https://marineschepen.nl/nieuws/Eerste-beeld-nieuwe-fregatten-100424.htmlDurante um Briefing Técnico que foi dado na Câmara dos Deputados na última quarta-feira, o Ministério da Defesa mostrou mais e contou mais sobre os planos para novos navios para a Marinha. Os substitutos das fragatas de Defesa Aérea e Comando foram amplamente discutidos e a primeira ilustração de um dos projetos foi mostrada.
O briefing também descreveu os planos para os navios de transporte anfíbio.
Um possível projeto da fragata LC. A Marinha quer quatro desses navios. (Imagem: Defesa)
A carta A recentemente publicada já descrevia os detalhes necessários das novas fragatas. Por exemplo, os navios terão o radar APAR Block 2, o canhão de 127 mm comprado para os LCFs atuais, mísseis de cruzeiro Tomahawk e o recém-encomendado Míssil de Ataque Naval contra outros navios.
Mais sensores, mais armas
No entanto, o Briefing Técnico, que se seguiu à publicação da carta A, também mostrou pela primeira vez um esboço da fragata que deve entrar em serviço daqui a dez anos. O quadro difere menos dos navios que vão substituir do que é o caso dos navios de transporte anfíbio. Ainda assim, muita coisa se destaca.
A julgar pela imagem, pode-se ver que as novas fragatas terão mais sensores e estarão mais fortemente armadas. Em primeiro lugar, há um radar no hangar que é semelhante em aparência ao novo radar de alerta de longo alcance SMART-L MM/N e pode ser uma versão mais desenvolvida. Depois, é claro, há o APAR Block 2 que está sendo desenvolvido e em breve será instalado nos navios atuais. Mas também haverá um radar para alerta aéreo e controle de incêndio para curtos alcances. Esses radares também podem ser usados para detectar drones de baixo nível, como os usados no Mar Negro.
Além disso, ao que parece, veja as áreas cinzentas sob o radar SMART-L preto, que as placas de radar também estão embutidas na superestrutura traseira.
Além de um canhão de 127 mm, há também um canhão de 76 mm em exibição que substituiu o Goleiro junto com a RAM (atrás do SMART-L). Além disso, como mostrou a apresentação, também há canhões de 40mm com munição DART contra, entre outras coisas, drones à vela. Além disso, há uma série de metralhadoras de controle remoto e, claro, o Míssil de Ataque Naval. Há também, foi explicado oralmente, bloqueadores eletrônicos e um lançador para iscas que supostamente enganam os mísseis que chegam. Para proteger contra torpedos, a Alemanha está trabalhando no torpedo antitorpedo: um torpedo contra torpedos.
Os foguetes têm um papel muito importante nesse projeto. O número de lançadores verticais parece ter se expandido. Além dos dois canhões dianteiros, um lançador vertical parece ter sido colocado no meio dos navios, entre as chaminés
Segundos de aviso
A principal tarefa dos navios é a defesa aérea, pelo que devem ser capazes de se proteger a si próprios e a outros navios contra uma série de alvos, como descreveu o chefe do Departamento de Acção Marítima da Direcção dos Planos, capitão no mar George Pastoor. A ameaça consiste em: "aeronaves não tripuladas, grandes e pequenas, e às vezes em grandes grupos. Estamos [lidando com] aviões com bombas, aviões com mísseis que poderiam nos atacar. Temos mísseis antinavio supersônicos, mas também hipersônicos. E há mísseis que saem da atmosfera e depois vêm em direção ao navio em um ângulo alto. Essa ameaça continua a evoluir e é uma ameaça bastante preocupante."
"Esses mísseis hipersônicos e balísticos, eles vão tão rápido. Onde costumávamos ter talvez um minuto de tempo de alerta, isso foi reduzido para segundos", disse Pastor.
O conceito das novas fragatas baseia-se, portanto, nas ameaças mencionadas.
Mísseis: de preferência uma família
central na defesa aérea são mísseis. E o Ministério da Defesa está à procura de novos mísseis, como Marineschepen.nl escreveu em 2021.
Embora a Holanda faça parte do consórcio ESSM e esses mísseis estejam planejados para as fragatas ASW que serão construídas em breve, o Ministério da Defesa não está (mais) procurando apenas um substituto para o atual SM-2 Block IIIA.
