 pm
Mais uns para juntar à CPLP... era bom era!
Título:
Enviado por: André em Julho 09, 2009, 09:09:49 pm
Encontro de professores de português nos EUA e Canadá debate futuro da língua


Cerca de meia centena de professores nos Estados Unidos e Canadá reúnem-se partir de sexta-feira nas Bermudas para debater o ensino de Português e reclamar uma política "agressiva" de promoção da língua no continente americano.

"Enquanto o Governo português não definir como prioridade a criação de cursos de língua e cultura portuguesa nas escolas do ensino oficial americano e não houver uma política agressiva (de promoção da língua) utilizando as comunidades, a causa está moribunda ou quase perdida", disse à agência Lusa Diniz Borges, presidente da Associação de Professores de Português dos EUA e Canadá (APPEUC).

A APPEUC realiza entre 10 e 17 de Julho XVII Encontro de Professores de Português dos EUA e Canadá subordinado ao tema "Cruzando os Mares com a Língua Portuguesa".

Lusa
Título:
Enviado por: André em Julho 12, 2009, 11:05:54 pm
Escolas espanholas vão receber professores portugueses para ensinar a língua de Camões


Seis escolas da comunidade autónoma da Estremadura, em Espanha, vão receber 14 professores de português no próximo ano lectivo, no âmbito de um protocolo que será assinado segunda-feira, em Mérida, pelos Ministérios da Educação dos dois países.

Em declarações hoje à Agência Lusa, a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, explicou que serão assinados segunda-feira "dois importantes documentos" que permitirão a introdução, na avaliação curricular espanhola, do português como língua estrangeira de opção.

Um primeiro documento, um memorando, será assinado pela ministra da Educação de Portugal e pelo ministro da Educação de Espanha para enquadrar os protocolos a assinar com as diferentes comunidades autónomas do país vizinho.

De seguida, será assinado o primeiro protocolo pela ministra Maria de Lurdes Rodrigues e o responsável da Junta da Estremadura, que possibilitará o envio de 14 professores portugueses para seis escolas da região - três em Cáceres e três em Badajoz - de forma a ensinar o português.

A responsável pela pasta da Educação em Portugal salientou as "enormes potencialidades" deste e de futuros protocolos noutras regiões espanholas, porque "vão aumentar a difusão da língua portuguesa e a comunicação entre os dois povos".

"Esperamos que este importante memorando venha fazer crescer o interesse pela aprendizagem do português em Espanha", sublinhou.

De acordo com a governante, existem já contactos em curso para uma possível assinatura de protocolos semelhantes com mais duas regiões autónomas espanholas: a Galiza, e Castela e Leão.

Ionline
Título: Re: Uruguai - Ensino do português
Enviado por: |FIT|_Benny em Setembro 07, 2010, 01:42:19 am
Percebi que alguns aqui saíram do objetivo que é falar sobre: "... Uruguai - Ensino do português..."

Eu vejo como válida essa atitude do Uruguai ter que estudar o Português, não apenas para ser um "amigo mais chegado dos Portugueses", mas como um objetivo comum, pois o mesmo faz parte do Mercosul, o qual tem o Português e o Espanhol como línguas oficiais. Ora, será de bom tamanho!
Cabe ao Brasil também tornar o espanhol obrigatório desde criança. Afinal, como pode ser uma língua oficial do nosso bloco econômico se nem a sabemos falar ?

Só lembrando: Mercosul= Brasil (Português), Argentina, Uruguai e Paraguai (Espanhol).

Abraços
Título: Re: Uruguai - Ensino do Português
Enviado por: Luso-Efe em Setembro 15, 2010, 11:08:59 pm
O Uruguai é um território que devia pertencer ao Brasil, quase que me arrisco a dizer que aquilo de jure é brasileio, porque foi roubado a Portugal.

Mas acho muito bem que o Portugues seja aprendido do uruguai e não só, em toda america latina, o Brasil tem que se tornar uma superpotencia e mandar naquilo tudo, e não está roubar nada  ninguem, só estara recuperar aquilo que de jure pertencia a Portugal.

Quem descobriu todos aqueles territórios foi Portugal, e de acordo com o tratado de alcaçovas toda america latina era território Português, os castelhanos é que mais uma vez não respeitaram os tratados e roubaram-nos aquilo, e arranjaram um novo tratado, Tordesilhas, visto que o papa naquela altura era espanhol e eles assim roubaram-nos a america que fala espanhol.

A mim muito gosto me dá de ver o Brasil tornar-se um apotencia, e ver o Brasil liderar a américa latina, por mim o Brasil ficava a mandar naquilo tudo e punha aquele povo todo a aprender a lingua de camões.

Mas não alinho nessa de por o Brasil a falar espanhol, nada de espanholizar o Brasil.
Título: Re: Uruguai - Ensino do Português
Enviado por: Snowmeow em Setembro 16, 2010, 12:18:42 am
O Uruguai tem certas pendengas com a Argentina. Para o Brasil, a governança por sobre o Uruguai não é importante no momento, uma vez que não há potencial estratégico, Rio da Prata à parte. Só se ocorresse uma guerra Brasil-Bolivarianos e o teatro da guerra fosse na Argentina, aí sim valeria a pena.

As conexões entre o Brasil e o Uruguai são tão profundas que em certas cidades, basta atravessar uma rua pra mudar de país. É até engraçado.

A influência brasileira sobre o uruguai está, a meu ver, ocorrendo de forma tranquilamente natural. Começa com o ensino do Português e termina com um referendo pela unificação.
Título: Re: Uruguai - Ensino do Português
Enviado por: gabriels em Agosto 04, 2011, 03:28:43 pm
Esse é um importante passo dado pelo Uruguai para q criemos o Mercosul num futuro nao muito distante, porq hoje o Mercosul nao existe. O Mercosul é tao real quanto o Papai Noel e quem tem a perder com isso somos só nós os sulamericanos.

O mesmo deveria ser feito nas escolas brasileiras. No Brasil mal se aprende o ingles porq as escolas sao pessimas, maso espanhol (http://http)pelo menos é mais facil de se aprender e se a maioria já tivesse contato desde crianca, certamente isso incentivaria muito q mais pessoas procurassem aprender o espanhol direito.

E uma vergonha q tendo apenas 2 linguas na America do Sul e elas sendo tao similares haja tao pouco interesse de q elas sejam faladas em todos os países.