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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exércitos/Sistemas de Armas => Tópico iniciado por: dremanu em Outubro 12, 2005, 04:21:48 pm

Título: Suporte aéreo de combate
Enviado por: dremanu em Outubro 12, 2005, 04:21:48 pm
Que tipo de avião, dos que fazem parte da frota, puderia, ou pode, cumprir esta função nas forças armadas?
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 12, 2005, 05:46:41 pm
os AlphaJet da Esquadra 301 :roll: esta previsto a 2° Esquadra de F16 ficar com essas missoes
Título:
Enviado por: NotePad em Outubro 12, 2005, 05:48:29 pm
para esse tipo de missao os alphajet sao bastante bons tem bastante mais poder de fogo que helis de ataque por exemplo.
Título:
Enviado por: komet em Outubro 12, 2005, 06:07:15 pm
E manobralidade em baixa altitude, o que é óptimo. Tendo em conta os riscos, manutenção e formação de pilotos necessária para um esquadrão de hélis de combate, pergunto-me se não fará mais sentido uma pequena frota de pequenos jactos de ataque próximo ao solo. (Que opções sugerem neste perfil?)
Título:
Enviado por: NotePad em Outubro 12, 2005, 06:09:45 pm
manutençao dos alphajet, possivel modernizaçao dos sistemas de combate...
Título:
Enviado por: NotePad em Outubro 12, 2005, 06:10:35 pm
PS. - Ou então substitui-los por tornados.
Título:
Enviado por: komet em Outubro 12, 2005, 06:13:42 pm
Tornado parece-me um pouco "overkill", demasiado dispendiosos, estava a pensar em algo mais pequeno, estilo os AMX, Alpha Jet, etc
Título:
Enviado por: NotePad em Outubro 12, 2005, 06:23:18 pm
MiG-35  :twisted:
Título:
Enviado por: typhonman em Outubro 12, 2005, 06:54:43 pm
A10 WARTHOG

Com AIM9L WCDM JDAM MAVERICK CBUS GBUS.
Título:
Enviado por: Duarte em Outubro 12, 2005, 07:33:04 pm
Citação de: "komet"
Tornado parece-me um pouco "overkill", demasiado dispendiosos, estava a pensar em algo mais pequeno, estilo os AMX, Alpha Jet, etc


Os AMX forma um falhanço, julgo que a Itália já os retirou de serviço.
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 12, 2005, 07:48:50 pm
Os AMX podem ter sido um falhanço de vendas, mas continuam ao serviço em Italia e no Brasil. Aliás, recentemente foram ou estão a ser modernizados.

O AMX é o neto do FIAT G-91 e é um avião extremamente capaz para ataque e apoio aéreo de fogo.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 12, 2005, 07:52:29 pm
Uns Harrier, nem que seja pela capacidade STOL/VTOL.

B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 12, 2005, 08:18:27 pm
Em teoria quem deve substituir os Ajet e os F16 da futura 2° Esquadra com:
misseis Maverik
bombas 250kilos +BGL
Lança Roquettes
canhão de 20mm
Título:
Enviado por: typhonman em Outubro 12, 2005, 08:23:39 pm
A10.. A10.. A10... :wink:
Título:
Enviado por: NotePad em Outubro 12, 2005, 09:46:50 pm
uns quantos A-10 e harriers e claro conservar o alphajet
Título:
Enviado por: komet em Outubro 12, 2005, 10:02:58 pm
A-10 com possibilidade de missões nocturnas era perfeito.
Título:
Enviado por: João Silva de Lemos em Outubro 13, 2005, 12:34:19 am
Duas vertentes em simultâneo:
Que o GALE funcione mesmo, com hélis a sério;
Que a Força Aérea mantenha essa capacidade com aeronaves de asa fixa (umas quaisquer, de preferência que a solução de compromisso encontrada seja um aparelho barato, mas eficiente e não ultrapassado);

É que isto de estar a depender de outro Ramo para o apoio aéreo é muito bonito e funciona bem nos filmes, mas envolve coordenações a níveis elevados que não são necessárias caso o apoio pertença ao Exército. Por isso é importante que o próprio Exército tenha os seus meios. Se forem aviões, passa a haver uma duplicação. Sendo assim, que sejam hélis.
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 13, 2005, 11:23:50 am
João Silva de Lemos:

Tanto quanto sei, a Holanda que é maior (população e F.Armadas, claro) que Portugal, tem todos os meios aéreos na Força Aérea, e não tem nenhum plano para ter um GALE, ou coisa que o valha. Atenção que eu posso estar enganado pois estou a falar de memória.

Aliás, devo dizer:

Em nome da coesão e facilidade de comunicação, então é melhor que os C-130, os futuros C-295 e os aviões preparados para apoio de fogo passem para o comando do exército.

Os F-16 e os  EH-101, deveriam passar para o comando da marinha, e a própria Força Aérea deixaria de fazer qualquer sentido, devendo ser extinta por absoluta falta de razões que justifiquem a sua existência.

Pessoalmente acho que o GALE é um Novo-riquismo, num periodo em que a concentração de dados tácticos, pode ser feita de forma a garantir um contacto quase automático entre as unidades do exército e as aeronaves de apoio, sejam do exército, da Marinha, da Força Aérea, da Guarda Repúblicana ou dos Bombeiros.

