Sector Naval

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Re: Sector Naval
« Responder #15 em: Setembro 24, 2011, 04:22:44 am »
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Os navios sofreram, no entanto, mudanças, aumentando três metros em cumprimento, que passou a ser de 40 metros, o que permite também aumentar em quatro toneladas a carga que podem transportar, ainda que o peso global tenha descido 13 toneladas.


Eu só gostava de saber quem é que   na realidade  faz os projectos para a Atlanticoline!!!

Será que alguem arrisca concorrer?
 

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Re: Sector Naval
« Responder #16 em: Setembro 27, 2011, 10:20:06 pm »
Uma foto interessante do ferry Lobo-Marinho na passada sexta-feira no Porto do Funchal.



http://planesandstuff.blogspot.com/

Um Abraço
God and the soldier all men adore
in time of trouble and no more
for when war is over and all things righted
God is neglected and the old soldiers slighted
 

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Malagueta

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Re: Sector Naval
« Responder #17 em: Setembro 29, 2011, 10:41:39 am »
"Douro Azul negoceia com estaleiros novo navio de 13 milhões

Já tem nome e projecto aprovado no QREN, com uma taxa de financiamento de 65%. Só falta mesmo sair do papel. A construção do Douro Prestige, o novo navio-hotel que Mário Ferreira que colocar no rio em Março de 2013, deverá ser adjudicada no próximo mês.
“Estamos em negociações com estaleiros portugueses, holandeses e espanhóis, e pretendo fazer a encomenda no próximo mês”, avançou ao Negócios o presidente da Douro Azul"

Esperemos que mais uma vez esta empresa continue a privilegiar os estaleiros portugueses como tem feito até agora.
 

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miguelbud

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Re: Sector Naval
« Responder #18 em: Setembro 29, 2011, 12:53:26 pm »
Citação de: "Malagueta"
"Douro Azul negoceia com estaleiros novo navio de 13 milhões

Já tem nome e projecto aprovado no QREN, com uma taxa de financiamento de 65%. Só falta mesmo sair do papel. A construção do Douro Prestige, o novo navio-hotel que Mário Ferreira que colocar no rio em Março de 2013, deverá ser adjudicada no próximo mês.
“Estamos em negociações com estaleiros portugueses, holandeses e espanhóis, e pretendo fazer a encomenda no próximo mês”, avançou ao Negócios o presidente da Douro Azul"

Esperemos que mais uma vez esta empresa continue a privilegiar os estaleiros portugueses como tem feito até agora.

Este vai ser um irmao do Douro Spirit ou uma versao ainda mais moderna? É que este último já foi financiado pelo QREN http://www.douroazul.pt/Default.aspx?ID=1043  Se a maioria dos 65% nao forem da UE parece-me um lobby.
 

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Malagueta

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Re: Sector Naval
« Responder #19 em: Setembro 29, 2011, 02:27:23 pm »
Boas,

Sinceramente ainda não foi publicado qualquer informação sobre o veículo a não ser o nome dele.

Os ultimos foram construidos em portugal pelos ENVC e pela Nalvalria, a empresa tem preveligiado a contrução dos navios em portugal.

Alem disso ainda no inicio deste ano a intenção era construir dois navios, dado que a empresa esta interessada a iniciar a navegação no brasil e no algarve, mas ainda são só projecto.

Apesar de ser finaciado o projecto, pelo historico da empresa, que tem a lotação esgotada por exemplo desse navio do link até 2015, é um bom financiamento, e seria excelente como até aqui o mesmo for construido em Portugal.

Noticia antiga sobre isto
" DouroAzul quer mais dois navios-hotel29 de Abril de 2011 às 10:52:01 por Patricia Afonso
A empresa de cruzeiros do Douro, que inaugura esta sexta-feira o seu mais recente navio, o Douro Spirit, quer construir mais duas embarcações.

O negócio foi revelado por Mário Ferreira, presidente da DouroAzul (DA), ao Diário Económico, com o responsável a indicar que o investimento neste novo projecto pode atingir os 43 milhões de euros.

