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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Forças Aéreas/Sistemas de Armas => Força Aérea Brasileira => Tópico iniciado por: Cabeça de Martelo em Março 19, 2010, 06:04:40 pm

Título: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 19, 2010, 06:04:40 pm
Citação de: "Flávio Rocha Vieira"
Boa noite a todos,

Interessante matéria publicada no site Poder Aéreo sobre as vantagens/desvantagens de uso por parte do Super Tucano de mísseis Ar-Ar.

Vale a pena ler.


Armamento ar-ar para o AT-29, uma análise da eficácia operacional

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.aereo.jor.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2010%2F03%2FSuper-Tucano-A-29-500x257.jpg&hash=328434f8efd9b1f3837a564a53548195)
Por 1o. Ten.Av. FABIAN Antônio Machado

O trabalho a seguir ganhou o Prêmio Pacau Magalhães-Motta, ano de 2005 no.1. O conteúdo do texto reflete a opinião do autor, quando não citada a fonte da matéria, não representando necessariamente, a política ou prática da Associação Brasileira de Pilotos de Caça ou do Comando da Aeronáutica.


RESUMO

Esse trabalho faz uma análise da eficácia do armamento ar-ar do AT-29. Duas situações operacionais são definidas para estabelecer o desempenho de mísseis ar-ar lançados pela aeronave. Começará descrevendo o histórico das operações do AT-27 Tucano na região amazônica em missões de Defesa Aérea, destacando a carência de infra-estrutra ao apoio das operações. Logo após, fará uma comparação do armamento de cano do AT-27 com o do AT-29.

Em seguida listará as necessidades em logística, manutenção e treinamento necessárias ao emprego de um míssil ar-ar. Verificará que são elevadas as necessidades de infra-estrutura de apoio e as restrições impostas às operações fora de sede.

Serão propostos dois cenários de emprego do AT-29 no Brasil com a descrição dos possíveis oponentes. Algumas considerações sobre os envelopes infra-vermelhos(1) serão feitas sobre as diversas situações de engajamentos sob os enfoques ofensivo e defensivo.

Em seguida, estabelecerá o desempenho cinemático do míssil contra os possíveis alvos, apresentando a variação no alcance máximo de um míssil ar-ar quando lançado de uma plataforma de baixa performance em relação a outra de alta performance.

Finalmente, concluirá sobre as relações de custo e benefício dos armamentos estudados com relação ao cenário de emprego e à missão a ser executada.

CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.aereo.jor.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2010%2F03%2FSuper-Tucano-500x641.jpg&hash=8c676379cf93989d05424e6f303bcff8)
Quantas vezes você já viu uma foto como esta publicada em uma revista especializada em Defesa nos últimos meses?

AT-29

Nela observamos uma aeronave AT-29 Super Tucano equipada com dois mísseis ar-ar de curto alcance MAA-1 ( míssil ar/ar) Piranha.

A aquisição de uma aeronave ou de um armamento deve ser precedida de uma análise do ambiente operacional na qual será empregada. Para fins deste trabalho será considerada a região amazônica como aquela definida pelo Comando da Aeronáutica para o emprego dessa aeronave.

Assim, conhecendo-se as condições ambientais da Amazônia, as hipóteses de conflito na região, os possíveis alvos e oponentes, a missão das unidades operadoras e o desempenho da aeronave e do armamento, pode-se avaliar a adequabilidade e a eficácia dessa configuração armada. Além disso, a experiência da Força Aérea com o míssil Python-3 dá razoável noção dos requisitos de logística, manutenção, treinamento e do preço de aquisição de um item bélico como esse. Tal conhecimento também será considerado nesse estudo.

É de vital importância que a aquisição dessa arma somente se transforme em realidade após um estudo técnico completo da relação entre custo e o benefício da inclusão desse míssil na suíte de armamentos do AT-29. A operação de um item bélico complexo como um míssil requer grandes investimentos e só se justifica quando o seu desempenho atingir um nível desejado e aceitável pelo usuário.

Contra que tipo de alvo o AT-29 lançaria seus mísseis? E qual o seu desempenho nesses engajamentos? São perguntas que a FAB deve, obrigatoriamente, responder antes de investir seus recursos.

Neste trabalho serão tecidas considerações sobre os fatores logísticos e, principalmente, operacionais que seriam relevantes em situações de emprego.

Considerando o exposto, é necessário conhecer o histórico das operações e equipamentos usados na região amazônica até a entrada em serviço do AT-29.

CAPÍTULO 2 – HISTÓRICO

Na região norte do país o AT-27 tem cumprido missões de Defesa Aérea em sede e em diversas localidades de desdobramento determinados pelo COMDABRA. As Ordens de Alerta (OALE) determinam freqüentes operações em localidades remotas e com quase completa ausência de infra-estrurura como Maturacá, São Gabriel da Cachoeira, Iauaretê, Vila Bitencourt, Estirão do Equador e Tabatinga.

Em tempo de paz os alvos nessas missões são os tráfegos ilícitos que empregam aeronaves de pequeno porte, tipo Cessna 206. O armamento utilizado pelo 1o/3o G.Av. e 2o/3o G.Av. consiste em duas metralhadoras Mag 7,62 mm.

CAPÍTULO 3 – SITUAÇÃO ATUAL

3.1 A ENTRADA EM SERVIÇO DO AT-29

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.aereo.jor.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2010%2F01%2FSuper-Tucanos-500x333.jpg&hash=d0d0f7588314710bbb9e20c41e824dca)

Analisando-se o ganho operacional com a substituição do AT-27, sob o enfoque do emprego em missões de Superioridade Aérea, verifica-se um sensível aumento da velocidade de cruzeiro e razão de subida, expressiva melhoria na aviônica embarcada e um incremento do poder de fogo .

Para o emprego ar-ar é interessante avaliar as vantagens das novas metralhadoras .50 pol. do AT-29 com relação as Mag 7,62 mm do AT-27. A tabela abaixo demonstra uma comparação das duas aeronaves utilizando os critérios de Potência de Fogo(2) e Fator de Letalidade(3) .
Aeronave / arma    Potência de Fogo (kg/s)(por arma)    Fator de Letalidade (WF.V2.10-8)
AT-29 / .50 pol                   1,00                                   10,65
AT-27 / 7,62 mm                   0,16                                   01,69

Onde “V” é a velocidade do projétil na boca do cano e “WF” é a potência de fogo em lb/min.

Verifica-se que as metralhadoras do AT-29 são seis vezes superiores as Mag 7,62 mm do AT-27 em ambos os critérios de comparação. O próprio alcance efetivo, sem considerar precisão do conjunto de pontaria, passa de 1800 m para 3000 m. Tais vantagens se refletem diretamente na capacidade de abater alvos aéreos. As aeronaves de pequeno porte operadas por traficantes de drogas e contrabandistas na região ficam bastante vulneráveis a essa arma.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.aereo.jor.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2010%2F03%2FPython-III-500x274.jpg&hash=6e8131e5c0a3de22647d5efd08ea6406)

3.2 LOGÍSTICA, MANUTENÇÃO E TREINAMENTO

A experiência da FAB com o Python-3 nos dá alguns subsídios importantes para operação de um míssil ar-ar, principalmente numa região com carência de infra-estrutura. A título de exemplificação, cita-se parte das necessidades de logística, manutenção e treinamento requeridas:

   1
. A armazenagem do míssil montado requer um paiol exclusivo. A necessidade da estocagem do míssil pronto reside no elevado tempo de montagem, comprometendo o pronto emprego da UAe. Mesmo no caso do artefato desmontado, deve-se obedecer a compatibilidade de material explosivo conforme prevê a tabela contida na MCA 135-2, Manual de Segurança de Explosivos. No caso específico do MAA-1, a cabeça de guerra, booster, motor foguete e seeker devem ser estocados em paióis diferentes.
  2. O paiol e o hangar de vôo devem também possuir aterramento. Essa necessidade permanece em caso de operação fora de sede com a aeronave configurada com o míssil real.
  3. A localidade sede da UAe deve possuir, ainda, as bancadas de testes para a manutenção de nível operacional e intermediário. Obviamente esses serviços incluem procedimentos que necessitam mão de obra especializada. Tais equipamentos necessitam de aferição periódica. Os testes realizados incluem o autodiretor(4) , o lançador, o sistema pneumático e eletrônicos.
   4. A Unidade de Suprimento de Gás (GSU) é um equipamento de solo que faz a recarga das garrafas de Nitrogênio usado na refrigeração e no movimento do autodiretor no modo “uncage(5)” de operação do míssil. A GSU necessita de energia 210/230 V, ar comprimido de 90 a 120 PSI e de suprimento de Nitrogênio na especificação prevista (99,99 % de pureza). Isso é um fator que restringe os possíveis locais de desdobramento. Como uma garrafa de Nitrogênio dura apenas alguns vôos, o abastecimento desse gás passa a ser um fator que deve ser considerado no planejamento de operações fora de sede. A GSU pesa aproximadamente 500 kg e seu volume é de 2 m2. A rigor não é um equipamento móvel.

Em situações reais quando o aeródromo de desdobramento não possuir tais equipamentos, a unidade aérea enfrentará serias restrições para operar com o míssil. A alternativa então é deslocar-se com uma quantidade de garrafas já carregadas. O transporte da GSU ou das garrafas requer uma disponibilidade de transporte aéreo extra. Provavelmente o MAA-1 tenha um consumo de Nitrogênio menor que o Python-3 porque utiliza o gás exclusivamente para a refrigeração do autodiretor, no entanto essa restrição deverá ser considerada.

5. Além da necessidade de treinamento da manutenção, o treinamento operacional dos pilotos é bastante específico. Inclui instruções teóricas, inspeções externas, cheques operacionais em vôo, crítica-foto ou vídeo específica, familiarização com o envelope, desempenho e limites da aeronave configurada e, principalmente, o exercício de disparos dentro dos envelopes cinemáticos e IR do míssil.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.aereo.jor.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2010%2F03%2FA-29-Piranha-MAA-11-500x389.jpg&hash=79f1953fd675e16b9281d4e946fc566e)

CAPÍTULO 4 – ANÁLISE OPERACIONAL

Podemos imaginar duas situações que justificariam o emprego do AT-29 com mísseis ar-ar de curto alcance no TO ( Teatro de Operações) amazônico.

A primeira situação de emprego do AT-29 com mísseis ar-ar é o uso dessa arma para o tiro de destruição (TDE), mesmo em tempo de paz, contra tráfegos ilícitos de pequeno porte equipados com motores a pistão. A faixa de preço dessas aeronaves é de US$ 300.000,00.

O fator relevante para o sucesso de um tiro míssil contra tais alvos é a capacidade do MAA-1 de obter o “lock-on” IR(6) em aeronaves turbo-hélice e convencionais. Esses mísseis são projetados para abaterem alvos com motores a jato. Os dados de desempenho do seeker, em relação a assinatura IR dos mais diferentes tipos de alvos, não são fornecidos pelo fabricante. Isso equivaleria a desenhar o espectro de radiação IR de todos o motores aeronáuticos em diversas aeronaves e em diversos regimes de potência e compará-lo com a sensibilidade do seeker do míssil.

A produção desse conhecimento é de essencial importância na avaliação em questão. Não se pode adquirir uma arma se o seu desempenho contra os inimigos que são julgados prováveis é desconhecido.

A fim de verificar a degradação do desempenho do “seeker” do Python-3 quando utilizado contra aeronaves turbo-hélice, o 1o/14o G.Av. realizou uma missão utilizando um F-5E como caçador e um AT-27 como alvo. Em todos os engajamentos, independentemente do regime de motor do AT-27 e o “angle-off”(7) de apresentação a distância de obtenção do tone míssil(8) foi inferior a 1 milha náutica.