A ideia de que tem que haver muitas capelinhas, cada uma com os seus próprios comandos e sub-comandos, é um cancro que assola as Forças Armadas.

O problema não é a dificuldade de coordenação entre as forças (um argumento que só existe na cabeça de quem não entende que as guerras do futuro são feitas num terminal de computador, numa Intranet que ligará todas as unidades). O problema é a dificuldade que os nossos militares têm em se coordenar.

É o mesmo problema que leva a que sejamos praticamente incapazes de movimentar uma Brigada, porque não conseguimos coordenar os batalhões. E os batallhões são todos do exército.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Spectral em Outubro 13, 2005, 05:43:27 pm
Citar
Tanto quanto sei, a Holanda que é maior (população e F.Armadas, claro) que Portugal, tem todos os meios aéreos na Força Aérea

Correcto. Se funciona com eles tudo bem, mas não é essa a prática comum na grande maioria dos países ociidentais.

Citar
Em nome da coesão e facilidade de comunicação, então é melhor que os C-130, os futuros C-295 e os aviões preparados para apoio de fogo passem para o comando do exército.

Ao contrário dos helis, os C-130 e no futuro C-295 suportam muitas vezes operações da Força Aérea ( por exemplo aquando do destacamento F-16 na guerra do Kosovo).


Citar
Os F-16 e os EH-101, deveriam passar para o comando da marinha, e a própria Força Aérea deixaria de fazer qualquer sentido, devendo ser extinta por absoluta falta de razões que justifiquem a sua existência.



Agora isto é que já não faz o mínimo sentido. Porque estaria a capacidade de defesa aérea do território nacional entregue à Marinha ?  :roll: [só para começar...]


Citar
Pessoalmente acho que o GALE é um Novo-riquismo, num periodo em que a concentração de dados tácticos, pode ser feita de forma a garantir um contacto quase automático entre as unidades do exército e as aeronaves de apoio, sejam do exército, da Marinha, da Força Aérea, da Guarda Repúblicana ou dos Bombeiros.


O problema não são as comunicações, são os conflitos de interesses, que são inevitáveis quando existe uma panóplia de missões tão grande.


Atenção que não sou adverso a uma ideia de um "Joint Helicopter Command" nos moldes ingleses, apenas acho que o GALE não é tão ridículo como isso.
Título:
Enviado por: balburdio em Outubro 13, 2005, 06:23:00 pm
Bem, vamos por parte

Antes de mais o GALE:
-O GALE é mais um exemplo de ideias mealómanas do exército Português sempre influenciado fortemente, e erradamente, pelo US ARMY.

Não só o exército americano é um mau exemplo para Portugal, dado que entre o nosso exército e o americano, só existem diferenças e nenhuma semelhança, como ainda por cima, e em bom Português, não temos dinheiro para brincar ao cóbois!!

A França tem, é certo, uma ALAT, mas a França é uma potência, é rica e tem uma população e umas forças armadas muito superiores às nossas. Uma ALAT só faz sentido quando se possui mais de 200 helicópteros.
Também não serve de modelo.

Sendo óbvio que fica muito mais barato concentrar todos os meios aéreos num ramo especializado nisso (Força Aérea) e investir em sistemas e programas de interoperacionalidade e coordenação em tempo real.  O GALE poderia mesmo assim existir, mas como unidade de coordenação e interoperacionalidade, sem meios próprios, que seriam disponibilizados como um serviço prestado pela FAP.

Além de que o exército dificilmente poderia ir além de helis ligeiros de utilizade limitada.

O Alfa-Jet:
Além de ser um aparelho praticamente obsoleto para a missão de suporte aéreo, os nossos Alfa-Jet estão quase no limite da sua vida útil.
Portanto, investir na sua modernização é atirar dinheiro fora já que em breve teriamos de os substituir de qualquer modo.

O A-10:
Não tem qualquer tipo de interesse para nós! É caro, difícil de manter, pouco versátil, antiquado, etc.  
Idealmente o apoio e o treino avançados deveriam partilhar ou pelo menos utilizar o mesmo tipo de avião, ora isso seria impossível com o A-10. Outro problema é a proveniência, ficariamos dependentes da boa vontade americana e dos seus stocks de peças, ora todos nos recordamos do drama dos A-7P, não?

Tornado:
Toda a gente se quer ver livre destes aparelhos e nós iamos comprá-los?
São caros, já não se fabricam, são velhos, precisariam de modernizações extensivas, são demasiado potentes para a missão, a sua utilização para treino seria demasiado dispendiosa, tem uma vida útil remanescente algo limitada o que obrigaria a pensarmos desde já na sua substituição.

NOTA MENTAL: NÃO VALE A PENA COMPRAR AVIÕES SE NÃO FOREM NOVOS! (salvo algumas raríssimas excepções)

MIG-35:
Sem comentários!!! (queremos substituir o Alfa-Jet ou os F-16??)

AMX:
O grande problema é que não estão disponíveis no mercado, além disso não são muito adequados para a missão de treino avançado.

HARRIER:
A adquirir só faria sentido colocá-los ao serviço da armada.