Mário Ferreira, em declarações ao jornal, explicou que pretende financiar a construção dos dois navios-hotel através de capitais próprios e financiamento bancários, 30% e 70%, respectivamente.

O projecto visa a concretização da internacionalização da DA, um projecto já antigo de Mário Ferreira. No entanto, agora, além de querer operar cruzeiros na Amazónia, no Brasil, o responsável ‘sonha mais alto’ e quer oferecer viagens aos “destinos de identidade portuguesa, como Luanda, Cabo Verde ou Brasil”.

Todo este processo decorrerá em paralelo com um reforço da oferta da empresa de Mário Ferreira no Douro, com uma nova embarcação, refere o Diário Económico."

e para acrescentar outra noticia deste ano, e como se poder ver esta empresa costuma dar preferencia até agora sempre a empresas portuguesas

" DouroAzul com mais autocarros de luxo6 de Abril de 2011 às 20:16:18 por Patricia Afonso
A DouroAzul anunciou esta quarta-feira que adquiriu quatro autocarros para reforçar a sua frota de luxo.

Com capacidade para 59 passageiros, os pesados foram encomendados à empresa Irmãos Mota.

“Esta compra representa um investimento de cerca de um milhão de euros e irá servir para o transporte de clientes dos navios-hotel da empresa”, afirma a DouroAzul"

Nota: a Irmão Mota, é uma contrutura de carroçarias para Autocarros.
 

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miguelbud

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Re: Sector Naval
« Responder #20 em: Setembro 29, 2011, 04:00:14 pm »
Boas,

eu segui as notícias do Douro Azul, que na altura foi anunciado como o mais evoluído e amigo do ambiente navio-hotel inland, e daí ter sido financiado através do QREN. No entanto, considero o financiamento de um navio igual a este um desperdício de dinheiro por parte do nosso estado, uma vez que esses fundos poderiam ser desviados para financiar outros projectos (como por exemplo a renovaçao da linha do Douro, cujo potencial turístico é tao grande como os cruzeiros do douro). Caso seja para um novo navio com diferentes características, que poderá potencializar outros mercados, aí sim, dinheiro bem empregue; agora estar a financiar a frota duma empresa privada quando há tanta coisa para renovar e onde investir, cheira-me a esturro. Contudo se houver financiamento certamente que será construído em Portugal, muito provavelmente na navalria aproveitando o know how adquirido do Douro Spirit.

Citação de: "Malagueta"
O projecto visa a concretização da internacionalização da DA, um projecto já antigo de Mário Ferreira. No entanto, agora, além de querer operar cruzeiros na Amazónia, no Brasil, o responsável ‘sonha mais alto’ e quer oferecer viagens aos “destinos de identidade portuguesa, como Luanda, Cabo Verde ou Brasil”.

É de louvar o espírito empreendedor deste senhor Mário Ferreira, que de lavador de pratos em Londres, passou a um empresário bem sucedido no ramo do turismo. Tem muito olho para o negócio, algo que nao se aprende em universidades, nem em palestras ou foruns de empreendorismo. Deviam-lhe impingir o Atlantida, convertendo-o em navio cruzeiro e pondo-lhe uma piscina no deck superior. Ele rentabilizava logo o navio a fazer cruzeiros nos Açores durante o verao e cruzeiros em Cabo Verde no inverno.
 

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Malagueta

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Re: Sector Naval
« Responder #21 em: Setembro 29, 2011, 04:37:10 pm »
boas,

Não ponho em causa o que foi dito relativamente a orientação dos fundos do QREN, mas sobre a linha do douro a mesma não vai ficar uma parte sobremersa? por causa da barragem.

Sobre a douro azul e o navio, pelo que sei o mesmo tem uma enorme taxa de ocupação esgota até 2015, e se há procura acho que sim, deve ser ajudada a empresa talvez de outras formas.

