Não há só falta de pessoal. Nas entrelinhas lá vão deixando escapar que a qualidade média dos voluntários também está abaixo do desejado.
Então pergunto:
Falam tanto - hierarquias, associações e opinadores – do que se faz lá por fora e não pensaram ainda em acabar com as entradas directas na classe de sargentos e reservar o acesso a essa classe para as praças? Assim é nos países evoluídos e essa de se entrar na tropa como sargento (segundo furriel) é uma terceiro-mundice que herdámos do tempo da guerra colonial.
Assim, poderiam com propriedade afirmar que as praças tinham uma real possibilidade de carreira pela frente e não tenho duvidas nenhumas de que a atratividade pela tropa aumentaria, bem como a tal qualidade média do pessoal.
Sei que, em Inglaterra, por exemplo, um soldado com habilitações médias (ensino secundário) pode ser sargento ao fim de três anos; os outros também lá chegam, devagarinho, quando a reforma está a bater à porta, mas nenhum vai para casa com o posto de cabo no cartão de reformado – todos sargentos.
O que acham?