Creio bem que no âmbito de aviões ligeiros com capacidade de apoio, a melhor solução passa por aparelhos novos do tipo do Hawk Lift, do IAR-99C Soim, do L159 ALCA, YAK/AEM-130, Mako HEAT, etc.
Título:
Enviado por: Spectral em Outubro 13, 2005, 06:28:45 pm
Citar
Não só o exército americano é um mau exemplo para Portugal, dado que entre o nosso exército e o americano, só existem diferenças e nenhuma semelhança, como ainda por cima, e em bom Português, não temos dinheiro para brincar ao cóbois!!

A França tem, é certo, uma ALAT, mas a França é uma potência, é rica e tem uma população e umas forças armadas muito superiores às nossas. Uma ALAT só faz sentido quand se possui mais de 200 helicópteros.
Também não serve de modelo.

E que tal a Bélgica ?


Citar
Sendo óbvio que fica muito mais barato concentrar todos os meios aéreos num ramo especializado nisso (Força Aérea) e investir em sistemas e programas de interoperacionalidade e coordenação em tempo real.

Se um heli é adquirido com a missão de 90 % no seu tempo de vida transportar tropas do exército para trás e para a frente, o que é que a especialização da FAP em aviões traz de relevante ? ( os números são apenas um exemplo).

Citar
Além de que o exército dificilmente poderia ir além de helis ligeiros de utilizade limitada.


Porquê ?



Citar
O Alfa-Jet:
Além de ser um aparelho praticamente obsoleto para a missão de suporte aéreo, os nossos Alfa-Jet estão quase no limite da sua vida útil.
Portanto, investir na sua modernização é atirar dinheiro fora já que em breve teriamos de os substituir de qualquer modo.

O A-10:
Não tem qualquer tipo de interesse para nós! É caro, difícil de manter, pouco versátil, antiquado, etc.
Idealmente o apoio e o treino avançados deveriam partilhar ou pelo menos utilizar o mesmo tipo de avião, ora isso seria impossível com o A-10. Outro problema é a proveniência, ficariamos dependentes da boa vontade americana e dos seus stocks de peças, ora todos nos recordamos do drama dos A-7P, não?

Tornado:
Toda a gente se quer ver livre destes aparelhos e nós iamos comprá-los?
São caros, já não se fabricam, são velhos, precisariam de modernizações extensivas, são demasiado potentes para a missão, a sua utilização para treino seria demasiado dispendiosa, tem uma vida útil remanescente algo limitada o que obrigaria a pensarmos desde já na sua substituição.

NOTA MENTAL: NÃO VALE A PENA COMPRAR AVIÕES SE NÃO FOREM NOVOS! (salvo algumas raríssimas excepções)

MIG-35:
Sem comentários!!! (queremos substituir o Alfa-Jet ou os F-16??)

AMX:
O grande problema é que não estão disponíveis no mercado, além disso não são muito adequados para a missão de treino avançado.

HARRIER:
A adquirir só faria sentido colocá-los ao serviço da armada.


Sinceramente, estas propostas já nem merecem discussão  :roll:
Título:
Enviado por: p_shadow em Outubro 13, 2005, 07:47:16 pm
Que grande balburdia!!  :lol:
Título:
Enviado por: TazMonster em Outubro 13, 2005, 09:26:37 pm
Já agora...
O termo corecto é APOIO AÉREO PRÓXIMO (do CAS, Close Air Support) e assim por alto define-se como sendo o emprego dos meios aéreos em apoio às operações terrestres. É executado entre a LSA (CFL) e a LCAF (FSCL). Além da LCAF, executa-se a IA ou Interdição Aérea (Air Interdiction).
A problemática dos meios estarem ou não no exército (isto tendo a ver com a questão levantada relativamente à coordenação dos meios) não se põe relativamente às aeronaves de asa fixa. Quem as opera e sempre operou é a Força Aérea e Portugal não tem dimensão para ter dois ramos de aviação (nem quero pensar nos custos... e outras complicações... guerrilhas de quinta como lhe chamo). Para a coordenação efectiva do emprego dos meios de aviação em missões de CAS existem os TACP (Tactical Air Control Parties) e FAC (Foward Air Controller) que se deslocam com os seus meios de comunicações para junto das unidades do exército. Aí, ajudam a coordenar o emprego das aeronaves e inserir os pedido de CAS na ATO (Air Tasking Order) (isto para os TACP) ou executam o guiamento terminal das aeronaves até aos objectivos (FAC).
O que os americanos estão a testar neste momento é a criação de Observadores Universais, em que estes elementos estão espalhados nas unidades de manobra até ao escalão pelotão e são capazes de pedir e regular todos os meios de apoio de fogos (na minha opinião, não é mal pensado, mas é gastar muito dinheiro em alguém que tem uma esperança de vida muito curta no campo de batalha).
No que respeita aos Helicópteros, já tenho outra opinião. Trabalham na sua maioria das vezes em proveito das forças terrestres, como tal devem pertencer ao exército. Os meios... desde os hélis pesados (EH101, MI26, HTH), aos médios (NH90, Blackhawk, MI17), aos ligeiros para ligação treino e observação e finalmente os de ataque.
Já reparei (pela leitura de inumeros posts, relativamente à restruturação das FAA) que o pessoal não está muito familiarizado com o conceito de Quadro Orgânico. A constituição de uma força não aparece por acaso (pode aparecer, mas essas chamam-se forças AdHock) é preciso ver os meios que tem e como vão ser empregues.
Bem ajam.
Título:
Enviado por: E-migas em Outubro 13, 2005, 10:19:57 pm
E adquirir um misto de Bae Hawk 200/hawk Lift?
Cumpririam missões de CAS/BAI e Treino?
Temos interesse nessa aquisição?

