Votação

Apoiam a Revolução de 25 de Abril de 1974

Sim
27 (58.7%)
Não
19 (41.3%)

Votos totais: 44

Votação encerrada: Maio 20, 2009, 10:25:28 pm

25 De Abril

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Duarte

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« Responder #90 em: Abril 25, 2009, 07:11:29 pm »
Citação de: "P44"
=
subscrevo na integra!!!


Há quem subscreva até uma folha de papel higiênico usada na sua cegueira ideológica..

 :lol:
слава Україна!

“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"

The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
 

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JLRC

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« Responder #91 em: Abril 25, 2009, 07:16:40 pm »
Citação de: "Duarte"
 
Mas quem disse que eu quereria eliminar o nosso querido JLRC? :shock:
Nem pensaria tal coisa.


Eu estava-me a referir às suas diatribes sobre os capitães de Abril. Quanto a mim só lhe posso responder como o capitão batata :

"quantos são, quantos são?"
 

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teXou

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« Responder #92 em: Abril 25, 2009, 07:17:55 pm »
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Há quem subscreva até uma folha de papel higiênico usada na sua cegueira ideológica..

Quem fala !  :rir:
"Obviamente, demito-o".

H. Delgado 10/05/1958
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" Não Apaguem a Memória! "

http://maismemoria.org
 

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JLRC

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« Responder #93 em: Abril 25, 2009, 07:25:50 pm »
Citação de: "P44"


subscrevo na integra!!!


E eu também.

Já agora quero fazer um reparo. Como sabem, neste Forum abundam foristas de ideologias do mais retrógrado que há, extrema-direita, PNR, etc. Pois eu considero uma vitória da democracia, que num forum com participantes deste quilate, numa votação cuja intenção inicial era desvirtuar o 25 de Abril, este saia vitorioso. Foi um verdadeiro tiro no pé para quem colocou à votação o Glorioso 25 de Abril. Saiu-lhe o tiro pela culatra :lol:  :lol:
 

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JLRC

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« Responder #94 em: Abril 25, 2009, 07:27:58 pm »
Citação de: "Duarte"
Citação de: "P44"
=
subscrevo na integra!!!

Há quem subscreva até uma folha de papel higiênico usada na sua cegueira ideológica..

 :lol:
 

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HJAB

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« Responder #95 em: Abril 25, 2009, 07:29:10 pm »
Citação de: "Duarte"
Citação de: "HJAB"
Agora quem é se está a iludir...?

Diga-me você, quem está iludido?
Está a ganhar 50,000 Euros por ano e mais, no paraíso abrileiro,é?
Goze bem bem esta liberdade de abril. Que eu gozo a minha "ditadura".
:wink:

Pensei que a discussão era sobre valores, mas este comentário fez-me "des-iludir"  sobre isso: desde que se ganhe bem, o que importa o resto, não é? Cada mensagem sua vem confirmar o que escrevi no meu primeira mensagem: mais uma vez obrigado.
 

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teXou

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« Responder #96 em: Abril 25, 2009, 07:30:24 pm »
Citação de: "JLRC"
...
Já agora quero fazer um reparo. Como sabem, neste Forum abundam foristas de ideologias do mais retrógrado que há, extrema-direita, PNR, etc. Pois eu considero uma vitória da democracia, que num forum com participantes deste quilate, numa votação cuja intenção inicial era desvirtuar o 25 de Abril, este saia vitorioso. Foi um verdadeiro tiro no pé para quem colocou à votação o Glorioso 25 de Abril. Saiu-lhe o tiro pela culatra :lol:  f2x2x
"Obviamente, demito-o".

H. Delgado 10/05/1958
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Duarte

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« Responder #97 em: Abril 25, 2009, 07:50:46 pm »
Olha o bobo da corte...
 Foi uma vitória estrondosa, não? Quantas vezes é que votou com nicks diferentes?  :lol:
слава Україна!

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HJAB

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« Responder #98 em: Abril 25, 2009, 08:08:11 pm »
Citação de: "Duarte"
Olha o bobo da corte...
 Foi uma vitória estrondosa, não? Quantas vezes é que votou com nicks diferentes?  :lol:


Por favor, tentemos manter a discussão num nível superior, sem recorrer ao facilitismo dos insultos pessoais. A discussão aberta e democrática não deve ser manchada por este tipo de comentários. Obrigado
 

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FoxTroop

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« Responder #99 em: Abril 25, 2009, 08:26:18 pm »
Caro Duarte. Pensar que se poderia abdicar de um dos territórios ultramarino e manter outros é de extrema cegueira. Qualquer movimento independentista que se sentisse a faltar as forças ao assistir à libertação de outro território automaticamente ficaria moralizado e não duvido que um efeito dominó se seguiria em todos os outros territórios.