Conclui-se que o míssil consegue o traqueamento somente a pequenas distâncias. Essa característica diminui uma das grandes vantagens do míssil: poder abater alvos a distâncias maiores que as possíveis com o canhão.

Não se tem conhecimento nas últimas décadas de uma aeronave ou helicóptero equipados com motores convencionais ou turbo-hélice abatido por um míssil ar-ar IR de curto alcance. A baixa emissão IR do alvo, entre outras, pode ser a causa. Cita-se três exemplos: Um C-130 argentino abatido nas Malvinas (derrubado por um elemento de Sea Harrier com canhões de 30 mm), um H-60 Hawk americano no Iraque (tiro fratricida de um F-15 com um AAM (”air to air missile” – míssil ar/ar) de médio alcance guiado por radar ) e um OV-10 Bronco venezuelano (abatido por disparos de 20 mm de um F-16 ).

A vantagem de se abater uma aeronave com um míssil consiste principalmente na possibilidade de se efetuar o disparo com alta probabilidade de sucesso a uma distância consideravelmente maior que a possível com o tiro canhão. Caso se verifique que a distância máxima para emprego do míssil nessas condições seja baixa e próxima a distância útil de tiro tenso, o emprego do míssil não se justifica operacionalmente.

Devemos ainda considerar a queda de desempenho aerodinâmico que o AT-29 sofrerá quando configurado com esse armamento devido ao aumento de peso e arrasto. Atualmente ainda não dispomos destas informações.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.aereo.jor.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2010%2F03%2FA-29-Piranha-500x388.jpg&hash=9d83fa2d1ceaf4c404b9a9f709c564b4)

Com relação aos custos temos que considerar a justificativa para empregar um míssil de US$ 90 000,00 parar abater uma aeronave de US$ 300 000,00 quando o mesmo efeito pode ser obtido com alguns projéteis de metralhadora .50 pol.


A segunda hipótese seria o uso desse armamento como meio de autodefesa contra aeronaves de alta performance que, embora supersônicas, entram em combate aéreo com número Mach próximo de .90.

Combate em semelhante situação ocorreu na Venezuela na década de 90 por ocasião de um conflito interno quando um F-16 abateu um OV-10 Bronco. A falta de meios de autodefesa por parte do OV-10 teria sido determinante para esse desfecho.

Operando-se rotineiramente com um míssil ar-ar, toma-se contato com conceitos altamente relevantes operacionalmente que são normalmente desconsiderados por quem não domina completamente o assunto. Um deles é o conceito de envelope cinemático(9) . Ele define o alcance efetivo (máximo e mínimo) do míssil conforme variam a velocidade do lançador e do alvo, nível de vôo, posição relativa alvo e lançador e carga “g” exercida pelo alvo. Ao consultar o manual do míssil, verifica-se que a amplitude dessa variação é muito elevada conforme altera-se, por exemplo, a velocidade diferencial. Deve-se ter muita reserva ao se tomar conhecimento do alcance de um armamento divulgado por um vendedor ou revista “especializada”. Devemos nos ater às condições para qual esse dado é valido.

Vamos citar como exemplo o alcance máximo do Python-3 lançado a 20.000 ft de altitude, considerando alvo não manobrável (1 g) com 90o de “angle-off” em duas combinações de velocidades:

Condição de sobrevelocidade Alcance Máximo Lançador a 1.2 Mach X Alvo a 0.6 Mach 21.970 ft (3.66 nm) Lançador a 0.6 Mach X Alvo a 1.2 Mach 9.500 ft (1.58 nm)
Condição de sobrevelocidade    Alcance Máximo
Lançador a 1.2 Mach X Alvo a 0.6 Mach    21.970 ft (3.66 nm)
Lançador a 0.6 Mach X Alvo a 1.2 Mach    9.500 ft (1.58 nm)

Concluímos que para as condições citadas o alcance do míssil varia em 130%. Tem-se uma medida da influência do fator velocidade do vetor lançador no desempenho de um míssil.

Podemos fazer uma simulação de um combate aéreo entre uma aeronave F-16 e o AT-29. Como a Ordem Técnica do MAA-1 ainda não está disponível, utilizaremos os dados técnicos do Python-3, afim de exemplificar o desempenho de um míssil genérico de terceira geração.

Para esse exercício considerar-se-á a arena(10) no FL 100, posições de tiro com angle-off de 90o (3-9 h) e 0o (6 h) e alvo com 1 g. O F-16 provavelmente faça o disparo próximo a 0.90 Mach (500 KIAS/600 KTAS ) e o AT-29 com 250 KIAS (300 KTAS). Essas velocidades foram tomadas como as mais próximas da realidade nos momentos iniciais do combate.

Inicialmente vamos considerar o AT-29 como lançador. Sua velocidade verdadeira em ISA +10oC é de 300 KT e seu número de Mach nessas condição é de 0.45. As cartas de desempenho cinemático do Python-3 mostram velocidades de referência de 0.6, 0.9 e 1.2 Mach. No entanto, é definido um fator de correção que permite simular esse engajamento: alvo com 0.90 Mach e lançador com 0.45 Mach. Em seguida inverte-se as posições de caçador e alvo, mantendo-se os demais parâmetros inalterados. Obtém-se os o seguintes resultados:

AT-29 com 0.45 Mach
F-16 com 0.90 Mach
FL 100 (ISA+10o C)
Alvo 1 g

   Alcance máximo    Alcance máximo
   0o (6 h)    90o (3-9 h)
Lançador AT-29 x Alvo F-16    5 650 ft (0.94 nm)    9 750 ft (1.62 nm)
Lançador F-16 x Alvo AT-29    12 300 ft (2.05 nm)    16 400 ft (2.73 nm)

Verifica-se que o alcance do míssil lançado do F-16 é muito superior. Às 6 horas do alvo, entre uma e duas milhas o F-16 pode obter parâmetros sem permitir o oposto. Devido à alta velocidade diferencial (300 kt), o F-16, mesmo que permita a aproximação do AT-29 as suas seis horas, irá obter uma separação de mais de uma milha em, no máximo, onze segundos. Nesse intervalo de tempo o piloto do AT-29 deverá ser capaz de apontar para o alvo, colocá-lo no FOV (”field of view” – campo de visada) do míssil, obter o lock-on IR e dispará-lo. Ultrapassado esse tempo ou 0.94 nm o míssil não terá energia para atingir o alvo. Devemos considerar também que o AT-29 não possui radar de bordo. Durante o combate a avaliação de distância deve ser feita pelo piloto porque não haverá um símbolo de “in range(11) ” no seu HUD (”heads up display”).

Deve-se considerar que a rapidez de lançamento está diretamente relacionada com a razão de curva utilizada pelo lançador. Pois para ser lançado o míssil precisa ter o alvo dentro de seu FOV que fica alinhado a zero grau com o eixo longitudinal da aeronave. Caso o piloto tente aumentar sua razão de curva na tentativa de apontar para o alvo mais rapidamente pode ultrapassar a carga “g” sustentada e degradar sua energia e velocidade, diminuindo ainda mais o alcance do míssil.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.aereo.jor.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2009%2F09%2Fmaa-1-no-f-5e.jpg&hash=6a0583bcfaaf973b565d3f910045b8a2)

A manutenção de elevadas velocidades sempre foi recomendada no combate aéreo. Antigamente com os conceitos de combate para emprego de armamento de cano, ela era necessária para que a carga “g” e a razão de curva ideais pudessem ser atingidas, que as separações fossem efetivas, etc. Agora, no combate com míssil de terceira geração, ela é necessária para, ofensivamente, maximizar o alcance de disparo ou para, defensivamente, colocar-se fora do envelope cinemático do míssil inimigo.

Devido à baixa velocidade do AT-29 com relação aos seus possíveis oponentes de alta performance, concluímos que um míssil ar-ar de curto alcance é pouco eficiente como arma de autodefesa nessas condições. Porém, essa desvantagem reduz-se consideravelmente ou inverter-se quando é empregado contra aeronaves a jato de médio desempenho, como o AT-37 Dragonfly e o MB 339, outros turbo-hélice e helicópteros.

Uma situação extrema é o lançamento de um míssil ar-ar por um helicóptero. Sabe-se que isso é possível e vários aparelhos tem essa capacidade. O fator redutor no alcance, principalmente quando o alvo é muito mais veloz, impede seu uso nesses casos. Como o helicóptero mais veloz é muito mais lento que o AT-29, o alcance efetivo do míssil é mais drasticamente reduzido. Por isso, na prática, um piloto de uma aeronave de alta performance tem pouco a temer de um oponente muito mais lento mesmo que armado com mísseis de curto alcance.

Voltando ao engajamento com o F-16, como auto defesa o AT-29 teria muito mais sucesso procurando a evasão a baixa altura, forçando o oponente a um tiro de cima para baixo. O solo é também fonte de energia térmica que provoca muito ruído de fundo (interferência) na faixa do IR. É comum o acoplamento do míssil em alvos falsos nessas condições. Caso o piloto da aeronave de alta performance opte pelo uso do radar a fim de avaliar a distância, esse equipamento deverá possuir, obrigatoriamente, capacidade “lock-down(12)” . O disparo sem o uso do radar é possível, porém caberá ao piloto avaliar se o alvo está dentro do alcance do seu armamento. A manutenção do contato visual torna-se crítica devido a alta velocidade diferencial e à camuflagem da aeronave com o terreno.

Sob o aspecto defensivo outro fator a favor da aeronave turbo-hélice é a sua baixa emissão IR quando comparada à aeronaves a jato.

CAPÍTULO 5 – CONCLUSÃO


Seção de guiagem e do Controle MAA-1 prontas para a entrega na Mectron
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.aereo.jor.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2010%2F03%2FSe%25C3%25A7%25C3%25A3o-de-guiagem-e-do-Controle-MAA-1-prontas-para-a-entrega-na-Mectron-500x371.jpg&hash=0f493ee368545af9bdc3d3c8b48b4ecc)

Verificamos que a experiência na operação do Python-3 revelou as razoáveis exigências de logística, manutenção e armazenagem necessárias à operação de um item bélico como um míssil ar-ar. Esses requisitos podem tornar-se críticos quando as UAe têm necessidade de se deslocar com freqüência numa região carente de infra-estrutura, principalmente na conjuntura atual de restrições econômicas do Ministério da Defesa.

Na hipótese de ser usado como arma para abater aeronaves de pequeno porte com motor a pistão, o míssil tem sua capacidade de detecção indeterminada. Porém os indícios práticos são de que o lock-on IR somente seria obtido a distâncias muito baixas devido a pouca emissão de calor dos alvos. Além disso, a arma passa a ter um preço muito elevado em relação ao alvo a que se propõe a abater. Nessa situação o armamento interno do AT-29 é eficaz, barato e não degrada o desempenho da aeronave lançadora.

Na segunda hipótese de emprego concluímos que o míssil torna-se pouco eficiente como arma de auto defesa contra aeronaves de alta performance. Devido ao diferencial de velocidade desfavorável, o alcance máximo de lançamento é drasticamente diminuído.

Além da finalidade puramente dissuasória, a única justificativa operacional restante é o seu uso contra aeronaves a jato de desempenho intermediário.