O facto de a Embraer ser agora dona das OGMA não possibilitaria a construção de AMX em portugal para a FAP?
E esse avião seria vantajoso?
Seria uma mais valia?
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 13, 2005, 10:29:58 pm
Citar
HARRIER:
A adquirir só faria sentido colocá-los ao serviço da armada.


Pois é faz tudo o sentido ir treinar de propósito pilotos da armada para operar harrier...nós até temos vários porta-aviões e uma aviação da armada impressionante... :lol:

Cumprimentos
B. Pereira Marques

PS: Concordo que uma boa opção poderia substituir os alpha-jet, tanto nas missões de ataque, como de treino, por versões recentes do Hawk
Título:
Enviado por: dremanu em Outubro 13, 2005, 10:31:52 pm
Existem dois tipos de CAS:

Close air support - Helis de ataque

Combat air support - aviões de ataque

No site da "Royal Navy" fazem a distinção entre os dois: http://www.royal-navy.mod.uk/static/pages/2385.html (http://www.royal-navy.mod.uk/static/pages/2385.html)
Título:
Enviado por: Luso em Outubro 13, 2005, 11:27:02 pm
Quanto é que custam os T50 da Coreia? :wink:
Se forem baratos como os automóveis daquela proveniência?
De resto o que diz o balburdio faz todo o sentido.
São os modismos e a criação de estruturas para suscitar o surgimento de cargos de chefia. Em vez de investir em competência, operacionalidade e AUTORIDADE real, criam-se as tais capelinhas que o Pêtê fala.
Título:
Enviado por: balburdio em Outubro 13, 2005, 11:30:05 pm
Citação de: "Spectral"
E que tal a Bélgica ?

A Bélgia tem uma população próxima da Portuguesa e talvez por isso é, erradamernte, vista como um modelo para nós.
Erradamente porque a Bélgica é rica, possui uma enorme industria militar e vizinhos que cooperam com ela em todos os aspectos.
E contudo, apesar disto tudo a Bélgica, em 2004, reorganizou as suas forças militares e extinguiu o Groupement d’Aviation Légère e colocou a aviação ligeira sob o comando da Componente Ar. Ora a componente aérea é o equivalente à força aérea no sistema unificado das forças armadas Belgas.


Citar
Se um heli é adquirido com a missão de 90 % no seu tempo de vida transportar tropas do exército para trás e para a frente, o que é que a especialização da FAP em aviões traz de relevante ? ( os números são apenas um exemplo).
A missão especializada do exército é ser transportado para o local de operações e levar a cabo essas operações, a da FAP é transportar e dar apoio aéreo. para isso o exército desenvolve competências em áreas como operações especiais, tácticas com armas ligeiras e de pequenas unidades, demolição, etc. è essa a especialidade do exército, e é aí que ele deve investir. Já a FAP tem outras competências, treina pilotos, técnicos de material aéreo, técnicos de operações aéreas, radaristas, navegadores, pessoal de apoio, etc. É esse o forte da FAP, foi por isso que os páras foram retirados da sua esfera, não pertenciam ao âmbito de competências específicas da FAP. ela mesma lógica os Generais do exército tem que dar a mão à palmatória e tirar o cavalinho da chuva.
O GALE não faz qualquer sentido se é para dar ao exército competências que tem redundância na FAP.


Citar
Porquê ?

Por causa de $$$$
Não se podem comprar helis pesados para toda a gente, ora a FAP, o Exército e a Marinha precisam deles. Nesse prisma só existe uma solução, e que é: entregá-los ao ramo especialista que os utilizará em missões próprias e conjuntas.


Seja qual for o ângulo pelo qual observamos esta questão, uma coisa é sempre segura.
O GALE será sempre muitíssimo menos capaz que as componentes de apoio e de transporte táctico da FAP.
Logo a questão é saber para que serve então?
Para os Generais andarem a passear de helicóptero?
Ridículo.
Com o custo de aquisição dos malfadados 9 EC-635 (35€milhões) podiam-se adquirir um 1º lote de armas e equipamentos ligeiros, algo que realmente faz falta, para modernizar a infantaria.
Título:
Enviado por: Spectral em Outubro 14, 2005, 12:37:59 am
Citar
PS: Concordo que uma boa opção poderia substituir os alpha-jet, tanto nas missões de ataque, como de treino, por versões recentes do Hawk

O Hawak pode estar a ficar desactualizado, e de qualquer maneira o futuro deve ser a participação num programa eurotrainer ou parecido.

Citação de: "Luso"
Quanto é que custam os T50 da Coreia?

