A Polícia Judiciária vai remodelar a Direcção Central de Investigação da Criminalidade Económica e Financeira (DCICCEF).
Estas mudanças iram entra em vigor a partir de 30 de Janeiro de 2006,
traduzindo-se pela criação de 3 novas secções centrais, na ampliação do âmbito de acção da secção de investigação dsa criminalidade económica e no reforço da secção central de informação e prevenção criminal.
Estas alterações implicam que a investigação da corrupção e da criminalidade económica e financeira veja triplicado o número de secções centrais. Actualmenta existe apenas uma, a Secção Central de Investigação das Actividades de Corrupção (SCIAC).
Cada uma destas novas secções, será composta por 3 brigadas.
Estas mudanças estão a ser criticadas por elementos da Judiciária como uma sobrecarga de trabalho sobre os mesmos meios humanos, mas desvalorizadas pela direcção da própria polícia.
O ministro Alberto Costa disse acerca destas mudanças:
"Fui informado de que se trata de um arranjo interno no sentido de assegurar maior eficiência na luta contra a criminalidade económica e financeira. A adequação e flexibilidade são elementos fundamentais para ter êxito no combate ao crime".
Afirmou ainda que a estas mudanças não resultaram de "qualquer iniciativa, decisão ou mudança em que o poder político tenha tido intervenção"
Na prática, o combate à corrupção na Polícia Judiciária deixa de ter direito a uma secção autónoma, com 5 brigadas, passando a existir 9 brigadas, divididas em 3 secções, mas com muitos mais crimes para resolver.
Pela pressa com que ministro se manifestou, negando qualquer influência nestas mudanças, não se esperam bons resultados destas mudanças.