Quanto ao auscultação dos povos dos territórios, apenas posso dizer-lhe o mesmo que já disse ao Sr. Tomsk. Não conhece a realidade dos mesmos. Uma boa parte dos indígenas nascia e morria sem nunca sequer ter visto um branco na vida. Para essa grande parte, estar sobre domínio português ou chinês era exactamente igual. Para poder fazer essa auscultação essas pessoas teriam de ter bases para poder escolher e não escolher o que o soba ou outro qualquer lhe dissesse. Para mais num cenário desses, onde nem o apoio da ONU seria possível (tínhamos um ror de resoluções da ONU a mandar descolonizar para ontem) o sr. deveria saber que o esforço para que tal fosse feito exigiria muitos mais homens e recursos do que alguma vez Portugal possuiria. Ou então apenas votariam os das cidades. Isto claro se os movimentos se mantivessem quietos coisa da qual duvido muito.

Também deveria saber que o esforço militar era sabotado muitas vezes pelos próprios colonos brancos que viam com maus olhos a intromissão militar nos campos das ajudas médicas  e do ensino às populações e as denuncias dos militares aos maus tratos infringidos às  mesmas. Existem relatos fidedignos de apoio de colonos aos movimentos (especialmente em Moçambique) e também movimentos seccionistas brancos inspirados na Rodésia e na África do Sul.

Como já afirmei antes, nunca considerei que a descolonização fosse bem feita mas foi a possível perante o estado a que tínhamos chegado. Como disse Salgueiro Maia "existem os estados capitalistas, os estados comunistas e existe o estado a que isto chegou"

Se há erros na nossa democracia, se há corrupção, nepotismo, etc, há sim. Mas ao menos agora temos uma capacidade. Em vez de comer e calar, podemos mudar. Só necessitamos de deixar de ser os analfabetos políticos que somos e assumir as nossas coisas em vez de continuar a delegar e fugir. Responsabilidade é uma palavra terrível para o povo português, mas acredito que ainda há-de fazer parte do "dicionário"

E se não entende o que quer dizer "temos pena" então só prova quão curto de vista o sr. é

Bom 25 de Abril e tome ENO que ajuda na azia.
« Última modificação: Abril 25, 2009, 08:43:18 pm por FoxTroop »
 

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Miguel

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« Responder #100 em: Abril 25, 2009, 08:28:20 pm »
O Duarte deve estar depressivo, se calhar por causa do Busheco, perdeu o seu emprego e sua casa.

Agora passa o dia na net para se vingar "virtualmente" sobre os que estao do outro lado do atlantico :wink:

Ainda lhe aranjamos um Rendimento Minimo sempre superior ao subsidio de desemprego dos States que apenas indemniza 6 meses :lol:  :lol:
 

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Lancero

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« Responder #101 em: Abril 25, 2009, 08:48:05 pm »
:shock:
O que vale é que o 25 de Abril é só uma vez por ano
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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HJAB

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« Responder #102 em: Abril 25, 2009, 08:50:55 pm »
Só posso entender como uma  piada (por vir de quem vem) ao argumento de que deveriam ser consultadas as populações Africanas sobre a sua auto-determinação: isto de quem apoia um regime que nunca efectuou eleições no seu próprio País...
 

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André

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« Responder #103 em: Abril 25, 2009, 09:08:34 pm »
Citação de: "Miguel"
O Duarte deve estar depressivo, se calhar por causa do Busheco, perdeu o seu emprego e sua casa.

Agora passa o dia na net para se vingar "virtualmente" sobre os que estao do outro lado do atlantico :wink:

Ainda lhe aranjamos um Rendimento Minimo sempre superior ao subsidio de desemprego dos States que apenas indemniza 6 meses :lol:  :roll:  :evil:  :evil:

 

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Luso

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« Responder #104 em: Abril 25, 2009, 09:11:03 pm »
Um texto de qualidade que... lanço ao povo mais chão deste fórum.


Citar
http://combustoes.blogspot.com/2009/04/o-pais-parado.html

Evito arreliar-me com as coisinhas da política portuguesa, particularmente quando se abeiram efemérides. Estou cansado de louvaminheirices, como me cansam as diatribes a favor e contra o tal 25 que, já velho, teima em ficar, concitar duelos e paixões, tomar posse da agenda, confiscar o presente e reclamar dos portugueses umas quantas velas no altar das devoções profanas.