Uma barbaridade, cerca  de 20mn de $. Um F-16MLU custa menos  ;)


Citação de: "balburdio"
A Bélgia tem uma população próxima da Portuguesa e talvez por isso é, erradamernte, vista como um modelo para nós.
Erradamente porque a Bélgica é rica, possui uma enorme industria militar e vizinhos que cooperam com ela em todos os aspectos.
E contudo, apesar disto tudo a Bélgica, em 2004, reorganizou as suas forças militares e extinguiu o Groupement d’Aviation Légère e colocou a aviação ligeira sob o comando da Componente Ar. Ora a componente aérea é o equivalente à força aérea no sistema unificado das forças armadas Belgas.

Era apenas um exemplo em como não são precisos 200 helis para ter um GALE. Já agora, a COMOPSAIR não é exactamente a força aérea belga, esta já acabou há uns anos atrás.

Citar
A missão especializada do exército é ser transportado para o local de operações e levar a cabo essas operações, a da FAP é transportar e dar apoio aéreo. para isso o exército desenvolve competências em áreas como operações especiais, tácticas com armas ligeiras e de pequenas unidades, demolição, etc. è essa a especialidade do exército, e é aí que ele deve investir. Já a FAP tem outras competências, treina pilotos, técnicos de material aéreo, técnicos de operações aéreas, radaristas, navegadores, pessoal de apoio, etc. É esse o forte da FAP, foi por isso que os páras foram retirados da sua esfera, não pertenciam ao âmbito de competências específicas da FAP. ela mesma lógica os Generais do exército tem que dar a mão à palmatória e tirar o cavalinho da chuva.
O GALE não faz qualquer sentido se é para dar ao exército competências que tem redundância na FAP.

Por esta lógica os Lynxs deviam estar na FAP também.

Não me vou estar a repetir, apenas citar o que o Taz Monster disse:

Citar
No que respeita aos Helicópteros, já tenho outra opinião. Trabalham na sua maioria das vezes em proveito das forças terrestres, como tal devem pertencer ao exército. Os meios... desde os hélis pesados (EH101, MI26, HTH), aos médios (NH90, Blackhawk, MI17), aos ligeiros para ligação treino e observação e finalmente os de ataque


Citar
Por causa de $$$$
Não se podem comprar helis pesados para toda a gente, ora a FAP, o Exército e a Marinha precisam deles. Nesse prisma só existe uma solução, e que é: entregá-los ao ramo especialista que os utilizará em missões próprias e conjuntas.

Eu não defino um NH-90 como um "heli ligeiro de capacidade limitada" nem como um heli pesado. Onde é que a Marinha precisa de um heli destes ? Os EH-101 da FAP têm as suas funções.


Citar
O GALE será sempre muitíssimo menos capaz que as componentes de apoio e de transporte táctico da FAP.

Que componentes de apoio e transporte táctico tem a FAP fornecido ao exército nos últimos 20 anos ? Meia dúzia de AlIII. Que grande força... Mas gostava de saber donde vem toda essa certeza, afinal o GALE ainda não está a funcionar

Citar
Com o custo de aquisição dos malfadados 9 EC-635 (35€milhões) podiam-se adquirir um 1º lote de armas e equipamentos ligeiros, algo que realmente faz falta, para modernizar a infantaria.


A modernização da infantaria passa pela utilização de meios helimóveis. Já agora, mesmo a concentrar os meios do GALE na FAP, não acha que os  AlIII já estão para o velhinho ? Não mereciam uma substituição ? O EC-635 que tão atacado foi, começa a ter algum sucesso lá fora, e nós aqui na mesma.
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 14, 2005, 03:38:33 pm
Citação de: "Spectral"
Agora isto é que já não faz o mínimo sentido. Porque estaria a capacidade de defesa aérea do território nacional entregue à Marinha ?  [só para começar...]


O Espaço Aéreo em que a Força Aérea se debaterá em caso de conflito que envolva directamente Portugal, será sempre condicionado pela nossa realidade geográfica. Logo, o Oceano Atlântico, será sempre um teatro de operações. Pelo menos assim deveria ser, no meu entendimento do que é uma defesa eficaz.

É tão importante a coordenação entre uma fragata e um avião, como o é entre uma unidade do exército e os aviões de apoio de fogo.

Evidentemente que eu considero que devemos ter aviões equipados com capacidade para efectuar ataques navais. Ora este é mais um argumento em favor da transferência dos F-16 para a Marinha.

Aliás, estariam apenas a voltar à base:
Em 1949, antes de se criar a Força Aérea, os ramos aéreos do exército e da marinha tinham alguma dimensão:

A Aviação do Exército tinha quase 300 aviões, entre os quais destaco:
Caça-Bombardeiro Hurricane Mk II: 103 unidades
Caça Spitfire-Mk V: 76 unidades
Junkers JU-52: 10 unidades
Douglas C-54: 2 unidades
Douglas C-47: 5 unidades
Boeing B-17: 1 unidade

A Aviação Naval, tinha muito menos aviões – Entre 50 e 60 -  mas eram os mais sofisticados, e dos quais se destacam:
Hidroaviões para vigilância Grumman G21 e G44: 12 unidades
Aviões torpedeiros Bristol Beaufighter: 15 unidades

Os Beaufighter começaram a ser substituídos na marinha por 24 aviões Helldiver, que permitiam atacar navios inimigos nas águas dos Açores e da Madeira.

