Aquela posição B já devia ter levado um lançador RAM há muito anos — tanto nas BD como nas VdG. Mas os ex-irresponsáveis nunca se preocuparam com a segurança dos seus militares. O que lhes tira o sono é a GNR e as aparências.
Se forem muitos anos, voltariamos ao tempo em que eram navios holandeses e que não os receberam.
Os holandeses não colocaram nas suas duas fragatas que restaram (nem na que sobra) os chilenos ou os belgas idem.
Os holandeses só colocaram dois sistemas nas Zeven Privincien, que são maiores.
Os navios mais pequenos não possuem normalmente dois sistemas de defesa próxima, porque se considera que são suficientemente manobráveis para garantir que o sistema pode ser accionado.
As exceções foram tanto quanto sei, os gregos, por causa de pensarem no mar Egeu e na possibilidade de num conflito com a Turquia, navios inimigos poderem aparecer de vários ângulos ao mesmo tempo. Por isso optaram por dois sistemas nos navios. Os turcos fizeram a mesma coisa nas suas classes de fragatas Meko. Mas sempre em navios novos.
Acredita-se no entanto, que dependendo do tipo de munição, a peça de 76mm é capaz de tiro bastante rápido. Desde que com munição anti-aérea adequada, os drones que se deslocam, a 180km/h não são coisas especialmente dificeis de vencer.
Claro que, dois é sempre melhor que um, mas a colocação de um sistema não poderia ser ao centro. Para ser eficaz teria que estar a bombordo. E isto seria sempre complexo. Os países que compram fragatas em segunda mão normalmente não fazem este tipo de alterações.
Os turcos não alteraram as fragatas Perry e os gregos não alteraram, tanto quanto sei as Kortenaer deles.