O discurso de uns é um não-discurso: apoia-se numa crença salvífica, nas efusões daquele dia distante em que os que hoje contam 70 anos tinham metade da idade, em que os que tinham 50 já os levou a Parca e os que se abeiram dos 40 ainda nem tinham nascido. Creio, sinceramente, que é uma perda de tempo; mais, um exercício de nostalgia egoísta, possessiva e exclusivista que nos manda calar, não pensar, não atrever e jamais contestar. O discurso dos outros é um rememorar de recriminações azedas, de lembranças trágicas, medos sublimados, furibundas acusações fulanizadas. Os primeiros, fechando os olhos ao que semearam, falam com cândidas cintilações de uma revolução feita à portuguesa, isto é, sem pés nem cabeça, entregue ao Deus dará do improviso, do amadorismo e da irresponsabilidade tantas vezes criminosa. Mortos, claro, não os houve, pois quem fez a tal revolução já tinha bens e poupanças no antes da revolução e continuou a tê-los, pois é a mesmíssima gente que governa, que manobra, distribui, paga e retribui favores nesse país há mais de cento e cinquenta anos. Os mortos ficaram longe dos olhos e dos corações. Foram dois milhões, milhão e meio ? Quem se interessa por estatísticas quando os números se tornam quase incontáveis ?

Depois, foi um ver-que-te-avias para enriquecer, brincar à Europa e às elites, aos montes alentejanos, às revisões constitucionais, às bancas e às Donas Brancas, aos futebóis e às viagens aos Brasis e às Caraíbas, iludir a desorganização e a turbamulta dos espertos feitos expert em direitos, gestões e marketings, distribuir dinheiro a rodos por amigos, fazer uma ponte aqui e uma auto-estrada ali, deitar abaixo a frota pesqueira e a marinha mercante, pagar aos lavradores para não produzirem, promover generais e brigadeiros, constelar o céu medalhado das notabilidades como manda o cardápio dos regimes latinos, abrir lojas e lóbis em cada esquina, deitar abaixo a Educação, a Justiça, a Defesa, a Segurança e a Cultura, substituindo-as por honorários, progressões na carreira, despachos, contagens de tempo, remunerações extraordinárias, regimes particulares e extraordinários. Nós somos assim, um pouco como o arrombador do cofre: um dia de atrevimento dá renda cativa vitalícia. É a esquerda portuguesa, bisavó de si mesma, sem graça e sem lustro, movida pela inveja e ganância de dinheiro e respeitabilidade.

Quem contra a revolução fala também não fez melhor. Saíu à rua, evitou o que estava escrito antes de acontecer, pôs travão ao assalto do poder pelos meninos ricos brincando às revoluções e acicatando a ralé, deu provas de adaptação inteligente ao novo regime, transformando em votos o descontentamento e o desencanto ? Olhando para o discurso dos contra - que não mudou uma linha desde o 28 de Setembro de 74 - parece nada ter acrescentado àquilo que o Diabo, a Rua e o Dia diziam em 1975, 76 ou 77 . Soube o contra fazer a dedução à democracia, compreender os sinais do tempo, retemperar argumentos, servir a Nação, manter a dimensão global do "fenómeno português", esquecer as Frelimos e os MPLA's e acreditar numa solução de continuidade, esquecer os Soares, os Otelos e Cunhais, os Vascos Gonçalves e toda a ganga de liliputianos ? Não, ficou igual ao que era, com a agravante de ter transmitido a filhos, netos e bisnetos um medo político quase paralisante, um paupérrimo arsenal de escusas e condenações sem sentido, fora de tudo e contra tudo. É a direita portuguesa, sem dúvida a "mais estúpida da Europa".

Foi há 13.000 dias e o país continua à espera do futuro ! Para mim, tudo teria sido diferente se tivessem deixado o Palma Carlos no governo - o mal menor, pois o fulano até tinha um ar de cavalheiro e até sabia usar os talheres - mais o Spínola na palácio rosa, mais os Bulhosas e os Champalimauds a manejar as contas, mais a economia a crescer 7% ao ano. Mas a esquerda queria distribuir, queria sonante e, sobretudo, queria poder; daí destruirem tudo, despejarem do Estado, das Forças Armadas, da Universidade e da Banca quem do ofício sabia e empurrar os meninos ricos a brincar às revoluções para o poder. Foi o que se viu. Quanto à direita, ficou como era e como é e será: absolutamente narcotizada, incapaz de abrir um livro, com sol e touros a debroar as manias de grandeza e pasmar-se perante o passado remoto que não fez ou, mais grave, não soube merecer.


O autor é boa gente.
Eu não sou tanto, como é sabido.
Ainda aguardo ver subir ao patíbulo muito bom ilustre que por aí anda.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...