FONTE: ABRA-PC

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    * 1 – RAFAEL IND, Israel – Python-3 Missile Pilot Manual F-5 Aircraft, 1998.
    * 2 – Grupo de Instrução Tática e Especializada. Armamento de Cano, CPEAAe. Parnamirim, 1999 (Apostila).
    * 3 – Nordeen, Lon O. Helicopter Air-to-air Combat – Ready or Not? Air Forces Monthly Magazine, n. 171, p. 68-74, jun. 2002.
    * 4 – BRASIL, Ministério da Aeronáutica. COMGAP. MMA 135-2, de 11 Set 80. Manual de Segurança de Explosivos.
    * 5 – EMBRAER, Manual de Municiamento, Emprego de Armamento e Tabelas Balísticas da Aeronave T-27, OTFN IT-27-33 e 34-2. São José dos Campos, 1994.

Em: http://www.aereo.jor.br/ (http://www.aereo.jor.br/)


Um fraternal abraço,
Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: Vitor Santos em Março 27, 2017, 02:22:24 pm
FAB está pronta para operação que vai combater crimes transfronteiriços

Força deslocou aeronaves, radares e pessoal para áreas estratégicas com o intuito de coibir tráfegos aéreos ilegais na região de fronteira

Citar
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.fab.mil.br%2Fsis%2Fenoticias%2Fimagens%2Fpub%2F33469%2Fi1732310120358993.jpg&hash=4fb64486b075b7704ff2d506a90ca40d)

A Força Aérea Brasileira (FAB) inicia, nesta sexta-feira (24/3), uma das maiores operações de patrulhamento de fronteira já realizadas pela instituição – com duração de pelo menos um ano e abrangendo uma extensa faixa de fronteira. A Ostium tem o objetivo de intensificar o trabalho da FAB no controle do espaço aéreo, especialmente no que se refere à repreensão de crimes transfronteiriços, como o narcotráfico.

“Estamos tentando levar a zero o índice de ilícitos por meio aéreo numa vasta área de fronteira”, afirma o Chefe do Estado-Maior Conjunto do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), Major-Brigadeiro do Ar Ricardo Cesar Mangrich. Ele explica que, para isso, em um primeiro momento, foram deslocadas aeronaves, radares e pessoal para áreas consideradas estratégicas.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.fab.mil.br%2Fsis%2Fenoticias%2Fimagens%2Fpub%2F33469%2Fi1732310120487131jpeg&hash=3558173365c72f9229b921dea786219e)

Nessa primeira etapa da Ostium, dois radares foram levados para as cidades de Chapecó (SC) e Corumbá (MS), para melhorar a probabilidade de detecção, já que as aeronaves envolvidas em ilícitos costumam voar muito baixo. Já as cidades de Campo Grande (MS), Dourados (MS), Cascavel (PR) e Foz do Iguaçu (PR) receberam caças, aeronaves remotamente tripuladas, aviões-radar e helicópteros, aumentando a eficiência do patrulhamento aéreo nos locais considerados mais sensíveis.

No Mato Grosso do Sul, um dos estados onde está concentrado o esforço, toda estrutura já foi montada para o início da operação Ostium.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.fab.mil.br%2Fsis%2Fenoticias%2Fimagens%2Fpub%2F33519%2Fi1732617174258026.jpg&hash=f36c742c09b87af438d44eba8a6e88b7)

Embora a operação Ostium tenha iniciado, oficialmente, na última sexta-feira (24/3), os militares envolvidos na organização logística, na segurança e no apoio às atividades estão mobilizados há pelo menos um mês. Isso porque, em uma operação como essa, não basta apenas o deslocamento de aeronaves e militares; é preciso montar uma estrutura para recebê-los.

Para a atuação da Força Aérea Brasileira (FAB) na cidade de Dourados (MS), onde estão mais de cem pessoas, foram necessários cinco caminhões e uma van para transportar toda a carga de materiais, explica um Tenente do Grupamento de Apoio de Canoas (RS). "Foram dois dias de deslocamento, com aproximadamente 200m³ de suprimentos", afirma o responsável. São barracas e módulos onde funcionam os centros de comando e controle, as salas de reuniões, os dormitórios e os banheiros - é a chamada Unidade Celular de Intendência (UCI). Existe até mesmo um módulo de lavanderia, importante pela característica de perenidade da Ostium.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.fab.mil.br%2Fsis%2Fenoticias%2Fimagens%2Fpub%2F33519%2Fi17326171743117301.jpg&hash=b49589c5eaec24b2b9df42063aa852fd)

Para Dourados, foram levados três geradores para prover energia elétrica ao acampamento, além da montagem da infraestrutura de comunicação. "É preciso até de uma antena específica para que as imagens geradas pela Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) sejam enviadas, em tempo real, para o comando da operação, em Brasília", conta um Sargento do 3º/1º Grupo de Comunicações e Controle (GCC), de Natal (RN). Tudo isso precisou ser avaliado e montado, do zero, explica o Tenente-Coronel Sandro Bernardon, Comandante do Esquadrão Hórus (1º/12º) e coordenador local da operação. "Quando nós chegamos aqui, não havia nada, só o chão, que também precisou ser preparado. Tudo foi construído", disse.

Os aviadores que ficam em alerta 24 horas por dia, como os pilotos de AH-2 Sabre e A-29 Super Tucano, precisam de uma sala muito próxima às aeronaves, pois têm apenas alguns poucos minutos, uma vez acionados, para decolar e realizar a missão de defesa aérea. Já as dezenas de militares envolvidos na atividade de guarda e segurança - ou seja, manter a integridade das instalações e do pessoal - trabalham em escalas de vigilância e também precisam estar próximos ao centro nervoso da operação.

Assim como a logística e a montagem da estrutura, as atividades de guarda e segurança também compõem os bastidores da Ostium. Por ser tratarem de bases deslocadas por todo o território, ou seja, fora dos quartéis; e pela característica da operação, de combate a crimes transfronteiriços, a questão da segurança é primordial, explica o Capitão comandante do grupamento que saiu da capital sul-mato-grossense para Dourados com essa missão. É por questões de segurança, também, que a identidade dos envolvidos na Ostium está sendo mantida em sigilo nas publicações de divulgação da atividade.

A principal medida de segurança é o controle de acesso aos locais da operação, explica o Capitão. Pelo fato de se tratar de uma área isolada, a abordagem é diferente, por exemplo, das ações de segurança nos Jogos Olímpicos, onde o local assegurado era o mesmo de circulação geral. "Tomamos ciência de que aqui na fronteira com o Paraguai houve a utilização de metralhadoras de calibre .50 entre criminosos, então estamos com o contingente e o armamento adequados para realizar a segurança", afirma ele.

Segundo o Tenente-Coronel Bernardon, a Ostium também tem recebido apoio essencial de outros órgãos, como organizações militares do Exército Brasileiro e prefeituras municipais.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.fab.mil.br%2Fsis%2Fenoticias%2Fimagens%2Fpub%2F33517%2Fi1732420062458550.jpg&hash=eae6fede2bee533bc744d42d57ff0332)
FONTE: FAB

Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: Lusitano89 em Julho 08, 2017, 04:30:38 pm
Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 04, 2017, 01:40:18 pm
Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: Vitor Santos em Março 24, 2019, 10:20:28 pm
Esquadrão Joker recebe visita de pilotos suecos que operam o caça Gripen

(https://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2019/03/Esquadr%C3%A3o-Joker-recebe-visita-de-pilotos-suecos-que-operam-o-ca%C3%A7a-Gripen.jpg)

O objetivo da visita foi a troca de experiências entre os pilotos de caça

Citar
Uma comitiva da Força Aérea da Suécia (SwAF) realizou uma visita ao Esquadrão Joker (2º/5º GAV), na última quinta-feira (21/03), para conhecer a formação dos pilotos de combate da Força Aérea Brasileira (FAB), em especial os da Aviação de Caça. O grupo, formado por nove pilotos de caça suecos, foi recebido pelo Tenente-Coronel Leandro Barbosa Ferreira Pinto, Comandante do Esquadrão Joker (2º/5º GAV).

Os visitantes conheceram a história do esquadrão de formação dos pilotos de caça brasileiros, sua missão e processo seletivo, além de receberem um panorama contextual sobre a atuação da Aviação de Caça da FAB no cenário nacional e internacional. Os suecos puderam acompanhar a rotina de estagiários e instrutores, visitar as aeronaves A-29 Super Tucano, operadas no esquadrão, bem como o simulador. Adicionalmente, os Esquadrões Rumba (1°/5° GAV) e Gavião (1°/11° GAV), explicaram aos visitantes como é a formação operacional na Aviação de Transporte e de Asas Rotativas, respectivamente.

Para o Tenente Erik Arvid Petterson, da SwAF, a viagem teve como objetivo conhecer a formação do piloto de caça brasileiro, uma vez que serão futuros parceiros estratégicos no programa da aeronave Gripen. Ele ministrou uma palestra sobre a formação dos pilotos de Gripen NG em seu país e contou que a visita superou suas expectativas. “Além de aprender sobre como é conduzida a formação dos pilotos de combate brasileiros, tanto na Aviação de Caça, quando na de Transporte e Asas Rotativas, por meio de palestras interessantes, pudemos conhecer pessoas incríveis e motivadas” ressaltou o tenente. Para ele, a formação é bem diferente da sueca, mas o nível de exigência e a qualidade do piloto são semelhantes.

De acordo com o Tenente-Coronel Barbosa, a visita é uma oportunidade para os pilotos da brasileiros trocarem experiências com pilotos de caça suecos, de maneira a identificarem as diferenças e semelhanças na aplicação de conceitos doutrinários da aviação, tanto na formação, quanto no decorrer da carreira operacional.

“Hoje no esquadrão temos os futuros pilotos da aeronave Gripen, sejam os nossos instrutores mais novos ou, ainda, os estagiários em formação. Dessa forma, é essencial essa interação com pilotos de um dos nossos parceiros estratégicos de defesa, de maneira que compreendamos as necessidades na formação e adequação para recebermos essa moderna plataforma de combate”, afirmou o comandante.

O grupo agora seguirá para a Ala 12, no Rio de Janeiro (RJ), onde visitarão o 1° Grupo de Aviação de Caça (1° GAVCA). Ao final da série de visitas, conhecerão a Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP), para entenderem a formação de oficiais e o treinamento básico de voo.

(https://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2019/03/Esquadr%C3%A3o-Joker-recebe-visita-de-pilotos-suecos-que-operam-o-ca%C3%A7a-Gripen-2.jpg)

FONTE:  https://www.aereo.jor.br/2019/03/23/esquadrao-joker-recebe-visita-de-pilotos-suecos-que-operam-o-caca-gripen/
Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: Lusitano89 em Junho 01, 2019, 03:30:05 pm
(https://funkyimg.com/i/2UmRo.png)


 :arrow:  http://www.cavok.com.br/blog/fab-envia-esquadroes-para-exercicio-green-flag-west-nos-eua/?fbclid=IwAR0OqwF-5LerxZDY-FChTV4aJxP_-SMfw7E_PSz1lJF_Km-Hcer3B0lg_XE
Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 03, 2019, 05:12:43 pm
Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: asalves em Agosto 05, 2019, 05:02:21 pm
Uma dúzia destes é que era bem Esgalhado para a FAP fazer instrução e ainda servia para afastar a avionetas que vem de Espanha e Marrocos. E provavelmente ainda dava para irem para a RCA fazerem de suporte as equipas terrestres.
Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: mafets em Agosto 06, 2019, 11:40:25 pm
Uma dúzia destes é que era bem Esgalhado para a FAP fazer instrução e ainda servia para afastar a avionetas que vem de Espanha e Marrocos. E provavelmente ainda dava para irem para a RCA fazerem de suporte as equipas terrestres.

