Corvetas são navios combatentes, já estes NPO não o são, apenas terão capacidade de detectar submarinos devido aos sonares rebocados. Em relação às restantes séries, estarão também melhor armadas, mas nunca como verdadeiras Corvetas.
Eu já perdi esta guerra, mas continuo a dizer que isto é uma asneira e um perigo. Nada deste projecto foi pensado de raíz para tais funções, e se os vamos meter em funções de combate não vale a pena depois telefonar ao inimigo a avisar "oh vejam lá que estes são de guerra mas não são de combate, não se lembrem de os atacar sff". O que vale é que realisticamente nunca vão ter de realizar tal função e o "único" problema é que continuamos a adiar a presença da República Portuguesa no "seu" Mar, mas pronto.
Eu já disse antes e volto a repetir. Dada a falta de investimento nos meios de combate da MGP, em caso de guerra, todos os NPOs serão usados de alguma forma para missões de combate.
Não adianta falar da incapacidade destes aguentarem dano, porque neste mesmo país, os militares do EP em caso de guerra vão ter que ir combater em M-113. Os M-113 têm tanta capacidade de aguentar porrada quando os NPOs.
3 M-113, com 11/12 militares a bordo, se destruídos, representam tantas baixas como 1 NPO afundando. A diferença é que no caso do NPO, o mais provável é uma percentagem significativa da guarnição conseguir evacuar, portanto a taxa de mortalidade do M-113 é maior.
Achar que os NPOs vão de férias em caso de guerra é delusional.
Agora o que compete à Marinha, é equipá-los de maneira a que tenham alguma utilidade neste contexto, e encontrar-lhes missões que possam cumprir.
Por exemplo, NPOs com sistemas VSHORAD (lançadores LMM), e eventualmente munição airburst de 30mm, juntamente com um radar leve com capacidade de detectar alvos aéreos, seria bastante útil para C-UAS na defesa de portos, por exemplo.