Sobre o atlantida, acredito que o senhor aproveita-se o mesmo e outro, e ponha-os a fazer dinheiro.
para quem começou em 1996 já vai para o 12 navio, e já olha para mais outro.
 

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miguelbud

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Re: Sector Naval
« Responder #22 em: Setembro 29, 2011, 07:34:40 pm »
Citação de: "Malagueta"
mas sobre a linha do douro a mesma não vai ficar uma parte sobremersa? por causa da barragem.

Nao Malagueta, essa é a linha do Tua, onde parece que agora há uma barracada por causa das contrapartidas á barragem relacionadas com a mobilidade na regiao ainda nao estarem assinadas. Eu refiro-me ao troço Pocinho - Barca D'alva (mais ou menos 30km) construído no final do século XIX e talvez a nossa maior obra de engenharia da altura, uma vez que tem varios túneis e montes de pontes.

Citação de: "Malagueta"
Sobre a douro azul e o navio, pelo que sei o mesmo tem uma enorme taxa de ocupação esgota até 2015, e se há procura acho que sim, deve ser ajudada a empresa talvez de outras formas.

Sim e creio que já estava esgotada até 2015 antes de o navio sair das docas. Este segundo será claramente um bom investimento, mas daí a financiar 65% o segundo navio quando o primeiro foi financiado com a mesma % ou até mais, e nao tendo a certeza deste ser construído em Portugal, acho demasiado.
 

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Malagueta

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Re: Sector Naval
« Responder #23 em: Setembro 30, 2011, 09:35:17 am »
Boas,

Obrigado, logo vi que estava a fazer confusão com as linha, relativamente aos investimentos na linha do douro, concordo contigo, apesar de custar se calhar muito dinheiro. Mas aproveito já agora se poderes exclarecer se existem projectos, estudos e os custos, da requalicação da linha.

Sobre o 1º Barco da financiado pelo Qren, na altura nas noticias saiu que era 40% de comparticipação.
 

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miguelbud

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Re: Sector Naval
« Responder #24 em: Setembro 30, 2011, 10:21:52 am »
Citação de: "Malagueta"
Obrigado, logo vi que estava a fazer confusão com as linha, relativamente aos investimentos na linha do douro, concordo contigo, apesar de custar se calhar muito dinheiro. Mas aproveito já agora se poderes exclarecer se existem projectos, estudos e os custos, da requalicação da linha.
Nao serei certamente a melhor pessoa para responder a essa questao, uma vez que vivo fora do país há 5 anos, mas o que eu sei e li nos jornais foi que em 2009 a entao secretária de Estado dos Transportes anunciou a requalificaçao da linha inicialmente para fim turísticos. http://www.publico.pt/Local/pocinhobarc ... ca-1397947  No entanto nada aconteceu e como o memurando da Troika propoe o fecho de varias linhas, de certeza que nao irao reactivar linhas fechadas há quase 25 anos, que já estao esquecidas e entretanto foram saqueadas (parte dos carris foram roubados, assim como os fios de cobre das estacoes e seus respectivos azulejos)  :(  :(  Mas o problemas da linha do Douro nao termina aqui, a parte que está activa e serve populacoes nao está totalmente electificada, o que obriga muitos utentes a fazer o transbordo dos comboios electricos para os a diesel (que estao sempre a avariar).
Se tiveres curiosidade aqui está um artigo do jornal para emigrantes "Mundo Portugues" sobre a linha do douro http://www.mundoportugues.org/content/1 ... rroviario/
Citação de: "Malagueta"
Sobre o 1º Barco da financiado pelo Qren, na altura nas noticias saiu que era 40% de comparticipação.
OK, tinha ideia de que tinha sido 85%, mas devo ter feito confusao com a percentagem dos fundos comunitários no QREN.
 

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Malagueta

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Re: Sector Naval
« Responder #25 em: Setembro 30, 2011, 11:00:38 am »
boas,

Obrigado, já estive a ler, e vou aproveitar para procurar mais sobre o assunto, talvez estes post deviam estar noutro tópico, talvez com o nome sector ferroviário.