Na RCA até uns Epsilon armados.... Ah, os nossos não levam armas ...  :mrgreen: :mrgreen:

(https://s3.eu-west-2.amazonaws.com/abpic-media-eu-production/pictures/full_size_071/1107701-large.jpg)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Faviadejavu.ru%2FImages6%2FAN%2FAN87-1%2F10-1.jpg&hash=8eecb66f5048663722ffae4dd6191b6b)

Cumprimentos

P.s. (https://www.airfighters.com/photo_400_219772.jpg)

Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: tenente em Agosto 07, 2019, 12:00:01 am
Saudoso Shelltox !!!

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/924/btW5Pd.jpg) (https://imageshack.com/i/pobtW5Pdj)

Abraços
Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: tenente em Agosto 07, 2019, 12:01:37 am
Uma dúzia destes é que era bem Esgalhado para a FAP fazer instrução e ainda servia para afastar a avionetas que vem de Espanha e Marrocos. E provavelmente ainda dava para irem para a RCA fazerem de suporte as equipas terrestres.

Na RCA até uns Epsilon armados.... Ah, os nossos não levam armas ...  :mrgreen: :mrgreen:

(https://s3.eu-west-2.amazonaws.com/abpic-media-eu-production/pictures/full_size_071/1107701-large.jpg)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Faviadejavu.ru%2FImages6%2FAN%2FAN87-1%2F10-1.jpg&hash=8eecb66f5048663722ffae4dd6191b6b)

Cumprimentos

P.s. (https://www.airfighters.com/photo_400_219772.jpg)

Então não são de duplo uso ??? :mrgreen:

Abraços
Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 08, 2019, 01:04:25 pm
Força Aérea da Ucrânia voa o Super Tucano na ALA 5 (Campo Grande - Mato Grosso do Sul)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ftecnodefesa.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2018%2F04%2F29544449154_ad4113aafc_k-e1524928367578.jpg&hash=f30105abc35caa3ff6846ffaf8a53ce4)
O Embraer A-29 ST: matador de aeronaves do tráfico de drogas, agora cotado para voar no Donbas.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ftecnodefesa.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2019%2F07%2Fukraine_a29-691x420.jpg&hash=af3986be46eba8c0e17116c1c1e20296)

O coronel-general Sergii Drozdov, comandante da Força Aérea da Ucrânia, e um experiente piloto instrutor de Sukhoi SU-25 Frogfoot (a contraparte do A-10 Thunderbolt) voaram uma formação de quatro aeronaves Embraer A-29 Super Tucano no 3º Esquadrão do 3º Grupo de Aviação (3º/3º GAV), o Esquadrão Flecha de Campo Grande (Força Aérea Brasileira).

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ftecnodefesa.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2019%2F08%2FUkraine_A29A-696x488.jpg&hash=a8290ab98fa9652abf5a7b5e00e80ad8)

Naquela unidade operacional da FAB, os ucranianos foram recebidos pelo Comandante da Ala 5, brigadeiro do ar Augusto Cesar Abreu dos Santos.

Os militares ucranianos também participaram (em São Paulo) de uma reunião com executivos da Embraer Defesa & Segurança, onde foi discutida a possibilidade de aquisição do A-29 Super Tucano (EMB-314) pela Força Aérea da Ucrânia.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ftecnodefesa.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2015%2F11%2FImagem-1-e-2-A-29-NovoDemonstrador-700x350.jpg&hash=1983026be988d905b4811ecf280da8a3)
An Embraer EMB-314 Super Tucano taxies to parking before the start of 2015’s Dubai Airshow. Photo: Dave McIntosh

O grupo de oficiais liderados por Drozdov se encontraram com seus pares brasileiros da FAB para uma série de reuniões de trabalho em Brasília e Campo Grande.

O Comandante da FAB, tenente-brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, recebeu, capital federal, o comandante da Força Aérea da Ucrânia, Coronel General Serhii Drozdov, o Embaixador da Ucrânia no Brasil, Rostyslav Volodymyrovych Tronenko; e o Adido de Defesa da Ucrânia, Comandante Coronel Oleksandr Mykhailenko.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.fab.mil.br%2Fsis%2Fenoticias%2Fimagens%2Fpub%2F38910%2Fi1972515583801161.jpg&hash=7570d695648f7ab139b4bc938894cea1)

Também participaram Oficiais-Generais do Alto-Comando da Força Aérea Brasileira e o executivo da Embraer Defesa e Segurança Simon Johns, vice-presidente de vendas para a Europa e Norte da África.

Nesses encontros com a liderança da Força Aérea Brasileira, militares ucranianos ouviram explicações sobre como está organizada a aviação tática da FAB, e como funciona o sistema de preparação de pilotos e a manutenção da frota de turboélices EMB-314 Super Tucano.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ftecnodefesa.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2017%2F12%2FSuper-Tucano-FAB-672x420.jpg&hash=6b223c2e42f6cfde9a22741174faf877)

Do Brasil para a Guerra

O Super Tucano poderia ser usado para treinamento, em complemento aos jatos Aero L-39 Albatros, além de atuarem em missões ataque, inteligência, vigilância e reconhecimento num dos teatros de operações mais complexos do mundo, as fronteiras em conflito da Ucrânia.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ftecnodefesa.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2019%2F08%2FL39Ukraine-696x464.jpg&hash=1d296afe70a8f5c3c9a82c69201a1d31)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ftecnodefesa.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2019%2F08%2FUkraine_A29A1-696x460.jpg&hash=7dab5d8be0b400130b49e3b5bb1d9d56)

Uma aquisição dos turboélices EMB-314 provavelmente aconteceria através do Programa LAS, existindo ainda a possibilidade (com apoio da EDS) de integração de armamentos inteligentes de procedência ucraniana, o que tornaria a indústria de Defesa da Ucrânia em fornecedora de armamentos para usuários do Super Tucano, incluindo aí o Brasil.

Os ucranianos enxergam o Super Tucano como das opções existentes no mercado para patrulhar a região do Donbas, onde está a zona de conflito, no que se constituiria o maior desafio operacional do modelo, já que estaria operando dentro de um contexto jamais imaginado para esta aeronave.

Isso ajudaria a alavancar as vendas internacionais do avião brasileiro, que está sendo sistematicamente oferecido pela EDS no mercado europeu há pelo menos um ano.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ftecnodefesa.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2018%2F03%2FAfegan_GBU_58_laser_Bomb.jpg&hash=dd442a4e084a70f5f1e8a81adffde0bb)
Um A-29B Super Tucano da AAF armado com uma bomba laser GBU-58 Paveway II

SMi Close Air Support (CAS) 2018

O vice-presidente de vendas da Embraer para a Europa e Norte da África, Simon Johns, afirmou em julho de 2018, durante a conferência SMi Close Air Support (CAS) em Londres, que o Super Tucano poderia vir a equipar forças aéreas europeias como uma alternativa de baixo custo para a operação de jatos e helicópteros mais custosos.

Segundo Johns observou naquela ocasião, as mudanças incluiriam a integração de mísseis anticarro guiados do tipo Hellfire (AGM-114), da Lockheed Martin, bem como foguetes guiados a laser.

A Embraer também vislumbra um ótimo potencial de vendas na Ucrânia, que tem passado dificuldades na obtenção de financiamento para adquirir uma nova aeronave de combate.

Os militares ucranianos consideram o EMB-314 uma opção acessível que acrescentaria considerável poder de combate.

Além disso, a capacidade do Super Tucano de operar próximo à linha de frente torna-o ágil e flexível o suficiente para responder as ameaças em tempo hábil.

Para atingir tal desempenho, o avião já seria entregue equipado com receptor de alerta radar (RWR) e sistema de alerta de aproximação de mísseis (MAWS), equipamentos indispensáveis para operar de forma segura em um ambiente de maior ameaça como o TO europeu.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ftecnodefesa.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2019%2F02%2FSuper_Tucano-696x404.jpg&hash=b1ecdc5ba90001a7e1d0d145039875c5)

FONTE:  http://tecnodefesa.com.br/forca-aerea-da-ucrania-voa-o-super-tucano-na-ala-5-campo-grande/
Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: Lusitan em Agosto 08, 2019, 04:07:48 pm
Força Aérea da Ucrânia voa o Super Tucano na ALA 5 (Campo Grande - Mato Grosso do Sul)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ftecnodefesa.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2018%2F04%2F29544449154_ad4113aafc_k-e1524928367578.jpg&hash=f30105abc35caa3ff6846ffaf8a53ce4)
O Embraer A-29 ST: matador de aeronaves do tráfico de drogas, agora cotado para voar no Donbas.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ftecnodefesa.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2019%2F07%2Fukraine_a29-691x420.jpg&hash=af3986be46eba8c0e17116c1c1e20296)

O coronel-general Sergii Drozdov, comandante da Força Aérea da Ucrânia, e um experiente piloto instrutor de Sukhoi SU-25 Frogfoot (a contraparte do A-10 Thunderbolt) voaram uma formação de quatro aeronaves Embraer A-29 Super Tucano no 3º Esquadrão do 3º Grupo de Aviação (3º/3º GAV), o Esquadrão Flecha de Campo Grande (Força Aérea Brasileira).

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ftecnodefesa.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2019%2F08%2FUkraine_A29A-696x488.jpg&hash=a8290ab98fa9652abf5a7b5e00e80ad8)

Naquela unidade operacional da FAB, os ucranianos foram recebidos pelo Comandante da Ala 5, brigadeiro do ar Augusto Cesar Abreu dos Santos.

Os militares ucranianos também participaram (em São Paulo) de uma reunião com executivos da Embraer Defesa & Segurança, onde foi discutida a possibilidade de aquisição do A-29 Super Tucano (EMB-314) pela Força Aérea da Ucrânia.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ftecnodefesa.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2015%2F11%2FImagem-1-e-2-A-29-NovoDemonstrador-700x350.jpg&hash=1983026be988d905b4811ecf280da8a3)
An Embraer EMB-314 Super Tucano taxies to parking before the start of 2015’s Dubai Airshow. Photo: Dave McIntosh

O grupo de oficiais liderados por Drozdov se encontraram com seus pares brasileiros da FAB para uma série de reuniões de trabalho em Brasília e Campo Grande.

O Comandante da FAB, tenente-brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, recebeu, capital federal, o comandante da Força Aérea da Ucrânia, Coronel General Serhii Drozdov, o Embaixador da Ucrânia no Brasil, Rostyslav Volodymyrovych Tronenko; e o Adido de Defesa da Ucrânia, Comandante Coronel Oleksandr Mykhailenko.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.fab.mil.br%2Fsis%2Fenoticias%2Fimagens%2Fpub%2F38910%2Fi1972515583801161.jpg&hash=7570d695648f7ab139b4bc938894cea1)

Também participaram Oficiais-Generais do Alto-Comando da Força Aérea Brasileira e o executivo da Embraer Defesa e Segurança Simon Johns, vice-presidente de vendas para a Europa e Norte da África.

Nesses encontros com a liderança da Força Aérea Brasileira, militares ucranianos ouviram explicações sobre como está organizada a aviação tática da FAB, e como funciona o sistema de preparação de pilotos e a manutenção da frota de turboélices EMB-314 Super Tucano.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ftecnodefesa.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2017%2F12%2FSuper-Tucano-FAB-672x420.jpg&hash=6b223c2e42f6cfde9a22741174faf877)

Do Brasil para a Guerra

O Super Tucano poderia ser usado para treinamento, em complemento aos jatos Aero L-39 Albatros, além de atuarem em missões ataque, inteligência, vigilância e reconhecimento num dos teatros de operações mais complexos do mundo, as fronteiras em conflito da Ucrânia.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ftecnodefesa.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2019%2F08%2FL39Ukraine-696x464.jpg&hash=1d296afe70a8f5c3c9a82c69201a1d31)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ftecnodefesa.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2019%2F08%2FUkraine_A29A1-696x460.jpg&hash=7dab5d8be0b400130b49e3b5bb1d9d56)

Uma aquisição dos turboélices EMB-314 provavelmente aconteceria através do Programa LAS, existindo ainda a possibilidade (com apoio da EDS) de integração de armamentos inteligentes de procedência ucraniana, o que tornaria a indústria de Defesa da Ucrânia em fornecedora de armamentos para usuários do Super Tucano, incluindo aí o Brasil.

