Já referi isso várias vezes aqui, para a completa cegueira estratégica de quem nos governa: https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=7582.255
Faz algum sentido acabarmos com as centrais a cartão e a gás e colocar-nos totalmente dependentes das renováveis? Quando sabemos da imprevisibilidade de todas elas? Colocando-nos totalmente expostos às importações de energia, que como sabemos está a disparar o preço por kw?
Agora a cereja no topo do bolo, as eléctricas como querem facturar, gastam-nos as reservas de água e ficamos sujeitos à seca!!!!!
Brilhante os xuxalistas que nos governam e que foram brindados com uma maioria absoluta, podemos morrer à sede, mas pelo menos morremos mais ecológicos!!!!!!
Grandes bandidos seguidores da analfabeta Madre Greta do Clima!
Morrer a cede não morre, pois reservas estão garantidas para 2 anos (pelo menos quem vive em Lisboa e Porto), o que pode acontecer é ficar sem Luz, pois as hidroelétricas ao pararem significa que vamos ter que importar mais eletricidade.
Está a contar com a água engarrafada, certo? E como faz para cultivar os nossos alimentos? Consumo humano? Etc.....
Antes das decisões desastradas do governo encerrar as centrais a carvão e a gás, já éramos energeticamente deficitários, não vamos ficar melhor e então se houver um conflito a leste......
Na alimentação idem aspas, não somos autosuficientes, temos um aumento generalizado dos custos dos bens, matérias-primas e agora com a seca em cima, como é que ficamos?
Tem a certeza que temos muita água?
Olhe para este mapa:
https://snirh.apambiente.pt/index.php?idMain=1&idItem=1.3
Veja o Minho, Algarve e Alentejo. Acha mesmo que aguentamos 2 anos?
E pelo menos o Porto e Lisboa tem água para 2 anos? Não está a interpretar os dados ao contrário? Onde são captadas as águas de Lisboa e Porto?
No interior, conseguimos sobreviver com a água proveniente de furos e poços, mas para a agricultura isso não fica muito barato!!!!
Estou a falar de abastecimento publico, água canalizada, e à água armazenada em barragens que são usadas para produção de eletricidade.
E estava a tentar destacar que apesar de resolvermos aparentemente o problema da falta de água, ao parar as barragens ficamos com outro potencialmente maior, que é o um défice maior na produção de energia elétrica.
asalves, o deficit de produção de energia deveria ter sido acautelado pelos iluminados deste País, mas mais uma vez cagaram nas evidências e previsões meteo deixando a EDP fazer o que quer fazer, ganhar dinheiro a todo o custo.
Esses srs ou não vivem cá ou desconhecem completamente a realidade Nacional no que toca á meteo, e deveriam ter optado por manter as poucas centrais a carvão que ainda vamos tendo, a produzir mesmo que fosse, uma quantidade minima de energia mas com a possibilidade de, em caso de seca e, ou de outra calamidade poderem ser accionadas e começarem a produzir mais energia de modo a que as reservas de agua não sejam usadas para produzir energia eléctrica !
Apesar de outros tais especialistas até afirmarem que os níveis de água actuais chegam para abastecer a população por mais dois anos, o que eu não acredito, pergunto, se nada for feito e se os niveis de água das albufeiras atingirem um nivel ainda mais baixo, mesmo com consideráveis quantidades de água, a sua qualidade manter-se-á ?
Abraços
Não sou expert, mas desde que passei por um pequena seca 3/4 dias numa capital distrito, que tenho lido sobre o assunto.
Em relação à água para abastecimento publico, tudo depende do sistema que abastece determinada região, mas as mais resilientes são abastecidas por "grandes" barragens, e nessas está garantida os tais 2 anos, em relação a qualidade da água, normalmente a captação da águia para consumo é feita numa determinada cota da barragem (não é feita no fundo da mesma), logo primeiro ficamos sem conseguir captar água antes que esta atinja níveis demasiado baixos que diminuam a sua qualidade.
Depois estes sistemas mais resilientes são abastecidos por grande bacias de água o que dá alguma margem mesmo que não chova ou chova pouco. (Desde que se parou a produção elétrica que algumas barragens já começaram leeeeeentamente a recuperar). Em alguns casos estes sistemas também são responsáveis por abastecer (via condutos subterrâneas, por vezes com dezenas km) outros subsistemas (barragens/depósitos) mais pequenos.
Nos subsistemas menos resilientes (longe de grande centros urbanos) a conversa é diferente, estes são abastecidos por furos de captação, depósitos, ou até pequenas barragens, e estes estão mais vulneráveis, é normal todos os anos haver aldeias que precisão de ser reabastecidas pelos bombeiros.
Em relação à produção de eletricidade nas barragens, não entendo quando se critica a EDP, parte do objetivo dessas barragens é a produção elétrica, se estão paradas, estão a gerar prejuízo, como é óbvio nunca vai ser a empresa a tomar a iniciativa de desligar as centrais, até porque eles tem um contrato de exploração a cumprir. O Estado é o primeiro e principal interessado, como tal tem de ser este a impor limitações ou não.
Em relação aos desligar das centrais a carvão foi só mais uma medida de um Governo populista, O Secretário Galambas já veio dizer que o fecho das centrais não foi uma medida do governo e que estas só fecharam pk não davam lucro ás empresas que as exploravam, só se esqueceu de dizer que foi o governo dele que aumentou as taxas de carbono ao ponto de não compensar a exploração de centrais a carvão.
Neste momento se acontecesse o que aconteceu há uns meses atrás, em que uma avioneta em França cortou os cabos de distribuição de eletricidade, muito provavelmente íamos ficar horas senão dias sem eletricidade.