A marinha tinha os seus Helldiver num estado de prontidão de tal forma elevado, que os próprios americanos chegaram a considerar estudar o sistema de manutenção da marinha para o adaptarem às necessidades americanas.

A marinha era o ramo das F.A. com mais capacidade para operar aeronaves. Embora tivesse muito menos aviões, batia o exército aos pontos.

No entanto, a realidade é que a totalidade de aeronaves, se aproximava das 400, ora quatrocentos aviões, era de facto muita fruta. E para um país como Portugal, começava a fazer sentido ter uma Força Aérea, a qual acabou sendo criada por decreto em 1952, tendo o seu principal defensor sido o general Humberto Delgado (que todos conhecemos por outras razões).

Quando vejo que o numero de aeronaves operados, descendeu vertiginosamente. Que o numero de unidades combatentes passa praticamente por 30 aeronaves, às quais se juntarão umas vinte aeronaves de transporte, e no futuro uns 20 ou 30 helicópteros, fico com a impressão de que estamos mais para 1940 que para 2010, e que por isso as razões que estiveram na origem da criação da Força Aérea, cada vez são menos.

Quando se fala na volta de corpos aéreos do exército, quando a marinha pode operar não só os Lynx, mas também EH-101 que poderão ser utilizados a partir de um eventual NavPol, o que começo a ver é que cada vez a Força Aérea, que foi criada para juntar tudo o que tínhamos, e que já era bastante, acabará por ficar absolutamente reduzida.

Faria muito mais sentido passar os F-16 para a marinha, que voltariam a ser (como no passado) o ramo a operar as unidades mais sofisticadas, e os aviões de ataque, helicópteros e aviões de transporte para o exército.

A criação de multiplas “capelinhas” é um deleite para os grupos corporativos nas Forças Armadas. Eles adoram a criação de novos corpos, que têm necessidade de mais oficiais para preencher os quadros.
Isto claro, independentemente de haver ou não aeronaves. Como aliás aconteceu já com o GALE. Ainda não tem um único helicóptero, mas já serviu para enterrar ainda mais a imagem das Forças Armadas, quando se soube que tinha pilotos treinados, mas que não tinha helicópteros.

Um dos nossos problemas, é a dificuldade que temos em aceitar mudanças radicais, por muito necessárias e óbvias que elas pareçam.

Não há em Portugal lugar para três corpos aéreos diferentes. Ou se dá as asas à Força Aérea, ou então devia acabar-se com o ramo “Força Aérea” e criar a Força Aérea do Exército e a Aviação Naval.

O mais fácil, embora complicado para as nossas cabeças (ou as cabeças dos oficiais do Exército e da Força Aérea) é coordenar operações. Se os senhores da F.A. e do Exército não são capazes, então se calhar devem demitir-se e arranjar quem seja capaz, em vez de andarem a criar GALES e GALINHOS, que só servem para desbaratar o dinheiro dos nossos impostos, mas que deixam o país indefeso.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Luso em Outubro 14, 2005, 04:13:18 pm
Citar
O mais fácil, embora complicado para as nossas cabeças (ou as cabeças dos oficiais do Exército e da Força Aérea) é coordenar operações. Se os senhores da F.A. e do Exército não são capazes, então se calhar devem demitir-se e arranjar quem seja capaz, em vez de andarem a criar GALES e GALINHOS, que só servem para desbaratar o dinheiro dos nossos impostos, mas que deixam o país indefeso.


Em cheio!
E isto aplica-se a muitas outras situações da administração pública.
As capelinhas são o resultado de incapacidade de coordenação de de autoridade interarmas e nós não nos podemos dar ao luxo disso.
Título:
Enviado por: Spectral em Outubro 14, 2005, 06:37:13 pm
Citar
O Espaço Aéreo em que a Força Aérea se debaterá em caso de conflito que envolva directamente Portugal, será sempre condicionado pela nossa realidade geográfica. Logo, o Oceano Atlântico, será sempre um teatro de operações. Pelo menos assim deveria ser, no meu entendimento do que é uma defesa eficaz.

É tão importante a coordenação entre uma fragata e um avião, como o é entre uma unidade do exército e os aviões de apoio de fogo.

Evidentemente que eu considero que devemos ter aviões equipados com capacidade para efectuar ataques navais. Ora este é mais um argumento em favor da transferência dos F-16 para a Marinha.

Nem as missões TASMO são as mais importantes ou muito menos as únicas para a FAP. Aliás, se virmos num cenário até daqui a 20 anos são muito mais prováveis missões de ataque ao solo/ apoio aéreo numa intervenção internacional do que a defesa pela FAP das nossas costas contra uma frota inimiga. Um pouco de realismo sff...