Os ucranianos enxergam o Super Tucano como das opções existentes no mercado para patrulhar a região do Donbas, onde está a zona de conflito, no que se constituiria o maior desafio operacional do modelo, já que estaria operando dentro de um contexto jamais imaginado para esta aeronave.

Isso ajudaria a alavancar as vendas internacionais do avião brasileiro, que está sendo sistematicamente oferecido pela EDS no mercado europeu há pelo menos um ano.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ftecnodefesa.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2018%2F03%2FAfegan_GBU_58_laser_Bomb.jpg&hash=dd442a4e084a70f5f1e8a81adffde0bb)
Um A-29B Super Tucano da AAF armado com uma bomba laser GBU-58 Paveway II

SMi Close Air Support (CAS) 2018

O vice-presidente de vendas da Embraer para a Europa e Norte da África, Simon Johns, afirmou em julho de 2018, durante a conferência SMi Close Air Support (CAS) em Londres, que o Super Tucano poderia vir a equipar forças aéreas europeias como uma alternativa de baixo custo para a operação de jatos e helicópteros mais custosos.

Segundo Johns observou naquela ocasião, as mudanças incluiriam a integração de mísseis anticarro guiados do tipo Hellfire (AGM-114), da Lockheed Martin, bem como foguetes guiados a laser.

A Embraer também vislumbra um ótimo potencial de vendas na Ucrânia, que tem passado dificuldades na obtenção de financiamento para adquirir uma nova aeronave de combate.

Os militares ucranianos consideram o EMB-314 uma opção acessível que acrescentaria considerável poder de combate.

Além disso, a capacidade do Super Tucano de operar próximo à linha de frente torna-o ágil e flexível o suficiente para responder as ameaças em tempo hábil.

Para atingir tal desempenho, o avião já seria entregue equipado com receptor de alerta radar (RWR) e sistema de alerta de aproximação de mísseis (MAWS), equipamentos indispensáveis para operar de forma segura em um ambiente de maior ameaça como o TO europeu.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ftecnodefesa.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2019%2F02%2FSuper_Tucano-696x404.jpg&hash=b1ecdc5ba90001a7e1d0d145039875c5)

FONTE:  http://tecnodefesa.com.br/forca-aerea-da-ucrania-voa-o-super-tucano-na-ala-5-campo-grande/
Vítor,
Achas que num teatro de operações altamente disputado e com grande quantidade de sistemas de defesa aérea o Super Tucano é capaz de fazer a diferença? O Su-25 que tem mais blindagem sofreu várias perdas neste contexto. Qual seria a vantagem relativamente ao Su-25? O Super Tucano é um bom avião, mas não foi pensado para o TO europeu de raiz. Quais são as capacidades de sobrevivência do Super Tucano contra os sistemas de defesa aérea russos?
Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 08, 2019, 06:28:20 pm
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Vítor,
Achas que num teatro de operações altamente disputado e com grande quantidade de sistemas de defesa aérea o Super Tucano é capaz de fazer a diferença? O Su-25 que tem mais blindagem sofreu várias perdas neste contexto. Qual seria a vantagem relativamente ao Su-25? O Super Tucano é um bom avião, mas não foi pensado para o TO europeu de raiz. Quais são as capacidades de sobrevivência do Super Tucano contra os sistemas de defesa aérea russos?
Modificar mensagem

Se os ucranianos vierem operar o Super Tucano vão empregá-lo em missão de patrulha, notadamente em territórios controlados por separatistas em seu leste. O A-29 (EMB-314) é uma aeronave de ataque leve e contra-insurgência por excelência. Não se trata de um vetor dissuasor contra os militares russos. Longe disso.
Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: mafets em Agosto 08, 2019, 06:41:21 pm
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Vítor,
Achas que num teatro de operações altamente disputado e com grande quantidade de sistemas de defesa aérea o Super Tucano é capaz de fazer a diferença? O Su-25 que tem mais blindagem sofreu várias perdas neste contexto. Qual seria a vantagem relativamente ao Su-25? O Super Tucano é um bom avião, mas não foi pensado para o TO europeu de raiz. Quais são as capacidades de sobrevivência do Super Tucano contra os sistemas de defesa aérea russos?
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Se os ucranianos vierem operar o Super Tucano vão empregá-lo em missão de patrulha, notadamente em territórios controlados por separatistas em seu leste. O A-29 (EMB-314) é uma aeronave de ataque leve e contra-insurgência por excelência. Não se trata de um vetor dissuasor contra os militares russos. Longe disso.

Por acaso seria o ideal para ser usado nas operações CSAR ucranianas junto com os helicópteros, da mesma forma que os Sryraider eram usados nas missões "Sandy" no Vietname. ATé porque é mais leve e manobravel que o Su25.    ;)

(https://debategeopolitico.files.wordpress.com/2018/06/tapio2b.jpg?w=648)

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A função do Esquadrão Pelicano durante o Tápio era a de auxiliar no resgate de um tripulante abatido em território hostil e envolvia, geralmente, dois helicópteros tripulados por uma equipe responsável por fazer a abordagem e o atendimento à vítima e de duas a quatro aeronaves de asas rotativas, AH-2 Sabre, ou asas fixas, A-29, que realizavam a escolta dos helicópteros. “A decolagem das aeronaves acontecia de forma coordenada para que os helicópteros fossem constantemente protegidos das ameaças advindas do solo. O SC-105 mantinha-se alto para ficar longe do alcance das ameaças e realizava a atualização da situação geral do terreno e das condições do evasor por meio de sistemas eletro-ópticos, do radar e do sistema de localização de pessoal. A missão lograva êxito quando o evasor era resgatado e todas as aeronaves retornavam em segurança”, explicou o Ten Cel Marchiorato.

https://debategeopolitico.wordpress.com/2018/06/26/forca-aerea-brasileira-realiza-treinamento-inedito-de-guerra-irregular/ (https://debategeopolitico.wordpress.com/2018/06/26/forca-aerea-brasileira-realiza-treinamento-inedito-de-guerra-irregular/)

Saudações
Título: EMB 314 Super Tucano (A-29)
Enviado por: Red Baron em Agosto 08, 2019, 07:21:20 pm
Acho que a versão A-29 Super Tucano Sierra Nevada vai abrir mais portas na Europa do que a versão Ucraniana.
Com o sistema da FLIR , armas NATO e C2 NATO, torna-se uma boa opção para ambientes de baixa intensidade.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.builtforthemission.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F1.jpg&hash=062b4d3eea70a674b0532c26a49fb6c9)



Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: mafets em Agosto 08, 2019, 07:58:31 pm
Acho que a versão A-29 Super Tucano Sierra Nevada vai abrir mais portas na Europa do que a versão Ucraniana.
Com o sistema da FLIR , armas NATO e C2 NATO, torna-se uma boa opção para ambientes de baixa intensidade.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.builtforthemission.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F1.jpg&hash=062b4d3eea70a674b0532c26a49fb6c9)
O Skyraider no Vietname não andava propriamente só no sul...

https://theaviationgeekclub.com/spads-four-migs-nothing-skyraider-mig-kills-part-ii/ (https://theaviationgeekclub.com/spads-four-migs-nothing-skyraider-mig-kills-part-ii/)

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Seldom emphasized about the second Skyraider-MiG encounter of the Vietnam War is the probability that three MiGs were destroyed by Spads.
Seldom emphasized about the second Skyraider-MiG encounter of the Vietnam War is the probability that three MiGs were destroyed by Spads.
As explained by Wayne Mutza in his book The A-1 Skyraider in Vietnam, by late 1966, North Vietnam’s air defenses had intensified to the extent that losses during air strikes were inevitable. On Oct. 6, three massive strike groups would run the deadly gauntlet into the North, with the predictable outcome. ResCAP coverage included four VA-176 Skyraiders (call sign “Papoose”) launched from the USS intrepid, led by Lt. Cmdr. C. Leo Cook, with Lt j.g.  James Wiley on his wing; Lt. Peter Russell and Lt j.g. W. Thomas Patton comprised the second section.

(https://theaviationgeekclub.com/wp-content/uploads/2019/03/Spads-4-MiGs-Nothing.jpg)

Cumprimentos
Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: NVF em Agosto 09, 2019, 01:22:38 am
O problema é que os 'separatistas' têm à sua disposição todo o arsenal SAM dos russos. Não sei como é que tal situação é possível, nem como é que eles têm capacidade para operar meios tão sofisticados, já que toda a gente sabe que os russos não interferem na Ucrânia...  :mrgreen:
Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: Lusitan em Agosto 09, 2019, 11:50:55 am
O problema é que os 'separatistas' têm à sua disposição todo o arsenal SAM dos russos. Não sei como é que tal situação é possível, nem como é que eles têm capacidade para operar meios tão sofisticados, já que toda a gente sabe que os russos não interferem na Ucrânia...  :mrgreen:
O problema é esse mesmo.
Estranhamente o material russo aparece por magia no Donbass.
https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_equipment_used_by_separatist_forces_of_the_war_in_Donbass#Air_Defences

O Super Tucano tem capacidade para sobreviver neste tipo de teatro de operações? É essa a minha questão... O Su-25 que foi criado de raiz para este tipo de campo de batalha sofreu várias baixas dos SAMs russos. O Tucano tem sistemas de guerra electrónica e blindagem para aguentar vários impactos de AAA?
Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: NVF em Agosto 09, 2019, 05:34:40 pm
Duvido, o ST e similares são para missões COIN onde o adversário quando muito poderá estar equipado com MANPADS antigos (tipo Afeganistão, África, América do Sul). Infelizmente, não e esse o caso na Ucrânia.
Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: mafets em Agosto 09, 2019, 08:27:24 pm
O problema é que os 'separatistas' têm à sua disposição todo o arsenal SAM dos russos. Não sei como é que tal situação é possível, nem como é que eles têm capacidade para operar meios tão sofisticados, já que toda a gente sabe que os russos não interferem na Ucrânia...  :mrgreen:
O problema é esse mesmo.
Estranhamente o material russo aparece por magia no Donbass.
https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_equipment_used_by_separatist_forces_of_the_war_in_Donbass#Air_Defences

Os Ucranianos usam material russo pelo que esse nunca pode ser o principal argumento. Já os soldados Russos mortos na região é outra história...

https://www.bellingcat.com/news/mena/2014/08/27/revealed-around-40-russian-troops-from-pskov-died-in-the-ukraine-reinforcement-sent-in/ (https://www.bellingcat.com/news/mena/2014/08/27/revealed-around-40-russian-troops-from-pskov-died-in-the-ukraine-reinforcement-sent-in/)

(https://017qndpynh-flywheel.netdna-ssl.com/wp-content/uploads/2014/08/115.jpg)

Citação de: Lusitan
O Super Tucano tem capacidade para sobreviver neste tipo de teatro de operações? É essa a minha questão... O Su-25 que foi criado de raiz para este tipo de campo de batalha sofreu várias baixas dos SAMs russos. O Tucano tem sistemas de guerra electrónica e blindagem para aguentar vários impactos de AAA?
O SU 25 já tinha sofrido 2 dúzias de baixas no Afeganistão (mais 12 por acidentes) onde os misseis eram os SA7 e o stringer. Aqui até me admiro não terem tido mais...