"Com esses mísseis, nos esforçamos para construir uma família", disse Pastor. "E com isso quero dizer que queremos extrair os mísseis de um fornecedor o máximo possível. Isso oferece muitas vantagens: então esses mísseis são coordenados entre si, o fabricante criou a mistura ideal, eles usam o mesmo lançador, é mais fácil de integrar. Além disso, há benefícios para a manutenção e benefícios para o treinamento. E, por fim, basta abordar um fornecedor e isso torna a aquisição menos complexa."
Essas vantagens, respondeu Pastoor a perguntas da Câmara, superam as desvantagens de ter um fornecedor e a dependência associada. "Mas", garantiu o pastor, "não levamos as coisas de ânimo leve. Vamos levar todos os ingredientes e fazer estudos sobre eles.
Escolha importante
Quais mísseis o Ministério da Defesa escolherá determinará as novas fragatas. Isso se deve em parte ao lançador vertical em que esses efetores se encaixam, mas também à integração com o software e com os radares da Thales.
Quais mísseis o Ministério da Defesa está analisando, Pastoor não disse. Ele, no entanto, descreveu a necessidade com base nos alcances: "Como temos várias camadas de defesa, também precisamos de diferentes tipos de mísseis. Para curtas, médias e longas distâncias. Pense em alcances de cerca de 30, 70 e 150 quilômetros." O slide também mostrou a necessidade de um míssil contra mísseis balísticos e hipersônicos, e o SM-6 é retratado como uma ilustração. Como descrito anteriormente, o SM-3 não é mais considerado ativamente.
As possibilidades não se limitam a os sucessores diretos do atual conjunto de mísseis da família American Standard Missile , a família de MBDA composta por Sea Ceptor e os misiles Aster. Uma opção que foi considerada há pelo menos alguns anos foi a família de mísseis Barak da IAI israelense. Os três mísseis Barak, como a família de efetores MBDA, cobrem alcances de até 150 km e têm capacidade de mísseis balísticos.
Planejamento
Como a escolha dos mísseis é tão decisiva para as fragatas, a letra B "Armamento de defesa aérea e antimísseis" será enviada à Câmara dos Deputados em 2025. Um ano depois, segue-se a letra B para as próprias fragatas.
Em 2026, a carta D deve ser enviada e, em seguida, o contrato será assinado com o fornecedor dos mísseis. A letra D para as fragatas é esperada em 2028, após o que o projeto e a construção começarão. O primeiro navio está programado para ser comissionado em 2034.
Os atrasos são levados em conta em muitos desses grandes projetos, mas o Ministério da Defesa espera acelerar as coisas trabalhando com a indústria agora: "Nós mesmos projetávamos um navio e ele foi, por exemplo, para a empresa Damen, que enviou o projeto de volta com modificações, então 20, talvez 25, iterações foram necessárias. Mas se você começar a trabalhar em conjunto mais cedo, criando um design juntos mais cedo, então você pode ser capaz de reduzir um número de camadas de
Cooperação
internacional Embora a indústria holandesa desempenhe um papel central no projeto, o Ministério da Defesa ainda está à procura de um parceiro internacional. Um projeto conjunto holandês-alemão não se concretizou, segundo os alemães, porque eles queriam acelerar as coisas. Segundo Pastoor, é precisamente a Holanda que quer agir: "Juntamente com a Alemanha, montámos o Conceito de Operações de alto nível [como as principais linhas são operadas]. Também elaborámos em conjunto um Conceito de Operações, mas fomos gradualmente enveredando por um caminho que nós, Países Baixos, queremos percorrer. O processo decisório alemão vai simplesmente esperar um pouco mais. Isso é particularmente sobre o conjunto de sensores, onde a Holanda quer acelerar as coisas, porque se não fizermos isso, há um risco de uma lacuna de capacidade, então queremos que essas fragatas sejam introduzidas rapidamente."
Os países que os Países Baixos estão a analisar são a Dinamarca e a Noruega. Pastor: "Os dinamarqueses vão substituir a classe Iver Huitfeldt, os noruegueses vão substituir o Fridtjof Nansen. São navios parecidos, cronogramas semelhantes, então também estamos conversando com esses países para incentivar a cooperação, porque isso tem grandes vantagens."
Durante o Briefing Técnico, os Navios de Transporte Anfíbio também foram amplamente discutidos. Leia aqui: Possivelmente 6 porta-helicópteros ou drones para a marinha