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Aliás, estariam apenas a voltar à base:
Em 1949, antes de se criar a Força Aérea, os ramos aéreos do exército e da marinha tinham alguma dimensão:

A Aviação do Exército tinha quase 300 aviões, entre os quais destaco:
Caça-Bombardeiro Hurricane Mk II: 103 unidades
Caça Spitfire-Mk V: 76 unidades
Junkers JU-52: 10 unidades
Douglas C-54: 2 unidades
Douglas C-47: 5 unidades
Boeing B-17: 1 unidade

A Aviação Naval, tinha muito menos aviões – Entre 50 e 60 - mas eram os mais sofisticados, e dos quais se destacam:
Hidroaviões para vigilância Grumman G21 e G44: 12 unidades
Aviões torpedeiros Bristol Beaufighter: 15 unidades

Os Beaufighter começaram a ser substituídos na marinha por 24 aviões Helldiver, que permitiam atacar navios inimigos nas águas dos Açores e da Madeira.

A marinha tinha os seus Helldiver num estado de prontidão de tal forma elevado, que os próprios americanos chegaram a considerar estudar o sistema de manutenção da marinha para o adaptarem às necessidades americanas.

A marinha era o ramo das F.A. com mais capacidade para operar aeronaves. Embora tivesse muito menos aviões, batia o exército aos pontos.

No entanto, a realidade é que a totalidade de aeronaves, se aproximava das 400, ora quatrocentos aviões, era de facto muita fruta. E para um país como Portugal, começava a fazer sentido ter uma Força Aérea, a qual acabou sendo criada por decreto em 1952, tendo o seu principal defensor sido o general Humberto Delgado (que todos conhecemos por outras razões).

E o que tem isto tudo a ver com a realidade actual ? Apenas que a operação de aviões sofisticados de uma maneira eficaz exige uma estrutura tal que implica uma Força Aérea autónoma. Não é preciso estarmos sempre a reinventar a pólvora.


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Quando vejo que o numero de aeronaves operados, descendeu vertiginosamente. Que o numero de unidades combatentes passa praticamente por 30 aeronaves, às quais se juntarão umas vinte aeronaves de transporte, e no futuro uns 20 ou 30 helicópteros, fico com a impressão de que estamos mais para 1940 que para 2010, e que por isso as razões que estiveram na origem da criação da Força Aérea, cada vez são menos.

Quando se fala na volta de corpos aéreos do exército, quando a marinha pode operar não só os Lynx, mas também EH-101 que poderão ser utilizados a partir de um eventual NavPol, o que começo a ver é que cada vez a Força Aérea, que foi criada para juntar tudo o que tínhamos, e que já era bastante, acabará por ficar absolutamente reduzida.

Faria muito mais sentido passar os F-16 para a marinha, que voltariam a ser (como no passado) o ramo a operar as unidades mais sofisticadas, e os aviões de ataque, helicópteros e aviões de transporte para o exército.

A razão de existência da Força Aérea como ramo independente deve-se às suas missões diferentes, não a ter o nº x ou y de aparelhos para operar.


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Não há em Portugal lugar para três corpos aéreos diferentes. Ou se dá as asas à Força Aérea, ou então devia acabar-se com o ramo “Força Aérea” e criar a Força Aérea do Exército e a Aviação Naval.

Corpos aéreos ? Mas quem falou nisso ? A dimensão da esquadrilha de Lynxs ou do futuro GALE será sempre muito diminuta.


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O mais fácil, embora complicado para as nossas cabeças (ou as cabeças dos oficiais do Exército e da Força Aérea) é coordenar operações. Se os senhores da F.A. e do Exército não são capazes, então se calhar devem demitir-se e arranjar quem seja capaz, em vez de andarem a criar GALES e GALINHOS, que só servem para desbaratar o dinheiro dos nossos impostos, mas que deixam o país indefeso.

Fácil? Coordenar operações entre-ramos é e sempre será o mais dificil na guerra Veja-se os problemas americanos com o fogo inimigo no Iraque e Afeganistão.


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Um dos nossos problemas, é a dificuldade que temos em aceitar mudanças radicais, por muito necessárias e óbvias que elas pareçam.


Outro problema é adorarmos sempre atitudes ou personagens messiânicas/sebastianicas que num golpe de magia com uma grande mudança resolvem todos os nossos problemas.
Título:
Enviado por: p_shadow em Outubro 14, 2005, 09:15:14 pm
F-16 na Marinha?! :lol:


E qual é o problema em relação ao GALE?!

Se tudo tivesse corrido como se esperava, o GALE, que na altura tinha outro nome que não me recordo, estaria operacional no inicio dos anos noventa (tal como a Esquadrilha de Helicópteros da Marinha). De certeza que hoje ninguem estaria aqui a pôr em causa a sua existência.


Cumptos
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 14, 2005, 09:18:47 pm
Citação de: "p_shadow"
F-16 na Marinha?! :lol:


E qual é o problema em relação ao GALE?!

Se tudo tivesse corrido como se esperava, o GALE, que na altura tinha outro nome que não me recordo, estaria operacional no inicio dos anos noventa (tal como a Esquadrilha de Helicópteros da Marinha). De certeza que hoje ninguem estaria aqui a pôr em causa a sua existência.


Cumptos


Bem não concordo com o PT sabre desactivação da FAP
eu julgo que os F16 e a nossa 1° arma dissuasiva portanto deve ser independente da Armada ou Exército...