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Some 23 aircraft were shot down over the course of the war, with an additional dozen or so were lost in non-combat related incidents, while another dozen were written off due to extensive damage, and a further nine were destroyed by bombardments on the ground in Kabul and Kandahar. In all, Su-25s represented a quarter of Soviet Air Force (VVS) fixed-wing losses in the campaign.[4]

https://en.wikipedia.org/wiki/Operational_history_of_the_Sukhoi_Su-25 (https://en.wikipedia.org/wiki/Operational_history_of_the_Sukhoi_Su-25)

(https://i.imgur.com/T1HJwoL.jpg)

O Super Tucano tem os sistemas próprios para uma aeronave da sua categoria. Chaff, Flares, e outras opções (o MAGE assim como o radar era opção para a versão de Patrulha Marítima  http://sistemasdearmas.com.br/ca/p29.html (http://sistemasdearmas.com.br/ca/p29.html) ), já é bem bom junto com blindagem para uma aeronave que leva metralhadores e  1550 kg de armas, ou seja pode fazer algumas missões de ataque leve, acompanhar os Helis em Csar e interdição a drones e aparelhos leves, mas obviamente não o metia a atacar alvos na Rússia ou mesmo na Crimeia...  :mrgreen: :mrgreen:

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Sistemas e equipamentos
Blindagem para a cabina e o motor (opcional)

FLIR Star SAFIRE III ou BRITE Star DP (sensor eletro-óptico e infravermelho de visão à frente)

Laser Range Finder (telêmetro laser) (opcional)

MAWS (sistema de alerta de aproximação de míssil) (opcional)

RWR (receptor de alerta de radar) (opcional)

Chaff & flare (sistema de dispensadores para autodefesa) (opcional)

(https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/ce/Colombian_EMB-314_flaring.jpg/1024px-Colombian_EMB-314_flaring.jpg)
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Super Tucano da Força Aérea Colombiana liberando flares em Rionegro

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fsistemasdearmas.com.br%2Fca%2Fp29tanques.jpg&hash=1acab8cfa2254c1bdf4277a388605fb6)
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Opções de combustível extra para o P-29. O combustível original fica nos tanques das asas próximo a raiz. A aeronave está armado com um míssil ar-ar e um míssil ar-solo tipo Maverick nos cabides externos das asas. A ilustração também mostra tanques de combustível com sensores embutidos (radar ou FLIR).

Locais onde poderia ser colocado combustível extra:
- Tanque na ponta da asa. Os tanques nas pontas das asas diminuem o arrasto normalmente gerado pela ponta da asa. Melhora estabilidade o que ajuda na operação dos sensores. Pode levar sensores com MAGE e RWR.

Saudações




Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: Lusitan em Agosto 09, 2019, 11:39:59 pm
O problema é que os 'separatistas' têm à sua disposição todo o arsenal SAM dos russos. Não sei como é que tal situação é possível, nem como é que eles têm capacidade para operar meios tão sofisticados, já que toda a gente sabe que os russos não interferem na Ucrânia...  :mrgreen:
O problema é esse mesmo.
Estranhamente o material russo aparece por magia no Donbass.
https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_equipment_used_by_separatist_forces_of_the_war_in_Donbass#Air_Defences

Os Ucranianos usam material russo pelo que esse nunca pode ser o principal argumento. Já os soldados Russos mortos na região é outra história...

https://www.bellingcat.com/news/mena/2014/08/27/revealed-around-40-russian-troops-from-pskov-died-in-the-ukraine-reinforcement-sent-in/ (https://www.bellingcat.com/news/mena/2014/08/27/revealed-around-40-russian-troops-from-pskov-died-in-the-ukraine-reinforcement-sent-in/)

(https://017qndpynh-flywheel.netdna-ssl.com/wp-content/uploads/2014/08/115.jpg)

Citação de: Lusitan
O Super Tucano tem capacidade para sobreviver neste tipo de teatro de operações? É essa a minha questão... O Su-25 que foi criado de raiz para este tipo de campo de batalha sofreu várias baixas dos SAMs russos. O Tucano tem sistemas de guerra electrónica e blindagem para aguentar vários impactos de AAA?
O SU 25 já tinha sofrido 2 dúzias de baixas no Afeganistão (mais 12 por acidentes) onde os misseis eram os SA7 e o stringer. Aqui até me admiro não terem tido mais...

Citar
Some 23 aircraft were shot down over the course of the war, with an additional dozen or so were lost in non-combat related incidents, while another dozen were written off due to extensive damage, and a further nine were destroyed by bombardments on the ground in Kabul and Kandahar. In all, Su-25s represented a quarter of Soviet Air Force (VVS) fixed-wing losses in the campaign.[4]

https://en.wikipedia.org/wiki/Operational_history_of_the_Sukhoi_Su-25 (https://en.wikipedia.org/wiki/Operational_history_of_the_Sukhoi_Su-25)

(https://i.imgur.com/T1HJwoL.jpg)

O Super Tucano tem os sistemas próprios para uma aeronave da sua categoria. Chaff, Flares, e outras opções (o MAGE assim como o radar era opção para a versão de Patrulha Marítima  http://sistemasdearmas.com.br/ca/p29.html (http://sistemasdearmas.com.br/ca/p29.html) ), já é bem bom junto com blindagem para uma aeronave que leva metralhadores e  1550 kg de armas, ou seja pode fazer algumas missões de ataque leve, acompanhar os Helis em Csar e interdição a drones e aparelhos leves, mas obviamente não o metia a atacar alvos na Rússia ou mesmo na Crimeia...  :mrgreen: :mrgreen:

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Sistemas e equipamentos
Blindagem para a cabina e o motor (opcional)

FLIR Star SAFIRE III ou BRITE Star DP (sensor eletro-óptico e infravermelho de visão à frente)

Laser Range Finder (telêmetro laser) (opcional)

MAWS (sistema de alerta de aproximação de míssil) (opcional)

RWR (receptor de alerta de radar) (opcional)

Chaff & flare (sistema de dispensadores para autodefesa) (opcional)

(https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/ce/Colombian_EMB-314_flaring.jpg/1024px-Colombian_EMB-314_flaring.jpg)
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Super Tucano da Força Aérea Colombiana liberando flares em Rionegro

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fsistemasdearmas.com.br%2Fca%2Fp29tanques.jpg&hash=1acab8cfa2254c1bdf4277a388605fb6)
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Opções de combustível extra para o P-29. O combustível original fica nos tanques das asas próximo a raiz. A aeronave está armado com um míssil ar-ar e um míssil ar-solo tipo Maverick nos cabides externos das asas. A ilustração também mostra tanques de combustível com sensores embutidos (radar ou FLIR).

Locais onde poderia ser colocado combustível extra:
- Tanque na ponta da asa. Os tanques nas pontas das asas diminuem o arrasto normalmente gerado pela ponta da asa. Melhora estabilidade o que ajuda na operação dos sensores. Pode levar sensores com MAGE e RWR.

Saudações
Os ucranianos têm material soviético, mas muito pouco material russo.
Mas os russos mandam material para a Ucrânia que os ucranianos nunca tiveram e como tal quando são identificados no teatro de operações são prova do envolvimento russo.
https://informnapalm.org/en/russian-recon-system-zoopark-1-found-and-destroyed-by-azov-regiment-in-donbas-video-photo/ - zoopark-1

https://www.osce.org/special-monitoring-mission-to-ukraine/390236  -  1L269 Krasukha-2


Os ucranianos não perderam mais Su-25 porque na altura boa parte deles não estavam em condições de voar.
Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: Red Baron em Agosto 10, 2019, 12:28:15 pm
Isso dos MANPADs e os SAM que existem nas mão dos separatistas "resolvia-se" instalando um sistema DIRCM, as boas relações que a Embraer tem tem com os israelitas facilmente arranjavam um solução off the shelf.O problema é o custo.

Embora o A-29 seja barato de operar não é assim tão barato de adquirir.
Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: mafets em Agosto 10, 2019, 11:05:20 pm
Citação de: Lusitan
Os ucranianos têm material soviético, mas muito pouco material russo.
Mas os russos mandam material para a Ucrânia que os ucranianos nunca tiveram e como tal quando são identificados no teatro de operações são prova do envolvimento russo.
https://informnapalm.org/en/russian-recon-system-zoopark-1-found-and-destroyed-by-azov-regiment-in-donbas-video-photo/ - zoopark-1

https://www.osce.org/special-monitoring-mission-to-ukraine/390236  -  1L269 Krasukha-2


Os ucranianos não perderam mais Su-25 porque na altura boa parte deles não estavam em condições de voar.

Trata-se de um cenário bélico confuso e com muito material capturado de ambas as partes, não sendo tão pouco quanto isso o material russo, mas temos desde americano a canadiano, passando por checo ou mesmo Russo que não se sabe como chegou ao lado Ucraniano (caso do Pantsir-S1 ). Não é novidade nenhuma quem ajuda quem, a intervenção russa mas existe toda uma serie de informação e contra-informação de ambas as partes. Aliás, basta ver o material usado pelos separatistas para se ver o caos que é:

https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_equipment_used_by_separatist_forces_of_the_war_in_Donbass (https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_equipment_used_by_separatist_forces_of_the_war_in_Donbass)

Entre o material destaco:

(https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8b/Humvee_80_airborne_brigade_Ukraine.png)
Citar
Humvee (usa)Captured in Debaltsevo after being abandoned by Ukrainian forces.

(https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/09/Vodnik_ky.jpg/800px-Vodnik_ky.jpg)
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GAZ-3937 "Vodnik" (Russia)Seen in Krasnodon.

(https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/ce/KRAZ_Spartan_2014_IMG_7628_01.JPG/800px-KRAZ_Spartan_2014_IMG_7628_01.JPG)
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Spartan (Ucrânia) One captured from the Azov Battalion

(https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/17/2019-05-09._%D0%94%D0%B5%D0%BD%D1%8C_%D0%9F%D0%BE%D0%B1%D0%B5%D0%B4%D1%8B_%D0%B2_%D0%94%D0%BE%D0%BD%D0%B5%D1%86%D0%BA%D0%B5_%21_20.jpg/1024px-2019-05-09._%D0%94%D0%B5%D0%BD%D1%8C_%D0%9F%D0%BE%D0%B1%D0%B5%D0%B4%D1%8B_%D0%B2_%D0%94%D0%BE%D0%BD%D0%B5%D1%86%D0%BA%D0%B5_%21_20.jpg)
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Can-Am all terrain vehicle (Canada)Seen in Donetsk victory day parade in 2019

(https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/c6/Milovice%2C_vypro%C5%A1%C5%A5ovac%C3%AD_tank.jpg/800px-Milovice%2C_vypro%C5%A1%C5%A5ovac%C3%AD_tank.jpg)
Citar
Vt72B (Checo) One captured from Ukrainian forces

(https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/b5/Bronnitsy_-_01_-_Pantsir-S1_SAM.jpg/1024px-Bronnitsy_-_01_-_Pantsir-S1_SAM.jpg)
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Pantsir-S1SAM (Russia) It is not known to have been exported to Ukraine.
Seen in Luhansk and Makiivka in early 2015. Its used rocket components were also reported to be observed in Ukraine in November 2014.

Por isso acho que os soldados russos apanhados ou mortos na Ucrânia são informação mais viável (até porque quem conhece as licenças e férias dos operacionais russos sabe que essa justificação de combate nos tempos livres é ridícula).

