Mas se realmente a ida dos F-35 for para a 301, é a primeira vez que os Gatos ficam com meios mais modernos e mais capazes que os Pássaros.
Ou a 301 tem uma grande força política dentro da FAP que a fez passar para primeiro plano, ou a 201 vai receber algo mais capaz para as caraterísticas da esquadra.
Já eu não acho que tenha nada a ver com peso político, mas sim as missões atribuídas às esquadras. Se a missão principal da 201 é luta aérea defensiva, e consequentemente, QRA, é natural que estes continuem com o F-16, que para a função, seria muito mais barato que o F-35. Já a 301, mais vocacionada para ar-superfície, faz mais sentido ter F-35, pela sua capacidade de entrar em espaço aéreo contestado e executar a dita missão de ataque (e quiçá SEAD/DEAD).
Já a ideia/sonho de ter um bimotor como interceptor/caça de superioridade aérea, parece-me mais wishful thinking. A acontecer, só faz sentido se for para ter logo um caça de 6ª geração (12 a 20 unidades), mediante a nossa entrada no programa FCAS ou Tempest.
Caso contrário, o mais provável é depois adquirirem mais alguns F-35, e ter as 2 esquadras com a mesma aeronave e fica o assunto despachado.
Idealmente, F-35 + FCAS, mas isso parece-me demasiado estratégico para um país que nunca esteve virado para essas coisas.