Aproveitando ainda este tópico, devia-se pensar também na navegabilidade de outros rios, que estão ao abandono nessa questão, nomeadamente o Tejo, arado, e Guadiana, porque podem permitir por exemplo o transporte de mercadorias, alem de potenciar o turismo ( como no douro ) e existem alguns estudos sobre isso.

Mas como em tudo, falta muito em Portugal uma visão estratégica sobre quase tudo.
 

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miguelbud

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Re: Sector Naval
« Responder #26 em: Setembro 30, 2011, 01:31:07 pm »
Olá,

Em relaçao ao Tejo, nao sei até onde é navegável depois de Vila Franca de Xira, pois a sua zona mais bonita é depois daí. No entanto sei que o encerramento de algumas empresas de extracao de areias rebentou com a navegabilidade em alguns canais. Por isso embarcacoes como o Douro Spirit nao me parecem viáveis :mrgreen:  :(
 

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chaimites

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Re: Sector Naval
« Responder #27 em: Setembro 30, 2011, 02:25:17 pm »
Citar


Defesa quer que governo regional atue junto da Atlânticoline
O Ministério da Defesa pediu ao Governo dos Açores para interceder no caso do concurso público lançado pela empresa Atlânticoline para a construção de dois ferries porque os critérios excluem os estaleiros de Viana do Castelo e qualquer empresa nacional.


«Num procedimento que infelizmente é já recorrente, a empresa Atlânticoline, SA repete o lançamento de concursos para a construção de navios cujos requisitos inviabilizam, pura e simplesmente, a possibilidade de os ENVC [Estaleiros Navais de Viana do castelo], mas também de qualquer empresa nacional, a eles concorrer», lê-se num carta dirigida ao secretário Regional da Economia, Vasco Cordeiro, assinada pelo secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Paulo Braga Lino, a que a agência Lusa teve acesso.


Paulo Braga Lino invoca o «difícil momento que o país e as suas empresas atravessam», a situação dos ENVC e «o interesse nacional e regional» para solicitar a intervenção do Governo açoriano.

 

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Malagueta

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Re: Sector Naval
« Responder #28 em: Setembro 30, 2011, 02:29:11 pm »
Boas,

Sim, já tinha conhecimento quando visitei o site dos ENP, mas tambem nunca mais ouvi falar sobre o assunto.

Sobre a  historia navegação/potencial dos rios em portugal nos dia de hoje,  conheço alguns artigos que deixo aqui, que tb fala sobre o rio arade.

http://www.revistademarinha.com/index.p ... Itemid=390

Este sobre o rio tejo, que até faz referencia a forma de conseguir a navegação mais facil e fala da problematica da ausencia de estração de areias, e a possibilidade de transporte de mercadorias.

http://www.ccdr-lvt.pt/files/5c8195c8b6 ... 6818c6.pdf

Sobre isto tudo, é potencial desaporveitado, sendo que é potencial, podia desenvolver tantos outros sectores, desde o turimos, a contrução civil, maquinas e barcos.
 

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chaimites

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Re: Sector Naval
« Responder #29 em: Setembro 30, 2011, 02:42:41 pm »
Citação de: "miguelbud"
Boas,



É de louvar o espírito empreendedor deste senhor Mário Ferreira, que de lavador de pratos em Londres, passou a um empresário bem sucedido no ramo do turismo. Tem muito olho para o negócio, algo que nao se aprende em universidades, nem em palestras ou foruns de empreendorismo. Deviam-lhe impingir o Atlantida, convertendo-o em navio cruzeiro e pondo-lhe uma piscina no deck superior. Ele rentabilizava logo o navio a fazer cruzeiros nos Açores durante o verao e cruzeiros em Cabo Verde no inverno.

Já Alguem teve essa ideia, mas, o Governo Regional do Açores zeloso pelos interesses dos Açoreanos  boicotou o negócio.