(https://i2.wp.com/euromaidanpress.com/wp-content/uploads/2014/08/soldiers1.jpg?resize=960%2C817)
Citar
http://euromaidanpress.com/2014/08/26/russian-soldiers-captured-in-ukraine/ (http://euromaidanpress.com/2014/08/26/russian-soldiers-captured-in-ukraine/)

A questão dos SU25 não tem apenas a ver com o grau de utilização, mas inclusive com mau uso. Vários foram perdidos acima dos 6000 metros o que atesta que os pilotos ou ignoravam o uso de sistemas AA por radar ou não levavam sistemas de ECM contra os mesmos. Pode-se ter o debate se eram sistemas fornecidos pelos russos ou capturados aos Ucranianos, mas a verdade é que as duas realidades coexistiam com várias baterias a serem perdidas do A1402 (Donetsk SAM regiment) enquanto que outras já tinham sido vistas nas regiões dos separatistas. Aliás, antes do Mh17 um An26 tinha sido abatido por um Buk sem nada ter sido feito de ambas as partes. É guerra, vale tudo, infelizmente.

https://www.ainonline.com/aviation-news/defense/2014-11-26/ukraine-has-lost-22-aircraft-rebel-forces (https://www.ainonline.com/aviation-news/defense/2014-11-26/ukraine-has-lost-22-aircraft-rebel-forces)

Citar
http://www.eureferendum.com/blogview.aspx?blogno=85085 (http://www.eureferendum.com/blogview.aspx?blogno=85085)


(https://i0.wp.com/euromaidanpress.com/wp-content/uploads/2019/07/buk-luhansk-mh17.jpg?fit=1590%2C888)


Isso dos MANPADs e os SAM que existem nas mão dos separatistas "resolvia-se" instalando um sistema DIRCM, as boas relações que a Embraer tem tem com os israelitas facilmente arranjavam um solução off the shelf.O problema é o custo.

Embora o A-29 seja barato de operar não é assim tão barato de adquirir.

Diria de outra forma mais explicita. Com os extras que são opcionais o preço começa a subir. E parte das conta-medidas, inclusive o Chaff, Flare e RWR, não vêm de fábrica.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Embraer_EMB-314 (https://pt.wikipedia.org/wiki/Embraer_EMB-314)

Citar
Sistemas e equipamentos
Blindagem para a cabina e o motor (opcional)[2]
CMFD/HUD/UFCP/HOTAS
OBOGS (sistema gerador de oxigênio de bordo)
Rádio V/UHF M3AR Série 6000 (sistema datalink de transmissão e recepção de dados seguro)
FLIR Star SAFIRE III ou BRITE Star DP (sensor eletro-óptico e infravermelho de visão à frente)[2]
NVG ANVIS-9 (óculos de visão noturna)
CCIP/CCRP/CCIL/DTOS (modos de ataque computadorizados)
HMD (sistema de apresentação instalado no capacete) (opcional)
Laser Range Finder (telêmetro laser) (opcional)
MAWS (sistema de alerta de aproximação de míssil) (opcional)[13]
RWR (receptor de alerta de radar) (opcional)[13]

Chaff & flare (sistema de dispensadores para autodefesa) (opcional)[13]
Sistema de treinamento virtual de armamentos e sensores
TOSS (sistema de treinamento e suporte operacional)[30]
Câmara e gravador de vídeo digital
Stormscope WX-1000E (sistema de mapeamento meteorológico)
INS/GPS (sistema integrado de navegação)
Piloto automático
Assento ejetável Martin-Baker Mk 10LCX zero/zero
Freio de mergulho
Ar condicionado
Farol de busca

(https://www.revistaoperacional.com.br/wp-content/uploads/2014/08/Super-Tucano-A-29B-Imminent-Fury-IF-Phase-I-3.jpg)

Saudações
Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: Vitor Santos em Novembro 01, 2019, 11:41:33 am
A-29 completa 15 anos de operação na FAB

(https://i.ibb.co/DDk3X9W/A-29-3.jpg)

Aeronave de caça é operada pelos Esquadrões Joker (2°/5° GAV), Escorpião (1º/3º GAV), Grifo (2º/3º GAV) e Flecha (3º/3º GAV), além do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), também conhecido como Esquadrilha da Fumaça.

Em outubro de 2004, três aeronaves A-29 Super Tucano pousavam na então Base Aérea de Natal, atual Ala 10, e chegavam ao Esquadrão Joker (2°/5° GAV) para o início de uma nova era na Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira (FAB).

O A-29 Super Tucano é uma aeronave monomotor, turboélice, que conta com uma interface homem-máquina avançada, aliando precisão na navegação e ataque a um baixo custo de operação. Possui iluminação de cabine plenamente compatível com padrões NVG (sigla em inglês para Óculos de Visão Noturna) e sensores de imageamento infravermelho, essenciais nas missões de Apoio Aéreo Aproximado, Controle Aéreo Avançado e Reconhecimento Visual. Além do Joker, os Esquadrões Escorpião (1º/3º GAV), Grifo (2º/3º GAV) e Flecha (3º/3º GAV), sediados, respectivamente, em Boa Vista (RR), Porto Velho (RO) e Campo Grande (MS), também operam o A-29.

(https://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads/2018/04/A-29-Super-Tucano-2-768x454.jpg)

O atual Comandante do 2°/5° GAV, Tenente-Coronel Aviador Leandro Barbosa Ferreira Pinto, destacou que a chegada da nova aeronave permitiu uma atualização doutrinária no Curso de Especialização Operacional na Aviação de Caça (CEO-CA) e uma preparação mais robusta dos novos pilotos de caça. “Com isso, nas Unidades Aéreas do Terceiro Grupo de Aviação, os alunos terão acesso aos equipamentos especiais da aeronave, como os óculos de visão noturna e sensor de visão infravermelho, podendo explorar as capacidades da aeronave em cenários mais próximos dos conflitos atuais”, ressalta.

Nesses 15 anos de operação na FAB, o A-29 se fez presente em diversas operações de defesa do espaço aéreo, como nos grandes eventos ocorridos no Brasil, entre eles a Jornada Mundial da Juventude, a Copa das Confederações, a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos Rio 2016. Além disso, participa da defesa aérea das fronteiras brasileiras e da interceptação de aeronaves ilícitas na região Amazônica.

“O A-29 reflete a alta qualidade da indústria aeronáutica brasileira e o compromisso da Força Aérea com o desenvolvimento da nossa Base Industrial de Defesa”, destaca o Chefe da Divisão de Preparo Operacional da Subchefia de Avaliação e Doutrina do Comando de Preparo, Coronel Aviador Ricardo Guerra Rezende, um dos integrantes do Grupo Alfa, que participou dos estudos de implantação da aeronave, em 2004.

Demonstração aérea

Em julho de 2015, o A-29 passou a ser a aeronave operada pela Esquadrilha da Fumaça em suas demonstrações, após dois anos de implantação operacional e logística do avião. Passados mais de quatro anos, já são 214 demonstrações, com execução de manobras e acrobacias em todas as regiões do país e no exterior.

“As cores da Bandeira Nacional em nossos Super Tucanos permitiram ao Esquadrão de Demonstração Aérea divulgar as capacidades da indústria nacional. O avião nos permitiu encher de orgulho os brasileiros ao verem uma aeronave nacional realizar voos precisos, dispondo da robustez necessária para a defesa aérea do nosso país”, destaca o Comandante da Esquadrilha da Fumaça, Tenente-Coronel Marcelo Oliveira da Silva.

(https://i.ibb.co/Hzwdvtr/a-29.jpg)

FONTE: Força Aérea Brasileira /
Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 12, 2020, 07:48:26 pm
Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 18, 2020, 09:18:50 pm
Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 06, 2020, 10:46:40 pm
Esquadrão Joker completa 90 mil horas de voo com A-29 Super Tucano

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Esquadrão apresentou o adesivo comemorativo da marca de 90 mil horas voadas no A-29 Super Tucano estampado em uma de suas aeronaves

Na manhã desta sexta-feira (04), duas aeronaves do Esquadrão Joker (2°/5° GAV) decolaram da Ala 10, em Parnamirim (RN), para realizar um treinamento de manutenção operacional de instrutores da Unidade Aérea. Durante o treinamento, o  Esquadrão apresentou o adesivo comemorativo da marca de 90 mil horas voadas no A-29 Super Tucano estampado em uma de suas aeronaves.

Recebida inicialmente na Força Aérea Brasileira (FAB) pelo 2°/5° GAV, em outubro de 2004, a aeronave A-29 Super Tucano passou efetivamente a ser utilizada pela Unidade Aérea na formação operacional dos pilotos de Caça somente no ano seguinte. Daquele ano em diante, a aeronave foi a responsável por entregar quase 400 desses pilotos para a FAB, Marinha do Brasil e Forças Aéreas de nações amigas.

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A inserção da aeronave de fabricação nacional em substituição aos AT-26 Xavante que já estavam havia mais de 40 anos em operação, representou uma mudança significativa no processo de instrução e doutrina da Aviação de Caça Brasileira. Ao contrário do seu antecessor, o Super Tucano conta com uma interface homem-máquina avançada, modernos e precisos sistemas de emprego do armamento e navegação, que desenvolvem competências necessárias para atuar em complexos cenários e em modernas aeronaves de combate, como o A-1M, F-5EM e o F-39E Gripen.

Além disso, o A-29 Super Tucano possui um diferencial no processo de ensino-aprendizagem da instrução aérea. Por meio de diversas estações de debrifim, os instrutores e alunos podem extrair rapidamente os dados armazenados pelo sistema de gravação de áudio e vídeo da aeronave, o que facilita a assimilação dos conhecimentos passados pelos instrutores.

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“No contexto da instrução aérea, o A-29 representou um salto na excelência da formação operacional dos pilotos de Caça, em virtude de seus avançados sistemas de navegação e emprego de armamento. Com a possibilidade de rever todo o voo em estações de debrifim e realizar análise apurada de dados, o estagiário pode perceber mais rapidamente suas dificuldades e aprimorar para o voo seguinte, incrementando sua curva de aprendizagem”, afirmou o Comandante do Esquadrão, Tenente-Coronel Aviador José de Almeida Pimentel Neto, que realizou sua formação na Aviação de Caça na época do AT-26 Xavante e hoje, como instrutor, analisa a diferença.

Adesivo comemorativo

A arte do adesivo foi concebida por pilotos do Esquadrão Joker e procurou reconhecer os principais símbolos que identificam a rotina no 2°/5° GAV. O fundo vermelho com as margens verde e amarelas são as cores predominantes no seu Distintivo de Organização Militar, uma alusão ao sangue derramado nos céus da Itália pelos pioneiros da Aviação de Caça Brasileira, durante a Segunda Guerra Mundial. O avestruz reproduz a imagem do instrutor transmitindo os ensinamentos ao aluno, na figura do pinguim, representando a principal missão da Unidade Aérea. As esquadrilhas de voo são simbolizadas pelos naipes de jogos de cartas e há, por fim, a inscrição relativa à marca de 90 mil horas de voo na aeronave.

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Em virtude das restrições impostas pela COVID-19, as comemorações da referida marca que estavam planejadas para maio, quando foi atingida a referida marca, foram canceladas, uma vez que, para executar a adesivagem, a aeronave ficaria à disposição da equipe de manutenção e indisponível para o voo até o término do trabalho, prejudicando diretamente a continuidade do Curso de Especialização Operacional na Aviação de Caça (CEO-CA) de 2020, por isso, a execução do projeto teve que ser postergada.

“As marcas atingidas por uma Unidade Aérea, em qualquer aviação, representam todo esforço sinérgico dos seus integrantes em busca do cumprimento da sua missão fim, manutenção operacional e do aperfeiçoamento da sua doutrina ao longo dos anos”, ressaltou o Comandante do Esquadrão Joker, Tenente-Coronel Pimentel, ao considerar a importância de valorizar o alcance da marca e exaltar o trabalho dos homens e mulheres que tornaram possível esse momento.