Sobre o GALE eu sou a favor da sua extinção pura e simples, e colocar na Esquadra 552 todos os Meios de Hélis Ligeiros
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 15, 2005, 10:26:24 pm
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Nem as missões TASMO são as mais importantes ou muito menos as únicas para a FAP. Aliás, se virmos num cenário até daqui a 20 anos são muito mais prováveis missões de ataque ao solo/ apoio aéreo numa intervenção internacional do que a defesa pela FAP das nossas costas contra uma frota inimiga. Um pouco de realismo sff...

Considero que as aeronaves da marinha deveriam ter duas funções:
1 - Controlo do espaço aéreo do continente
2 - Controlo do espaço aéreo nas regiões autónomas
3 - Controlo do espaço aéreo no triangulo estratégico.

As restantes missões, devem passar para o exército.
Para o efeito o exército seria provido de:

-Aeronaves de ataque (de asa fixa ou rotativa)
-Aeronaves de transporte e ligação
-Aeronaves de treino

Aliás, se colcarmos as unidades de ataque ao solo de asa rotativa e os helicopteros e aviões de transporte no Exército, o que é que resta?

Deveriamos ter uma Força Aérea por causa dos 20 F-16?

A Força Aérea Portuguesa foi criada para uma realidade que já não existe, quando Portugal operava quase quatrocentas aeronaves. Mesmo durante a guerra em África, operávamos uma grande quantidade de aeronaves, embora se tratasse praticamente de uma Força Aérea de avionetas, mas hoje nada disso existe.

Citação de: "Spectral"
E o que tem isto tudo a ver com a realidade actual ? Apenas que a operação de aviões sofisticados de uma maneira eficaz exige uma estrutura tal que implica uma Força Aérea autónoma. Não é preciso estarmos sempre a reinventar a pólvora.
A Marinha sempre foi o ramo mais avançado das Forças Armadas. Logo, se há necessidades do ponto de vista tecnológico, então é na Marinha que deveriam estar as armas mais sofisticadas.

Citação de: "Spectral"
A razão de existência da Força Aérea como ramo independente deve-se às suas missões diferentes, não a ter o nº x ou y de aparelhos para operar.
A unica função da Força Aérea que não tem nada a ver com o exército é a garantia de superioridade aérea. E essa é dada por uma esquadra de 20 aeronaves. O resto, pode perfeitamente ser de responsabilidade da Força Aérea do Exército, como aliás ocorría antes da criação da Força Aérea Portuguesa.

Citação de: "Spectral"
Outro problema é adorarmos sempre atitudes ou personagens messiânicas/sebastianicas que num golpe de magia com uma grande mudança resolvem todos os nossos problemas.
Isso é verdade, mas não vejo o que é que isso tem a ver com as poupanças que teriamos com a extinção da Força Aérea


Citação de: "p_shadow"
Se tudo tivesse corrido como se esperava, o GALE, que na altura tinha outro nome que não me recordo, estaria operacional no inicio dos anos noventa (tal como a Esquadrilha de Helicópteros da Marinha). De certeza que hoje ninguem estaria aqui a pôr em causa a sua existência.

Se tudo tivesse corrido como se esperava, nós tinhamos já neste momento GALE, duas esquadras de F-16, A-400 operacionais, seis fragatas modernas na marinha, o Navpol prestes a ser entregue à marinha e por aí fora.

O problema é exactamente esse p_shadow: Nada correu como se esperava.
E é por isso que a situação é a que é. E é por isso que há que há que tomar medidas corajosas. Acabar com a Força Aérea, daría ao país uma ideia do ponto a que as coisas chegaram.
A maioria das pessoas está-se lixando para as questões de Defesa Nacional. E vai continuar assim, se nada for feito.


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A possibilidade de extinguir a Força Aérea, é para mim, mais uma questão académica, resultante de achar que é possível manter todos os meios aéreos sob uma mesma estrutura e coordena-los de forma a que operem em conjunto.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 15, 2005, 10:44:43 pm
Melhor seria acabar com as forças armadas

ficavamos com a Guarda Costeira,(acabava a Armada)

metia-se os EH101 e C130  ao serviço do SNPCB (acabava a FAP)

acabava o exercito e ficavamos com a GNR

e depois podia-se então acabar com os politicos, porque finalmente seriamos uma provincia da Iberia
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 15, 2005, 10:49:40 pm
Se você soubesse quais são os planos para a Ibéria que o Mario Soares  já tem escritos na gaveta, não dizia essas coisas engraçadas Miguel...  :twisted:  :twisted:
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 16, 2005, 08:42:21 am
Citação de: "papatango"
Se você soubesse quais são os planos para a Ibéria que o Mario Soares  já tem escritos na gaveta, não dizia essas coisas engraçadas Miguel...  :twisted:  :wink:

eu conheco perfeitamente os planos do Soares, deve ser qualquer coisa como entregar Portugal a Espanha em troca de UM posto de Vice REY de Portugal :evil:

alias aquilo que ele fez no ultramar .......
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 17, 2005, 10:54:49 am
Por acaso, não acho que seja isso.
Seria demasiado óbvio, e a população rejeita-la-ía.

Os planos são (Ou pelo menos tudo o indica) muito mais maquiavélicos.

Cumprimentos