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Segundo ele, as dificuldades que se apresentaram ao longo do ano fortaleceram ainda mais o significado desse momento. “Tivemos que ter a responsabilidade de focar na missão do Esquadrão Joker e dar continuidade à formação dos pilotos de Caça. Hoje, além das 90 mil horas de voo no A-29, coroamos um ano muito intenso, para todos os alunos e instrutores”, completou.

A bordo da aeronave pilotada pelo Tenente-Coronel Pimentel estava o Comandante da Ala 10, Brigadeiro do Ar Marcelo Fornasiari Rivero. No regresso da missão, a formação foi recebida pelos integrantes do Esquadrão Joker.

Em suas palavras, o Brigadeiro do Ar Rivero parabenizou o Esquadrão pela marca atingida e destacou o profissionalismo e comprometimento dos seus integrantes. “Sabemos a responsabilidade que é receber uma nova aeronave e iniciar um trabalho para implantar doutrina. A comemoração dessa marca resgata o legado de valores e ensinamento deixados pelos seus antecessores e ressalta o trabalho continuado e desenvolvido pelos seus integrantes do presente”, afirmou o Oficial-General.

Fotos: Capitão Ranyer e Tenente Renato/2°/5° GAV

 :arrow: FAB
Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 29, 2021, 11:32:16 am
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Em breve entrega dos Super Tucanos da Nigéria.
Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 24, 2021, 05:34:28 pm
Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: Vitor Santos em Setembro 01, 2021, 05:46:26 pm
Ás no mergulho! A campanha de emprego ar-solo na formação dos pilotos de caça da FAB

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 João Paulo Moralez

Ao concluírem o Curso de Formação de Oficiais Aviadores na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP), os recém-declarados Aspirantes a Oficial da Força Aérea Brasileira (FAB) seguem para a Ala 10, em Natal (RN) onde realizam o curso de especialização na aviação a qual seguirão as suas carreiras.

Aqueles que optaram pela Aviação de Caça passam a integrar o 2º/5º GAV “Esquadrão Joker”, voando os turboélices Embraer A-29B Super Tucano.

Ao longo de aproximadamente 10 meses, os alunos fazem o módulo básico, que envolve a sua adaptação à aeronave, aos seus sistemas, explora as manobras básicas, procedimentos de emergência e segue cumprindo o mesmo roteiro em voos noturnos. A progressão inclui voos em formação com duas aeronaves, navegação tática com dois e quatro aviões, formação operacional, navegação por contato e por rádio.

No módulo avançado, o aspirante passa a explorar o sistema de armas do A-29 e as táticas e doutrinas da Aviação de Caça nesse sentido.

Poder de fogo e tecnologia de um caça de 4ª geração

O Super Tucano é conhecido pelo seu elevado poder de fogo e pela variedade de armamentos que pode transportar. São 1.550kg de cargas externas que podem ser combinadas em diversos tipos de configurações.

Organicamente, possui duas metralhadoras FN Herstal M3P calibre .50 polegadas (12.7mm) incorporadas às suas asas, com 250 tiros cada. Nos quatro pontos subalares e um ventral pode levar bombas de emprego geral Mk 81 (119kg), BAFG-120 (nacional, de 128kg), Mk 82 (227kg), BAFG-230 (248kg), lançadores de foguetes de Equipaer EQ−LMF−70/7, para sete foguetes de 70mm cada e Equipaer EQ-LMF-70/19, para 19 foguetes de 70mm cada.

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Para treinamento, leva o pod SUU-20 com capacidade para seis bombas de exercício BDU-33 (ou a nacional BEX-11) e quatro foguetes de 70mm. Os tanques de combustível incluem até três, um ventral e dois subalares, de 294 litros cada. O sensor é o Star Safire I, mas que não é usado na instrução pelo Joker.

O Super Tucano se mostra como uma plataforma ideal para a formação do piloto de caça da FAB. Isso porque reúne uma série de tecnologias que são similares ao que o aluno vai encontrar quando voar os Northrop F-5EM, Embraer AMX A-1M e, em breve, os Saab F-39 Gripen.

Isso inclui a simbologia apresentada pelos dois displays multifuncionais e coloridos de 6×8 polegadas cada; o head-up display (mostrador digital ao nível dos olhos) que exibe as principais informações táticas e de voo para o piloto, permitindo que esse concentre a sua atenção para o lado externo ao invés de ter que monitorar esses parâmetros olhando para o painel do cockpit; a presença do data link e o sistema HOTAS (hands on throttle and stick), em que os principais comandos de voo e táticos estão concentrados no manche e na manete de potência.

No início da operação do Super Tucano como uma plataforma de formação de pilotos de caça, havia dúvida se o aluno necessitaria de uma transição num jato antes de progredir para tipos a jato ou supersônicos. Porém, o tempo mostrou que a tecnologia embarcada é mais importante no processo de formação do que a motorização em si.

Chuva de fogo em Maxaranguape

Ás no mergulho. A mensagem curta e objetiva ouvida na fonia do rádio indica que o piloto, em poucos segundos, vai abrir fogo com o seu armamento no estande de tiro operacional em Maxaranguape, próximo à Ala 10, para fazer o emprego armado nas missões de treinamento ar-solo com o Super Tucano.

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“Ao iniciar a campanha de emprego ar-solo do Curso de Especialização Operacional na Aviação de Caça (CEO-CA), os futuros pilotos de Caça da FAB se capacitarão a operar o Super Tucano como plataforma de armas, utilizando-se das diversas modalidades de emprego de armamento contra alvos no solo. Nesta fase, os futuros pilotos se adestrarão a exercer as funções de alas operacionais de uma esquadrilha de aeronaves de Caça e empregarão o Super Tucano equipados com lançadores de foguetes, lançadores de bombas de exercício e metralhadoras. Dessa forma, esses jovens militares dão o primeiro passo na sua capacitação para emprego de armamentos na plataforma A-29 em toda a sua gama bélica. Esta ocasião também marca o início do ciclo da fase avançada do curso., ciclo esse que seu fim será coroado com o emprego de bombas reais, do tipo para emprego geral, que consagrará o término do estágio de formação a alas operacionais da Aviação de Caça” explica o tenente-coronel José de Almeida Pimentel Neto, comandante do 2º/5º GAV “Esquadrão Joker”.

Maxaranguape oferece uma estrutura moderna e segura para esse tipo de atividade, que conta com uma equipe de solo responsável pela manutenção dos alvos e por auferir os acertos de cada um dos alunos durante as missões.

“Esse momento na vida destes futuros pilotos de combate é tido como um ponto de inflexão, pois esse é o primeiro contato dos aspirantes do CEO-CA com as missões, propriamente ditas, inerentes à Aviação de Caça – o emprego de armamento real. Com esse treinamento técnico, o estagiário terá adquirido as habilidades necessárias para executar algumas ações de Força Aérea, como Ataque e Reconhecimento Armado, nas fases mais avançadas do curso e em sua vida operacional. Além disso, os conhecimentos básicos adquiridos nesta ocasião servirão como pilares sólidos para que os pilotos continuem sua progressão operacional nos esquadrões do Terceiro Grupo de Aviação as qualificações como Controladores Aéreos Avançados, missões essas empregadas pelo Super Tucano em cenários para apoio a Forças de Superfície.

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Os aspirantes a piloto de Caça alegam que esse é um dos momentos mais aguardados por aqueles que sempre sonharam em ser pilotos dessa aviação. Ao se mencionar a Aviação de Caça, fatalmente pensamos no uso de armamento contra algum alvo. Portanto, essa fase é extremamente motivante aos estagiários, pois esses reconhecem a sua evolução como pilotos e progridem nas missões com graus de responsabilidade e complexidade cada vez maiores”, completa o tenente-coronel Pimentel.

Posteriormente, os alunos entram na etapa do tiro ar-ar, onde também irão explorar outras técnicas e doutrinas do combate aéreo como manobras básicas 1×1, interceptação vetorado por controladores de solo, ataque operacional, escolta e outros.

Ao término do curso os alunos são declarados 2º tenentes e habilitados para voar como alas, na posição número 2 numa formação com dois aviões, e na posição 2 e 4 numa formação com quatro aviões.

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Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 26, 2021, 10:56:57 pm
Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: mafets em Novembro 08, 2021, 11:25:17 am
Boa dupla CSAR.

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Fonte: Fab

Cumprimentos
Título: Re: ALX (A-29) Super Tucano
Enviado por: Vitor Santos em Junho 21, 2023, 06:37:41 pm
Iniciados os estudos para modernização dos A-29 Super Tucano

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A Embraer e a Força Aérea Brasileira (FAB) anunciaram hoje, dia 19 de junho, durante a 54ª edição do Paris Air Show International, que deram início aos estudos para atualização tecnológica conhecida como midlife upgrade (MLU) das aeronaves A-29 Super Tucano.

Desenvolvida para atender aos exigentes requisitos da FAB, atualmente a aeronave A-29 é utilizada no território brasileiro em missões de treinamento, interceptação aérea e vigilância, além de ser usada pelo Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), a famosa “Esquadrilha da Fumaça”.

“A FAB poderá contar  com uma extensa lista de atualizações já implementadas ao longo da vida da aeronave, que mantiveram a plataforma tecnologicamente atualizada sem impactar o baixo custo operacional”, disse Bosco da Costa Junior, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “E caso a FAB avalie, durante os estudos, a necessidade de novas funcionalidade e capacidades ainda não desenvolvidas, a Embraer pode desenvolver e implementar sob demanda.”

“Desde sua entrada em operação na Força Aérea Brasileira, o A-29 tem desempenhado com excelência as diversas missões para as quais foi designado. A atualização proposta deverá permitir à Força Aérea manter a plataforma moderna e ampliar o uso operacional dessa versátil e extremamente confiável aeronave por muitos anos à frente”, disse o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno.

Exemplos de atualizações e evoluções já aplicadas ao produto, e que poderão beneficiar a FAB, são encontrados no sistema aviônico de quinta geração com capacidade de expansão, sistemas de navegação e comunicação, na ampliação da gama de armamentos, nos sensores de vigilância e de autoproteção da aeronave, além do aumento da consciência situacional com melhorias na interface homem-máquina.

Atualmente a FAB possui uma frota de 60 aeronaves A-29, operando em cinco esquadrões diferentes, com mais de 325 mil de horas de voo. Com mais de 260 unidades entregues em todo o mundo, a aeronave já foi selecionada por mais de 15 forças aéreas, incluindo a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF).

Extremamente versátil, o A-29 pode realizar uma ampla gama de missões, incluindo ataque leve, vigilância e interceptação aérea e contra-insurgência. Robusto e versátil, o A-29 tem a capacidade de operar a partir de pistas remotas e não pavimentadas em bases operacionais avançadas com pouco apoio logístico, tudo isso aliado a baixos custos operacionais e alta disponibilidade.

Além das funções de combate, a aeronave é amplamente utilizada como treinador avançado. Sua capacidade de simular missões de combate e fazer upload e download de dados de voo o tornaram uma plataforma de treinamento altamente eficaz. Como uma verdadeira aeronave multimissão, o A-29 é flexível o suficiente para fornecer às forças aéreas uma única plataforma para ataque leve, reconhecimento armado, apoio aéreo aproximado e treinamento avançado, otimizando assim suas frotas.

É equipado com uma variedade de sensores e armas de última geração, incluindo um sistema eletro-óptico/infravermelho com designador de laser, óculos de visão noturna, comunicações seguras de voz e dados. Por tudo isso, o A-29 Super Tucano representa o melhor de sua classe, combinando excelente desempenho com armas do século 21, sensores integrados e sistemas de vigilância para criar um componente altamente eficaz de poder aéreo.

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